gabriel_galipolo-e1741689961301-1024x577

Presidente do BC explica como exclusão de chaves Pix vai funcionar

Para evitar golpes, o Banco Central (BC) vai excluir quase dez milhões de chaves Pix ligadas a situações irregulares na Receita Federal. Oito milhões de chaves estão com CPF irregular na base de dados da Receita, enquanto 1,7 milhão estão com CNPJ irregular.

O Banco Central – responsável pelo sistema de transferências – informou que não vai excluir as chaves Pix de pessoas e empresas por falta de pagamento.

Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, o que vai mudar é o seguinte: ” (…) ninguém vai poder vincular o nome de uma empresa conhecida a um CNPJ que não seja dessa empresa, ou a um CPF qualquer. Ninguém vai conseguir, por exemplo, vincular o nome de uma igreja, ou de um serviço de streaming, ou de um banco onde você tenha conta, a um CNPJ que não seja dessas instituições para parecer legítimo e aplicar golpes.” (via G1)

Pix vai passar por mudanças em abril de 2025

O sistema de transferências do Banco Central vai passar por mudanças a partir de abril de 2025. Entre as novidades para o Pix, estão previstas atualizações de segurança e ações contra instabilidade.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante evento (Imagem: Pedro França/Agência Senado)

O orçamento de manutenção do Pix para este ano é de R$ 67,6 milhões, segundo o BC. “A alocação de recursos para a manutenção e evolução do parque tecnológico do BC é sempre objeto de priorização pela diretoria”, informou a instituição financeira.

Este orçamento é definido com base num planejamento anual, feito pelo Departamento de Tecnologia e submetido à diretoria do Banco Central.

Ícone do Pix num celular em cima de um notebook
Estão previstas atualizações de segurança e ações contra instabilidade para Pix em 2025 (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Leia mais:

Ainda segundo o Banco Central, o “ecossistema do Pix é robusto e resiliente”. “As equipes de manutenção do PIX trabalham em regime 24×7 [24 horas por dias, 7 dias por semana], com cobertura também nos domingos e feriados.”

O post Presidente do BC explica como exclusão de chaves Pix vai funcionar apareceu primeiro em Olhar Digital.

Passo-1-Xoul.ai_

Xoul.ai: saiba como criar e interagir com personagens virtuais feitos com IA

Já pensou em criar e conversar com personagens virtuais de forma fácil e rápida? É isso que a plataforma Xoul.ai permite aos seus usuários. A seguir, o Olhar Digital traz todas as informações sobre a ferramenta e um passo a passo detalhado para você aprender a utilizá-la. 

Como funciona a plataforma Xoul.ai

A Xoul.ai é uma plataforma de inteligência artificial gratuita de criação de personagens, universos fictícios e cenários. Por meio dela, o usuário consegue interagir com as figuras e mundos criados. Para isso, basta usar o chatbot com comandos de voz ou texto. 

Caso o usuário queira apenas interagir, é possível escolher um dos personagens ou universos existentes na página principal e começar o chat. Além disso, ele tem a opção de criar uma figura do zero. Para usar a ferramenta, é necessário apenas ter uma conta no Gmail, X (antigo Twitter), Discord ou Apple, o que possibilita a criação de uma conta no site. 

Entre os recursos da plataforma está o cenário, que possibilita a criação de cenas, como um ataque zumbi, por exemplo. Há ainda o lorebook, uma série de informações relacionadas ao personagem ou universo criado, proporcionando uma contextualização mais detalhada sobre eles, aprimorando a experiência do roleplay. 

Você também pode criar uma voz para os personagens por meio de áudio ou descrição via texto, além de conseguir elaborar um post através de um prompt e imagem para postar na plataforma. 

Leia mais:

Veja como criar e interagir com um personagem virtual feito com IA

Tempo necessário: 10 minutos

  1. Acesse o site (https://xoul.ai/) e clique em “Create”

  2. Escolha uma das opções para iniciar a criação

    Caso queira criar um personagem, selecione “Create a Xoul”.Segundo passo para utilizar o Xoul.ai

  3. Crie uma conta por meio do Gmail, X, Discord ou Apple

    Se preferir, você pode fazer uma conta usando e-mail e senha.
    Terceiro passo para utilizar o Xoul.ai

  4. Insira o seu nome, gênero, nome de usuário, concorde com os termos, confirme que tem mais de 18 anos e clique em “Registrar”

