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Guerra que inspirou Armagedom na Bíblia é descoberta por arqueólogos

Novas evidências arqueológicas da antiga cidade de Megido, no atual território de Israel, indicam que o local foi palco de uma batalha que teria inspirado a história do Armagedom. O termo descreve a luta final entre as forças do bem e do mal, que é profetizada na Bíblia.

De acordo com o estudo, um rei israelita e um faraó egípcio realmente se enfrentaram na região há mais de 2.600 anos. Esta conclusão foi possível a partir da análise de fragmentos de cerâmica encontrados no local.

Objetos de cerâmica confirmaram existência da batalha

De acordo com a Bíblia, o rei Josias do Reino de Judá confrontou o faraó egípcio Neco II em Megido no ano de 609 a.C. Até então, esta batalha estava presente apenas nos relatos religiosos. Mas agora, a análise de fragmentos de cerâmica antiga indica que Megido foi de fato ocupada pelos egípcios naquela época.

Fragmentos de cerâmica foram analisados durante o trabalho (Imagem: Universidade de Tel Aviv)

Segundo os pesquisadores, no entanto, não é possível confirmar que Josias estava na batalha. Se ele estava lá, como diz a Bíblia, não está claro se Josias morreu de ferimentos que sofreu durante uma batalha contra os egípcios em Megido, ou se ele foi executado como vassalo do faraó.

De acordo com o livro religioso, a morte de Josias predisse a queda de Jerusalém em 586 a.C. para os neobabilônios sob o comando de Nabucodonosor II, cujas forças destruíram o Primeiro Templo, também conhecido como Templo de Salomão.

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História é descrita na Bíblia (Imagem: Paul shuang/Shutterstock)

Cidade antiga inspirou o termo “Armagedom”

  • Megido era uma cidade estrategicamente importante no passado.
  • Ela estava localizada bem no meio de rotas comerciais e militares, e foi ocupada em diferentes épocas por cananeus, israelitas, assírios, egípcios e persas.
  • Muitas grandes batalhas ocorreram por lá, e seu nome inspirou o termo “Armagedom”.
  • Escavações realizadas na antiga cidade desenterraram mais de 20 camadas arqueológicas desde a década de 1920.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado no The Scandinavian Journal of the Old Testament. 

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Copilot volta a aparecer no Windows 11 após atualização deletar IA

O aplicativo do Copilot, inteligência artificial (IA) da Microsoft, voltou a aparecer no Windows 11. Uma atualização do sistema operacional liberada em 11 de março deletava o assistente de IA após ser instalada em alguns computadores.

Agora, dispositivos afetados voltam “ao seu estado original”, informou a big tech em atualização na sua página de suporte. Na segunda-feira (17), a Microsoft disse estar ciente de que um bug desinstalava o Copilot e o removia da barra de tarefas.

O bug ocorreu pouco depois da Microsoft começar a distribuir o Copilot como um aplicativo nativo do Windows. A mudança veio no começo de março.

Microsoft deve anunciar novidades par ao Copilot em evento para celebrar 50 anos da empresa

Em paralelo ao tropeço do Windows, a Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot. As novidades devem ser reveladas num evento marcado para 4 de abril para celebrar os 50 anos da big tech.

Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

O CEO da Microsoft AI, Mustafa Suleyman, estará no palco para anunciar os novos recursos do Copilot. Há rumores de que a empresa desenvolve seus próprios modelos de IA capazes de raciocinar para competir com a OpenAI.

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Microsoft quer criar IA capaz de simular raciocínio do cérebro

Um novo modelo de inteligência artificial capaz de simular os poderes de raciocínio dos cérebros de mamíferos. Este é o objetivo de uma nova parceria firmada entre a Microsoft e a Inait, startup suíça de IA.

Logo da Microsoft em um smartphone; atrás, telas com gráficos com ações
Objetivo de parceria entre Microsoft e startup suíça é desenvolver modelo de IA capaz de raciocinar (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

A iniciativa visa aproveitar as duas décadas de pesquisa em neurociência digital para espelhar a inteligência biológica e melhorar as capacidades da tecnologia.

A ideia é que a ferramenta aprenda com experiências do mundo real, em vez de se basear na identificação de correlações em dados preexistentes.

Saiba mais sobre o (possível) modelo de IA desenvolvido por meio de parceria entre Microsoft e a startup suíça nesta matéria do Olhar Digital.

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Galáxia mais antiga já vista revela a mais distante evidência de oxigênio no Universo

JADES-GS-z14-0, a galáxia mais distante já identificada, emite luz de quando o Universo tinha menos de 300 milhões de anos. Apesar do tamanho modesto em comparação à Via Láctea, ela é uma intensa fábrica de estrelas. Agora, dois grupos de cientistas detectaram oxigênio por lá – a descoberta mais remota desse elemento já registrada.

A presença de oxigênio é um marco importante. No início do Universo, apenas hidrogênio, hélio e pequenas quantidades de lítio foram criados no Big Bang. Elementos mais pesados, como o oxigênio, surgiram dentro de estrelas, quando o hélio passou a ser fundido. Isso indica que JADES-GS-z14-0 já havia passado por um estágio avançado de evolução estelar, muito além do esperado para uma galáxia tão jovem.

“É como encontrar um adolescente onde só esperávamos bebês”, comparou Sander Schouws, pesquisador do Observatório de Leiden e autor principal de um dos estudos, em um comunicado. Segundo ele, os resultados indicam que essa galáxia se formou e evoluiu rapidamente, reforçando evidências de que a criação das primeiras galáxias aconteceu mais depressa do que o imaginado.

