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Computação dá grande salto com o primeiro computador biológico do mundo

Em avanço que promete transformar o cenário da tecnologia e da ciência, a empresa australiana Cortical Labs lançou o CL1, o primeiro computador a integrar neurônios humanos em seu funcionamento.

Oficialmente apresentado em Barcelona (Espanha) no domingo (2), o dispositivo inaugura nova era ao unir biologia e tecnologia para criar uma inteligência artificial (IA) biológica.

Cada unidade hospeda uma célula viva (Imagem: Cortical Labs)

Fusão entre silício e neurônios humanos na combinação computador-neurônios

Diferente dos computadores tradicionais, que se baseiam em circuitos eletrônicos de silício, o CL1 utiliza um sistema híbrido inovador.

A máquina emprega biochips equipados com microeletrodos para estimular e monitorar a atividade dos neurônios cultivados a partir de células-tronco. Esse arranjo possibilita processamento de informações mais dinâmico e adaptável, assemelhando-se ao funcionamento natural do cérebro humano.

O funcionamento do CL1 apoia-se em três pilares fundamentais:

  • Hardware bio-híbrido: biochips que possibilitam a comunicação direta com os neurônios;
  • Sistema de suporte vital: unidade responsável por manter os neurônios ativos, regulando temperatura, circulação de nutrientes e trocas gasosas, garantindo a viabilidade celular por até seis meses;
  • Software biOS: plataforma que cria ambiente simulado onde os neurônios interagem, aprendem e se organizam, replicando, de maneira surpreendente, os processos de um cérebro em funcionamento.

De acordo com o CEO da Cortical Labs, Dr. Hon Weng Chong, “hoje, é a culminação de uma visão que nos impulsionou nos últimos seis anos“. Além de ser um marco tecnológico, o CL1 apresenta vantagens significativas em comparação aos sistemas convencionais. Enquanto supercomputadores exigem altas quantidades de energia, um rack com 40 unidades do CL1 consome apenas entre 850 e mil watts, reduzindo, consideravelmente, a pegada de carbono.

Os neurônios, com sua capacidade natural de auto-organização e aprendizado rápido, permitem que o computador biológico supere as limitações dos modelos tradicionais de IA. Essa eficiência abre novas possibilidades para estudos em doenças neurológicas, desenvolvimento de medicamentos e, até mesmo, para a medicina personalizada, com a criação de avatares neurais específicos para cada paciente.

Um rack com vários CL1s
Um rack com 40 CL1s consome menos energia e, consequentemente, tem menos pegada de carbono (Imagem: Cortical Labs)

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Próximos passos

O New Atlas aponta que a Cortical Labs não pretende parar no CL1. Com investimentos que já ultrapassam US$ 25 milhões (R$ 143,70 milhões, na conversão direta), a empresa projeta expandir sua tecnologia por meio do lançamento da Cortical Cloud, que permitirá acesso remoto aos biocomputadores.

Essa estratégia, conhecida como “Wetware-as-a-Service” (WaaS), possibilitará que pesquisadores e empresas adquiram o dispositivo ou utilizem seu potencial pela nuvem, democratizando o acesso à tecnologia e incentivando novas pesquisas.

Paralelamente, a equipe trabalha no desenvolvimento do conceito de “Cérebro Mínimo Viável” – modelo neural que combina a eficiência dos neurônios cultivados com a complexidade necessária para avançar ainda mais na integração entre biologia e tecnologia.

Segundo o CSO da empresa, Brett Kagan, essa abordagem representa “forma diferente de inteligência, utilizando a base biológica dos neurônios para criar sistemas que se comportam de maneira mais orgânica e natural.”

A chegada do CL1 marca ponto de virada na história da computação, com potencial para revolucionar áreas tão diversas quanto a descoberta de fármacos, testes clínicos e até a construção de inteligências para robótica.

Ao possibilitar compreensão mais profunda dos mecanismos cerebrais, a tecnologia pode reduzir a dependência de testes em animais e oferecer novas abordagens para tratar doenças, como epilepsia e Alzheimer.

Células cerebrais vivendo em um chip de silicone
Células cerebrais vivendo em um chip de silicone (Imagem: Cortical Labs)

Com regulamentações e desafios éticos em discussão, a comunidade científica aguarda ansiosamente os próximos passos dessa tecnologia disruptiva.

