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Você compraria? Huawei lança celular dobrável invertido

Os celulares dobráveis já não são uma grande novidade. Empresas como Motorola e Samsung têm opções assim em seus portfólios. Mas imagina se, ao invés de desdobrar na vertical, ficando mais alto, os aparelhos se desdobrassem na horizontal, ficando mais largos? É isso que um novo lançamento da Huawei propõem.

O Pura X é um celular dobrável que se expande para os lados, com um visual parecido com um tablet. E não é só a proporção que chama a atenção: o smartphone é o primeiro a conter o assistente de IA da Huawei e encerrar a compatibilidade com o Android.

Aparelho já está à venda (Imagem: Huawei/Reprodução)

Celular dobrável invertido é a nova aposta da Huawei

Quando fechado, o Pura X parece qualquer celular dobrável, como o Samsung Galaxy Flip ou o Motorola Razr. Só que a dobradiça está na lateral e, quando aberto, ela fica com uma proporção semelhante a um tablet. De acordo com o The Verge, o resultado é uma tela de 6,3 polegadas em uma proporção de 16:10, bem mais larga do que os dobráveis atuais.

O visual diferente não é a única grande mudança na Huawei neste lançamento. O aparelho é o primeiro da marca a deixar de ser compatível com Android. No lugar, ele vem com o HarmonyOS Next. O sistema operacional próprio da marca chinesa já havia sido apresentado no lançamento do Mate 70, mas, na ocasião, os usuários poderiam escolher entre ele e o Android.

Outra novidade é a presença da assistente de inteligência artificial da Huawei, a Harmony Intelligence. A tecnologia é baseada no modelo Pangu (também da empresa) e aprimorada com a DeepSeek.

Leia mais:

Hauwei entrou de vez no mercado de IA

  • Além do assistente, a marca está desenvolvendo seus próprios chips de IA, chamados Ascend AI;
  • Em evento nesta semana, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, admitiu que a “presença da Huawei em IA está crescendo a cada ano” e que ela deve se tornar um “fator” na corrida global;
  • Huang também chamou a companhia de “a empresa de tecnologia mais formidável da China” e revelou que acredita que as restrições dos Estados Unidos não deram certo.
Celular dobrável Pura X, da Huawei
Pura X pode abrir portas para uma futura linha enrolável da Huawei (Imagem: Huawei/Reprodução)

Pura X já está disponível

Ficou interessado? Por enquanto, o celular dobrável ‘invertido’ está disponível apenas na China. Ainda não há informações sobre expansão das vendas.

O Pura X custa a partir de 7.499 yuans, cerca de R$ 5.900 na conversão direta.

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Caiu aí? Pix e serviços do Santander enfrentam instabilidade

Na manhã desta quinta-feira (20) usuários do Santander em todo o Brasil relataram problemas com os serviços digitais do banco.

A instabilidade afetou principalmente o aplicativo móvel, impossibilitando a realização de transações via Pix e outras operações financeiras.

Falhas e mensagens de erro no app do Santander

De acordo com relatos em redes sociais e na plataforma Downdetector, que monitora o funcionamento de serviços online, as falhas começaram a ocorrer por volta das 10h45 da manhã, com um pico de notificações de quase 500 registros.

Instabilidade afetou principalmente o app do Santander, impossibilitando a realização de transações via Pix e outras operações financeiras. (Imagem: Reprodução/Downdetector)

Os usuários se depararam com dificuldades ao tentar realizar pagamentos e transferências, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Uma mensagem de erro específica, “Código 74902 Santander“, foi amplamente divulgada, indicando problemas na plataforma.

No Google Trends, também houve um aumento repentino nas pesquisas pelos termos “Santander fora do ar“, “Código 74902 Santander” e “credentials must be provided“, evidenciando o problema.

Leia mais:

Relatos de usuários nas redes sociais

A instabilidade causou transtornos para muitos correntistas, que foram surpreendidos pela indisponibilidade dos serviços durante a finalização de compras e pagamentos.

A repercussão do problema foi imediata no X (antigo Twitter), com usuários compartilhando relatos de dificuldades.

O que diz o Santander

O Olhar Digital entrou em contato com o Santander e continuará acompanhando o caso. A nota será atualizada assim que houver um posicionamento oficial do banco.

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Meta relança chatbot de IA na Europa, mas com limitações

A Meta está relançando seu chatbot de IA na Europa, quase um ano após pausar o lançamento na região. A partir desta semana, a Meta AI estará disponível em 41 países europeus e 21 territórios, nos aplicativos WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger.

