Jogos de hoje (23/03/25): onde assistir futebol ao vivo e horários das partidas

Confira aqui, no Olhar Digital, onde assistir, ao vivo, às partidas de hoje, 23 de março de 2025. Veja, a seguir, os horários dos jogos de hoje, com atenção especial para as partidas dos campeonatos estaduais, do Brasileirão Feminino e da Nations League.

Confira, a seguir, os jogos deste domingo (23) (horário de Brasília):

Onde assistir aos jogos de hoje e horários das partidas (23/03/25)

UEFA Nations League 2024/25

  • Geórgia x Armênia — 11h — sportv
  • Hungria x Turquia — 14h — sportv
  • Sérvia x Áustria — 14h — ESPN e Disney+
  • Escócia x Grécia — 14h — Disney+
  • Islândia x Kosovo — 14h — Disney+
  • Eslovênia x Eslováquia — 14h — Disney+
  • Alemanha x Itália — 16h45 — ESPN e Disney+
  • Portugal x Dinamarca — 16h45 — Disney+
  • Espanha x Holanda — 16h45 — sportv
  • França x Croácia — 16h45 — sportv2
  • Bélgica x Ucrânia — 16h45 — Disney+
  • Irlanda x Bulgária — 16h45 — Disney+

Eliminatórias da Copa 2026 – África

  • Essuatíni x Maurício — 10h — FIFA+
  • Quênia x Gabão — 10h — FIFA+

Baianão 2025

  • Vitória x Bahia — 16h — TV Brasil e TVE Bahia (TV e YouTube)

Goianão 4Play 2025

  • Anápolis x Vila Nova — 17h — TV Brasil Central (TV e YouTube) e Deputados Aqui (app e site)

Brasileirão Feminino 2025

  • Ferroviária x Sport — 16h — Sem transmissão
  • 3B da Amazônia x Fluminense — 18h — Sem transmissão
  • Cruzeiro x Grêmio — 18h30 — TV Brasil

Futebol ao vivo: conheça aplicativos para assistir aos jogos pelo celular

Futebol é uma paixão nacional. Por isso, nada mais natural do que ver a internet popularizando o acesso aos campeonatos nacionais e internacionais no Brasil. Com as mudanças da tecnologia, ficou bastante fácil assistir a jogos de futebol ao vivo e online no seu celular.

Filmes e séries, por exemplo, já podem ser assistidos a qualquer hora e em qualquer lugar, graças aos serviços de streaming. Mas não são apenas essas produções que podem se beneficiar das ferramentas modernas: os esportes também. Assim, já é bastante fácil assistir a jogos de futebol ao vivo e online, seja do seu celular ou do computador.

Olhar Digital preparou um artigo especial ensinando como fazer para acompanhar os principais campeonatos de futebol — nacionais e internacionais, de clubes ou seleções — diretamente do celular ou computador via streaming ao vivo. Confira aqui como assistir aos jogos ao vivo!

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Como e por que acontecem incêndios florestais?

Los Angeles está novamente em chamas. Nas últimas semanas, o fogo que começou em áreas de vegetação rasteira acabou avançando para zonas urbanas, destruindo casas, poluindo o ar e colocando a vida de milhares de pessoas em risco.

Essa situação, que se repete ano após ano, nos leva a refletir sobre como os incêndios florestais acontecem, por que se espalham tão rapidamente e o que podemos fazer para evitá-los ou pelo menos reduzir seus impactos. Mas o que realmente é um incêndio florestal e como ele ocorre?

Como e por que acontecem os incêndios florestais?

Os incêndios florestais são fenômenos complexos, alimentados por uma combinação de fatores ambientais, climáticos e humanos. Mesmo que comecem pequenos, podem se transformar rapidamente em desastres de grandes proporções.

O que é um incêndio florestal?

Incêndio na Amazônia. Crédito: Toa55/Shutterstock

Um incêndio florestal é um fogo não controlado que se espalha rapidamente por áreas de vegetação, como matas, florestas, campos e cerrados. Ao contrário de uma queimada controlada, usada em algumas práticas agrícolas com supervisão, o incêndio florestal costuma começar de forma inesperada, geralmente em regiões secas, e pode crescer até atingir proporções catastróficas.

O fogo consome tudo o que encontra pelo caminho: folhas, troncos, raízes, galhos, arbustos e, em muitos casos, áreas de pastagem, plantações e até construções próximas. Com a vegetação seca servindo como combustível, as chamas podem ganhar força rapidamente e se espalhar por quilômetros em poucas horas, especialmente quando há vento forte.

Além de causar danos ambientais e econômicos, os incêndios florestais também representam sérios riscos à saúde humana, à fauna silvestre e à biodiversidade. A fumaça gerada pode se espalhar por grandes distâncias, afetando a qualidade do ar até em cidades distantes do foco do incêndio. Por isso, são considerados um dos desastres ambientais mais perigosos e difíceis de controlar.

Como e por que eles ocorrem?