O CL1, que estará amplamente disponível na segunda metade de 2025, demonstra como a fusão entre o biológico e o tecnológico pode abrir caminho para inovações que, até então, pareciam pertencer apenas à ficção científica.

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SpaceX: em seu oitavo lançamento, foguete mais poderoso do mundo perde controle no Espaço

Nesta quinta-feira (6), o Starship, maior foguete do mundo, foi lançado pela oitava vez pela SpaceX. Isso ocorreu 49 dias após o mais recente voo de teste, que acabou em explosão.

O lançamento seria realizado na segunda-feira (3), mas foi adiado após problemas no abastecimento do foguete espacial. Contudo, após cerca de oito minutos o lançamento e a separação dos estágios do foguete, o Starship começou a girar descontroladamente e perdeu contato com a central da SpaceX.

Quatro dos seis motores da espaçonave falharam e desligaram antes do esperado, causando seu giro descontrolado. Por enquanto, a SpaceX não informou exatamente o que aconteceu, mas, assim que a empresa espacial de Elon Musk se pronunciar, atualizaremos esta reportagem.

Nenhum dos testes a serem realizados no Espaço foram realizados. Em contrapartida, o Super Heavy conseguiu, mais uma vez, retornar à Terra de ré e ser agarrado pelo Mechazilla, que o aguardava (entenda mais sobre o Super Heavy abaixo).

O foguete caiu na região das Bahamas, próximo ao Mar do Caribe e do Golfo do México, assim como em seu sétimo voo.

O complexo veicular de 120 metros de altura decolou da Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas (EUA), às 20h31 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo em todas as plataformas do Olhar Digital (YouTubeFacebookInstagramXLinkedIn e TikTok).

A live foi apresentada pelo astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e colunista do Olhar Digital e a jornalista Flávia Correia.

O megafoguete é dividido em duas partes, ambas projetadas para serem total e rapidamente reutilizáveis: um enorme propulsor de 70 metros de altura chamado Super Heavy e um estágio superior de 50 metros, denominado Starship, que dá nome ao conjunto.

A SpaceX confirmou que o estágio superior da nave Starship foi perdido após perder os motores e o controle de altitude cerca de 20 segundos antes de completar sua queima de subida. Uma investigação começará em breve sobre a falha, que parece lembrar uma falha semelhante que condenou o veículo da nave do sétimo voo da SpaceX em janeiro.

“Obviamente, há muito o que analisar, muito o que escavar e vamos direto ao ponto”, disse Dan Huot, da SpaceX, durante o comentário ao vivo do lançamento. “Temos mais a aprender sobre este veículo.”

Como foi o oitavo voo de teste do Starship

Este voo cumpre a mesma trajetória suborbital das missões anteriores e tem objetivos não alcançados no teste anterior, como a primeira implantação de carga útil do Starship e vários experimentos de reentrada voltados para retornar o estágio superior para captura no local de lançamento em ocasiões futuras.

Para atingir esses marcos, extensas atualizações foram realizadas na espaçonave, focadas em adicionar confiabilidade e desempenho em todas as fases do voo.

Os flaps dianteiros da Starship, por exemplo, foram ajustados para reduzir significativamente a exposição ao aquecimento de reentrada, simplificando os mecanismos subjacentes e os ladrilhos de proteção. Um aumento de 25% no volume do propelente em relação aos lançamentos anteriores visa melhorar o desempenho do veículo e a capacidade de voar em missões de longa duração.

Durante o teste de voo, a Starship implantaria quatro satélites Starlink de simulação, semelhantes em tamanho aos equipamentos de próxima geração do serviço de internet da SpaceX. Os simuladores estarão na mesma trajetória suborbital da espaçonave e devem se autodestruir na entrada. Uma ignição de um único motor Raptor enquanto estiver no espaço também seria realizada.

Diagrama mostra o plano do oitavo voo de teste do foguete Starship (Imagem: SpaceX)

Em comunicado, a SpaceX explicou que essa missão adotou vários procedimentos de teste focados em permitir que o estágio superior da Starship retorne ao local de lançamento em testes futuros. Um deles foi a diminuição do número significativo de pestilhas da espaçonave para avaliar áreas vulneráveis em todo o veículo. Várias opções de telhas metálicas, incluindo uma com resfriamento ativo, testaram materiais alternativos para proteger a Starship durante a reentrada. 

