O primeiro power bank do mundo a apresentar uma bateria de íons de sódio acaba de ser lançado pela marca japonesa de hardware Elecom. Na prática, isso significa um ciclo de vida significativamente mais longo do que as baterias tradicionais de íons de lítio.
O modelo DE-C55L-9000 foi projetado com design semelhante a maioria dos power banks do mercado, com um formato de tijolo arredondado. É equipado com bateria de 9.000 mAh, uma porta USB Tipo C de 45 W e uma porta Tipo A de 18 W, e LEDs indicadores de carga.
Equipamento pode durar até 13 anos mesmo carregando todos os dias (Imagem: Elecom/Divulgação)
A nova tecnologia usa sódio mais barato e em maior disponibilidade para o material do cátodo, além de sais de sódio em vez de sais de lítio para o eletrólito. Assim, não é preciso minerar tantos metais valiosos como lítio, cobalto e cobre para fabricar esse tipo de bateria.
O dispositivo portátil também suporta climas extremamente quentes e frios, variando de -34 °C a 50 °C, além de apresentar um risco muito menor de pegar fogo.
Mas o grande atrativo talvez seja o ciclo de vida da bateria: o power bank é suficiente para 5.000 ciclos de carga, em comparação com o intervalo usual de 500 a 1.000 ciclos de íons de lítio, segundo a Elecom. Ele pode durar até 13 anos mesmo carregando todos os dias.
Carregador suporta climas extremamente quentes e frios (Imagem: Elecom/Divulgação)
Por enquanto, o modelo está disponível em quantidades limitadas para clientes no Japão, com valor de US$ 67 (R$ 379). O preço é mais elevado do que as opções de 10.000 mAh da Anker, por exemplo, que custam, em média, US$ 24 (R$ 136).
Além disso, é mais pesado do que outros dispositivos presentes no mercado, com 350 g em comparação às 244 g de baterias da Anker. E isso provavelmente se deve ao fato de que as células de íons de sódio têm uma densidade de energia menor do que as de íons de lítio.
Se fosse possível, você gostaria de saber quanto tempo você vai viver? As pessoas provavelmente se dividem em relação a isso. Alguns querem, com certeza. Outros, porém, têm medo de condicionar sua vida inteira a essa data. Independentemente disso, fato é que a curiosidade existe. Para todos.
Apesar dos avanços notáveis, a ciência e a medicina ainda não conseguem responder a essa pergunta. E acredito que nunca conseguirão. Um novo estudo, porém, traz uma informação importante dentro desse contexto – e que pode ajudar as pessoas a viverem mais.
Há um consenso entre os especialistas em dizer que a longevidade leva em conta os fatores genéticos e o estilo de vida. Mas qual dos dois é mais importante? Qual dos dois pesa mais?
De acordo com um artigo científico publicado recentemente na revista Nature Medicine, o estilo de vida pesa mais. O ambiente no qual estamos inseridos e as escolhas que fazemos são mais determinantes nessa equação de quanto tempo viveremos.
A longevidade é um dos assuntos que gera mais curiosidade entre as pessoas: afinal, quem não quer viver mais? – Imagem: Shutterstock/Hyejin Kang
Como eles chegaram a essa conclusão?
Os pesquisadores analisaram informações de 500 mil pessoas no UK Biobank, um grande banco de dados de saúde do Reino Unido.
São dados genéticos, registros médicos, imagens e informações sobre estilo de vida.
Em paralelo a isso, os cientistas também traçaram o “perfil proteômico” de 45 mil pessoas a partir de exames de sangue.
Esse “perfil proteômico” observa como as proteínas no corpo mudam ao longo do tempo para identificar a idade de uma pessoa em nível molecular.
Os pesquisadores, então, começaram a cruzar os dados para identificar padrões.
Avaliaram 164 exposições ambientais, bem como marcadores genéticos de doenças dos participantes.
Colocaram na balança fatores como o tabagismo, o sedentarismo, a renda familiar e até mesmo condições no início da vida, como peso corporal na infância.