    Quarto passo para utilizar o Xoul.ai

  5. Clique em “Continue”

    Quinto passo para utilizar o Xoul.ai

  6. Defina o nome, gênero, idade do personagem e clique em “Continue”

    Sexto passo para utilizar o Xoul.ai

  7. Defina as características dominantes do personagem

    Ao clicar no botão “Add Custom” você ainda pode adicionar novas características. Também escolha estilo de conversa em Talking Style e clique em “Continue”.
    Sétimo passo para utilizar o Xoul.ai

  8. Descreva o personagem no primeiro campo, depois, na parte de baixo, coloque a maneira que ele cumprimenta

    Se quiser mais opções de características para o personagem, vá em “Advanced Options”. Caso não queira, pode ir direto em “Continue”.
    Oitavo passo para utilizar o Xoul.ai

  9. Selecione a aparência do personagem, o estilo e, no campo de texto, insira a descrição

    No final, clique em “Generate image”.
    Nono passo para utilizar o Xoul.ai

  10. Toque em cima das opções de vozes para escutar e defina a que achar melhor

    Na sequência, clique em “Continue”.
    Décimo passo para utilizar o Xoul.ai

  11. Coloque a identificação de seu personagem, a tag, selecione a visibilidade e clique em “Create xoul”

    Pronto, o personagem será criado. Em seguida, vai aparecer uma tela com ele e a opção “Start Chat”. Basta clicar nela para dar início à interação.
    Décimo primeiro passo para utilizar o Xoul.a

O post Xoul.ai: saiba como criar e interagir com personagens virtuais feitos com IA apareceu primeiro em Olhar Digital.

image-72-1024x684

Sucesso! Startup realiza teste com planador elétrico de alta velocidade

A startup Regent Craft, localizada em Rhode Island, realizou com sucesso o primeiro teste de seu planador elétrico de tamanho real com passageiros a bordo, validando sua proposta de uma nova embarcação oceânica.

O planador utiliza o efeito conhecido como “asa no solo”, que reduz o arrasto aerodinâmico ao voar a uma altura muito baixa sobre a superfície da água. Esse princípio permite que o veículo experimente maior eficiência ao voar perto da água.

O Regent Viceroy Seaglider é capaz de transportar até 12 passageiros e dois tripulantes, ou 1.600 kg de carga, com autonomia de até 300 km, viajando a uma velocidade de cruzeiro de 300 km/h.

Ele voa a altitudes extremamente baixas, entre 9 e 18 metros acima da água, utilizando múltiplas hélices e um design inovador. O planador pode deslizar sobre a água utilizando hidrofólios e, com base no efeito de asa no solo, voar logo acima da superfície da água.

Leia mais:

A Regent diz que seu Viceroy Seaglider de mais de 16 metros de comprimento é a maior máquina voadora elétrica do planeta – Imagem: REGENT Craft

Testes avançados vão ocorrer em breve

  • Em setembro, a empresa obteve a aprovação da Guarda Costeira dos EUA para realizar testes de um protótipo em tamanho real do Viceroy, que possui 16,75 metros de comprimento e 19,8 metros de envergadura.
  • Esse teste é um marco importante após anos de trabalho no desenvolvimento da tecnologia, incluindo a construção de um protótipo em escala reduzida, que levou dois anos para ser finalizado.
  • O protótipo em tamanho real, que passou por meses de testes em diversos sistemas, como motores, baterias e software de controle, agora avança para uma etapa de testes mais avançada.

Com esse sucesso, a Regent Craft se aproxima de atingir a meta de US$ 90 milhões de seus investidores para levar ao mercado o transporte costeiro elétrico de alta velocidade.

A empresa já recebeu pedidos no valor de mais de US$ 9 bilhões de clientes ao redor do mundo e acredita que seus planadores podem revolucionar o transporte entre ilhas tropicais, o transporte de cargas e até mesmo auxiliar em operações de resposta a emergências.

Além disso, a Regent está estabelecendo parcerias com o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA para explorar o uso de seus veículos em defesa marítima e logística.

A empresa está em processo de construção de uma grande unidade de fabricação em Rhode Island, com previsão de inauguração para o próximo ano. Isso coloca a Regent Craft em um caminho promissor para lançar seus híbridos elétricos-barcos-aviões-hidrofólios de voo baixo em breve, oferecendo um novo e inovador meio de transporte marítimo.

