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4 configurações do iPhone para personalizar e melhorar o desempenho do seu celular

Para possibilitar experiências cada vez melhores aos usuários do iPhone, a Apple criou diversas configurações que trazem benefícios a quem utiliza os aparelhos da marca. A seguir, você confere 4 delas para testar em seu dispositivo.

Aproveite melhor o iPhone com essas configurações essenciais

No sistema operacional do iPhone, a Apple desenvolveu diversos mecanismos de gerenciamento de aplicativos e software. Muitos deles há pessoas que nem sabem que existem. Confira 4 abaixo e teste agora no seu celular. 

1 – Personalize a aparência dos aplicativos no seu iPhone

Com o uso do aplicativo Shortcuts em seu iPhone é possível adicionar manualmente ícones exclusivos e criativos na tela inicial do aparelho. Você pode escolher entre uma seleção de ícones de aplicativos com a cor de fundo que preferir ou utilizar suas próprias fotos. 

Aplicativo Shortcuts – Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

Para configurar a aparência do ícone de algum aplicativo é necessário baixar o Shortcuts na App Store. Depois, abra-o e toque em “+” no canto superior direito da tela. O terceiro passo é apertar em “Adicionar ação”, depois ir em “Scritpting”, “abrir aplicativo”, selecionar o app que deseja personalizar e tocar em “Concluído”. 

Em seguida, você deve acessar o menu atalhos. Assim vai aparecer o aplicativo listado. Vá nos três pontos no canto superior direito do ícone, toque no “v” e mude o nome do app. Novamente toque no “v”, escolha a segunda opção para poder personalizar a cor e adicionar uma imagem ao ícone do app. Pronto, está feito!

2 – Utilize o Face ID ou Touch ID

O Face ID ou Touch ID são opções excelentes para manter a segurança do seu aparelho. Além de bloquear e desbloquear o seu celular na tela inicial, eles podem ser utilizados para bloquear o acesso a aplicativos em seu iPhone. 

O Face ID é um sistema de autenticação facial que funciona por meio da câmera TrueDepth, a qual faz uso de tecnologias avançadas para mapear a geometria do rosto com precisão. Já o Touch ID é um sensor de impressão digital também muito eficiente. 

Face ID iPhone
Imagem: Hadrian/Shutterstock

Para ativá-los em algum aplicativo, basta apertar e segurar em cima do app desejado e, em seguida, selecionar a opção de Face ID ou Touch ID. Se quiser ocultar o app, aperte e segure novamente em cima do ícone, selecione “Ocultar” e depois toque na opção de Face ID ou Touch ID. 

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3 – Descarregue aplicativos não usados

Chamado de “App offloading” pela Apple (ou em português “Descarregar App”), o recurso de descarregar aplicativos não utilizados permite liberar espaço de armazenamento. O processo vai excluir partes do app que ocupam maior espaço de armazenamento, mas manterá documentos e dados no processo. Assim, caso queira utilizá-lo novamente em algum momentos, ele será baixado sem a necessidade de você fazer login ou configurá-lo.

Para descarregar os aplicativos, acesse Configurações > Aplicativos > App Store > e ative Descarregar aplicativos não utilizados. 

Opção para Descarregar aplicativos não usados no iPhone
Opção para Descarregar aplicativos não usados no iPhone – Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

4 – Altere aplicativos padrões

Se você tem um iPhone que roda a partir do iOS 18.2, é possível alterar os seus aplicativos padrões. Isso possibilita a mudança de navegador do Safari para o Chrome, por exemplo. 

Para realizar esse processo o usuário deve acessar Ajustes > Aplicativos > Aplicativos padrão > altere o ajuste padrão para um app diferente > escolha um novo app padrão e siga as etapas adicionais na tela.

Opção para alterar aplicativos padrões no iPhone
Opção para alterar aplicativos padrões no iPhone – Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

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Assista hoje a chegada da Crew-10 à Estação Especal Internacional

Depois de muita expectativa, os astronautas da Crew-10 chegarão à Estação Espacial Internacional hoje à noite em pouso que será acompanhado pelo site oficial da NASA. A tripulação da SpaceX foi lançada ontem, 14, e conta com quatro astronautas: Anne McClain, Nichole Ayers, Takuya Onishi, e Kirill Peskov.

Lançada no topo de um foguete SpaceX Falcon 9, a cápsula será exibida por vídeo aos internautas a partir das 22h45 desta noite no horário de Brasília. Estima-se que ela vai atracar no laboratório às 23h30, também no horário de Brasília.