Vale destacar que o estudo não levou em conta as mortes por acidentes, por exemplo.
Apenas aquelas ocasionadas por doenças ou por idade – a morte natural.
O tabagismo está entre os principais comportamentos de risco para diminuir a expectativa de vida – Imagem: wernimages/Shutterstock
O que eles descobriram
A partir desse cruzamento de dados, os cientistas confirmaram que, para doenças como o câncer e a demência, os fatores genéticos pesam mais. Já doenças pulmonares, cardíacas e hepáticas sofrem maior intervenção do estilo de vida.
Isso não é novidade para ninguém. A descoberta impactante do estudo é que, olhando para o macro, os fatores ambientais foram responsáveis por cerca de 17% da variação na expectativa de vida, enquanto fatores genéticos contribuíram com menos de 2%.
Os fatores ambientais que mais influenciaram na morte precoce e no envelhecimento biológico são: tabagismo, status socioeconômico e níveis de atividade física.
A pesquisa também apontou que pessoas mais altas tendem a viver menos, assim como crianças que carregam mais peso aos 10 anos de idade e bebês cujas mães fumaram no final da gestação.
Fatores genéticos são importantes, mas os ambientais e o estilo de vida pesam mais, segundo esse novo estudo – Imagem: Ground Picture/Shutterstock
Uma descoberta polêmica desse estudo é que os dados não apontaram nenhuma ligação consistente entre dieta e marcadores de envelhecimento biológico. Isso contradiz uma série de outras pesquisas, que apontam justamente o contrário: que a alimentação têm impacto direto no envelhecimento do corpo e no aparecimento de doenças.
É importante ressaltar que os próprios pesquisadores reconhecem os limites do seu estudo. Como usaram apenas um recorte de dados, disseram que a vida é muito mais complexa do que isso – e que é resultado de diversas interações.
Agora, mesmo com essas limitações, a pesquisa deve servir de alerta para todos: as nossas escolhas e estilo de vida possuem um peso gigantesco na equação de quanto tempo viveremos.
A Netflix lançou uma nova minissérie na última quinta-feira (13) e, em pouco tempo, ela já está sendo bastante comentada, alcançando o primeiro lugar entre as produções mais assistidas da plataforma. A história de “Adolescência” é dividida em 4 episódios, que foram gravados todos em plano sequência.
Sua trama é um drama criminal que aborda um assassinato que, supostamente, foi cometido por um adolescente de 13 anos chamado Jamie Miller. Enquanto a investigação acontece, um conflito de percepções pode ser sentido uma vez que a história questiona até que ponto os pais do garoto sabem sobre o que acontece na vida do filho.
Se você ficou sabendo da nova minissérie da Netflix e se interessou, veja abaixo a matéria com mais informações sobre ela antes de assisti-la, sem spoilers!
A minissérie conta com apenas uma temporada, com 4 episódios que já estão disponíveis e possuem duração de 51 a 65 minutos. (Imagem: Reprodução/Netflix)
Adolescência: confira sinopse, elenco e trailer
A minissérie tem como país de origem o Reino Unido e conta com apenas uma temporada, com 4 episódios que já estão disponíveis e possuem duração de 51 a 65 minutos. Por isso, é uma produção que pode ser assistida de uma vez só em um único dia, principalmente por seu enredo instigante que prende a atenção do telespectador.
O roteiro é assinado por Jack Thorne (“Enola Holmes 2”) e Stephen Graham (“O Chef”), que também interpreta o pai de Jamie. A direção fica por conta de Philip Barantini, que também foi responsável pela direção de “O Chef”.
Os episódios foram gravados em um take, um grande plano-sequência sem cortes, o que traz uma forma diferente de contar a história. Segundo os diretores, este é um “plano-sequência verdadeiro” e não tem cenas montadas para que pareça essa técnica.