Além disso, vários sensores de radar foram testados nos braços metálicos da torre de lançamento e captura com o objetivo de aumentar a precisão na medição das distâncias entre a estrutura e o foguete que estiver retornando.

O booster Super Heavy para este voo também apresenta itens atualizados para poder pousar na torre, como um computador de voo mais poderosodistribuição aprimorada de energia e rede e baterias inteligentes integradas.

Caso alguma coisa corresse fora do planejado, o propulsor faria um splashdown suave no Golfo do México, algo que, de fato, ocorreu. “Não aceitamos concessões quando se trata de garantir a segurança do público e de nossa equipe, e o retorno de captura só ocorrerá se as condições forem adequadas”, diz a nota de pré-lançamento da SpaceX.

Starship decolando
Foguete decolou com sucesso (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

Leia mais:

História da Starship

Abril de 2023

A Starship explodiu ainda acoplada ao Super HeavyFalha nos motores ativaram sistema de destruição da espaçonave.

Novembro de 2023

Starship se separou do Super Heavy e o propulsor explodiu. Na ocasião, a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções no megafoguete. A nave, que perdeu sinal após oito minutos e 30 segundosexplodiu ao entrar em órbita.

Março de 2024

Em um grande avanço, o terceiro teste durou 50 minutosA Starship foi destruída, mas nunca tinha ido tão longe. Apesar do sucesso da decolagem, a equipe perdeu o contato com a nave pouco antes do horário previsto para o pouso.

Junho de 2024

Pela primeira vez, a Starship pousou no Oceano Índico e, o Super Heavy, no Golfo do México, como planejado.

Outubro de 2024

Pela primeira vez, vimos um foguete dar ré! O quinto teste de voo da Starship tinha como meta dar mais um passo em direção à reutilização completa e rápida do veículo. Para isso, a SpaceX planejou o primeiro retorno ao local de lançamento e captura do propulsor Super Heavy, além de outra reentrada controlada da Starship — um mergulho no alvo definido, que fica no Oceano Índico. Sucesso!

Novembro de 2024

Mais um voo de sucesso! Contudo, o propulsor foi redirecionado para um mergulho controlado no Golfo do México. Por outro lado, ao ser capaz de acionar um de seus seis motores no espaço, a nave deu um passo crucial para missões futuras.

Janeiro de 2025

O sétimo voo da Starship não foi do jeito que pensávamos e resultou em uma explosão – mas a SpaceX garante já ter desvendado o problema do lançamento.

Starship perde o controle no Espaço
Módulo principal foi perdido e precisou ser explodido (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

Foguetão da SpaceX, Starship pode levar até 100 pessoas de uma só vez ao Espaço no futuro

  • Projetado para ser reutilizável, o megafoguete está em testes desde 2019;
  • A ideia é usar o Starship futuramente para levar astronautas e cargas até Marte;
  • Antes disso, como parte do programa Artemis, o veículo levará astronautas da NASA para a Lua;
  • A Starship poderá viajar com até 100 pessoas a bordo.

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Confira o Olhar Digital News na íntegra (06/03/2025)

Veja os destaques do Olhar Digital News desta quinta-feira (06):

Buracos negros supermassivos podem ser mais comuns do que pensávamos

Uma descoberta está reescrevendo o que sabemos sobre buracos negros no início do cosmos. A existência do blazar J0410–0139, o mais distante já observado, indica que esses gigantes não eram raridades no início do Universo – pelo contrário. Os cientistas estimam que há centenas de outros núcleos galácticos ativos dessa mesma época, escondidos em nossa linha de visão.

Nova era do gelo se aproxima — mas os humanos podem atrapalhar

Por milhões de anos, a Terra variou entre eras glaciais e períodos quentes. A próxima era do gelo começaria em 10 mil anos… se não fossem os humanos. Um estudo descobriu que nossas emissões de carbono já quebraram esse relógio natural. Os impactos de longo prazo dessas ações ainda são incertos, mas os cientistas alertam que eles podem alterar significativamente o futuro climático do planeta.