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Combate a incêndios na Terra Indígena do Xingu em setembro de 2024. (Foto: João Stangherlin/Ibama)

Todo incêndio precisa de três elementos: combustível (como folhas secas e vegetação morta), oxigênio (presente no ar) e uma fonte de calor (como um raio ou uma bituca de cigarro acesa). Quando esses três fatores se combinam em condições ideais, o fogo começa e pode se espalhar com rapidez, especialmente se houver vento forte e tempo seco.

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Mudanças climáticas têm intensificado esses eventos. O aumento da temperatura global, a redução da umidade relativa do ar e o prolongamento das estações secas tornam o ambiente ainda mais propenso ao fogo. O desmatamento e a queima proposital de vegetação para fins agrícolas também contribuem para agravar o problema.

Variáveis que contribuem para os incêndios

Entre os principais fatores que favorecem os incêndios florestais estão:

  • Clima seco e quente;
  • Presença de material combustível como folhas secas e galhos;
  • Ventos fortes;
  • Topografia inclinada;
  • Ações humanas como queimadas, fogueiras e faíscas acidentais.

Como o fogo se espalha e quanto tempo dura

O fogo se propaga com mais intensidade em áreas com vegetação densa e seca, principalmente quando há vento. Em algumas situações, as chamas podem atingir mais de 20 metros de altura e avançar por dezenas de quilômetros. Incêndios florestais podem durar dias, semanas ou até meses, dependendo das condições do tempo e da dificuldade de acesso às áreas atingidas.

Consequências para o meio ambiente e para os humanos

Efeitos da fumaça no corpo
Pessoas com doenças, como asma e bronquite, são mais vulneráveis aos efeitos da fumaça causada por incêndios. Imagem: JOURNEY STUDIO7 / Shutterstock

As consequências de um incêndio florestal vão muito além do que é visível a olho nu. No meio ambiente, os danos são imensos: a destruição de habitats naturais coloca em risco a sobrevivência de diversas espécies, muitas das quais já são ameaçadas de extinção.

Animais silvestres podem morrer queimados, sofrer lesões graves ou perder completamente seu território, o que leva a desequilíbrios ecológicos duradouros.

Além disso, o solo queima e perde nutrientes, tornando-se menos fértil e mais propenso à erosão. Rios e nascentes podem ser contaminados por cinzas e sedimentos, comprometendo a qualidade da água.

Para os seres humanos, os impactos também são severos. Cidades próximas às áreas afetadas enfrentam sérios problemas de saúde pública devido à fumaça densa, rica em partículas finas que agravam doenças respiratórias como asma, bronquite e até infecções pulmonares. Crianças, idosos e pessoas com problemas crônicos são os mais vulneráveis. A visibilidade nas estradas é reduzida, aumentando o risco de acidentes.

Além disso, os incêndios causam prejuízos econômicos consideráveis: propriedades inteiras são destruídas, plantações são perdidas e a infraestrutura local pode ser comprometida, afetando o abastecimento de energia, transporte e comunicação.

Em regiões onde os incêndios são frequentes, como no oeste dos Estados Unidos, muitas famílias vivem em constante estado de alerta e sob risco de evacuação, o que impacta o bem-estar mental e emocional da população.

O trauma gerado por perdas materiais e deslocamento forçado pode durar anos. Incêndios florestais, portanto, não são apenas desastres naturais: são crises ambientais, sociais e econômicas que exigem planejamento, prevenção e resposta rápida.

Com informações de Earth.org.

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Na guerra por talentos em TI, o que tem motivado os profissionais?

Por Paulo Moraes

Até o final de 2025, é possível que o Brasil tenha um déficit de 530 mil profissionais de Tecnologia da Informação, de acordo com estimativa do Google. O dado preocupa, mas não me surpreende, já que ano a ano tenho sido uma das muitas testemunhas da persistente escassez de talentos em TI, que se agrava na medida em que novas ferramentas são lançadas.

Somado ao dado acima, uma pesquisa da LANDtech, em parceria com o IT Forum Inteligência e o Eu Capacito, mapeou que 23% dos profissionais de TI entrevistados no Brasil recebem propostas de emprego com frequência e na rotina de 59% das pessoas ouvidas a abordagem, apesar de ser ocasional, também acontece.

Uma realidade que só intensifica o desafio dos empregadores na missão de atrair e reter. Nas reuniões de briefing com clientes da LANDtech com vagas em aberto, uma das perguntas que mais ouço é: “O que tem motivado os profissionais de TI?”. Com base no estudo que citei acima, listo a seguir algumas informações que podem auxiliar na resposta a essas e outras dúvidas.

Salário não tem sido o principal motivador dos profissionais de TI

Protagonistas de transformações, inovações e resolução de problemas no mundo corporativo, os profissionais de TI que participaram do estudo revelaram que, no momento, antes do salário, eles valorizam ter responsabilidade (resposta de 35% dos profissionais) e reconhecimento (29%).
É útil, então, que, na medida do possível, a empresa demonstre confiança nas habilidades e nas competências do colaborador por meio da oferta de autonomia. Valorizar iniciativas, conquistas e esforços também é uma forma de engajar e motivar esse profissional.