A trama é um drama criminal que aborda um assassinato que, supostamente, foi cometido por um adolescente de 13 anos chamado Jamie Miller. (Imagem: Reprodução/Netflix)
Sinopse
A minissérie começa com a polícia invadindo a casa da família Miller em busca de seu filho Jamie (Owen Cooper), sob acusação de que o jovem teria esfaqueado uma colega de classe chamada Katie Leonard. A investigação é feita pelos detetives Luke Bascombe e Misha Frank, e a produção traz o ponto de vista de vários personagens, tanto da família, quanto dos policiais. Ao longo dos episódios, novas informações são descobertas por eles e pelo público.
A história aborda questões como: Jamie é realmente culpado? O que motivou o crime? Algo poderia ter sido feito para evitá-lo? Enquanto acontece a investigação, Jamie começa a se abrir com uma psicóloga designada para cuidar de seu caso, a Dra. Briony Ariston, que ajuda a revelar a verdade.
Os atores Owen Cooper como Jamie Miller e Stephen Gragam como Eddie Miller. (Imagem: Reprodução/Netflix)
Elenco
A minissérie apresenta alguns personagens principais com papel de conduzir a narrativa: na família, vemos os atores Owen Cooper, que interpreta Jamie Miller; Stephen Graham, como o pai, Eddie Miller; Christine Tremarco, como a mãe, Amanda Miller; e a estreante Amelie Pease como a irmã, Lisa Miller.
No núcleo policial, temos Ashley Waters como o detetive Luke Bascombe; Faye Marsay, como a detetive Misha Frank; e Erin Doherty, como a psicóloga designada Briony Ariston.
Trailer
Repercussão e crítica
Adolescência está com uma ótima recepção pela crítica e pelo público. A produção está com 100% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes, com o selo “Fresco” da plataforma, e tem aprovação de 95% dos usuários.
Já no site Metacritic a série apresenta nota 92 com média entre 22 análises, sendo considerado um “Must Watch” (Deve assistir, em tradução livre). No IMDb o desempenho também é bom, sendo que a nota dos usuários é de 8,8 de 10 em uma média de mais de 1,8 mil votos.
A produção está com 100% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes e nota 8,8 no IMDb. (Imagem: Reprodução/Netflix)
A minissérie “Adolescência”, da Netflix, é baseada em uma história real?
Essa é uma dúvida em comum entre o público que assistiu à série. Mesmo que não tenha sido diretamente inspirada em um caso específico, “Adolescência” teve sua criação baseada em diversas histórias reais de crimes que envolveram jovens na Europa. Os criadores Stephen Graham e Jack Thorne abordaram a crescente influência de figuras controversas na internet, e como isso afeta os comportamentos.
Graham explicou que se inspirou em diversas notícias que ele acompanhou a respeito de jovens que mataram alguém com uma faca, e afirmou que ver os noticiários foi uma experiência chocante. Em entrevista recente, o cocriador comentou: “O que está acontecendo? O que está acontecendo na sociedade que um garoto esfaqueia uma garota até a morte?”.
De acordo com ele, juntamente com o diretor Philip Barantini, houve uma fascinação sobre o fenômeno da “fúria masculina” durante a produção da série. Por isso, os dois começaram a pensar em si mesmos como homens, pais, parceiros e amigos, e se questionaram sobre quem eram como pessoas e homens. Graham ainda afirmou que “esta é uma jornada que eu nunca trilhei como escritor antes e me assustou e me entusiasmou porque me fez sentir que tínhamos algo a dizer”.
Adolescência teve sua criação baseada em diversas histórias reais de crimes que envolveram jovens na Europa. (Imagem: Reprodução/Netflix)
Encontrado na região do vale do Lapedo, em Portugal, no ano de 1998, um esqueleto se transformou em uma das maiores evidências do cruzamento entre os neandertais e os Homo sapiens. A descoberta confirmou que houve contato entre as espécies no passado.
Várias tentativas de calcular a idade da chamada “Criança de Lapedo” fracassaram desde então. Agora, no entanto, uma equipe de arqueólogos conseguiu chegar num resultado utilizando uma técnica mais avançada para determinar a idade dos ossos.