Contudo, inicialmente, o serviço será limitado a interações baseadas apenas em texto.

A Meta lançou a IA nos Estados Unidos em 2023, mas o lançamento na Europa foi adiado devido a preocupações do órgão de proteção de dados da Irlanda sobre o treinamento do modelo com conteúdo de usuários do Facebook e Instagram.

Além disso, o lançamento do modelo multimodal Llama AI foi suspenso por questões regulatórias.

Leia mais:

Chatbot da Meta encontrou obstáculos para ser lançado na Europa (Imagem: El editorial/Shutterstock)

Como será o Meta AI em território europeu

  • Na Europa, a Meta AI funcionará como um chatbot, ajudando usuários a debater ideias, planejar viagens ou responder a perguntas com base em informações da web.
  • Também será possível exibir certos tipos de conteúdo no feed do Instagram, mas funções como gerar ou editar imagens estarão fora do alcance.
  • O modelo não é treinado com dados de usuários da União Europeia.

A Meta afirma que esse lançamento é resultado de um ano de diálogos com reguladores europeus. A empresa ainda planeja expandir suas funcionalidades na Europa para alcançar a paridade com os EUA, garantindo que os usuários europeus tenham acesso às inovações de IA da Meta.

“Continuaremos a trabalhar em colaboração com os reguladores para que as pessoas na Europa tenham acesso e sejam devidamente atendidas pelas inovações de IA da Meta que já estão disponíveis para o resto do mundo”, disse a porta-voz da Meta, Ellie Heatrick, ao The Verge.

Logo do Meta AI em um smartphone, que repousa ao lado de um notebook
Meta AI chega na Europa para interações apenas em texto, inicialmente (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

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Após falhas, NASA quer que Starliner faça novo voo de teste não tripulado

O retorno à Terra dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, que ficaram mais de nove meses “presos” no espaço foi um verdadeiro alívio. Mas isso não significa o fim das discussões sobre o futuro da Starliner.

A cápsula da Boeing levou a dupla até a Estação Espacial Internacional (ISS), mas apresentou problemas no sistema de propulsão, voltando vazia para o planeta. Por conta disso, ela pode precisar fazer um terceiro voo de teste não tripulado antes de transportar astronautas novamente.

Projeto da Boeing sofreu um duro golpe

A ideia era que a Starliner competisse com a cápsula Crew Dragon, da SpaceX, e desse à agência espacial norte-americana uma segunda opção de transporte de astronautas para a órbita terrestre baixa. No entanto, os problemas técnicos observados colocaram uma série de dúvidas sobre o projeto, que custou mais de US$ 2 bilhões para a gigante aeroespacial Boeing.

Cápsula Starliner faz parte de projeto espacial da Boeing (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

No total, foram cinco falhas de propulsores durante o voo da cápsula para a ISS no ano passado, bem como vazamentos de hélio, usado para pressurizar os propulsores. Os reparos necessários já estão em andamento.

Mas antes de obter a certificação para voos de rotina, a nave pode precisar de uma missão de teste adicional não tripulada, o que já aconteceu em 2019 e 2022. Segundo a NASA, a medida é necessária para garantir a segurança das operações. A Boeing não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses após falha na Starliner (Imagem: NASA)

Falha na Starliner deixou astronautas “presos” no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

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Telegram atinge um bilhão de usuários ativos e ‘cutuca’ WhatsApp

Apesar de todas as polêmicas envolvendo o seu fundador, o russo Pavel Durov, o Telegram continua crescendo de forma impressionante. A rede social acaba de atingir a marca de um bilhão de usuários ativos mensais.

A plataforma ainda comemorou bons resultados em seu último balanço financeiro. Em 2024, o lucro da companhia foi de US$ 547 milhões, o equivalente a mais de R$ 3,1 trilhões, marcando uma reviravolta na história da empresa.

Plataforma é vista como alternativa ao WhatsApp

O fundador e CEO do Telegram celebrou a nova marca atingida na própria rede social. Ele também aproveitou a oportunidade para atacar diretamente o seu maior concorrente, o WhatsApp, que possui mais de dois bilhões de usuários ativos mensais.

Durov afirmou: “À nossa frente está o WhatsApp – uma imitação barata e diluída do Telegram. Durante anos, eles tentaram desesperadamente copiar nossas inovações enquanto queimavam bilhões em campanhas de lobby e relações públicas para nos atrasar. Eles falharam. O Telegram cresceu, tornou-se lucrativo e — ao contrário de nosso concorrente — manteve sua independência”.