Galáxia JADES-GS-z14-0, como era 294 milhões de anos após o Big Bang, vista pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA. Créditos: NASA, ESA, CSA, STScI, Brant Robertson (UC Santa Cruz), Ben Johnson (CfA), Sandro Tacchella (Cambridge), Phill Cargile (CfA)

Galáxia JADES-GS-z14-0 foi descoberta pelo Telescópio James Webb

Descoberta em 2023 pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), a galáxia foi analisada pelo Atacama Large Millimeter Array (ALMA), no Chile. Os dados revelaram que JADES-GS-z14-0 contém dez vezes mais elementos pesados do que o previsto. Essa composição química inesperada sugere um processo de formação galáctica acelerado nos primórdios do cosmos.

JADES-GS-z14-0 – a galáxia mais distante conhecida até hoje – observada com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). Os dois espectros no destaque resultam de análises independentes dos dados do ALMA feitas por duas equipes científicas. Ambas encontraram uma linha de emissão de oxigênio, tornando esta a detecção mais distante do elemento, quando o Universo tinha apenas 294 milhões de anos. Créditos: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/S. Carniani et al./S. Schouws et al/JWST: NASA, ESA, CSA, STScI, Brant Robertson (UC Santa Cruz), Ben Johnson (CfA), Sandro Tacchella (Cambridge), Phill Cargile (CfA)

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“Os resultados abriram uma nova perspectiva sobre as primeiras fases da evolução das galáxias”, afirmou Stefano Carniani, da Scuola Normale Superiore de Pisa, principal autor do segundo estudo. Para ele, a maturidade química dessa galáxia recém-formada levanta questões sobre quando e como as primeiras estruturas do Universo surgiram.

Além da composição química, os dados do ALMA ajudaram a determinar com mais precisão a idade da galáxia: cerca de 294 milhões de anos após o Big Bang. Sua intensidade de brilho pode permitir novas observações detalhadas nos próximos anos, ampliando a compreensão da evolução cósmica.

O astrônomo Gergö Popping, do Observatório Europeu do Sul (ESO), que não participou dos estudos, também se impressionou com a descoberta. “Essa detecção clara de oxigênio sugere que as galáxias podem ter se formado mais rápido do que pensávamos”. Segundo ele, o ALMA tem um papel essencial em desvendar as condições que moldaram as primeiras galáxias do Universo.

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Linhagem humana teve separação misteriosa há 1,5 milhão de anos

Por muito tempo, acreditou-se que a evolução da nossa espécie ocorreu de forma linear, partindo de um único grupo ancestral. No entanto, a complexidade da evolução humana sempre desafiou essa ideia. Agora, um estudo da Universidade de Cambridge revelou uma divisão inesperada na nossa história evolutiva, sugerindo que a população humana se separou há 1,5 milhão de anos e se unificou novamente apenas 300 mil anos atrás.

A pesquisa, baseada na análise do DNA humano moderno, indica que uma dessas populações isoladas deixou uma herança genética mais forte do que a outra. “A questão sobre nossas origens sempre intrigou a humanidade”, afirma o geneticista Trevor Cousins, primeiro autor do estudo publicado na revista Nature Genetics.

Análise do DNA humano moderno identificou isolamento genético em nossa linhagem (Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

Um novo olhar sobre a evolução humana

  • A evolução é frequentemente representada por uma árvore genealógica, onde cada espécie compartilha um ancestral comum.
  • Mas essa representação pode ser simplista demais, pois as populações nem sempre evoluem de forma independente.
  • Em muitos casos, grupos que se separaram podem se misturar novamente, tornando o processo ainda mais complexo.
  • “A troca genética entre grupos provavelmente desempenhou um papel essencial na formação de novas espécies ao longo da história”, explica Cousins.
  • Junto com os geneticistas Aylwyn Scally e Richard Durbin, ele propôs que esse tipo de dinâmica pode ter influenciado fortemente a evolução de Homo sapiens.
  • Estudos anteriores já indicavam que humanos modernos tiveram contato com Neandertais e Denisovanos, resultando em traços genéticos compartilhados.
  • A nova pesquisa utiliza um modelo estatístico para estimar a probabilidade de certos genes terem se originado de um ancestral comum, sem interferência de seleção natural.
  • Os cientistas analisaram dados do 1000 Genomes Project e do Human Genome Diversity Project, revelando que nossa linhagem passou por um período de separação e reunião que alterou profundamente nossa composição genética.

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O impacto da divisão na genética humana

Logo após a divisão entre duas populações ancestrais, uma delas passou por um severo gargalo genético, com uma drástica redução no tamanho populacional. “Esse grupo encolheu para um número muito pequeno de indivíduos e levou um milhão de anos para se recuperar“, afirma Scally.

No entanto, esse mesmo grupo se tornou o principal contribuinte para o DNA dos humanos modernos, representando cerca de 80% da nossa herança genética. Além disso, parece ter sido dessa população que surgiram os ancestrais diretos dos Neandertais e Denisovanos. Por outro lado, a segunda população, que compõe cerca de 20% do DNA humano moderno, deixou traços específicos ligados ao desenvolvimento cerebral e processamento neural.

Cada população identificada no estudo deixou traços importantes nos humanos modernos (Imagem: frank60 / Shutterstock.com)

Isso sugere que a mistura genética ocorrida há 300 mil anos teve um impacto significativo na evolução da nossa espécie. “Embora essa população menor tenha deixado uma contribuição menor no genoma humano moderno, alguns de seus genes podem ter sido cruciais para a nossa evolução”, destaca Cousins.

Os cientistas agora defendem que a ideia de uma evolução linear e bem definida entre espécies é simplista demais. “O que estamos descobrindo é que a evolução humana foi muito mais interconectada do que imaginávamos”, conclui Cousins.

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