Processo para avaliar materiais degradados foi utilizado
Desde o final da década de 1990, foram menos quatro tentativas de datar o esqueleto. O grande problema encontrado pelos cientistas foi o alto grau de degradação dos ossos, o que impossibilitava uma datação precisa.
Restos do esqueleto da Esqueleto da “Criança de Lapedo” (Imagem: Science Advances)
Para resolver este problema, pesquisadores investiram em uma técnica mais avançada. Extraindo um aminoácido chamado hidroxiprolina do rádio direito da “Criança de Lapedo”, eles conseguiram medir a taxa de decaimento de radiocarbono neste componente do colágeno.
Este processo é considerado ideal para avaliar materiais degradados. Foi assim que a equipe descobriu que os ossos têm entre 27 mil e 28 mil anos. Os resultados foram descritos em estudo publicado na revista Science Advances.
O casamento é um objetivo de vida para muitas pessoas. E diversas pesquisas já mostraram que compartilhar momentos ao lado de um parceiro pode deixar a vida melhor.
Mas há um ponto de atenção para os homens. Aquela brincadeira de que é comum ganhar uns quilinhos depois de casar, aparentemente, tem um fundo de verdade.
Um novo estudo, por exemplo, aponta que os homens casados tendem a engordar. De acordo com pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia da Polônia, eles são mais de três vezes mais propensos a serem obesos do que os solteiros.
Mulheres não apresentaram o mesmo resultado
Durante o trabalho, foram analisados os dados de 1.098 homens e 1.307 mulheres com idade média de 50 anos. Estatisticamente, 35,3% foram classificados como “peso normal”, 38,3% apresentaram sobrepeso clínico e 26,4% foram considerados obesos.
Probabilidade para desenvolver obesidade pode ter relação com o estado civil (Imagem: khomkrit sangkatechon/Shutterstock)
De acordo com os pesquisadores, o estado civil contribuiu para o sobrepeso ou a obesidade. Os homens casados tiveram um risco 62% maior de ficar acima do peso durante o casamento, enquanto suas esposas tiveram um risco de 39%.
Os cientistas ainda descobriram que os homens casados tinham mais de três vezes mais chances de serem obesos do que os homens solteiros. No entanto, embora as mulheres experimentassem ganho de peso no casamento, elas apresentaram o mesmo nível das solteiras.
Homens casados apresentam um risco 62% maior de ficar acima do peso durante o casamento (Imagem: Ljupco Smokovski/Shutterstock)
Descobertas podem ajudar no combate à doença
A pesquisa ainda apontou que viver em comunidades menores e mais isoladas foram fatores para aqueles que estavam com sobrepeso e obesidade.
A equipe admite que o trabalho tem diversas limitações, mas os resultados podem ajudar os médicos a direcionar melhor os pacientes com maior risco de obesidade.
No geral, a doença cardiovascular estava presente em 28% dos participantes obesos, mais que o dobro do observado naqueles que estavam dentro da faixa de peso “normal”.
Segundo o estudo, “a disseminação do conhecimento sobre saúde e a promoção da saúde ao longo da vida podem reduzir o fenômeno preocupante do aumento dos níveis de obesidade”.
As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Scimex.
As descobertas apresentadas em um novo estudo aumentam as preocupações com a possibilidade de infecção de humanos pela gripe aviária. De acordo com a pesquisa, o queijo produzido com leite de vacas infectadas pode abrigar o vírus por meses.
O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e financiado pela Administração de Alimentos e Medicamentos do país (FDA). Segundo os autores, isso representar um risco à saúde pública.
Vírus pode seguir ativo por até oito semanas
Foram analisados queijos produzidos com leite que não foi tratado termicamente ou pasteurizado para matar germes. O estudo mostra que este processo de maturação pode acabar não inativando o vírus H5N1, que pode permanecer ativo por até oito semanas.