O post Sucesso! Startup realiza teste com planador elétrico de alta velocidade apareceu primeiro em Olhar Digital.

eclipse-lua-de-sangue-edited

Eclipse lunar no Brasil: planetários e observatórios com eventos especiais

Com o próximo eclipse lunar total se aproximando, astrônomos amadores e entusiastas do céu noturno em todo o Brasil, estão ansiosos para testemunhar este fenômeno celestial. Instituições se preparam para sediar eventos de observação, proporcionando oportunidades únicas para apreciar o eclipse.

Abaixo, detalhamos aqui no Olhar Digital os planetários e instituições que devem promover eventos de observação do eclipse em algumas capitais do país.

Eventos de observação do eclipse lunar no Brasil

Muitos planetários e observatórios ainda não divulgaram eventos específicos para o eclipse desta sexta-feira, 14 de março de 2025. Até o momento da publicação, o Planetário Municipal do Carmo (SP) confirmou a realização de um encontro gratuito para contemplação do eclipse total da Lua, popularmente conhecido como “Lua de Sangue”.

No entanto, vale acompanhar de perto a programação destas instituições abaixo:

Nas demais capitais, planetários como o Planetário do Colégio Estadual do Paraná em Curitiba, o Planetário da Paraíba em João Pessoa, o Planetário Rubens de Azevedo em Fortaleza, o Planetário da Uepa em Belém e o Planetário de Brasília também podem organizar eventos para observação do eclipse.

Durante um eclipse lunar total, a Lua adquire uma coloração avermelhada, popularmente conhecida como “Lua de Sangue”. (Imagem: Tragoolchitr Jittasaiyapan/Shutterstock)

É importante ressaltar que a programação de eventos para o eclipse lunar total de 14 de março de 2025 pode ser divulgada mais próxima à data do eclipse. Acompanhe as páginas e redes sociais dos planetários, grupos de astronomia e instituições com observatórios astronômicos para obter informações atualizadas.

Leia mais:

Como observar o eclipse lunar

Mesmo sem eventos organizados, o eclipse lunar total poderá ser apreciado a olho nu, de qualquer lugar do Brasil com céu limpo.

  • Para uma melhor experiência de observação, encontre um local com pouca poluição luminosa.
  • Locais afastados das luzes da cidade proporcionam melhor visibilidade do céu noturno.
  • Verifique a previsão do tempo.
  • Certifique-se de que o céu estará limpo na noite do eclipse.

Para saber mais sobre o espetáculo astronômico previsto para a madrugada entre quinta (13) e sexta-feira (14), clique aqui.

O post Eclipse lunar no Brasil: planetários e observatórios com eventos especiais apareceu primeiro em Olhar Digital.

lego-1024x566

Lego “verde”: empresa lança pneus de materiais reciclados

Uma das principais empresas de brinquedos do mundo acaba de dar mais um passo no seu plano de se tornar mais sustentável. O grupo dinamarquês Lego criou uma nova fórmula para os seus pequenos pneus, que, a partir de agora, serão feitos com 30% de materiais recicláveis.

Ok, nem todo conjunto de Lego tem veículos com rodas. A iniciativa, no entanto, é importante, sobretudo para uma multinacional que vende mais de 200 milhões de kits por ano.

Leia mais

Aqui no Brasil, o Lego é tão forte que ele se tornou sinônimo dos próprios blocos de montar ou de construção. Você não ouve ninguém falar em blocos, mas todo mundo sabe o que é um Lego. É o que em Português chamamos de metonímia.

O grupo dinamarquês tem um plano bastante ambicioso e muito consciente: quer fabricar blocos com materiais mais sustentáveis ​​e reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2032. Para isso, a empresa acaba de lançar esse novo composto para seus pneus de brinquedo.

Uma iniciativa importante

  • Pode parecer pouco, mas é um belíssimo passo da companhia.
  • Para você ter uma ideia, a Lego detém o recorde mundial de maior fabricante de pneus de brinquedo.
  • Estamos diante, portanto, de uma iniciativa importante.
  • Mais do que isso: estamos diante de algo que pode servir de inspiração para outras empresas.
  • O nome do novo material é rSEBS (abreviação em Inglês de estireno-etileno-butileno-estireno, com o “r” de reciclagem).
  • Ele é feito a partir de cordas e redes de pesca descartadas combinadas com óleo de motor reciclado.
  • A ideia da gigante dos brinquedos é depender cada vez menos de ingredientes provenientes de combustíveis fósseis.
  • De acordo com o site oficial do Lego, o material reciclado responde por 30% do pneus de borracha da marca.
  • O objetivo da empresa é aumentar esse percentual um dia, além de usar menos plástico na confecção dos seus blocos.
Lego é diversão e beleza, mas também sustentabilidade e compromisso social – Imagem: patat/Shutterstock

Um pouco de história

O Grupo Lego nasceu no dia 10 de agosto de 1932, na Dinamarca, pelas mãos do carpinteiro Ole Kirk Kristiansen. O fundador tinha uma pequena oficina que fabricava brinquedos artesanais de madeira.