Oferta de segurança com relação ao futuro também pode ser estratégia de retenção

    Quando questionados sobre os principais motivadores para deixar uma empresa, 49% dos profissionais ouvidos indicaram “plano de carreira incerto”. A lista dos principais fatores se completa com falta de expectativa de crescimento a curto prazo (opinião de 43% dos profissionais), salário incompatível com o mercado (36%), falta de reconhecimento (34%) e pouco investimento em capacitação e desenvolvimento (31%).

    Os profissionais estão atentos à postura da liderança direta

      Quase metade (48%) dos colaboradores afirma que tem uma liderança inspiradora e 29% classificam o líder direto como “muito bom tecnicamente”. Porém, 17% dos entrevistados disseram que seus gestores estão “apenas sentados na cadeira”, indicando a percepção dos liderados com relação a uma postura excessivamente reativa de seus líderes. Aqui, vale uma avaliação sobre a real habilidade dos gestores da sua companhia para criar um ambiente produtivo e positivo.

      Ações de saúde mental também deve focar a área de TI

        Prazos apertados, demandas elevadas, alta pressão e estresse. Esse é o retrato da rotina de muitos profissionais de TI. Apesar desse contexto, 52% dos entrevistados afirmaram que estão com a saúde mental em dia. Mas é importante que as organizações promovam ações para manter o bem-estar de quem não está enfrentando desafios mentais e oferecer suporte aos 5% diagnosticados com burnout e aos 40% que disseram que a própria saúde mental poderia estar melhor.

        A satisfação no atual emprego é positiva, mas as propostas tendem a ser agressivas

          Mais da metade dos profissionais entrevistados (61%) revelaram a intenção de permanecer na empresa em que trabalham. Porém, quando questionados sobre a satisfação no emprego atual, 21% disseram que estão avaliando outras oportunidades, 14% revelaram que precisam de algo diferente em breve e 11% contaram que o ciclo com o empregador está terminando. Vale destacar que, diante da alta adesão ao trabalho remoto, as propostas ao colaborador que está dentro da sua empresa podem vir de empresas de qualquer parte do mundo, com salários bastante atrativos.
          Entendo que, na guerra por talentos em TI, assim como em outras áreas do negócio, o foco do empregador não deve ser reduzir a rotatividade a zero, porque entradas e saídas de profissionais sempre são oportunidades de renovar perspectivas, ideias e habilidades no time.

          Acredito mais na contratação com critério e na oferta de ambiente, condições de trabalho e benefícios que façam o profissional sentir orgulho do ciclo vivenciado na companhia. Assim, todos têm a ganhar.

          Paulo Moraes é diretor-geral da LANDtech e cofundador do Talenses Group

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          10 games multiplataforma para você jogar no PC, Xbox, PS5 e Switch

          Os jogos multiplataforma são excelentes para você se divertir online com seus amigos, mesmo que eles estejam jogando por meio de plataformas diferentes da sua. 

          Encontrar esse tipo de jogo nem sempre é uma tarefa fácil. Para ajudar você nessa busca, o Olhar Digital listou 10 jogos multiplataforma para jogar no Xbox, PS5 e Nintendo Switch. Confira a seguir!

          Imagem: Girts Ragelis / iStock

          10 jogos multiplataforma para você testar no Xbox, PS5 e Nintendo Switch

          A lista a seguir conta com jogos de alta qualidade e excelente jogabilidade. Em cada um deles, separamos informações como sinopse, características do game, sistemas possíveis de jogá-lo e também se ele é pago ou gratuito. 

          Leia mais:

          10 – Ghostbusters: Spirits Unleashed

          Neste game, os jogadores assumem o papel de caçadores de fantasmas, tendo como missão investigar os locais, buscando descobrir os portais de onde essas criaturas surgem e, depois disso, capturá-las. 

          Se você quiser jogar com seus amigos no modo crossplay, basta criar uma conta na Epic Games, adicioná-los como amigos e escolher o jogo e as plataformas desejadas. Vale destacar que esse jogo é pago. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/SNintendo Switch e PC (Steam e Epic Games).

          9 – Battlefield 2042

          “Battlefield 2042” é um FPS que se passa em um futuro próximo, no qual o mundo está em colapso com uma grande escassez de alimentos, o que causou a falência de diversas nações, gerando também uma guerra entre a humanidade. 

          O jogo de tiro possui uma excelente jogabilidade e design incrível. Além disso, para jogá-lo, é necessário adquiri-lo nas lojas do console em que você deseja rodar o jogo. O modo crossplay dele funciona de forma parcial em partidas com até 64 pessoas entre jogadores do PS4 e Xbox One, ou partidas com 128 gamers do PS5, Xbox Series X/S e PC. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/S e PC (SteamEpic GamesEA Games).

          8 – Brawlhalla

          Game de luta 2D em plataforma, “Brawlhalla” é gratuito para você jogar com os amigos online em partidas locais. No jogo, o objetivo é combater e eliminar os seus oponentes em uma arena até que você saia vencedor. 