Pesquisadores identificaram a presença do vírus ativo em amostras de queijo (Imagem: Milton Buzon/Shutterstock)
Apesar das conclusões, o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., afirmou que não há indícios de que a infecção pela gripe aviária ocorra a partir da ingestão de alimentos.
No entanto, casos gatos e outros animais infectados após beberem leite cru de vacas doentes aumentam as incertezas sobre isso. As mais recentes descobertas foram descritas em estudo publicado no bioRxiv.
Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)
Risco de infecção generalizada existe?
Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.
Na Austrália, pesquisadores encontraram o fóssil de uma espécie inédita de peixe de água doce com conteúdo estomacal preservado. Com idade estimada em 15 milhões de anos, o exemplar recebeu o nome de Ferruaspis brocksi e foi detalhado em um artigo publicado no Journal of Vertebrate Paleontology.
Entenda:
O fóssil de uma espécie inédita de peixe de água doce foi descoberto na Austrália;
O exemplar de 15 milhões de anos recebeu o nome de Ferruaspis brocksi, e é a primeira evidência desse tipo encontrada no país;
O conteúdo estomacal do peixe estava preservado, e apontou uma dieta rica em invertebrados com destaque para larvas de mosquitos;
Graças a uma técnica que jamais havia sido usada em peixes antes, também foi possível determinar a cor do fóssil, que tinha a barriga mais clara e duas listras laterais no corpo.
Fóssil de peixe descoberto na Austrália pertencia a espécie inédita. (Imagem: Laura Martin/University of New South Wales)
O F. brocksi é o primeiro fóssil de eperlano (pequeno peixe da família Osmeridae) de água doce descoberto na Austrália. Até então, não havia nenhuma evidência concreta que permitisse compreender a chegada da família ao país e se ela havia evoluído com o passar dos anos.
Conteúdo estomacal revelou detalhes sobre fóssil de peixe
Graças à preservação do conteúdo estomacal do fóssil, a equipe foi capaz de mergulhar fundo nos hábitos alimentares da espécie – que, como descobriram, consistia em uma variedade de invertebrados (principalmente pequenas larvas de mosquitos).
Conteúdo estomacal preservado revelou hábitos alimentares de peixe. (Imagem: Australian Museum)
Além disso, os pesquisadores também puderam identificar a cor do fóssil de F. brocksi. “O peixe era mais escuro na superfície dorsal, mais claro na barriga e tinha duas listras laterais ao longo do corpo. Usando um microscópio poderoso, conseguimos ver pequenas estruturas produtoras de cor conhecidas como melanossomos”, explicou Michael Frese, participante da pesquisa.
Frese completou dizendo que os melanossomos fossilizados já eram usados como uma forma de reconstruir a cor de penas, mas, até então, a técnica nunca havia sido aplicada no caso de peixes.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, fizeram uma descoberta que pode abrir novos caminhos no desenvolvimento de tratamentos contra a depressão e a ansiedade. E isso graças a um veneno produzido por um sapo.
Estamos falando do Bufo alvarius, também conhecido como sapo do deserto de Sonora ou sapo do rio Colorado. Este animal é capaz de produzir a substância alucinógena 5-MeO-DMT (5-metoxi-N, N-dimetiltriptamina ou O-metil-bufotenina).
Efeitos positivos foram associados a experimentação de efeitos psicodélicos
Durante o trabalho, publicado na revista The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, um grupo de 362 adultos recebeu a substância. Aproximadamente 80% deles relataram melhorias na ansiedade e na depressão.
Segundo os cientistas, estes efeitos foram associados a experimentação de efeitos psicodélicos mais intensos durante a experiência com 5-MeO-DMT. Além disso, foram relacionadas a uma maior certeza de que a experiência favorecia o bem-estar a longo prazo e a satisfação com a vida.