Pavel Durov, CEO do Telegram, enfrenta processo judicial na França (Imagem: Thrive Studios/Shutterstock)

Desde o seu lançamento em 2013, o Telegram se posicionou como uma alternativa de privacidade aos principais aplicativos de mensagens, com criptografia de ponta a ponta para videochamadas e bate-papos secretos que ganharam seguidores em países onde a fala é mais limitada.

No entanto, a prisão de Durov obrigou a rede social a promover algumas mudanças. Entre elas está o ingresso da plataforma na Internet Watch Foundation, um grupo que ajuda a identificar e remover conteúdo de abuso sexual infantil.

Além disso, a empresa passou a publicar relatórios de transparência que detalham a quantidade de conteúdo removido. E anunciou que começará a compartilhar endereços IP e números de telefone de infratores com as autoridades policiais quando legalmente exigido a fazê-lo.

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Rede social apresenta crescimento sólido (Imagem: DenPhotos/Shutterstock)

CEO do Telegram é acusado de 12 crimes

  • As autoridades francesas acusaram Durov de facilitar diversas formas de atividades criminosas no Telegram.
  • Entre elas, estava a distribuição de material de abuso sexual infantil por uma pessoa não identificada na plataforma.
  • O russo não teria cometido os crimes.
  • No entanto, a justiça da França entendeu que ele é cúmplice, uma vez que não teria tomado medidas para impedir que tais ações acontecessem no Telegram, além de não colaborou com as investigações
  • A rede social afirmou que “cumpre as leis da União Europeia” e que Durov não tem nada a esconder.
  • Ainda destacou que é “absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis por crimes cometidos na rede social”.

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Cybertruck volta a apresentar falhas e Tesla anuncia novo recall

O Cybertruck foi um dos principais lançamentos dos últimos anos da Tesla. Existia grande expectativa pela chegada da picape elétrica ao mercado, mas o modelo tem ficado conhecido pelas constantes falhas e necessidades de reparo.

E isso acaba de acontecer mais uma vez. A montadora de carros elétricos de Elon Musk anunciou que irá realizar um novo recall, o oitavo envolvendo o veículo desde o seu lançamento, no final de novembro de 2023.

Acabamento do veículo pode se soltar

No total, 46.096 Cybertrucks fabricados entre novembro de 2023 e fevereiro deste ano precisarão passar por reparos. A empresa detectou um problema que está fazendo com que pedaços do acabamento de metal se soltem, gerando risco de acidentes.

Tesla vem enfrentando “dores de cabeça” por conta do modelo (Imagem: Trygve Finkelsen/Shutterstock)

A Tesla informou que tomou conhecimento do problema no início de janeiro a partir de uma série de reclamações de clientes. A produção e as entregas da picape chegaram a ser interrompidas nos últimos dias por conta da situação.

Segundo a montadora, “o Cybertruck é equipado com um aplique cosmético ao longo do exterior do veículo, um conjunto composto por uma estampagem de aço eletrorrevestido unida a um painel de aço inoxidável com adesivo estrutural”. Nos veículos afetados, este painel pode acabar se separando do veículo.

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Falha em picape elétrica pode causar acidentes (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Cybertruck já teve oito recalls

  • Esta não é a primeira vez que o Cybertruck é recolhido por problemas no painel da carroceria.
  • No ano passado, mais de 11 mil picapes precisaram passar por reparos por conta de um problema semelhante.
  • O mais recente recall aconteceu em novembro de 2024.
  • Na oportunidade, 2.400 veículos produzidos nos Estados Unidos foram reparados em função de uma peça defeituosa.
  • A falha poderia fazer com que o carro pare de produzir torque quando o motorista usasse o pedal do acelerador.

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China aponta defeitos em reator nuclear lunar da NASA

Engenheiros nucleares chineses afirmam ter encontrado problemas no projeto Fission Surface Power (FSP), o futuro reator lunar da NASA. Segundo eles, pequenos ajustes poderiam aumentar a eficiência do sistema em 75%, melhorando a produção de energia e a durabilidade.

