2015 foi para muitos um dos anos mais recheados da história dos games. Foi nele que vimos franquias consagradas ganharem novas versões, como foi o caso de Fallout, The Witcher e Metal Gear Solid, e outras surgindo com seus primeiros jogos, como Splatoon e Bloodborne.
A verdade é que o ano foi tão cheio que fica difícil listar todos os games que marcaram aquele ano. Sendo assim, o Voxel te ajuda a relembrar e traz uma lista com os 10 melhores jogos que foram lançados em 2015. Confira!
O racismo e a xenofobia estão entre os problemas que mais acometem os países europeus nos últimos anos. Um estudo recente, no entanto, pode desafiar as concepções que os europeus têm de si mesmos.
Uma pesquisa revelou que, até pouco tempo atrás, a maior parte dos habitantes da Europa tinha pele escura, e não clara. A partir da análise do DNA de 348 indivíduos, os pesquisadores concluíram que a pele clara demorou para se tornar predominante neste continente.
Uma anomalia no centro da Via Láctea pode indicar um novo candidato à matéria escura. Se confirmada, essa descoberta pode mudar a forma como os cientistas estudam essa substância misteriosa, que compõe a maior parte do Universo.
Relatado em um artigo publicado nesta segunda-feira (10) na revista Physical Review Letters, o fenômeno observado envolve uma quantidade incomum de gás ionizado na região conhecida como Zona Molecular Central (CMZ). De acordo com os pesquisadores, essa ionização pode ser resultado da interação de uma forma específica de matéria escura, diferente das hipóteses já apresentadas.
Representação artística da matéria escura, que compõe mais de 85% do Universo. Crédito: KIPC/SLAC?AMNH
Esse novo candidato seria mais leve do que os suspeitos anteriores e teria uma característica intrigante: ele se auto-aniquila. Ou seja, quando duas dessas partículas se encontram, elas se destroem e geram elétrons e pósitrons (a versão de antimatéria do elétron).
Mesmo que a aniquilação dessas partículas seja rara, ela ocorreria com maior frequência no centro das galáxias, onde a matéria escura tende a se concentrar. Para os cientistas, esse efeito pode ser a chave para detectar a presença dessa substância misteriosa no Universo.
O que sabemos sobre a matéria escura
A matéria escura é um dos maiores enigmas da física moderna. Estima-se que, junto com a energia escura, ela represente cerca de 85% da composição do cosmos.
A principal evidência de sua existência vem dos efeitos gravitacionais. A matéria escura influencia a movimentação de galáxias e aglomerados cósmicos, mantendo sua estrutura coesa.
Ao longo das décadas, diversos candidatos à matéria escura foram propostos. Entre os mais estudados estão as Partículas Massivas de Interação Fraca (WIMPs) e os áxions, que são partículas hipotéticas extremamente leves. Agora, esse novo suspeito surge como uma alternativa promissora, apresentando características que poderiam explicar melhor o grande enigma.
Composição química do Universo. Créditos: Informações CEFETMG / Arte: Olhar Digital
Hipótese surge como um novo caminho para entender o Universo
A proposta da equipe liderada por Shyam Balaji, pesquisador do King’s College London, na Inglaterra, sugere que essa forma de matéria escura poderia ser detectada de maneira indireta, não pelos efeitos gravitacionais, mas por meio de seus efeitos químicos no espaço. Se sua hipótese estiver correta, isso representaria uma nova abordagem para estudar esse componente invisível do cosmos.
Segundo Balaji explicou ao site Space.com, a grande vantagem desse modelo é que ele permite uma verificação experimental relativamente acessível. Se a matéria escura realmente estiver ionizando a CMZ, seria possível mapear essa atividade e compará-la à distribuição esperada da substância.
“Ao contrário da maioria dos candidatos à matéria escura, que são frequentemente estudados por meio de seus efeitos gravitacionais, essa forma de matéria escura pode se revelar ionizando o gás, essencialmente arrancando elétrons dos átomos na CMZ”, disse ele. “Isso aconteceria se as partículas de matéria escura se aniquilassem em pares de elétrons-pósitrons, que então interagissem com o gás circundante”.