Substância está presente no veneno do sapo Bufo alvarius (Imagem: Mikhail Blajenov/Shutterstock)
Em outras palavras, o estudo demonstrou que os psicodélicos administrados junto com a psicoterapia ajudam pessoas com depressão e ansiedade. Apesar dos resultados promissores, a equipe afirma que ainda é necessário realizar novos estudos para entender quais os efeitos de longo prazo da substância.
Efeitos estão ligados a uma substância que pode combater a depressão (Imagem: fizkes/Shutterstock)
Efeitos semelhantes já haviam sido descritos anteriormente
Esta não é a primeira vez que pesquisadores descrevem os efeitos terapêuticos e as possíveis aplicações medicinais dessa substância.
Um estudo publicado na revista Nature já havia apontado que o 5-MeO-DMT poderia contribuir substancialmente para os efeitos antidepressivos sustentados dos psicodélicos.
Neste trabalho, os cientistas defenderam que a substância pode ajudar a ativar a serotonina.
Este é um neurotransmissor relacionado às emoções e ao humor, cuja baixa concentração no nosso organismo pode causar depressão.
Existe uma enorme diversidade de frutas no planeta e o consumo de cada uma delas pode trazer benefícios diferentes para a nossa saúde. Mas como saber qual é a melhor? Um ranking recém divulgado nos ajuda a responder a esta pergunta.
O TasteAtlas, portal considerado uma enciclopédia gastronômica dos EUA, divulgou a lista das 100 melhores frutas do mundo. Apenas uma brasileira aparece no levantamento, ficando na décima colocação.
A representante brasileira
A jabuticaba foi a representante do Brasil na lista. A fruta de tom roxo escuro, com polpa doce e saborosa, é uma favorita dos usuários do TasteAtlas, responsáveis pela avaliação. Ela já chegou a ficar em segundo lugar no ranking, em 2023.
Jabuticaba ficou entre as dez melhores frutas do mundo (Imagem: RHJPhtotos/Shutterstock)
Apesar da polpa ser a parte mais doce da jabuticaba, a riqueza nutricional dela está na casca, que é rica em antioxidantes, tem as vitaminas C e do complexo B, contém minerais como o ferro, o magnésio e o potássio, e é fonte de pectina, uma fibra que auxilia as “bactérias do bem” do intestino.
A fruta reforça ainda o sistema imunológico, diminui o risco do diabetes tipo 2 e reduz o colesterol, por ter alta capacidade antioxidante. Além disso, o consumi protege o organismo dos radicais livres, que podem provocar doenças. A orientação é consumir dez jabuticabas por dia, com a casca.
Tipo de pêssego cultivado na Grécia ficou na primeira posição do ranking (Imagem: rawmn/Shutterstock)
As cinco melhores frutas do mundo, segundo a TasteAtlas:
Rodakina naoussas: um tipo de pêssego cultivado na ilha de Paros, na Grécia, que é caracterizado pelo aroma forte e que é muito popular em mercados da Europa e do Oriente Médio.
Truskawka kaszubska: um tipo de morango cultivado nos distritos de Kartuski, Kościerski e Bytowski, na Polônia, que se destaca pelo alto teor de açúcar, com sabor doce, aromático e bem equilibrado, podendo ser usada no preparo de doces e bolos.
Mandarini chiou: um tipo de tangerina cultivado em Quios, uma ilha da Grécia, e que é bastante famosa por ser uma das mais aromáticas do mundo, sendo também muito doce.
Portokalia maleme chanion kritis: um tipo de laranja grega cultivada em Chania, cidade localizada na ilha de Creta, que é caracterizada pelo sabor e fragrância próprios, além do seu formato grande, alongado e firme.
Cítricos valencianos: são uma categoria que inclui três frutos (laranja, tangerina e limão) famosos pela acidez, fragrância, cor e sabor intensos, podendo ser aproveitados no consumo in natura, em sucos, no preparo de molhos e até em sobremesas.
Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram parte essencial da rotina de milhões de pessoas. Checar notificações, rolar o feed e interagir com postagens já se tornaram hábitos automáticos, muitas vezes feitos sem perceber.