          O modo crossplay dele pode ser ativado por meio das configurações do game. O jogo proporciona uma experiência divertida e conta com uma jogabilidade excelente. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/SNintendo Switch, iPhone, Android e PC (Steam).

          7 – Among Us

          Outro game multiplataforma é o “Among Us“, um jogo muito divertido no qual você faz parte da tripulação de uma nave espacial e deve realizar diversas tarefas para mantê-la funcionando. Enquanto isso, é necessário descobrir quem é o impostor que está a bordo da nave com a missão de sabotá-la e eliminar os tripulantes. A opção crossplay pode ser habilitada nas configurações. Para jogá-lo, é necessário adquiri-lo na plataforma que deseja. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/SNintendo Switch, iPhone, Android e PC (Steam).

          6 – Warframe

          “Warframe” é um dos melhores jogos de tiro desta lista. Nele, você deve lutar ao lado de seus amigos, enfrentando facções em guerra em um sistema interplanetário expandido. Para isso, precisa seguir as instruções da misteriosa Lotus e aprimorar o seu Warframe. 

          A jogabilidade deste game gratuito é tática e frenética, contando com gráficos incríveis, uma grande variedade de armas, mecânicas de movimento e habilidades. Para utilizar o modo crossplay é só ativá-lo no menu do jogo. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/SNintendo Switch, PC (Steam) e iOS.

          5 – Fortnite

          Fortnite é um game battle royale gratuito da Epic Games. Nele, você escolhe o seu personagem, o qual é aleatório em cada partida, porém usa equipamentos pré-configurados. Após isso, você é levado a um mapa com mais 99 pessoas, as quais caem em uma ilha com paraquedas. Então, só um sobrevive. 

          O jogo é uma grande mistura de elementos e estilos, trazendo itens de RPG, estratégia, ação e aventura, construção e outros. O seu modo crossplay pode ser ativado por meio de suas configurações. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/SNintendo Switch, iPhone, Android e PC (SteamEpic Games).

          4 – Apex Legends 

          Este é um jogo de tiro competitivo e gratuito no qual personagens lendários que possuem habilidades poderosas se juntam para lutar por fortuna e fama na fronteira. 

          O game é um título futurista de combate em uma grande arena. Ele também traz uma ambientação familiar e elementos inéditos dentro da jogabilidade, se comparado a outros battle royale. Os gráficos são bons e entregam excelente funcionalidade em uma vasta arena multiplayer.

          Disponível: PS4, PS5Xbox One, Xbox Series X/SNintendo Switch, iPhone, Android e PC (SteamEA Store e Epic Games).

          3 – It Takes Two

          Excelente para jogar com um par romântico, “It Takes Two” é um jogo de aventura que só pode ser jogado por duas pessoas. A narrativa traz um casal à beira do divórcio, que acaba em um mundo de fantasia repleto de quebra-cabeças.

          Assim, o casal precisa se unir para sair bem dessa jornada, o que pode trazer muita diversão para você e sua dupla, gerando bastante diversão e muitos desafios. É necessário comprar o game na plataforma que deseja jogá-lo.

          Disponível: PS5Xbox Series X/SNintendo Switch e PC (Steam e EA Store).

          2 – Street Fighter 6

          Ainda com os lendários Ken, Chun-Li, Ryu e Blanka, “Street Fighter 6” traz diversos modos, ampliando as possibilidades na narrativa do game e maneiras de explorar esse universo. Neste jogo, você pode realizar os tradicionais duelos 1v1 e ainda se divertir junto com seus amigos durante as partidas. 

          O game, que é pago, traz gráficos de altíssima qualidade, trilha sonora que envolve os jogadores e um gameplay bem divertido. O jogo também apresenta suporte para crossplay para o modo online. 

          Disponível: PS4, PS5Xbox Series e PC (Steam).

          1 – Dragon Ball Sparking! Zero

          Destaque entre os jogos de luta multiplataforma, o título conta com centenas de personagens, o que possibilita aos jogadores escolherem os de suas preferências e testarem suas habilidades nas arenas.

          O game possui diversos modos, permitindo disputas contra seus amigos em duelos 1v1 ou até mesmo torneios completos, como no famoso anime. Para jogá-lo, é necessário comprá-lo. Vale destacar que ele já é um grande sucesso, tendo vendido mais de 5 milhões de unidades no mundo desde que foi lançado, em 11 de outubro de 2024.

          Disponível: PS5Xbox Series X/S e PC (Steam).

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          Humanidade usa a linguagem há pelo menos 135 mil anos, diz pesquisa

          Há milênios, o Homo sapiens vivia em uma única tribo, sem separações. Porém, por volta de 135 mil anos atrás, uma configuração genética deu à humanidade a capacidade de desenvolver a linguagem, o que mudou tudo. Pesquisadores utilizaram dados de DNA para calcular esse período e descobrir quando e como a língua ajudou os humanos no desenvolvimento do comportamento complexo.