Os núcleos galácticos, como o centro da Via Láctea visto nesta foto, estão cheios de gás e detritos, tornando muito difícil obter imagens diretas das estrelas ou buracos negros ali existentes. Crédito: NASA/JPL-Caltech, CC BY-NC
Impacto desse estudo na pesquisa de matéria escura
Na densa região da CMZ, os pósitrons criados nesse processo interagem rapidamente com moléculas de hidrogênio próximas, tornando a ionização ainda mais eficiente. Isso pode resolver uma questão persistente: os níveis de ionização na CMZ são muito altos para serem explicados apenas por raios cósmicos, que tradicionalmente são apontados como os principais responsáveis por esse efeito.
Além disso, se os raios cósmicos fossem os culpados, deveria haver uma emissão associada de raios gama. No entanto, os estudos da CMZ não detectaram esse sinal, o que fortalece a hipótese de uma fonte diferente para a ionização, segundo Balaji.
Outro indício promissor vem de uma leve emissão de raios gama do Centro Galáctico, que pode estar relacionada a essa interação da matéria escura. Caso uma conexão entre esses sinais seja estabelecida, isso reforçaria ainda mais a nova teoria.
A aniquilação dessas partículas de matéria escura também poderia explicar outra observação peculiar da CMZ: a presença de positrônio, um estado temporário formado quando um elétron e um pósitron se combinam antes de se destruírem. Esse evento gera uma radiação característica, incluindo raios-X, que já foi detectada na região.
Embora a teoria seja promissora, ainda há um longo caminho para que esse novo candidato à matéria escura seja aceito pela comunidade científica. Para comparação, os áxions foram propostos em 1978 e continuam sendo estudados até hoje, sem confirmação definitiva.
De acordo com Balaji, o próximo passo é obter medições mais detalhadas da ionização na CMZ. Se os padrões observados coincidirem com a distribuição esperada da matéria escura, a hipótese ganhará força. “Além disso, será necessário descartar outras possíveis fontes de ionização antes de atribuí-la a esse novo tipo de partícula”.
O telescópio espacial de raios gama COSI (sigla em inglês para “Espectrômetro e Gerador de Imagens Compton”), da NASA, previsto para ser lançado em 2027, pode fornecer dados cruciais para essa investigação. Ele permitirá estudar processos astrofísicos em escala de milhões de elétron-volts (MeV), ajudando a confirmar ou refutar essa explicação.
Independentemente do resultado, esse estudo apresenta uma nova perspectiva sobre a influência da matéria escura no cosmos. Se confirmada, a descoberta poderá revolucionar a forma como buscamos essa substância misteriosa, não apenas observando seus efeitos gravitacionais, mas também seu impacto químico na galáxia.
“A matéria escura continua sendo um dos maiores mistérios da física”, conclui Balaji. “Se essa teoria estiver correta, ela pode abrir um novo caminho para estudarmos sua presença no Universo.”
O racismo e a xenofobia estão entre os problemas que mais acometem os países europeus nos últimos anos. Um estudo recente, no entanto, pode desafiar as concepções que os europeus têm de si mesmos.
Uma pesquisa revelou que, até pouco tempo atrás, a maior parte dos habitantes da Europa tinha pele escura, e não clara. A partir da análise do DNA de 348 indivíduos, os pesquisadores concluíram que a pele clara demorou para se tornar predominante neste continente.
Foi um ciberataque que derrubou o X (ex-Twitter), nesta segunda-feira (10), relatou o dono da rede social, Elon Musk. Segundo o bilionário, a plataforma é alvo de um ataque massivo de um grupo coordenado e/ou país.
“Aconteceu (e ainda acontece) um ciberataque massivo contra o X”, pontuou o bilionário em um tuíte. “Nós somos atacados todos os dias, mas esse [ataque] foi feito com muitos recursos. O ataque pode ter envolvimento de um grande grupo coordenado e/ou país”, continuou.