5G vai dominar redes móveis em 4 anos e alcançar 8,4 bilhões de conexões

Até 2029, o 5G será responsável por quase 8 bilhões e meio de conexões móveis por todo o mundo, representando 59% da base global. É o que prevê um relatório da 5G Americas e da Omdia. Desde o terceiro trimestre de 2024, o 5G já ultrapassou 2 bilhões de usuários no planeta – ou seja, antes do fim desta década, o número vai quadruplicar.

Março é o mês da aurora boreal – e a ciência explica o motivo

Quando é o melhor momento para ver as auroras boreais? Uma previsão exata é difícil, mas estudos apontam que o mês ideal é março. Isso porque, durante esse período, a atividade geomagnética atinge seu pico, o que aumenta as chances de presenciar esse incrível espetáculo de luzes nos céus polares.

Sonas Voyager estão ficando sem energia – mas a NASA tem a solução

A Voyager 1 e a Voyager 2, lançadas em 1977, estão há décadas desbravando o espaço, ultrapassando os limites do nosso Sistema Solar. Agora, essas pioneiras enfrentam um desafio inevitável: estão ficando sem energia. Para garantir que continuem enviando sinais até o último suspiro, a NASA está tomando uma decisão difícil: desligar equipamentos científicos a bordo. Sem isso, as naves teriam apenas alguns meses de vida útil.

O Olhar Digital News vai ao ar de segunda a sexta-feira nas nossas redes sociais!

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Seu Direito Digital: fim das deepfakes?

Quinta-feira é dia da coluna Seu Direito Digital no Olhar Digital News. O consultor de privacidade e segurança Leandro Alvarenga repercute os principais assuntos jurídicos no setor de tecnologia e tira as dúvidas dos nossos leitores.

Seu Direito Digital: fim das deepfakes?

A Meta está ampliando uma ferramenta de reconhecimento facial de celebridades usada para detectar anúncios fraudulentos e evitar golpes. A tecnologia bloqueia conteúdos com imagens falsas automaticamente.

Haverá também uma opção de reconhecimento facial para usuários ‘comuns’ no processo de recuperação de contas bloqueadas. Quando um criminoso usa um serviço para criar uma deepfake, a empresa responsável pode ser punida?

Google estaria recuando na tentativa de desmembrar operação (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

Seu Direito Digital: Google pode ser ‘fatiado’ nos EUA

O Google pediu ao governo dos Estados Unidos para recuar na tentativa de desmembrar negócios da empresa, segundo uma fonte da Reuters. O Departamento de Justiça tem dois processos contra a big tech.

A companhia estaria preocupada que as propostas atuais prejudiquem a economia norte-americana e a segurança nacional. Quais são as possíveis consequências da divisão do Google para a big tech, para o usuário e para o mercado?

Leia mais:

Seu Direito Digital: como declarar IR sem informe de rendimentos?

Agora uma dúvida do nosso leitor Marlon: “Não recebi o informe de rendimentos para declaração do imposto de renda na minha empresa. Como devo proceder?”

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Mineração de asteroides em risco: “chance de falar com Odin é mínima”; entenda

Em 26 de fevereiro, foi enviado ao Espaço o primeiro minerador de asteroides do mundo. A missão Odin, da AstroForge, tinha como objetivo pousar um minerador no asteroide 2022 OB5 e coletar dados para uma futura missão chamada Vestri, que pretende pousar, futuramente, no asteroide e explorar seu potencial para mineração, mas, agora, tudo parece estar perdido.

Isso porque, segundo a AstroForge, após a Odin perder contato com a Terra horas após seu lançamento, a startup californiana praticamente jogou a toalha e acha muito difícil recuperar o minerador. “A chance de falar com Odin é mínima, pois, neste ponto, a precisão de sua posição está se tornando um problema“, explicou a empresa, em nota divulgada nesta quinta-feira (6).

Sonda Odin, da AstroForge, a caminho de se tornar o primeiro minerador de asteroide do mundo, em imagem obtida antes da falha de comunicação com a Terra (Imagem: AstroForge)

Odin: minerador de asteroides está perdido de vez?