          A hipótese cientifica com maior aceitação atualmente diz que o H. sapiens está na Terra há cerca de 300 mil anos. No entanto, traços culturais mais complexos, como práticas funerárias e a arte, se difundiram entre as populações da espécie somente há cerca de 65 mil anos. Antropólogos nomearam esse momento da história como o “grande salto em frente”.

          “O que podemos fazer é olhar para frente e ver como, após 135 mil anos, a linguagem pode ter tido uma mão direta na formação dos comportamentos humanos modernos”, diz o grupo no artigo.

          Genética conta a história da linguagem

          Na busca por entender o que desencadeou esse evento, cientistas notaram que as aproximadamente 7 mil línguas em uso no mundo compartilham similaridades. De acordo com o grupo, isso sugere que toda a população humana compartilha a mesma capacidade interior para desenvolver a linguagem, o que pressupõe que a habilidade linguística evoluiu antes da primeira comunidade de H. sapiens se dividir.

          “Se a capacidade linguística tivesse se desenvolvido mais tarde, esperaríamos encontrar algumas populações humanas modernas sem linguagem, ou com algum modo de comunicação fundamentalmente diferente. Nenhum dos dois é o caso”, escreve a equipe. 

          “Khoisans ocupadas grelhando gafanhotos”, pintura de Samuel Daniell de 1805. (Imagem: Samuel Daniell / Wikimedia Commons)

          Eles analisaram dados de 15 estudos genéticos diferentes. Com isso, determinaram que a primeira divisão do grupo original do H. sapiens foi a dos povos Khoisan da África do Sul, que existem até hoje, ocorrida há 135 mil anos. O grupo complementa dizendo que as capacidades da linguagem podem ter surgido até mesmo antes dessa data.

          Os pesquisadores notaram também que comportamentos humanos modernos, como decorações corporais e a produção de peças ocres com símbolos desenhados, apareceram e se mantiveram a partir de 100 mil anos atrás. Segundo eles, houve um intervalo de 35 mil anos entre a origem genética da linguagem e a dispersão das práticas humanas complexas.

          Para os autores, esse é um período razoável para permitir o desenvolvimento e a disseminação da comunicação simbólica. Isso sugere que a linguagem pode ter sido o fator-chave que impulsionou o “grande salto em frente”.

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          Dia do Sono: como os vestíveis monitoram a qualidade do descanso

          Março é o mês mundial do sono, especialistas destacam como as novas tecnologias, especialmente os vestíveis, estão ajudando a melhorar a qualidade do descanso.

          Esses aparelhos são práticos, fornecendo informações detalhadas sobre os padrões noturnos de cada indivíduo. Além disso, eles ajudam a identificar comportamentos que podem prejudicar o descanso.

          O que são os vestíveis?

          Entre os dispositivos mais inovadores entre os vestíveis, estão os smartwatches, anéis e outros dispositivos que monitoram sono e metabolismo, oferecendo benefícios para a saúde física e mental. Esses dispositivos utilizam sensores para coletar dados, como saturação de oxigênio, frequência cardíaca, temperatura corporal e movimento.

          Um exemplo é a healthtech brasileira Biologix, que criou uma inteligência artificial (IA) para diagnosticar apneia do sono em casa e já realiza mais de 10 mil exames por mês.

          Vestíveis se mostram importantes para a saúde (Imagem: Lysenko Andrii/Shutterstock)

          Sara Giampá, pesquisadora científica da Biologix, explica que “esses dispositivos analisam os padrões de sono, estimam a qualidade e a duração do descanso e podem identificar distúrbios, como a apneia do sono, caracterizada por pausas respiratórias.” Ela complementa: “Além de alertar o usuário sobre problemas, como a apneia, que, muitas vezes, passa despercebida, também sugerem práticas para melhorar a qualidade do sono.”

          É importante lembrar que, como qualquer tecnologia, esses dispositivos podem apresentar alguns desafios. “Os dados coletados nem sempre são totalmente precisos. Além disso, nem todos os dispositivos têm validação clínica, o que pode levar a interpretações equivocadas“, explica Sara. Por isso, ela enfatiza a importância de buscar orientação médica para diagnóstico adequado de possíveis distúrbios do sono.

          Leia mais:

          Impacto do sono para a saúde

          • A quantidade de sono necessária varia de pessoa para pessoa. Contudo, especialistas recomendam que adultos durmam entre sete a nove horas por noite;
          • Sara ressalta que, além do tempo, a qualidade do sono também é vital. “Mesmo que uma pessoa durma por oito horas, se não passar pelos estágios mais profundos do sono, como o sono REM e o sono profundo, ela pode não se sentir completamente descansada“;
          • Os vestíveis têm se mostrado aliados importantes no monitoramento do sono;
          • No entanto, fatores, como estresse, exposição à luz azul das telas e hábitos diários, podem afetar a qualidade do descanso;
          • Para melhorar o sono, a especialista sugere evitar o uso de aparelhos eletrônicos uma hora antes de dormir e praticar exercícios regularmente.

