Na tarde desta terça-feira (11), usuários da Caixa Econômica Federal enfrentam dificuldades ao tentar acessar os serviços online do banco. Relatos de falhas no aplicativo para Android e iPhone (iOS), bem como problemas no Internet Banking, tomaram conta das plataformas de monitoramento e redes sociais, gerando preocupação entre os clientes.
Segundo o Downdetector, serviço que rastreia interrupções em serviços online, as falhas começaram a ser reportadas por volta das 17h30 (horário de Brasília).
Em um curto período, mais de 600 reclamações foram registradas:
Principais queixas giram em torno da impossibilidade de efetuar login no aplicativo e da ocorrência de erros durante a realização de operações bancárias. (Imagem: Reprodução/Downdetector)
O impacto da instabilidade também foi percebido no Google, onde termos como “caixa fora do ar hoje” e “caixa com problemas” registraram um aumento significativo nas pesquisas.
Dificuldades no acesso: clientes relataram que, ao tentar acessar o aplicativo, se deparavam com mensagens de erro ou simplesmente não conseguiam completar o processo de login.
Falhas em transações: usuários que conseguiram acessar o aplicativo ou o Internet Banking relataram dificuldades em realizar operações como transferências, pagamentos e consultas de saldo.
Alguns usuários observaram que o problema afetava tanto o aplicativo móvel quanto o Internet Banking.
O Olhar Digital entrou em contato com a Caixa Econômica Federal para saber mais detalhes sobre a causa das falhas ou previsão para a normalização dos serviços.
O grupo aeroespacial e de defesa italiano Leonardo vai colocar 38 satélites em órbita para oferecer serviços para fins militares e civis, incluindo IA. A estratégia aumenta as oportunidades de negócios para governos europeus que buscam alternativas à Starlink, de Elon Musk.
A maior parte do investimento militar partirá do Ministério da Defesa da Itália, que vai alocar € 580 milhões (R$ 3,6 bilhões) dos € 900 milhões (R$ 5,7 bilhões) totais previstos para a iniciativa, segundo o jornal The Wall Street Journal.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foi pressionada pela oposição ao negociar um acordo de US$ 1,5 bilhão (R$ 9,5 bilhões) com a Starlink, em janeiro, como relata a EuroNews. À época, ela lamentou a falta de “alternativas públicas” à empresa de Musk.
Maior parte do investimento será feito pelo Ministério da Defesa italiano (Imagem: Leonardo/Reprodução)
Um relatório recente da consultoria PwC destacou que as tecnologias de IA terão “papel crucial na reformulação de como as organizações de defesa gerenciam recursos, tomam decisões e executam missões complexas” até 2030.
Os satélites da Leonardo serão lançados entre 2027 e 2028, sendo 18 para uso das Forças Armadas e 20 para aplicações em setores como agricultura e monitoramento de infraestrutura. A previsão faz parte de um plano de cinco anos anunciado pela empresa.
Leonardo também integra projeto para construir caça de sexta geração (Imagem: Leonardo/Reprodução)
O grupo quer aumentar a presença no mercado global por meio de alianças internacionais, incluindo a parceria com a fabricante de armas alemã Rheinmetall e a fabricante turca de drones Baykar Technologies, segundo o jornal.
Além disso, a Leonardo integra o Programa Global de Combate Aéreo, projeto que reúne reúne Itália, Japão e Reino Unido para desenvolver um caça furtivo de sexta geração com conceitos de segurança cibernética, inteligência artificial e tecnologias espaciais até 2035.
Novas imagens do futuro estádio do Manchester Unitedforam reveladas nesta terça-feira (11) pelo escritório de arquitetura Foster + Partners. A obra ainda depende de um plano diretor para trabalhos mais detalhados de viabilidade, consultoria, design e planejamento.