  • O equipamento de 120 quilos foi construído pela AstroForge em menos de dez meses e custou US$ 3,5 milhões (R$ 20,11 milhões, na conversão direta) somente;
  • Na nota da empresa, eles informam que “essa abordagem de iteração rápida incorpora nossa filosofia: aprender rápido, ajustar-se rapidamente e aceitar riscos calculados para ganhar experiência que não pode ser adquirida apenas por meio de simulação ou planejamento”;
  • A Odin foi lançado no Falcon 9, foguete da SpaceX, mas, horas após, a comunicação com a espaçonave foi perdida e até chegou a ser retomada, chegando a ficar intermitente antes de ser perdida de vez;
  • A startup já tem algumas teorias sobre o que pode ter acontecido:
    • “Nossa teoria principal envolve complicações potenciais com a implantação do painel solar. A Odin inicializou em Modo de Segurança Solar — estado de proteção projetado para conservar energia enquanto tenta se reorientar em direção ao Sol”, explicou a empresa.

“Se os painéis não se estendessem e travassem completamente, a Odin operaria com energia severamente limitada, priorizando sistemas essenciais em vez de comunicação, tentando, periodicamente, implantar painéis e estabilizar a posição”, acrescentou.

“Quanto tempo Odin pode permanecer neste modo antes de perder energia e cair depende de quanta energia os painéis são capazes de gerar nesta situação fora do nominal — de 2,5 horas a indefinidamente“, informou.

Ainda, também há a possibilidade de a espaçonave estar caindo pelo Espaço, impedindo que sua antena se fixe na Terra. “Se houver queda, podemos esperar comunicações breves ocasionais quando a antena se alinhar com a Terra — exatamente o padrão que observamos no início da missão“, disse.

Leia mais:

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Sonda decolou a partir de um foguete Falcon 9 (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

O que se sabe sobre sua localização?

Dados de rastreamento da Odin mostra que, mesmo sem comunicação com a Terra, o dispositivo segue na trajetória planejada rumo ao asteroide-alvo. A sonda encontra-se a cerca de 435 mil km da Terra, indicando que ela já passou pela Lua.

“Isso coloca nossa espaçonave em território verdadeiramente espacial — uma conquista que poucas empresas privadas podem reivindicar”, comemorou a AstroForge, que comunicou, ainda, que seguirá, de tempos em tempos, tentando comunicação com a Odin.

Contudo, “nosso foco mudou para aplicar esses insights duramente conquistados em nossa próxima missão. Os dados que recebemos, embora limitados, provaram ser inestimáveis ​​para entender os desafios da comunicação no espaço profundo e da operação de espaçonaves”, prosseguindo: “De muitas maneiras, Odin se tornou um pioneiro e um professor — continuando sua missão informando nossos empreendimentos futuros, mesmo em silêncio.”

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Lotofácil 3335: veja resultado de hoje, quinta-feira (6)

O sorteio do concurso 3335 da Lotofácil, com prêmio de R$ 1,7 milhões, foi realizado na noite desta quinta-feira (6), direto do Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Se você não conseguiu assistir ao sorteio ao vivo pela RedeTV! às 20h, pode conferir a transmissão completa pelo canal oficial da Caixa e da RedeTV! no YouTube e no perfil da Loterias Caixa no Facebook.

Participaram deste concurso aqueles que registraram suas apostas até as 19h desta quinta-feira (6), adquirindo um bilhete em uma unidade lotérica, no site ou no aplicativo das Loterias Caixa. A aposta simples, com 15 dezenas, custa R$ 3.

Resultado da Lotofácil 3335

O sorteio da Lotofácil, concurso 3335, foi realizado na noite desta quinta-feira (6) pela Caixa Econômica Federal, em São Paulo (SP). O prêmio do concurso estava estimado em R$ 1,7 milhões.

Os números sorteados foram: 01 – 02 – 03 – 05 – 07 – 08 – 09 – 11 – 12 – 15 – 17 – 18 – 19 – 20 – 25.

Os ganhadores serão divulgados em instantes e, tão logo isso ocorra, atualizaremos esta reportagem.