E o nome Lego vem desde o começo. É a junção de duas palavras que formam a expressão dinamarquesa “LEg GOdt”, que significa “brincar bem”.

A empresa cresceu bastante de lá para cá e chegou ao Brasil, por exemplo, na década de 1980. Hoje, ela é considerada uma das principais fabricantes de brinquedos do mundo e líder no segmento de brinquedos de montar.

Como já dissemos, a estimativa da marca é de vender cerca de 200 milhões de conjuntos por ano. A fabricação de peças fica na casa dos 100 bilhões de blocos. E a multinacional atua em mais de 40 países, com aproximadamente 25 mil funcionários.

Tudo isso já é bastante relevante. E acaba de ganhar um peso ainda maior pela preocupação ambiental da empresa. Ponto para o Lego.

As informações são do New Atlas.

O post Lego “verde”: empresa lança pneus de materiais reciclados apareceu primeiro em Olhar Digital.

Vídeo: dezenas de enguias fazem um raro encontro na Nova Zelândia

Uma equipe de pesquisadores da expedição Edges of Earth documentou um encontro considerado raro com cerca de 30 enguias. O avistamento ocorreu antes do grupo de animais realizar uma migração de mais de 1.600 quilômetros até Tonga.

Os cientistas explicam que as enguias-de-barbatana-longa (Anguilla dieffenbachii) são as maiores enguias de água doce endêmicas da Nova Zelândia. O registro recente serve para ajudar a proteger os animais e aprofundar o conhecimento sobre o ciclo de vida deles.

Longa e única migração

As enguias-de-barbatana-longa vivem entre 25 e 80 anos em rios, lagos e pântanos antes de iniciarem uma única migração para se reproduzir. Ao chegarem a Tonga, as fêmeas depositam seus ovos em águas profundas, onde são fertilizados pelos machos.

Em seguida, as criaturas adultas morrem, completando seu ciclo de vida. Já as larvas eclodem e iniciam uma jornada de retorno à Nova Zelândia, sendo transportadas pelas correntes oceânicas até que possam se estabelecer novamente em habitats de água doce.

Estes animais também são conhecidos por sua longevidade e grande porte, podendo atingir mais de 1,5 metro de comprimento e pesar até 25 kg. Elas possuem uma pele lisa e viscosa, com coloração variando entre marrom-escuro e preto, o que lhes proporciona uma camuflagem eficiente nos ambientes aquáticos.

Leia mais

Animais correm risco de extinção

  • Outra característica marcante das enguias é a adaptação notável para viver em ambientes diversos, podendo sobreviver em condições de baixa oxigenação.
  • Apesar disso, sua população está em declínio devido à perda de habitat, pesca excessiva e mudanças ambientais.
  • Especialistas alertam que a conservação da espécie é essencial para evitar sua extinção e garantir o equilíbrio dos ecossistemas de água doce.
  • Por isso, o novo registro pode ajudar a criar novos métodos para garantir a sobrevivência destas fascinantes criaturas.

O post Vídeo: dezenas de enguias fazem um raro encontro na Nova Zelândia apareceu primeiro em Olhar Digital.

Destaque-Elon-Musk-13-de-fevereiro-1024x576

Estado americano quer ser o novo Vale do Silício; entenda

Os Estados Unidos podem estar vivendo o nascimento de um novo Vale do Silício. Ou a substituição do atual. O movimento foi identificado pela empresa imobiliária CBRE (que se mudou de Los Angeles para Dallas em 2020).

É exatamente esse o trajeto que centenas de companhias fizeram nos últimos anos. O Texas, onde fica Dallas, recebeu 209 novas sedes de empresas desde 2018. A Califórnia, por sua vez, perdeu 79. E muitas delas são do ramo da tecnologia.