No entanto, o uso excessivo dessas plataformas pode impactar negativamente a saúde mental e o funcionamento do cérebro, levando a sintomas como ansiedade, estresse e até dificuldades de concentração.
Mas o que acontece quando tiramos uma pausa das redes sociais? Estudos indicam que reduzir o tempo de uso dessas plataformas pode trazer benefícios significativos para o bem-estar, ajudando a melhorar a cognição, o humor e até a qualidade do sono. Confira a seguir algumas das mudanças que ocorrem no seu cérebro quando você se desconecta por um tempo.
O que acontece com seu cérebro quando você dá uma pausa das redes sociais?
Menos ansiedade e estresse
As redes sociais podem ser uma fonte constante de estímulos estressantes. Comparação com outras pessoas, notícias negativas e a necessidade de manter uma presença digital ativa podem aumentar a ansiedade e o estresse.
Imagem: NDAB Creativity/Shutterstock
Quando você reduz o tempo nas redes, os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, tendem a diminuir, ajudando seu cérebro a entrar em um estado de maior relaxamento e equilíbrio emocional.
Melhora na concentração e produtividade
O uso excessivo das redes sociais afeta diretamente a capacidade de concentração. As notificações constantes e o hábito de alternar entre aplicativos reduzem a atenção sustentada, tornando mais difícil focar em tarefas importantes.
Ao tirar uma pausa, seu cérebro recupera a capacidade de manter o foco por períodos mais longos, aumentando a produtividade e melhorando a eficiência no trabalho ou nos estudos.
Aumento da criatividade
(Imagem: Vitória Gomez via DALL-E/Olhar Digital)
O excesso de informações consumidas diariamente nas redes pode sobrecarregar o cérebro, reduzindo o espaço mental necessário para a criatividade. Quando você se afasta das redes sociais, o cérebro tem mais tempo para processar ideias de forma livre, favorecendo a criatividade e o pensamento original.
Muitas pessoas relatam que, após um tempo offline, conseguem desenvolver novas perspectivas e insights inovadores.
O uso das redes sociais antes de dormir pode prejudicar a qualidade do sono, pois a luz azul das telas interfere na produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o ciclo do sono.
Além disso, o estímulo constante pode deixar o cérebro em estado de alerta, dificultando o relaxamento. Ao reduzir o uso das redes, especialmente à noite, é possível dormir melhor e acordar mais descansado.
Maior conexão com o mundo real
(Imagem: denis_333/Adobe Stock)
O tempo gasto nas redes sociais muitas vezes substitui interações presenciais e momentos de lazer fora das telas. Quando você se desconecta, passa a dar mais atenção às pessoas ao seu redor, fortalecendo relações interpessoais e melhorando a sensação de pertencimento.
Além disso, dedicar mais tempo a atividades físicas, leituras ou hobbies pode contribuir para um maior equilíbrio emocional.
Redução da necessidade de validação externa
O sistema de curtidas, comentários e compartilhamentos nas redes sociais ativa os centros de recompensa do cérebro, estimulando a liberação de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer. Com o tempo, isso pode criar uma dependência emocional da aprovação digital.
Ao tirar uma pausa, o cérebro se reajusta, permitindo que você encontre satisfação em atividades que não dependem da validação externa.
Autopercepção mais saudável
O consumo excessivo de conteúdos nas redes pode levar a uma percepção distorcida da realidade, aumentando sentimentos de inadequação e insatisfação pessoal. Quando você reduz o uso dessas plataformas, diminui a exposição a padrões irreais e começa a desenvolver uma visão mais equilibrada sobre si mesmo e sobre a vida.
Fazer uma pausa das redes sociais pode ser desafiador no início, mas os benefícios para o cérebro e para o bem-estar geral compensam a experiência. Seja reduzindo o tempo de uso ou desconectando-se completamente por alguns dias, dar um respiro digital pode trazer mais equilíbrio, clareza mental e qualidade de vida.