Leia mais:

Últimos resultados da Lotofácil

Os dez últimos resultados dos sorteios da Lotofácil foram:

  • Lotofácil 3334 (05/03/2025): 02 – 03 – 04 – 06 – 08 – 11 – 14 – 15 – 16 – 17 – 19 – 20 – 22 – 23 – 25
  • Lotofácil 3333 (01/03/2025): 01 – 03 – 04 – 05 – 08 – 09 – 11 – 13 – 15 – 19 – 20 – 21 – 22 – 24 – 25
  • Lotofácil 3332 (28/02/2025): 01 – 04 – 05 – 06 – 07 – 08 – 09 – 11 – 15 – 16 – 17 – 18 – 19 – 20 – 21
  • Lotofácil 3331 (27/02/2025): 03 – 05 – 06 – 07 – 08 – 09 – 10 – 11 – 12 – 15 – 17 – 18 – 21 – 23 – 25
  • Lotofácil 3330 (26/02/2025): 01 – 02 – 07 – 09 – 10 – 12 – 13 – 14 – 15 – 18 – 21 – 22 – 23 – 24 – 25
  • Lotofácil 3329 (25/02/2025): 01 – 03 – 04 – 05 – 08 – 11 – 12 – 13 – 15 – 16 – 19 – 22 – 23 – 24 – 25
  • Lotofácil 3328 (24/02/2025): 01 – 02 – 04 – 05 – 06 – 07 – 10 – 13 – 14 – 15 – 17 – 19 – 21 – 22 – 23
  • Lotofácil 3327 (22/02/2025): 02 – 09 – 10 – 11 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 19 – 20 – 21 – 22 – 23 – 24
  • Lotofácil 3326 (21/02/2025): 01 – 02 – 03 – 06 – 10 – 11 – 12 – 13 – 15 – 16 – 19 – 20 – 21 – 22 – 23
  • Lotofácil 3325 (20/02/2025): 01 – 03 – 04 – 06 – 07 – 10 – 12 – 14 – 17 – 18 – 20 – 22 – 23 – 24 – 25

Quando é o próximo sorteio da Lotofácil?

O próximo sorteio é o 3336 e ele acontece na sexta-feira, 07 de março de 2025.

Qual o prêmio estimado do próximo sorteio da Lotofácil?

O prêmio estimado para o sorteio 3336 será divulgado em instantes e, tão logo isso ocorra, atualizaremos esta reportagem.

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Quina 6673: veja resultado de hoje, quinta-feira (6)

O sorteio do concurso 6673 da Quina, com prêmio de R$ 21,03 milhões, foi realizado na noite desta quinta-feira (6), direto do Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Se você não conseguiu assistir ao sorteio ao vivo pela RedeTV! às 20h, pode conferir a transmissão completa pelo canal oficial da Caixa e da RedeTV! no YouTube e no perfil da Loterias Caixa no Facebook.

Participaram deste concurso aqueles que registraram suas apostas até as 19h desta quinta-feira (6), adquirindo um bilhete em uma unidade lotérica, no site ou no aplicativo das Loterias Caixa. A aposta simples, com cinco dezenas, custa R$ 2,50.

Resultado da Quina 6673

O sorteio da Quina, concurso 6673, foi realizado na noite desta quinta-feira (6) pela Caixa Econômica Federal, em São Paulo (SP). O prêmio do concurso estava estimado em R$ 21,03 milhões.

Os números sorteados foram: 14 – 26 – 35 – 52 – 74.

Os ganhadores serão divulgados em instantes e, tão logo isso ocorra, atualizaremos esta reportagem.

Leia mais:

Últimos resultados da Quina

Os dez últimos resultados dos sorteios da Quina foram:

  • Quina 6672 (05/03/2025): 27 – 30 – 48 – 66 – 73
  • Quina 6671 (01/03/2025): 46 – 47 – 61 – 66 – 75
  • Quina 6670 (28/02/2025): 05 – 14 – 21 – 31 – 65
  • Quina 6669 (27/02/2025): 01 – 31 – 33 – 60 – 69
  • Quina 6668 (26/02/2025): 19 – 31 – 32 – 54 – 78
  • Quina 6667 (25/02/2025): 02 – 03 – 19 – 42 – 48
  • Quina 6666 (24/02/2025): 10 – 20 – 23 – 25 – 74
  • Quina 6665 (22/02/2025): 26 – 30 – 35 – 66 – 77
  • Quina 6664 (21/02/2025): 11 – 23 – 32 – 44 – 76
  • Quina 6663 (20/02/2025): 21 – 35 – 44 – 52 – 62

Quando é o próximo sorteio da Quina?

O próximo sorteio é o 6674 e ele acontece na sexta-feira, 07 de março de 2025.

Qual o prêmio estimado do próximo sorteio da Quina?

O prêmio estimado para o sorteio 6674 será divulgado em instantes e, tão logo isso ocorra, atualizaremos esta reportagem.