O estádio será coberto por uma estrutura semelhante a um guarda-chuva, que será usada para coletar água e produzir energia solar, reduzindo custos operacionais. A tenda vai cobrir uma grande praça pública, duas vezes maior que a Trafalgar Square.
Praça pública será duas vezes maior do que a Trafalgar Square (Imagem: Foster + Partners/Divulgação)
O novo estádio terá capacidade para receber 100.000 espectadores, o que é um aumento significativo do espaço atual, construído em 1910, que comporta até 74.000 pessoas. As obras devem ser concluídas até 2031.
“Ao construir próximo ao local existente, seremos capazes de preservar a essência do Old Trafford, ao mesmo tempo em que criamos um estádio verdadeiramente de última geração que transforma a experiência do torcedor, a poucos passos de nossa casa histórica”, disse Sir Jim Ratcliffe, coproprietário do Manchester United.
Estádio terá capacidade para receber até 100 mil pessoas (Imagem: Foster + Partners/Divulgação)
A expansão do estádio faz parte de um plano maior para revitalizar o distrito onde está localizado o Old Trafford. O projeto pretende melhorar as conexões de transporte na região, além de criar até 17.000 novas residências.
Revitalização do distrito pode incluir 17 mil novas residências (Imagem: Foster + Partners/Divulgação)
Segundo o presidente-executivo do Manchester United, Omar Berrada, o clube considerou “cuidadosamente as opiniões de milhares de fãs e moradores locais” e decidiu que o novo estádio é o “caminho certo para o Manchester United e a comunidade”.
A reforma pode gerar £ 7,3 bilhões adicionais por ano para a economia do Reino Unido e atrair mais 1,8 milhão de visitantes anualmente. “Nosso objetivo de longo prazo como clube é ter o melhor time de futebol do mundo jogando no melhor estádio do mundo”, disse Berrada.
Projeto pretende atrair mais 1,8 milhão de visitantes por ano (Imagem: Foster + Partners/Divulgação)
Vírus epandemia são termos que frequentemente andam juntos quando se trata de crises globais de saúde. Enquanto muitos vírus causam surtos limitados, apenas alguns têm o potencial de desencadear pandemias, espalhando-se rapidamente e impactando populações ao redor do mundo. Vamos entender por que alguns vírus causam pandemias e outros não?
Os vírus são partículas microscópicas compostas por material genético (DNA ou RNA) envolto por uma cápsula proteica. Apesar de sua simplicidade, eles têm a capacidade de causar profundas transformações no mundo.
Diferentemente de outros microrganismos, os vírus não possuem metabolismo próprio e dependem de células vivas para se reproduzir, sequestrando os recursos da célula hospedeira para multiplicar-se. Essa característica os torna especialistas em adaptação e disseminação.
A imagem ilustra a estrutura do coronavírus. Destaque para as proteínas spike da superfície, que permitem a entrada do vírus nas células hospedeiras. Imagem: PenWin / iStock
Ao longo da história, os vírus foram responsáveis por algumas das pandemias mais devastadoras. A gripe espanhola de 1918, causada pelo vírus influenza H1N1, infectou cerca de um terço da população mundial e matou mais de 50 milhões de pessoas.
Outras pandemias importantes incluem a pandemia de HIV/AIDS, que começou nos anos 1980 e ainda afeta milhões, e a pandemia de COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, que transformou o mundo a partir de 2020.
Epidemia e pandemia: qual a diferença?
Para entender o alcance de uma doença viral, é necessário diferenciar os conceitos de epidemia e pandemia. Uma epidemia ocorre quando há um aumento súbito de casos de uma doença em uma região específica, como uma cidade ou país. Já uma pandemia é caracterizada pela disseminação global de uma doença, afetando diversos continentes e populações.
Por exemplo, o surto de Zika que ocorreu na América Latina em 2015 foi uma epidemia, pois seus efeitos foram concentrados em determinadas áreas. Em contraste, a COVID-19 é considerada uma pandemia porque o vírus SARS-CoV-2 se espalhou por quase todos os países do mundo.