Para quem tem pressa:

  • A cápsula da missão Crew-10 chegará ao laboratório especial hoje à noite, com a uma transmissão oficial feita pela NASA a partir das 22h45 do horário de Brasília;
  • Os astronautas que foram enviados são: Anne McClain, Nichole Ayers, Takuya Onishi, e Kirill Peskov;
  • Dias após a chegada desta nave, outros astronautas, que estiveram em órbita por muito tempo, finalmente poderão voltar à Terra.
Foto oficial dos membros da missão SpaceX Crew-10, da esquerda para a direita: o especialista da missão Kirill Peskov, da Roscosmos; a piloto Nicole Ayers e a comandante Anne McClain, ambas astronautas da NASA; e o especialista da missão Takuya Onishi, da JAXA (Imagem: NASA/Bill Stafford/Helen Arase Vargas)

Também foi divulgado que as escotilhas devem ser abertas por volta das 02h05 da manhã do domingo, 16, e que uma breve cerimônia de boas-vindas será iniciada em seguida para celebrar a chegada da nova tripulação. Essa cerimônia deve durar até às 02h35 e será realizada pelos astronautas que já vivem no laboratório orbital.

Os quatro astronautas vem de diferentes nações: Anne McClain e Nichole Ayers pertencem à NASA, Takuya Onishi à agência japonesa JAXA de exploração aeroespacial, e Kirill Peskov da agência espacial russa Roscosmos.

McClain é a comandante responsável pela missão Crew-10, Ayers é a piloto, e Onishi e Peskov são os membros especialistas para realizar as atividades de pesquisa da missão. Estima-se que os quatro astronautas permanecerão por seis meses no laboratório espacial orbital, o tempo médio de revezamento antes de outra equipe viajar até lá.

Leia mais:

Barry "Buch" Wilmore e Sunita "Suni" Williams, os astronautas da NASA que estão "presos" no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing
Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA em missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing (Imagem: NASA)

Dentre os objetivos da Crew-10, está o fato de que a sua chegada significa que outros astronautas, que já estavam na estação, finalmente poderão voltar à Terra.

Mais especificamente, falamos de Nick Hague, Suni Williams, Butch Wilmore (da NASA), e de Aleksandr Gorbunov (da Roscosmos). Todos estão em órbita há mais tempo do que o esperado.

No site da NASA, você pode acompanhar a transmissão oficial que mostrará a chegada da Crew-10 à Estação Especial Internacional. O evento será transmitido a partir das 22h45 no horário de Brasília.

A estimativa é que Hague, Williams, Wilmroe e Gorbunov voltem à Terra no Crew-9 Dragon a partir da próxima quarta, 19 de março.

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Ted Lasso é confirmada para uma 4ª temporada pela Apple TV+

Recentemente, o streaming Apple TV+ confirmou oficialmente a retomada da série “Ted Lasso” para uma quarta temporada. A decisão decorre após mais de um ano após a terceira temporada, anteriormente divulgada como a última. O ator Jason Sudeikis, co-criador e produtor, também já está confirmado para voltar ao quarto ano: ele dá vida ao personagem-título da série.

A previsão para o início das gravações é para julho deste ano, a qual deve ocorrer no estado do Kansas, nos EUA; em seguida, a narrativa deve retornar para o local original de gravação na Inglaterra. Além de Sudeikis, nomes como Hannah Waddingham, Brett Goldstein e Jeremy Swift também voltarão a integrar o elenco principal.

Para quem tem pressa:

  • Após mais de um ano, a Apple TV+ decidiu voltar atrás e confirmar uma nova temporada para a série de sucesso “Ted Lasso”;
  • As filmagens da 4ª temporada devem começar em julho e já estão confirmados no elenco Jason Sudeikis, Hannah Waddingham, Brett Goldstein e Jeremy Swift;
  • Ainda não há previsão para o lançamento dos novos episódios.

Informações sobre a volta da série já circulavam na internet, mas apenas agora a Apple TV+ confirmou os planos de fazer uma nova temporada. Antes, a empresa e Sudeikis haviam entrado em comum acordo para que a história fosse concluída no seu terceiro ano.

Ted Lasso: personagem-título da série (Divulgação: Apple TV+)

Segundo o Deadline, a atriz Juno Temple está em negociações para retomar ao seu papel como Keeley neste novo ano de gravação. A quarta temporada deve continuar de onde a terceira foi encerrada: Ted Lasso (Jason Sudeikis) voltará à Inglaterra para comandar o time feminino de futebol da AFC Richmond.