          Com o auxílio de tecnologias inovadoras, como os vestíveis, é possível ter um controle mais detalhado sobre os fatores que impactam o sono. No entanto, é fundamental usar esses dispositivos com consciência e sempre contar com a orientação de profissionais de saúde para garantir o diagnóstico e tratamento adequados de distúrbios do sono.

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          Com o auxílio de tecnologias inovadoras, como os vestíveis, é possível ter um controle mais detalhado sobre os fatores que impactam o sono (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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          Por que os eletrodomésticos ficam com mau contato? Veja o que fazer

          Um dos principais problemas responsáveis por danos em eletrodomésticos é, sem dúvida, o mau contato. Além disso, os prejuízos podem ser ainda mais significativos, abrangendo desde perdas de energia e aumento no consumo elétrico até superaquecimento, o que pode resultar em incêndios.

          No entanto, para evitar tais danos é possível tomar algumas medidas de prevenção. Listamos aqui 5 sugestões para minimizar os riscos e garantir a segurança dos seus eletrodomésticos. Entre essas medidas, estão a inspeção regular das conexões elétricas e a substituição imediata de componentes danificados. Confira!

          O que é o mau contato?

          Para saber se seu eletrodoméstico apresenta sinais de mau contato, fique atento a alguns indicadores. Aqui estão as principais observações e passos para identificar o problema:

          Principais sinais de mau contato:

          • Funcionamento irregular do aparelho, como desligamentos ou ligações inesperadas.
          • Faíscas ou pequenos choques ao manusear o plugue ou o cabo.
          • Aquecimento excessivo de tomadas ou plugues durante o uso.
          • Presença de fios expostos, plugues danificados ou marcas de queimadura nos cabos e conexões.
          Fios descascados podem causar mau contato em aparelhos/Shutterstock/Gualtiero Boffi

          Uma dica importante é fazer teste em outro equipamento na mesma tomada. Se o segundo funcionar normalmente, o problema está no primeiro aparelho. Ou se ambos apresentarem mau contato, o problema está na fiação elétrica da casa.

          Contudo, se o problema for no eletrodoméstico, verifique se o produto ainda está na garantia. Caso esteja, entre em contato com o fabricante e solicite suporte técnico.

          Leia mais

          O que fazer se o eletrodoméstico está com mau contato?

          1 – Desconecte o aparelho da tomada

          Caso tenha dúvidas sobre a origem do mau contato, é recomendável que antes de tudo, desligue a energia no disjuntor para evitar acidentes. Em seguida, desconecte o aparelho da tomada.

          2 – Inspecione fios e plugues

          Examine o fio em busca de rachaduras, cortes ou trechos expostos. Caso encontre danos, corte a parte afetada com uma ferramenta adequada. Em seguida, utilize fita isolante de qualidade ou conectores apropriados para reparar o cabo, cobrindo as áreas expostas e evitando curtos-circuitos. É importante substituir as peças danificadas imediatamente, evite utilizar o aparelho com danos.

          3 – Verifique a origem do problema

          micro-ondas em chamas. o conceito de incêndio na cozinha e mau funcionamento, avarias de eletrodomésticos e fiação, instalação de sistemas de segurança contra incêndio.
          Superaquecimento em eletrodomésticos pode causar incêndio/Shutterstock _MashaSay

          Conecte o eletrodoméstico em outra tomada para verificar se o problema está na instalação elétrica, garantindo, assim, que a falha não seja causada por uma conexão defeituosa no ponto de energia original.

          4 – Consulte o manual de instruções

          O manual pode oferecer orientações específicas sobre como resolver problemas ou identificar defeitos comuns. Além disso, é importante verificar qual a recomendação da marca para a conexão desse produto na tomada.

          5 – Procure assistência técnica autorizada

          Caso o problema continue ocorrendo e o aparelho ainda esteja dentro do período de garantia, entre em contato com o fabricante ou procure um técnico qualificado para realizar o reparo de forma segura e confiável.

          Lembre-se de que profissionais autorizados possuem as ferramentas e o conhecimento necessário para lidar com o problema de maneira adequada. Além disso, realizar reparos por conta própria pode invalidar a garantia e comprometer a segurança do aparelho e de quem o utiliza.

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          Oásis pré-históricos ajudaram a vida a resistir à extinção em massa

          O planeta Terra já passou por cinco extinções em massa. A pior delas sendo a do período Permiano, onde cerca de 96% das espécies marinhas foram extintas.

          Porém, uma dúvida ainda levanta debates na comunidade científica, o mesmo desastre ocorreu em terra firme? Foi essa pergunta que pesquisadores do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing (NIGPAS) tentaram responder.

          Segundo o estudo, publicado na Science, a fauna terrestre sofreu bem menos que a marítima. De acordo com o líder da pesquisa, Feng Liu, foram encontrados locais, ao ArsTechnica, apelidados de “oásis”, que serviram como refúgio para a vida. Estes recantos de tranquilidade em meio ao caos da Grande Morte, como foi chamado este período sombrio, foram essenciais para permitir que a vida na terra continuasse.