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Mega-Sena 2836: veja resultado de hoje, quinta-feira (6)

O sorteio do concurso 2836 da Mega-Sena, com prêmio de R$ 3,23 milhões, foi realizado na noite desta quinta-feira (6), direto do Espaço Loterias Caixa, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Se você não conseguiu assistir ao sorteio ao vivo pela RedeTV! às 20h, pode conferir a transmissão completa pelo canal oficial da Caixa e da RedeTV! no YouTube e no perfil da Loterias Caixa no Facebook.

Participaram deste concurso aqueles que registraram suas apostas até as 19h desta quinta-feira (6), adquirindo um bilhete em uma unidade lotérica, no site ou no aplicativo das Loterias Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

Resultado da Mega-Sena 2836

O sorteio da Mega-Sena, concurso 2836, foi realizado na noite desta quinta-feira (6) pela Caixa Econômica Federal, em São Paulo (SP). O prêmio do concurso estava estimado em R$ 3,23 milhões.

Os números sorteados foram: 01 – 06 – 10 – 30 – 42 – 50.

Os ganhadores serão divulgados em instantes e, tão logo isso ocorra, atualizaremos esta reportagem.

Leia mais:

Últimos resultados da Mega-Sena

Os dez últimos resultados dos sorteios da Mega-Sena foram:

  • Mega-Sena 2835 (01/03/2025): 05 – 08 – 11 – 15 – 39 – 47
  • Mega-Sena 2834 (27/02/2025): 09 – 24 – 27 – 36 – 43 – 54
  • Mega-Sena 2833 (25/02/2025): 01 – 03 – 13 – 16 – 36 – 56
  • Mega-Sena 2832 (22/02/2025): 02 – 12 – 18 – 21 – 24 – 37
  • Mega-Sena 2831 (20/02/2025): 02 – 09 – 32 – 38 – 48 – 55
  • Mega-Sena 2830 (18/02/2025): 01 – 28 – 34 – 36 – 51 – 52
  • Mega-Sena 2829 (15/02/2025): 13 – 22 – 38 – 46 – 51 – 56
  • Mega-Sena 2828 (13/02/2025): 15 – 21 – 25 – 55 – 58 – 59
  • Mega-Sena 2827 (11/02/2025): 01 – 11 – 13 – 27 – 45 – 59
  • Mega-Sena 2826 (08/02/2025): 06 – 10 – 20 – 54 – 58 – 60

Quando é o próximo sorteio da Mega-Sena?

O próximo sorteio é o 2836 e ele acontece no sábado, 08 de março de 2025.

Qual o prêmio estimado do próximo sorteio da Mega-Sena?

O prêmio estimado para o sorteio 2836 será divulgado em instantes e, tão logo isso ocorra, atualizaremos esta reportagem.

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Problemas com módulo lunar derrubam ações da Intuitive Machines

As ações da Intuitive Machines (LUNR) experimentaram uma queda acentuada nesta quinta-feira (6), refletindo a incerteza em torno do destino do módulo lunar Athena.

A tentativa de pouso na superfície lunar, que visava coletar dados cruciais para futuras missões, gerou apreensão entre investidores e especialistas, resultando em uma desvalorização significativa dos papéis da empresa.

Confusão e queda nas negociações

Durante o pregão regular, as ações da Intuitive Machines já haviam sofrido uma queda de mais de 20%. A transmissão ao vivo do pouso lunar, realizada pela NASA, foi interrompida em meio à confusão sobre o status do módulo Athena.

O CEO da Intuitive Machines, Stephen Altemus, informou que o veículo havia pousado e estava transmitindo dados, mas a localização exata e a posição do módulo permaneciam incertas. Apesar da geração de energia, o CEO expressou preocupação com a capacidade limitada do módulo para executar todas as suas funções.

A sonda Athena, da Intuitive Machines, capturou esta visão da Lua durante seu pouso em 6 de março de 2025. Crédito: NASA TV

A situação se agravou nas negociações pós-expediente, quando Altemus revelou que a equipe não acreditava que o módulo estivesse em posição vertical. Essa declaração desencadeou uma nova onda de vendas, levando as ações a uma queda adicional de 27%.