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Além de a produção ser uma verdadeira febre entre os fãs, a série já ganhou 13 estatuetas do prêmio Emmy, o chamado “Oscar da televisão americana”.

“Ted Lasso” estreou em agosto de 2020 e perdurou por três temporadas até 2023. A premissa da série começa com Ted Lasso, um técnico de futebol americano do estado do Kansas. Ele recebe uma proposta para se mudar de país e treinar o AFC Richmond, um time inglês. A proposta, embora encantadora, tinha o propósito de fazê-lo fracassar e arrastar o time junto, mas ele se mantém firme para superar as adversidades que aparecem.

Não foi divulgada uma previsão para a estreia da quarta temporada.

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Site do aeroporto de Guarulhos sai do ar após suposto ataque hacker

O site do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) ficou fora do ar neste sábado (15), a partir das 13h10, após apresentar instabilidades. Um hacker identificado como “Azael” afirmou ser o responsável pelo suposto ataque e divulgou a informação para veículos especializados em tecnologia minutos antes da queda do sistema.

Azael já reivindicou outros ataques cibernéticos no Brasil. Segundo a revista Veja, apenas neste mês ele teria atingido sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Petrobras.

O hacker revelou ao portal de cibersegurança CISO Advisor que tentou invadir as redes do Supremo Tribunal Federal (STF) usando um método que dispara cerca de dez milhões de tentativas de acesso por segundo. No entanto, segundo ele, o sistema do STF teria resistido ao ataque por contar com proteções mais avançadas.

Na última terça-feira (11), sites da Universidade de São Paulo (USP) também sofreram instabilidades. A instituição confirmou os problemas, mas negou ter sido alvo de um ataque hacker. A Superintendência de Tecnologia da Informação da USP está trabalhando para restabelecer os serviços, que até agora não voltaram por completo.

Mesmo com a negativa da universidade, Azael afirma ter sido o responsável pela falha nos sistemas. Até o momento, nenhuma autoridade confirmou oficialmente a autoria dos ataques.

O Olhar Digital entrou em contato com a assessoria de imprensa do aeroporto solicitando um posicionamento sobre o episódio, que será incluído na atualização desta matéria. O site parece ter voltado ao ar por volta das 14h30.

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“Microrraios” em gotas d’água podem ter ajudado a criar a vida na Terra

Como a vida começou na Terra segue sendo um mistério. Algumas hipóteses sugerem que moléculas orgânicas vieram do espaço, trazidas por cometas. Outras apontam para reações químicas em fontes hidrotermais no fundo do oceano. Agora, uma nova teoria propõe que minúsculas faíscas elétricas em gotas d’água possam ter sido essenciais nesse processo.

Em poucas palavras:

  • A origem da vida na Terra é um mistério, com várias teorias sobre como as moléculas orgânicas surgiram;
  • Pesquisadores dos EUA sugerem que faíscas em gotas d’água, chamadas de microrraios, podem ter sido o estopim;
  • Esses microrraios geram reações químicas, formando moléculas essenciais para a vida, como aminoácidos e RNA;
  • Diferentemente dos raios, microrraios são comuns e ocorrem em escalas muito menores, facilitando as reações químicas.

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, descobriram que jatos finos de água geram cargas elétricas ao se dispersarem no ar. Essas descargas, chamadas de “microrraios”, podem iniciar reações químicas importantes. Quando as gotas estão cercadas pelos gases certos, os microrraios ajudam a formar moléculas que são a base da vida, como aminoácidos e componentes do RNA.

Estudo aponta que gotículas de água carregam cargas opostas e, quando se juntam, pequenas faíscas saltam entre elas criando reações químicas. Crédito: Creatikon Studio – Shutterstock

Publicada sexta-feira (14) na revista Science Advances, a pesquisa sugere que esse processo pode ter acontecido em cascatas, ondas quebrando e até no interior de fendas rochosas. “Sprays de água estão por toda parte, especialmente ao redor de rochas. Esses espaços podem concentrar os produtos químicos necessários para a vida”, disse o químico Richard Zare, líder do estudo, ao jornal The Guardian.

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Primeira teoria sobre a origem da vida na Terra foi proposta por Darwin

Em 1859, Charles Darwin sugeriu que a vida poderia ter surgido em um “pequeno lago quente”. Mais tarde, cientistas levantaram outras possibilidades, como a formação de moléculas orgânicas em fontes hidrotermais ou o impacto de cometas. Nos anos 1950, o famoso experimento de Miller-Urey mostrou que descargas elétricas, simulando raios, podiam produzir aminoácidos.