          Fauna terrestre sofreu bem menos que a marítimafauna terrestre sofreu bem menos que a marítima (Imagem: Shutterstock)

          Terceira Grande Extinção em massa

          A terceira Grande Extinção em Massa durou cerca de 200 mil anos e também gera debates. Alguns especialistas apontam para o impacto de um asteroide; outros consideram que uma erupção vulcânica em grande escala teria alterado o clima a um ponto insustentável para a maioria das espécies.

          Ainda conforme o estudo, levaria muito mais tempo para retomar a normalidade no planeta caso esses oásis não existissem. A reconstrução dos ecossistemas em tão pouco tempo só foi possível graças a eles.

          “Este ambiente pode ter servido como um refúgio para a flora mesozoica que surgiu no final do Permiano, potencialmente contribuindo para a estabilidade da cadeia alimentar e atraindo muitos animais terrestres que se adaptaram a este ambiente”, disseram os responsáveis pela pesquisa.

          Sítio arqueológico e descoberta dos pesquisadores

          • No sítio arqueológico de Turpan-Hami Basin, na província de Xinjiang (China), foram encontrados fósseis de árvores presos a pedras;
          • As raízes destas plantas se fixaram no que costumava ser solo fértil, que posteriormente, com a ação do tempo, se petrificou;
          • Isso significa que a vegetação que cresceu ali há milhões de anos estava realmente fixada ao solo e não apenas fragmentos acumulados;
          • A flora pré-histórica também indica que existia alimento o suficiente para os animais herbívoros da época sobreviverem a extinção em massa.

          A existência de esporos e pólen demonstra a variedade de plantas e organismos que existiam nesses refúgios. Com isso, a grande presença de plantas e a multiplicidade de espécies pode evidenciar a disponibilidade de comida e água. Mesmo com a instabilidade do período, estes locais serviram como reservas para a vida terrestre.

          Mesmo com a instabilidade do período, estes locais serviram como reservas para a vida terrestre (Imagem: Andriy Nekrasov/Shutterstock)

          Boa parte das plantas encontradas eram características de beira de lagos e rios, tipo de flora que se adapta bem a climas úmidos. Por conta da abundância de esporos e das plantas fossilizadas, os cientistas concluíram que o clima no planeta era úmido ou sub-úmido com chuvas regulares.

          Leia mais:

          Como o ambiente dentro dos oásis tinha a umidade certa e a quantidade suficiente de comida e água, era possível resistir a eventos catastróficos que afetavam o resto do planeta. Após o fim do período da extinção em massa, muitos animais encontraram refúgio nestes locais, conseguiram manter sua linhagem e superar a extinção em massa.

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          Do ar ao concreto: o plano para capturar CO₂ em Las Vegas

          Um ex-engenheiro da SpaceX está transformando o ar de Las Vegas em pedra – literalmente. Capturando CO₂ direto da atmosfera, ele o transforma em concreto sustentável. A ideia ambiciosa pode revolucionar a construção civil. E ainda ajudar a frear a crise climática.

          O projeto, batizado de Juniper, nasceu no deserto de Nevada. Ali, a startup Clairity Tech está testando uma tecnologia que suga o CO₂ do ar e o armazena em concreto. O sistema usa energia solar e promete remover toneladas de carbono da atmosfera por ano.

          Mas não é só captura – é conversão. O CO₂ vira carbonato, um composto que se incorpora ao concreto e o torna mais forte. O resultado é um material com pegada negativa, que reduz emissões em vez de somá-las. Uma virada promissora num setor que emite 7% do CO₂ global.

          Entendendo a tecnologia

          A mágica começa com um material simples, primo do bicarbonato de sódio. Barato, abundante e já usado em larga escala, ele suga o CO₂ do ar com eficiência. Depois, com pouco gasto de energia, o gás é liberado e armazenado. Diferente de outros compostos usados na captura direta, ele não se desgasta com o tempo – pode ser usado várias vezes.

          O reator de captura direta de CO₂ da Clairity em Nevada, uma inovação que transforma gases do ar em concreto sustentável (Imagem: Clairity/Divulgação)

          Essa eficiência também vale para as instalações. As plantas industriais da Clairity são tão acessíveis que não precisam operar o tempo todo. Elas funcionam com energia solar intermitente, aproveitando os momentos mais baratos da rede. Um modelo que desafia a lógica das usinas contínuas e que pode disputar espaço com os data centers que também buscam energia limpa.

          Leia mais:

          Enquanto outros apostam em injetar CO₂ no subsolo – algo ainda distante nos EUA – a Clairity olha para os resíduos. Em vez de enterrar o carbono, ela o mistura com cinzas de carvão para criar concreto de baixo carbono. E faz tudo sozinha, da captura à transformação. Um ciclo fechado que transforma poluição em estrutura.

          O futuro da construção civil: revolução à vista?