A progressão geométrica de uma doença
Uma das razões pelas quais certas doenças se tornam pandemias está na forma como se espalham. A transmissão viral frequentemente segue um padrão de progressão geométrica, ou seja, cada pessoa infectada pode transmitir o vírus a várias outras, que, por sua vez, o passam a um número ainda maior de pessoas. Esse ritmo exponencial de transmissão permite que algumas doenças se espalhem rapidamente em populações densas e interconectadas.
Imagem: Free-Photos (Pixabay)
O parâmetro usado para medir essa dispersão é o número básico de reprodução, conhecido como R₀ (R zero). Ele indica, em média, quantas pessoas um indivíduo infectado pode contagiar. Quando o R₀ é maior que 1, a doença tende a se espalhar; se for menor que 1, a propagação tende a diminuir. Vírus com altos valores de R₀, como o sarampo, têm potencial para causar surtos globais caso não sejam controlados.
Vírus letais versus vírus altamente transmissíveis
Nem todos os vírus têm o mesmo potencial pandêmico. Alguns, como o ebola e o Marburg, causam doenças extremamente graves, mas têm dificuldade de se espalhar amplamente porque matam seus hospedeiros rapidamente. Esses vírus, que apresentam altas taxas de letalidade, geralmente são transmitidos por contato direto com fluidos corporais infectados, o que limita a dispersão.
Imagem: Innovative Creation/Shutterstock
O vírus ebola, por exemplo, pode matar até 90% das pessoas infectadas em algumas epidemias, mas sua transmissão exige um contato muito próximo, como o cuidado de doentes ou manuseio de cadáveres. O mesmo ocorre com o vírus Marburg, que causa febre hemorrágica severa.
Apesar de serem devastadores, esses agentes não possuem a mesma capacidade de propagação aérea ou por gotículas que vírus como a gripe ou o SARS-CoV-2, o que impede que se tornem pandemias globais.
Por outro lado, vírus menos letais, mas mais facilmente transmissíveis, são os que geralmente desencadeiam pandemias. A gripe, por exemplo, pode ser transmitida pelo ar e por superfícies contaminadas, permitindo que uma única pessoa infectada contagie dezenas de outras. Isso cria o cenário ideal para surtos de grandes proporções.
Baptiste Robert é um hacker conhecido por seu trabalho de OSINT (Open Source Intelligence, ou seja, técnicas de análise de informações públicas para obter conhecimentos sobre pessoas ou organizações). Robert, também CEO da Predicta Lab, decidiu caçar o cibercriminoso que estaria por trás do ataque ao X, rede social de Elon Musk, que ficou inativo na tarde de ontem (10) após um suposto ataque DDoS.
Segundo Musk, a queda foi motivada por um suposto ataque cibernético. “Aconteceu (e ainda acontece) um ciberataque massivo contra o X”, escreveu na rede social. “Nós somos atacados todos os dias, mas esse ataque foi feito com muitos recursos. O ataque pode ter envolvimento de um grande grupo coordenado e/ou país”, acrescentou.
Os maiores bilionários do mundo experimentaram um efeito de euforia do mercado de ações no período pré-posse de Donald Trump, o que mudou de forma abrupta nas últimas semanas. Segundo o famoso índice de bilionários do Bloomberg, cinco magnatas: incluindo Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, viram suas fortunas combinadas despencarem desde 17 de janeiro, data que antecedeu a posse do presidente.
O otimismo que tomou conta dos investidores após a eleição de Trump, alimentado pela expectativa de políticas favoráveis aos negócios, impulsionou recordes históricos. Empresas como a Tesla, de Elon Musk, experimentaram um crescimento vertiginoso, com suas ações quase dobrando de valor. A Meta, de Mark Zuckerberg, também registrou ganhos significativos.