Leia mais

O termo Vale do Silício é bastante conhecido, mas pouca gente de fora do setor ou dos Estados Unidos sabe onde ele fica realmente. A região é formada por várias cidades da Califórnia, como Palo Alto, Cupertino, Mountain View, Santa Clara e a gigante São Francisco. É o lar de algumas das maiores e mais bem-sucedidas empresas de tecnologia do mundo, mas também de algumas promissoras startups.

Acontece que muitas dessas companhias começaram a deixar a região por causa do alto custo de vida, dos impostos e das várias regulamentações locais.

Ok, essa é uma demanda global dos empresários. Mas por que o Texas no lugar da Califórnia? Quem pode responder essa pergunta é o bilionário Elon Musk.

Um estado mais… flexível

  • Em julho do ano passado, Musk anunciou a mudança de sede da SpaceX de Hawthorne, na Califórnia, para Brownsville, no Texas.
  • No seu perfil no X, o hoje chefe do DOGE atribuiu essa troca a uma nova lei progressista.
  • A verdade, no entanto, é que o buraco é mais embaixo – e o que realmente importa na história é o dinheiro.
  • O Texas oferece uma combinação de impostos muito baixos, cidades com ótima infraestrutura (por causa das indústrias de petróleo e gás), além de regulamentação leve e vastas extensões de espaço plano.
  • Estamos diante, portanto, de um lugar dos sonhos para quem quer construir um data center ou uma nova planta.
  • E tudo isso economizando bastante com a folha salarial.
  • De acordo com a empresa CBRE, uma mudança para o Texas pode ajudar uma companhia a economizar de 15% a 20% em salários de funcionários.
  • Isso contrasta bastante com a Califórnia, que deve inaugurar em breve novos impostos climáticos.
  • Os empresários também reclamam bastante da aprovação de um salário mínimo de US$ 20 por hora para trabalhadores de fast-food.
  • A nova regra levou a uma alta nos custos com alimentação.
Elon Musk já fez suas malas para o Texas, mas ele não é o único – Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock

Uma questão política também

Além de todos esses pontos, algo que vem levando (e ainda vai levar) muitos empresários da tecnologia para o Texas é a questão política. Como a gente vem mostrando aqui no Olhar Digital, muitos CEOs de big techs estão alinhados com o governo Donald Trump. E o Texas é um dos principais redutos conservadores dos Estados Unidos.

Só para citar alguns exemplos, Musk já tem no Texas uma fábrica de veículos da Tesla a leste de Austin, a nova sede da SpaceX, num espaço que ele chamou de Starbase, além de uma nova sede para o X, sua plataforma de mídia social.

A Apple também está apostando no estado, com a cidade de Austin já representando a segunda maior concentração de funcionários da fabricante do iPhone fora da sede da empresa em Cupertino, Califórnia.

A Meta e o Google também têm uma presença crescente por lá, e antigos pesos pesados ​​do Vale do Silício, como a Oracle e uma parte da Hewlett-Packard (HP), mudaram suas sedes para o estado dos cowboys.

O Texas tem impostos baixos, boas universidades, uma excelente infraestrutura e cidades lindas, como Dallas, que aparece na foto acima – Imagem: f11photo/Shutterstock

Hoje, o Texas abriga 55 empresas da Fortune 500, a lista da Forbes com as maiores corporações americanas. Trata-se de um recorde entre os estados.

De acordo com dados do Federal Reserve, os empregos em tecnologia no Texas cresceram ao dobro da taxa de outros setores na última década. E esse parece ser um caminho sem volta. Com ou sem Trump reeleito.

As informações são do TechXplore.

O post Estado americano quer ser o novo Vale do Silício; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.

plasma-convalescente-1-1024x683

Coronavírus continua evoluindo e criando novas cepas?

Mesmo em 2025, o vírus da Covid-19 continua a surpreender. Apesar dos avanços na ciência e na medicina, ele continua evoluindo e novas cepas infectam pessoas ao redor do mundo, encontrando novas formas de se espalhar e contornar nossas defesas. A pandemia pode ter mudado de rosto, mas a pergunta permanece: até onde o vírus é capaz de evoluir?

Desde o início da pandemia, o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, tem mostrado uma face muito interessante dos vírus. A grande capacidade de evolução, que gera novas cepas ao longo do tempo.

Essa evolução é um processo natural em todos os vírus, especialmente aqueles que possuem material genético em RNA, como o coronavírus. Mas como, apesar das vacinas, o vírus segue evoluindo e infectando tanta gente?