O reator FSP faz parte dos planos da agência espacial dos EUA para bases sustentáveis na Lua e foi concebido sem o uso de moderadores de nêutrons. Ele foi projetado para funcionar de forma autônoma, garantindo energia mesmo durante as longas noites lunares, que duram cerca de duas semanas. A expectativa era que o sistema fornecesse 40 quilowatts de energia – suficiente para abastecer 30 casas por uma década.

Para operar nesse ambiente hostil, o reator utilizaria barras cilíndricas de urânio altamente enriquecido e uma proteção espessa de berílio contra a radiação intensa. No entanto, os engenheiros chineses apontam que o combustível nuclear se expande com o tempo, limitando a vida útil do reator a oito anos.

Impressão artística do Fission Surface Power, sistema de energia de superfície de fissão planejado pela NASA. Crédito: NASA

Outro ponto crítico está no sistema de controle de reatividade. O FSP da NASA usa tambores de controle de um único caminho, o que, segundo a equipe chinesa, reduz as opções de segurança. O reator também não conta com mecanismos redundantes de desligamento, o que pode aumentar os riscos operacionais.

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Chineses apostam em design mais eficiente

Os pesquisadores da Corporação Nuclear Nacional da China (CNNC) propõem um novo modelo de reator lunar, publicado na revista científica Atomic Energy Science and Technology. O projeto se inspira no TOPAZ-II, um reator soviético dos anos 1980, e introduz melhorias que prometem aumentar a eficiência e a segurança.

Uma das principais diferenças é o uso de barras de combustível em formato anular e moderadores de hidreto de ítrio. Essa configuração permite uma melhor dissipação de calor e um controle mais eficiente da reação nuclear. Além disso, o hidreto de ítrio é mais estável em temperaturas extremas, reduzindo riscos de falha.

Outra vantagem do reator chinês seria o menor consumo de combustível. Enquanto o modelo da NASA precisa de 70 kg de urânio-235, o design chinês requer apenas 18,5 kg, convertendo nêutrons rápidos em nêutrons térmicos com mais eficiência. Isso significa um reator mais leve e econômico para futuras missões lunares.

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Representação artística de um sistema de energia na Lua. Energia segura, eficiente e confiável será fundamental para a futura exploração robótica e humana do satélite. Crédito: NASA

Pequenos avanços podem colocar China à frente

O sistema chinês também usa um resfriamento duplo com metal líquido (NaK-78), que mantém a temperatura abaixo de 600°C e melhora a estabilidade do reator. Para segurança, o projeto inclui três hastes de carboneto de boro e oito tambores de controle rotativos, garantindo um desligamento seguro em caso de emergência.

Com essas inovações, o reator chinês pode operar por mais de 10 anos com alta eficiência e menos riscos. Além disso, suas hastes de combustível podem ser fabricadas rapidamente por grandes empresas, incluindo a americana Westinghouse.

Conforme destaca o South China Morning Post, enquanto a China avança, a NASA enfrenta cortes orçamentários e atrasos no programa Artemis, sua principal iniciativa para o retorno à Lua. Se os chineses conseguirem implementar suas melhorias antes dos norte-americanos, podem garantir uma vantagem estratégica na corrida por bases lunares permanentes.

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Vida alienígena pode existir em planetas ao redor de estrelas mortas

Estrelas anãs brancas podem ser corpos celestes mortos, mas isso não significa que tudo ao seu redor precise estar desprovido de vida. Um novo estudo sugere que planetas orbitando essas estrelas podem, de fato, sustentar processos fundamentais para a vida, desafiando conceitos anteriores sobre habitabilidade no cosmos.

A pesquisa foi conduzida pelo cientista Caldon Whyte, do Florida Institute of Technology, e se concentra na possibilidade de processos biológicos ocorrerem em planetas que orbitam anãs brancas. Até então, acreditava-se que a instabilidade térmica desses corpos estelares tornava a vida impossível em suas proximidades.

Representação artística do Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA (Imagem: Dima Zel / Shutterstock.com)

No entanto, o avanço das observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST) levou os pesquisadores a desenvolverem um modelo capaz de avaliar essa possibilidade de forma mais detalhada. Os resultados da pesquisa foram publicados em dezembro de 2024, no The Astrophysical Journal Letters.