No entanto, a realidade pós-posse se mostrou bem diferente. O S&P 500, um índice que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, sofreu uma queda de quase 7%, impactado por demissões em massa no setor público e pela incerteza gerada pelas políticas tarifárias de Trump.
Quem perdeu mais com o ‘efeito Trump’?
As empresas que impulsionaram a riqueza dos bilionários foram as mais afetadas, perdendo um valor de mercado combinado de US$ 1,43 trilhão.
Elon Musk, que detinha a maior fortuna já registrada no índice de bilionários, sofreu a maior perda individual, com seu patrimônio líquido diminuindo em US$ 145 bilhões.
A queda nas vendas da Tesla na Europa e na China, impulsionada pela desilusão dos consumidores com o apoio de Musk a políticos de extrema direita, contribuiu para essa perda.
Jeff Bezos, que havia demonstrado abertura ao novo governo Trump após um período de desentendimentos, viu sua fortuna diminuir em US$ 31 bilhões, com as ações da Amazon caindo 15%.
Sergey Brin, cofundador do Google, perdeu US$ 23 bilhões, enquanto Mark Zuckerberg, da Meta, viu sua fortuna diminuir US$ 8 bilhões.
Elon Musk sofreu a maior perda individual desde a posse de Trump. (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)
A reviravolta financeira serve como um lembrete da volatilidade do mercado de ações e da influência que eventos políticos podem exercer sobre a economia global. A era Trump, que inicialmente prometia prosperidade para os mais ricos, agora se revela um período de incertezas e desafios para a elite financeira.
Após o lançamento das novas GPUs Radeon RX 9070 e a tecnologia do FidelityFX Super Resolution 4, AMD e Sony irão colaborar para levar a ferramenta ao PS5 Pro. O objetivo é aprimorar o serviço de upscaling já utilizado no console, mas agora com as capacidades avançadas do FSR 4.
A informação foi confirmada pelo arquiteto-chefe do PlayStation 5 Pro, Mark Cerny, em entrevista à Eurogamer. Na ocasião, Cerny confirmou que a ideia é fazer com que o videogame tenha uma tecnologia bem similar ao FSR 4 padrão para rodar diversos games em 2026.
A chuva ácida era um grande problema há algumas décadas, corroendo estátuas e edifícios, matando espécies aquáticas e destruindo florestas. Apesar de ainda existir, legislações conseguiram controlar seus impactos. Agora, há um novo problema: está chovendo microplástico.
A situação fica ainda pior porque o poluente demora milênios para se degradar e seus riscos à saúde humana ainda não são totalmente conhecidos.
Microplástico demora milênios para se degradar (Créditos: Sansoen Saengsakaorat/Shutterstock)
Chuva ácida deu lugar ao microplástico
A chuva ácida era uma ameaça ambiental séria, proveniente da poluição atmosférica. Na prática, os poluentes reagiam com o ar e vapor da água, e caíam em forma de precipitação. O resultado? A chuva ‘poluída’ corroía edifícios e estátuas, destruía vegetações e matava espécies aquáticas.
O problema era sério na década de 1970, mas diminuiu com legislações voltadas para limitar a quantidade de poluentes que reagiam com a água. Isso não quer dizer que a chuva ácida não existe mais, mas que ela é menos grave do que era há alguns anos.
Mas não estamos livres de preocupações: a Vox apontou que diversos estudos encontraram evidências de que a chuva está cheia de novos poluentes, incluindo microplásticos.
Chuva ácida começou a ser um grande problema na década de 1970 (Imagem: Nicola Anderson/Unsplash)
Está chovendo microplástico
Segundo o site, enquanto os legisladores estavam combatendo os poluentes responsáveis pela chuva ácida, empresas estavam gerando um novo tipo de poluição: os PFAS (substâncias per e polifluoroalquil), que incluem os microplásticos. Esses produtos são usados para tornar tecidos resistentes a manchas e panelas antiaderentes, mas, com o tempo, vazaram para o meio ambiente.