Astrônomos usaram o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para observar um par de anéis vermelhos e brilhantes na chamada Nebulosa Bola de Cristal. As observações foram publicadas no servidor de pré-impressão arXiv no final de fevereiro e ajudam a entender a natureza desses astros.
Nebulosas costumam ser raras e a descoberta chamou atenção da equipe do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, que investigou a possível origem da estrutura.
Astrônomos têm uma hipótese para a origem dos anéis (Imagem: arXiv/Reprodução)
Anéis brilhantes são encontrados em nebulosa
Os anéis ficam na nebulosa elíptica NGC 1514, também conhecida como Nebulosa Bola de Cristal, a cerca de 1.500 anos-luz de distância da Terra. Ela se originou de uma estrela binária chamada HD 281679.
Segundo o Phys.org, nebulosas planetárias são conchas de gás e poeira ejetadas de uma estrela durante seu processo de evolução para uma gigante vermelha ou anã branca. Elas costumam ser raras e ajudam astrônomos a entender a evolução química desses astros.
No caso da vez, os pesquisadores já conheciam a NGC 1514, mas só dessa vez descobriram que ela abriga um par de anéis axissimétricos brilhantes no infravermelho, na camada externa da nebulosa. Eles foram batizados de R10 e medem entre 0,65 e 1,3 anos-luz de diâmetro, mas pouco se sabe sobre suas propriedades.
Se as nebulosas são raras, os anéis são mais ainda. O líder da pesquisa e membro do JPL da NASA, Michael E. Ressler, explicou um pouco mais sobre os métodos de análise:
A equipe usou o Instrumento de Infravermelho Médio (MIRI) do James Webb, usando as imagens de alta resolução e espectroscopia de média resolução;
As observações revelaram características “turbulentas” nos anéis, já que eles são muito mais brilhantes do que a camada interna da nebulosa. Mesmo assim, sua estrutura ainda parece relativamente coesa;
Ainda, os astrônomos identificaram a existência de emissão fraca além dos limites do anel, possivelmente resultado de ejeções anteriores (menos intensas) ou de ventos de maior velocidade.
Descoberta foi possível graças a imagens do James Webb (Imagem: olivier.laurent.photos/Shutterstock)
Mas afinal, o que são os anéis?
De acordo com o trabalho, eles podem ser apenas emissões de poeira, que adquiriram a cor avermelhada por causa da temperatura, estimada entre 110 e 200 K (entre -163 e -73ºC).
Já em relação a origem dessas estruturas, a hipótese principal é que eles tenham sido formados a partir de material ejetado em uma fase de perda de massa da nebulosa planetária. Em seguida, eles podem ter sido moldados por ventos até chegarem ao formato de anel.
O acessório que vai transformar seu setup! Encontre headsets com som envolvente e tecnologia de última geração em promoção na Amazon. O Olhar Digital selecionou as melhores ofertas para você aprimorar sua experiência de áudio e melhorar seu desempenho no jogo.
Headphone Fone de Ouvido Havit HV-H2002d Red, Gamer, com Microfone, Falante 53mm, Plug 3, 5mm: compatível com XBOX ONE e PS4, HAVIT, HV-H2002d Cor Vermelho e Branco
QCY H3 PRO ANC Fone de Ouvido Bluetooth, Headphone ANC Adaptáveis, Cancelamento Ativo de Ruído de 50 dB, Áudio sem fio de Alta Resolução LDAC, 55 Horas de Reprodução, Branco
Aviso: este artigo contém um ou mais links no preço do produto, que foram gerados a partir de um programa de afiliados. O valor não muda para você e o Olhar Digital poderá receber uma comissão. Nenhuma empresa participou da escolha para os links e não existiu aprovação prévia deste conteúdo, que segue independente como sempre foi.
Lançada pela Netflix no começo de março, a série Amor e Batatas tem provado que a empresa continua certeira em apostar em produções originais vindas da Coreia do Sul. Escrita por Kim Ho-soo e dirigida por Kang II-soo, a trama tem aparecido desde sua estreia entre o top 10 das mais vistas do streaming.