          Por enquanto, a escala ainda é experimental. O Project Juniper captura cerca de 100 toneladas de CO₂ por ano – uma gota no oceano, frente às mais de 40 bilhões de toneladas emitidas globalmente em 2023. O custo atual é alto: US$ 700 por tonelada capturada.

          Cartucho de sorvente sendo inserido na estação de adsorção, parte do processo de captura de CO₂ (Imagem: Clairity/Divulgação)

          Esse valor só é viável graças a incentivos fiscais do governo dos EUA. Créditos federais ajudam a manter a operação, e contam com apoio bipartidário, incluindo republicanos – o que dá certa estabilidade frente a outros subsídios ambientais em risco.

          Mesmo com os custos e a escala limitada, a Clairity aposta na expansão. O plano é ambicioso: remover até 10 megatoneladas de CO₂ nos próximos dez anos. Um salto de cem mil vezes em relação ao primeiro passo dado no deserto de Nevada.

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          O que acontece no seu corpo quando você para de beber álcool?

          Se você está pensando em parar de beber álcool, provavelmente já sabe que a sobriedade pode trazer uma série de benefícios, tanto mentais quanto físicos. Claro, esses benefícios podem variar de pessoa para pessoa, dependendo da relação anterior com o álcool, mas, de modo geral, diversas vantagens são esperadas. 

          O que acontece no seu corpo quando você para de consumir bebidas alcoólicas?

          De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o consumo de álcool está associado a mais de 200 doenças e lesões. Os impactos mais significativos ocorrem no fígado, onde o álcool é metabolizado, mas também há efeitos em outros órgãos, como o coração, o trato gastrointestinal, o pâncreas e o cérebro.

          Esses efeitos negativos podem variar bastante, dependendo da frequência de consumo e da quantidade ingerida.

          Entretanto, os problemas de saúde – bem como os problemas de segurança pública causados pelo álcool – podem ser significativamente reduzidos por meio de ações que abordem os níveis, padrões e contextos do consumo. Veja abaixo como o nosso corpo reage quando paramos de consumir bebidas alcoólicas. 

          Leia também:

          Imagem: Korawat photo shoot/Shutterstock

          O coração fica mais saudável

          Foi-se o tempo em que as pessoas acreditavam que uma taça de vinho tinto ao dia poderia ser boa para o coração. Segundo a OMS, além do consumo de álcool não fazer bem para nenhum órgão, não existe dose segura para a nossa saúde. 

          Assim, diminuir o consumo ou parar de beber álcool pode reduzir sua pressão arterial, os níveis de gordura chamados triglicérides e as chances de insuficiência cardíaca.

          O fígado pode se recuperar

          A função do fígado é filtrar as toxinas, e o álcool é tóxico para as nossas células. Ou seja, o consumo excessivo de álcool pode prejudicar o órgão e causar esteatose hepática, cirrose e outros problemas. A boa notícia é que o fígado pode se recuperar e, dependendo do contexto de cada pessoa, até se regenerar quando paramos de beber.

          Além disso, na ausência de álcool no sistema, o fígado pode se concentrar em suas outras funções, como a quebra de outras toxinas produzidas pelo corpo e o metabolismo de gorduras.

          Mulher bebendo um copo de cerveja com uma expressão de desgostos
          Mulher bebendo um copo de cerveja com uma expressão de desgostos / Crédito: frantic00 (shutterstock/reprodução)

          As funções cognitivas e o sono também melhoram

          De acordo com pesquisas, em apenas uma semana sem álcool, nosso corpo é capaz de prover melhores padrões de sono e clareza mental. Isso porque o consumo de álcool pode aumentar a supressão do sono REM, que é a parte mais profunda do ciclo do sono e tem o impacto mais restaurador no corpo.

          A fase REM desempenha um papel importante em nossa função cognitiva, permitindo que nosso cérebro processe memórias, tome decisões mais claras e regule nossas emoções – viabilizando e facilitando nossas tarefas diárias.

          A pele fica mais bonita

          Pode parecer supérfluo mencionar a aparência, mas ela é uma das consequências positivas por um motivo importante: hidratação. O álcool é um diurético, o que significa que faz com que o corpo perca líquidos e se desidrate rapidamente.

          Além disso, a desidratação prejudica a absorção de nutrientes essenciais, como as vitaminas A, C e E. Ao parar de beber, a pele – e outras partes do corpo – retém mais umidade e pode absorver melhor vitaminas importantes para sua saúde.

          Mulher segurando um copo com água
          Copo de água. Imagem: Fizkes/Shutterstock

          Quanto para perceber mudanças depois de parar de beber?

          A maior parte das pesquisas sobre os efeitos da interrupção do consumo de álcool tem foco em pessoas com consumo pesado. Assim, os sintomas físicos de abstinência são os mais perceptíveis durante os primeiros dias, mas geralmente melhoram bastante em poucas semanas. 

          De qualquer forma, até mesmo para aquelas pessoas que consomem álcool de maneira mais moderada, é possível observar diversos efeitos positivos na saúde após parar de beber álcool por um mês.

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