Imagem: Cryptographer/Shutterstock

Como e por que o vírus do Covid-19 evoluiu?

A evolução do SARS-CoV-2 é resultado do seu processo de replicação. Toda vez que o vírus infecta uma célula e se multiplica, há chances de ocorrerem pequenos erros na cópia de seu material genético, gerando mutações.

A maioria dessas mutações não tem efeito significativo, mas algumas podem proporcionar vantagens evolutivas, como maior facilidade de transmissão entre pessoas, capacidade de escapar do sistema imunológico ou até mesmo resistência parcial às vacinas.

O ambiente em que o vírus circula influencia diretamente o ritmo e a direção dessa evolução. Em populações com alta taxa de infecção, como em surtos descontrolados, o vírus tem mais oportunidades de se replicar, aumentando as chances de mutações.

Pessoas com máscaras na rua
Imagem: william87/iStock

Além disso, fatores como a vacinação e o uso de tratamentos específicos também exercem pressão seletiva sobre o vírus, estimulando o surgimento de variantes que podem “escapar” dessas intervenções.

Leia mais:

O fato de o vírus da Covid-19 continuar evoluindo com novas cepas está ligado à taxa de transmissão. Quanto mais pessoas infectadas, maior o número de ciclos de replicação, e, consequentemente, maior o risco de surgirem cepas com características distintas. Algumas mutações podem tornar o vírus mais transmissível, permitindo que ele se espalhe mais rapidamente, como foi o caso das variantes Delta e Omicron.

Outro aspecto importante é a interação do vírus com as vacinas. As vacinas atuais foram desenvolvidas com base nas primeiras variantes do vírus, mas continuam eficazes na prevenção de casos graves e mortes.

No entanto, variantes com mutações em regiões-chave do vírus, como a proteína spike, podem reduzir parcialmente a eficácia das vacinas, exigindo atualizações nas formulações. As doses de reforço e vacinas adaptadas têm sido estratégias fundamentais para lidar com essas alterações.

O vírus da Covid-19 continua evoluindo e criando novas cepas?

Imagem: Imagem: shutterstock/Lightspring

Sim, o SARS-CoV-2 continua evoluindo e novas cepas devem surgir ao longo do tempo. Esse é um comportamento esperado em vírus RNA, que possuem uma alta taxa de mutação devido à falta de mecanismos precisos de correção de erros em seu material genético.

A vigilância genômica global desempenha um papel crucial nesse contexto, permitindo que cientistas identifiquem e monitorem novas variantes assim que elas aparecem.

Desde o início da pandemia, as principais variantes, como Alpha, Beta, Gamma, Delta e Omicron, mostraram como pequenas mudanças no genoma do vírus podem ter grandes implicações para a saúde pública. Essas variantes apresentaram características como maior transmissibilidade, escape imunológico e até mesmo alterações na gravidade da doença. A variante Omicron, por exemplo, continua evoluindo em sublinhagens, mostrando a complexidade da dinâmica viral.

Apesar da inevitabilidade da evolução do vírus, existem estratégias para mitigar seu impacto. A vacinação em larga escala tem sido uma das ferramentas mais eficazes para reduzir a gravidade da doença e evitar mortes.

Além disso, medidas de proteção individual, como o uso de máscaras em situações de risco e o distanciamento social em momentos de alta transmissão, continuam sendo importantes para conter a disseminação do vírus.

A ciência também tem avançado na atualização de vacinas e no desenvolvimento de novos tratamentos que acompanhem a evolução do SARS-CoV-2. Estudos contínuos sobre a resposta imunológica e as mudanças no comportamento do vírus são essenciais para garantir que as ferramentas de combate à pandemia permaneçam eficazes.

O post Coronavírus continua evoluindo e criando novas cepas? apareceu primeiro em Olhar Digital.

mucormicose

Fungo Negro: conheça a doença rara que afeta o sistema imunológico e pode até ser fatal

Você já ouviu falar da mucormicose? Também conhecida como fungo preto ou fungo negro, trata-se de uma rara infecção fúngica que afeta pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Comumente associada a casos graves da COVID-19 ou pacientes em recuperação da doença, o quadro pode, em alguns casos, até ser fatal.