Veja o que se sabe sobre a ‘chuva de microplástico’:
Um estudo de 2020 publicado na revista Scienceindicou que microplásticos na água da chuva estavam caindo em vários parques nacionais e áreas selvagens no oeste dos Estados Unidos. Os pesquisadores estimaram que mais de 1 mil toneladas métricas do poluente caíam na região a cada ano;
Janice Brahney, biogeoquímica da Universidade Estadual de Utah e líder do estudo, indicou que eles vinham principalmente das rodovias, já que os carros lançavam as partículas (mais leves que o solo) no ar;
Brahney também revelou que o oceano era uma fonte importante de microplástico para a chuva. Quando as ondas quebram na praia ou bolhas estouram na superfície do mar, as partículas são enviadas para o ar;
Um estudo mais recente, de 2024, encontrou mais de 20 compostos de PFAS na chuva que caiu em Miami, nos Estados Unidos, e levantou preocupações de saúde pública;
Outro trabalho, de 2022, encontrou PFAS na água da chuva em concentrações acima do que os reguladores dos Estados Unidos e da Dinamarca consideram como água potável. Eles concluíram que, nessas condições, nenhuma água de chuva não tratada é segura para beber.
Poluente está presente nos oceanos, águas subterrâneas, reservatórios e até dentro do nosso corpo (Imagem: xalien/Shutterstock)
Por que devemos nos preocupar?
A chuva ácida foi controlada. Já os microplásticos demoram milênios para se degradarem. Eles estão em todos os lugares, desde rios e mares até reservatórios que alimentam os peixes que comemos. Você já deve ter visto aqui no Olhar Digital como essas substâncias microscópicas estão presentes na nossa alimentação e até dentro do nosso corpo.
Segundo Brahney, o problema do microplástico é muito pior do que a chuva ácida, porque simplesmente não podemos parar o seu ciclo. “Ele está lá e não vai embora”, afirmou.
Há uma pequena solução: estações de tratamento de água. Segundo a Vox, esse processo remove mais de 70% dos poluentes na água – mas algumas ainda passam. Por exemplo, um estudo do início desse ano encontrou microplásticos em garrafas d’água e água da torneira na França.
Outro problema é que os cientistas ainda não sabem exatamente qual impacto a ingestão desses poluentes tem na saúde humana. Alguns trabalhos já indicam que o microplástico está ligado ao câncer, doenças cardíacas e renais, e até Alzheimer.
E como reverter a situação? Para Brahney, a única forma de nos livrarmos dos PFAS seria voltar no tempo. Ou seja, não conseguiremos.
A demanda por serviços com inteligência artificial está desafiando empresas especializadas em armazenamento de dados. Os data centers são peça fundamental nessa história — e dependem de discos rígidos (ou em estado sólido) para operar.
E como fazer para guardar um volume cada vez maior de informações em um equipamento como esse sem comprometer a integridade de uma infinidade de números?
Uma empresa americana acaba de revelar uma técnica inovadora que possibilita o armazenamento de até 36 terabytes em discos rígidos. A Seagate está enviando amostras do Exos M para testes por clientes selecionados, incluindo a Dell, depois de vinte anos de pesquisas.
Dell será uma das empresas a testar novo modelo de disco rígido (Imagem: Stargate/Reprodução)
“O Exos M oferece escala de armazenamento sem precedentes para implantações de data center em larga escala”, diz o comunicado. A tecnologia é baseada no Mozaic 3+, uma plataforma de gravação magnética assistida por calor (HAMR, na sigla em inglês) desenvolvida pela empresa.
O método HAMR permite que os bits de dados se tornem menores e mais densamente compactados do que nunca, enquanto permanecem magnética e termicamente estáveis. O processo é feito por um laser que aquece momentaneamente um pequeno ponto no disco.
O novo modelo amplia para 300% a capacidade de armazenamento dentro do mesmo espaço do data center, uma redução de custo de 25% por terabyte e uma redução de 60% no consumo de energia por terabyte.