A comédia romântica acompanha uma cientista especializada em batatas que, devido à chegada de um novo diretor em seu laboratório, vê sua vida mudar do dia para a noite. Esse relacionamento inicialmente tempestuoso logo revela algumas nuances e mostra que o amor — assim como um tubérculo — pode brotar em lugares inusitados se for bem-cuidado.
Considerada por muitos arqueólogos o primeiro assentamento urbano real da Mesopotâmia, com fortes indícios de ocupação humana que remontam a aproximadamente 5.400 a.C., Eridu é frequentemente citada como o berço da civilização suméria. Situada entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque, a cidade vem sendo escavada desde o século XIX.
Em uma paisagem arqueológica ainda bem preservada, pesquisadores descobriram recentemente uma vasta, intensiva e bem desenvolvida rede de canais de irrigação artificiais. A descoberta fornece as primeiras evidências físicas de como as antigas civilizações mesopotâmicas gerenciavam os recursos hídricos.
A startup australiana Cortical Labs lançou o que chamou de “o primeiro computador biológico” do mundo. O CL1 tem o tamanho de uma caixa de sapatos e usa células cerebrais humanas para rodar redes neurais fluidas (leia-se: inteligência artificial).
O “computador biológico” usa centenas de milhares de neurônios – do tamanho do cérebro de formigas – cultivados numa “solução rica em nutrientes”. Eles são espalhados num chip de silício, segundo o site da empresa.
Computador combina ‘silício duro e tecido mole’ para rodar ‘IA biológica’
Por meio da combinação de “silício duro e tecido mole”, a empresa afirma que os proprietários podem “implantar código diretamente nos neurônios reais” para “resolver os desafios mais difíceis da atualidade”.
“Uma maneira simples de descrever seria um corpo numa caixa. Mas ele tem filtragem para ondas, tem onde a mídia é armazenada, tem bombas para manter tudo circulando, mistura de gases e, claro, controle de temperatura”, disse o diretor científico da Cortical Labs, Brett Kagan, ao New Atlas.
O ‘computador biológico’ CL1, da Cortical Labs, é do tamanho de uma caixa de sapatos (Imagem: Divulgação/Cortical Labs)
Kagan se mostrou animado para cientistas experimentarem a tecnologia. “Há tantas opções”, disse à ABC News da Austrália. Por exemplo: “modelagem de doenças e testes de medicamentos”.
“A maioria dos medicamentos para doenças neurológicas e psiquiátricas que entram em testes clínicos falham porque há muito mais nuance quando se trata do cérebro”, disse o diretor científico. “Mas você pode realmente ver essa nuance quando testa com essas ferramentas [da startup].”
Nossa esperança é que possamos substituir áreas significativas de testes em animais com isso [o “computador biológico”].
Diretor científico da Cortical Labs, Brett Kagan
Outra (possível) vantagem da abordagem da empresa é que neurônios usam alguns watts de energia. Bem menos do que chips de IA “normais”, que devoram energia.
Startup colocou neurônios em chip de silício para rodar ‘IA biológica’ em computador (Imagem: Divulgação/Cortical Labs)
Por enquanto, a empresa vende o dispositivo como uma maneira de treinar “IA biológica”. Isto é, redes neurais que dependem de neurônios reais. O que isso significa: neurônios podem “aprender” graças ao chip de silício.
Além de vender o CL1, a Cortical Labs quer vender computação via nuvem usando seus próprios racks montados com seus “computadores biológicos”.
No entanto, há um longo caminho pela frente. Principalmente quando se trata de ensinar neurônios de forma semelhante à IA.
“Está claro que redes neurais humanas aprendem de maneira notavelmente rápida,” disse Ernst Wolvetang, biólogo da Universidade de Queensland e especialista em pesquisa com células-tronco, à ABC. “Neste estágio, eu gostaria de reservar meu julgamento”, acrescentou.