Segundo pouso lunar

  • A missão Athena representa a segunda tentativa da Intuitive Machines de realizar um pouso lunar.
  • Em fevereiro de 2024, o módulo Odysseus se tornou a primeira espaçonave comercial a pousar na Lua, mas o pouso não transcorreu conforme o esperado, com a nave tombando logo após o contato com a superfície.
  • As missões da Intuitive Machines são financiadas pelo programa Artemis da NASA, que busca explorar a Lua e estabelecer uma presença humana sustentável no satélite natural.
  • A missão Athena transporta tecnologia da NASA com o objetivo de coletar amostras de solo para análise de água e outros recursos que podem ser utilizados na produção de combustíveis e oxigênio.

Leia mais:

Impacto financeiro e perspectivas para o futuro

A queda nas ações da Intuitive Machines representa um revés significativo para a empresa, que já acumula perdas de cerca de 38% no valor de seus papéis neste ano. A incerteza em torno do destino do módulo Athena levanta questões sobre o futuro das missões lunares da empresa e seu papel no programa Artemis.

O incidente também destaca os desafios e riscos inerentes à exploração espacial, especialmente em missões comerciais. A capacidade de superar esses desafios e garantir o sucesso de futuras missões será crucial para a Intuitive Machines e para o avanço da exploração lunar.

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Lua pode ter mais gelo do que se imaginava; entenda

Um estudo já revisado por pares aponta que a Lua pode ter gelo em mais locais das regiões polares lunares do que se pensava até então. Isso se dá, pois há grandes, mas altamente localizadas, variações na temperatura da superfície lunar.

Publicado na Communications Earth & Environment, a pesquisa foi baseada em medições diretas realizadas, em 2023, na superfície de nosso satélite natural, pela missão indiana Chandranyaan-3.

Por que o gelo na Lua é tão importante para a humanidade?

  • A resposta mais simples é porque, com as missões futuras que nos levarão de volta à Lua (como a Artemis) e, até, uma possível povoação de nosso satélite natural, será necessário ter gelo o suficiente para nos prover água;
  • O estudo indica que há probabilidade de haver formação de gelo em área da Lua diretamente afetada pela temperatura de sua superfície;
  • Segundo o EurekAlert, até então, as únicas medições diretas da superfície foram realizadas na década de 1970, por meio das missões Apollo;
  • Mas tais missões pousaram perto do equador lunar, a milhares de quilômetros dos prováveis locais de pouso da Artemis no futuro. Além disso, são regiões nas quais a inclinação do terreno pouco tem efeito na temperatura.
Regiões com menor inclinação já podem ser suficientes para acumular gelo próximo à superfície (Imagem: arte.inteligente1/Shutterstock)

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Estudo em si

As análises da nova pesquisa foram realizadas por Durga Prasad e colegas. Elas foram feitas em cima de leituras de temperatura da superfície lunar e a profundidade de dez centímetros.

Essas medições foram realizadas pelo ChaSTE, experimento de sonda de temperatura no módulo de pouso Vikram da Chandrayaan-3, cujo pouso ocorreu na borda da região polar sul (aproximadamente 69° sul).

Com as análises, os pesquisadores identificaram temperaturas díspares na região. Enquanto uma encosta que está voltada para o Sol atingiu pico de 82 °C, durante a noite, caiu para −168,1 °C. Contudo, foi acusada temperatura de pico mais baixa, de 59 °C, em região plana que se encontra a cerca de um metro do módulo de pouso.

Os dados coletados foram utilizados pelos especialistas para derivar um modelo de como o ângulo de inclinação afeta a temperatura da superfície em altitudes lunares mais altas e semelhantes ao local de pouso do módulo.

Esse modelo determinou que, para inclinações voltadas para o Sol e em direção ao polo mais próximo, bastaria uma inclinação de 14° para o local ser frio o bastante para acumular gelo perto da superfície.

Tal situação, diz o artigo, é similar às condições existentes nos polos lunares, bem como as que se encontram nos locais de pouso da Artemis, que levará tripulantes, próximo ao polo sul lunar.

Em suma, os autores sugerem que as regiões da Lua nas quais o gelo pode se formar podem existir em maior número e mais fáceis de se acessar do que se acreditava até então.

Lua cheia refletida na água
Água será crucial para as missões tripuladas da Artemis e possível povoamento da Lua (Imagem: slowmotiongli/Shutterstock)

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