Expansão das zonas habitáveis

  • As chamadas zonas habitáveis em torno de estrelas são geralmente fáceis de definir para corpos como o Sol e outras estrelas da sequência principal, que possuem temperaturas estáveis por longos períodos.
  • No caso das anãs brancas, que são restos de estrelas como o Sol que esgotaram seu combustível nuclear e colapsaram, a situação é diferente.
  • Esses corpos passam o restante de sua existência esfriando gradualmente, tornando a zona habitável ao seu redor cada vez mais estreita.
  • Isso significa que a região onde a água líquida pode existir sem congelar também vai se reduzindo com o tempo.
  • Diante disso, os cientistas questionaram se um planeta orbitando uma anã branca poderia manter processos essenciais para a vida por um período de sete bilhões de anos — o tempo máximo estimado de habitabilidade para um planeta parecido com a Terra nessa região.
Nosso Sistema Solar pode não ser o único modelo com zona habitável (Imagem: Withan Tor / Shutterstock.com)

Energia suficiente para a vida

O estudo analisou dois processos fundamentais: fotossíntese, que permite que as plantas convertam luz solar, água e dióxido de carbono em energia, e abiogênese induzida por radiação ultravioleta (UV), que sugere que a radiação UV pode ter ajudado a origem da vida na Terra.

Os cientistas simularam um planeta semelhante à Terra orbitando uma anã branca e analisaram a quantidade de energia recebida ao longo dos sete bilhões de anos. Os resultados foram surpreendentes: o planeta obteve energia suficiente para sustentar tanto a fotossíntese quanto a abiogênese induzida por UV durante esse período.

“Isso não é comum na maioria das estrelas”, afirmou Whyte em um comunicado. “Algo como o Sol, claro, pode fornecer energia suficiente, mas anãs marrons e anãs vermelhas, que são menores que o Sol, não fornecem energia suficiente nas faixas de UV e fotossíntese.”

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Novos alvos para busca de vida alienígena

As descobertas podem mudar o foco da busca por vida no universo. Até então, sistemas com anãs brancas eram considerados locais improváveis para abrigar vida. Agora, os cientistas sugerem que essas regiões devem ser reavaliadas com mais atenção.

“Estamos dando a eles a confiança de que esses sistemas estelares valem o investimento de tempo e dinheiro”, concluiu Whyte.

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Doença transmitida por carrapato pode ‘destruir’ os glóbulos vermelhos

A babesiose é uma doença parasitária rara capaz de destruir os glóbulos vermelhos, as células que fornecem oxigênio aos tecidos dos pulmões. Ela é transmitida por carrapatos e pode ocorrer em todo o mundo.

Segundo os médicos, os casos são mais comuns na primavera e no verão. Isso acontece porque estas épocas do ano são quando as pessoas têm maior probabilidade de entrar em contato com os carrapatos que espalham a doença.

Carrapatos transmitem a doença

A babesiose é causada por parasitas microscópicos que pertencem ao gênero Babesia. Eles geralmente infectam o gado e são transmitidos por carrapatos que se alimentam do sangue de diferentes hospedeiros.

Uma vez dentro do corpo, estes parasitas invadem e destroem os glóbulos vermelhos. Isso limita severamente a capacidade dessas células de fornecer oxigênio aos tecidos, potencialmente levando à morte.

Glóbulos vermelhos são afetados pela doença (Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock)

Embora mais de 100 espécies de parasitas Babesia tenham sido identificadas até hoje, apenas algumas espécies são conhecidas por infectar humanos. A maioria dos casos está ligada ao Babesia microti e é transmitida por carrapatos de pernas pretas (Ixodes scapularis).

Em casos mais raros, a transmissão pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio de transfusões de sangue contaminado. Além disso, existem indícios de que a doença pode se espalhar da mãe para o feto através da placenta. As informações são do Live Science.

Leia mais

Carrapato é o responsável por transmitir a doença (Imagem: KPixMining/Shutterstock)

Infecção pode ser fatal

  • A maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma de babesiose.
  • No entanto, em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido ou com mais de 50 anos, os parasitas podem desencadear doenças graves.
  • Pacientes que removeram o baço também são mais vulneráveis, uma vez que o órgão ajuda a remover os glóbulos vermelhos infectados do corpo.
  • Os sintomas típicos incluem febre, calafrios, suor, dores musculares, bem como inchaço do fígado e do baço e baixo nível de glóbulos vermelhos no corpo.
  • Eles geralmente surgem dentro de uma a quatro semanas após a infecção e podem durar vários dias.
  • Casos graves podem causar falência de múltiplos órgãos e até à morte.
  • O principal tratamento para a babesiose é uma combinação de medicamentos antiparasitários e antibióticos.
  • A melhor maneira de prevenir a doença é evitar o contato com carrapatos.

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