Entenda:

  • A mucormicose (também chamada de fungo negro ou fungo preto) é uma doença rara que pode causar a morte;
  • A contaminação pode ocorrer pela inalação de esporos de fungos da ordem Mucorales ou pelas vias cutânea e oral;
  • O fungo negro se espalha rapidamente, causando sintomas como inchaço no rosto, dores no peito e na cabeça, tosse, infecção nos olhos e necrose;
  • O tratamento envolve medicamentos antifúngicos e cirurgias para a remoção de tecido morto.
Também chamada de fungo negro ou fungo preto, a mucormicose pode ser fatal. (Imagem: Yale Rosen/Wikimedia Commons)

A mucormicose é causada pelos esporos de fungos da ordem Mucorales, encontrados em resíduos orgânicos em decomposição – como folhas e esterco. A infecção pode acontecer de duas formas: pela inalação ou pela entrada dos esporos no corpo através de cortes, queimaduras ou ingestão oral.

Leia mais:

Sintomas e tratamento do Fungo Negro

Ao entrarem no corpo, os fungos causadores da mucormicose atingem os vasos sanguíneos e causam coágulos, resultando na privação de nutrientes e de oxigenação tecidual e, em alguns casos, levando o paciente a óbito. É importante destacar que a doença não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de uma pessoa para outra.

Estudo quer determinar padrão normal de pressão intracraniana
Sintomas de fungo negro incluem dor de cabeça, inchaço no rosto, tosse, infecções e necrose. (Imagem: dragana991/iStock)

Os sintomas de fungo negro podem variar: quando inalados, os esporos podem causar inchaço no rosto, febre, dores no peito e cabeça e tosse. Do sistema respiratório, a doença pode alcançar também baço, cérebro e coração. De acordo com o Ministério da Saúde, infecção nos olhos, deslocamento do globo ocular, secreção nasal com pus e lesões necróticas também são comuns.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o fungo negro evolui rapidamente e pode ser fatal em mais de 50% dos casos – mesmo com o tratamento médico, que inclui medicamentos antifúngicos e até cirurgias para remover tecidos necrosados.

O post Fungo Negro: conheça a doença rara que afeta o sistema imunológico e pode até ser fatal apareceu primeiro em Olhar Digital.

celulas-cancerigenas-1024x576

Medicamento contra malária pode tratar câncer, aponta estudo

Um medicamento contra a malária pode combater o câncer, aponta um estudo publicado na revista PLOS One. Os autores sugerem que, quando combinada à imunoterapia, um fármaco chamado de pironaridina pode acelerar o processo de eliminação das células cancerígenas.

Entenda:

  • A pironaridina, medicamento usado para tratar a malária há mais de 30 anos, pode combater o câncer;
  • Uma pesquisa mostrou que a pironaridina é capaz de retardar o crescimento da doença e provocar a morte programada das células cancerígenas;
  • Como apontam os pesquisadores, o tratamento tem impacto mínimo sobre as células saudáveis;
  • Combinada à imunoterapia, a pironaridina possui grande potencial na luta contra o câncer.
Remédio contra a malária pode combater o câncer. (Imagem: Shutterstock/Kateryna Kon)

Após participar de um seminário sobre a pironaridina em 2017, Renato Aguilera, professor de ciências biológicas na Universidade do Texas em El Paso (UTEP), observou a estrutura química do medicamento e percebeu seu potencial na luta contra o câncer. Então, Aguilera se uniu a outros pesquisadores para testar a hipótese.

Leia mais:

Medicamento contra malária retarda crescimento do câncer 

Quando testada em laboratório pela equipe, a pironaridina – que vem sendo usada para combater a malária há mais de 30 anos – não só retardou o crescimento do câncer, mas iniciou a apoptose (morte programada) das células cancerígenas com impacto mínimo sobre as células saudáveis.

Roberto Aguilera descobriu potencial de medicamento no combate ao câncer. (Imagem: UTEP)

“No futuro, esse medicamento pode ser potencialmente usado em combinação com imunoterapia para acelerar o processo de matar células cancerígenas”, disse Aguilera em comunicado.

Em 2023, durante uma entrevista para a rádio da UTEP, Renato Aguilera falou sobre o foco no câncer em suas pesquisas: “A pergunta que as pessoas me fazem é: ‘Por que você quer fazer isso?’ E eu digo: ‘Porque acho que é provavelmente disso que vou morrer, e gostaria de pelo menos contribuir para encontrar medicamentos que possam me curar ou curar meus amigos’.”

O post Medicamento contra malária pode tratar câncer, aponta estudo apareceu primeiro em Olhar Digital.