Consumo de energia por terabyte é 60% menor com nova técnica (Imagem: Stargate/Reprodução)
Atualmente, a Seagate é a única empresa do ramo que pode atingir densidades de área de 3,6 TB por prato de disco rígido, com planos de aumentar a capacidade por prato para 10 TB.
“Estamos no meio de uma mudança sísmica na forma como os dados são armazenados e gerenciados”, disse Dave Mosley, CEO da Seagate. “Quanto mais dados as organizações retêm, mais elas podem validar que seus aplicativos estão agindo como esperam – e ajustar o curso conforme necessário.”
Imagine chegar a um restaurante, escolher sua comida e fazer seu pedido online – ou pelo tablet, no sistema local da loja. Você espera alguns minutos, enquanto conversa com seus amigos ou familiares. Depois desse tempo, você vê seu prato chegando ao longe, carregado por um simpático robô com olhos azuis e orelhas de gatinho.
Não, isso não é o roteiro de nenhum anime ou filme futurista. Essa experiência já ocorre em algumas províncias do Japão, em unidades da rede Skylark, a maior do país em atendimentos “de mesa”.
Segundo informa uma reportagem da Bloomberg, a Skylark conta com aproximadamente 3 mil desses “funcionários”. Eles trabalham em lojas com poucos humanos, de um a quatro, dependendo do horário. E são extremamente eficientes.
Os chamados robôs de serviço já são uma realidade no Japão. E eu me arrisco a dizer que o país será o primeiro do mundo a ter uma sociedade altamente robotizada.
E isso não tem a ver com dinheiro ou inteligência. Ou tecnologia. Existem países mais ricos, com empresas que usam tecnologia até mais avançada e com mentes tão brilhantes quanto. A diferença principal está na necessidade.
Essas fotos do Japão são famosas, mas essa superlotação de pessoas ocorre apenas nas grandes metrópoles do país – Imagem: Shutterstock/Caixa de gato
Os robôs e a falta de mão de obra
O Recruit Works Institute projeta que o Japão enfrentará um déficit de mão de obra de 11 milhões de pessoas até 2040.
Isso devido à pirâmide etária do país: com muitos idosos e poucos jovens.
O governo estima que quase 40% da população terá 65 anos ou mais até 2065!
Sim, isso quer dizer que quase metade da população japonesa será formada por idosos até lá.
E são idosos que merecem aproveitar a aposentadoria e o descanso – e que não têm, na maioria das vezes, força para atividades braçais.
A escassez de mão de obra é particularmente grave em setores de saúde e de serviços em geral.
Existem cerca de três vagas de garçom disponíveis para cada candidato ao emprego.
Já a proporção para cuidadores é de um candidato para 4 vagas, de acordo com o Ministério do Trabalho local.
É aí que entram os robôs de serviço (como vem sendo chamados esses funcionários metálicos).
A empresa de pesquisa Fuji Keizai projeta que o mercado de robôs de serviço do país quase triplicará até 2030, alcançando as cifra de 400 bilhões de ienes (US$ 2,7 bilhões).
O que a Skylark faz hoje deve virar a regra.
Conheça o robô-gato da Skylark
Como você pôde ver pelas imagens, o robô tem uma tela no rosto e um corpo alongado, com espaço para uma série de bandejas no que seria o tronco do gato. As patas são rodinhas.
De acordo com a Skylark, seus cerca de 3 mil funcionários se locomovem com a ajuda de sensores 3D e podem entregar dezenas de expressões faciais diferentes.
Eles podem ainda falar algumas palavras em japonês e são capazes de carregar vários pratos pesados de comida ao mesmo tempo.
Outra vantagem é econômica. A Bloomberg Intelligence estima que os robôs economizam para a empresa cerca de 5 bilhões de ienes em custos trabalhistas anualmente.