No entanto, há críticas sobre o papel dos raios na formação da vida. Eles são relativamente raros e, quando ocorrem, os compostos formados podem se dispersar. Já os microrraios identificados pela equipe de Stanford são comuns em gotas d’água e acontecem em escalas muito menores, de poucos bilionésimos de metro.

Os cientistas testaram o efeito pulverizando água em uma mistura de nitrogênio, metano, dióxido de carbono e amônia, gases presentes na atmosfera da Terra primitiva. O resultado foi a rápida formação de moléculas essenciais, como cianeto de hidrogênio, glicina (um aminoácido) e uracila, um dos blocos de construção do RNA.

Detecção de luminescência por fissão de microgotículas de água. Crédito: Richard N. Zare et. al.

A hipótese chamou a atenção de especialistas na origem da vida. Para Eva Stueeken, da Universidade de St Andrews, o estudo abre novas possibilidades. “Precisamos testar diferentes composições de gases e fluidos para entender melhor esse mecanismo”.

O professor David Deamer, da Universidade da Califórnia, também vê potencial na descoberta. “Os microraios agora entram na lista de fontes de energia que podem ter impulsionado a síntese de moléculas orgânicas na Terra primitiva”.

Se confirmada, essa hipótese pode mudar a forma como entendemos o surgimento da vida, provando que as minúsculas faíscas geradas por gotas d’água teriam sido o gatilho para a química que deu origem aos primeiros organismos do planeta.

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Novos elétricos da Toyota ganham baterias aprimoradas

Esta semana, a Toyota e sua divisão de luxo, a Lexus, apresentaram novos modelos elétricos e atualizações para o mercado europeu. O destaque ficou por conta das melhorias nas baterias e na eficiência dos veículos, o que pode aumentar a autonomia e o desempenho.

O Toyota bZ4x, SUV elétrico da marca, chega com três versões na Europa, todas com baterias atualizadas. A opção mais acessível tem tração dianteira e motor de 165 cv, com bateria de 57,7 kWh. Já as versões mais potentes entregam 221 cv ou 337 cv, com uma nova bateria de 73,1 kWh. A autonomia do modelo mais eficiente deve subir de 510 km para 573 km no padrão europeu WLTP.

Toyota C-HR+, bZ4x e Urban Cruiser. Crédito: Toyota

Modificação na bateria pela Toyota melhora eficiência dos motores

Além do ganho em alcance, a Toyota adotou carboneto de silício na eletrônica de potência, melhorando a eficiência dos motores. Outra novidade é a capacidade de reboque, que dobrou para 1.500 kg. De acordo com o site Ars Technica, nos EUA, onde o bZ4x já é vendido há alguns anos, as versões atuais têm baterias de 71,4 kWh para tração dianteira e 72,8 kWh para tração integral.

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A Lexus também trouxe atualizações para seu SUV elétrico RZ. O modelo europeu agora conta com uma bateria maior, de 77 kWh, e três opções de potência. As versões AWD entregam 375 cv ou 402 cv, dependendo da configuração. Além disso, a Lexus aposta no sistema Interactive Manual Drive, que simula trocas de marcha para tornar a condução mais dinâmica.

Lexus RZ Euro-spec. Crédito: Toyota

Outros modelos elétricos foram revelados, como o compacto CR-H + e o ainda menor Urban Cruiser, ambos abaixo do bZ4x em tamanho. A Toyota também planeja lançar uma picape elétrica na Europa nos próximos dois anos. Outra novidade foi o FT-Me, um minicarro voltado para motoristas com habilitação básica, semelhante ao Citroën Ami.

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Sim, Mercúrio está “retrógrado” – e o que isso significa cientificamente?

Para os que acreditam em astrologia, “Mercúrio retrógrado” parece ser um termo um tanto assustador. Segundo dizem, essa movimentação do planeta exerceria influências energéticas turbulentas sobre variadas áreas da vida. 

Isso, no entanto, não é o que nos interessa aqui. Afinal, cientificamente, o que significa, de fato, Mercúrio estar retrógrado e por que isso acontece?

  • De três a quatro vezes por ano, Mercúrio parece andar para trás pelo céu;
  • Esses períodos marcam momentos em que o planeta está em aparente movimento retrógrado;
  • A explicação astronômica para isso parte do princípio que os planetas no Sistema Solar orbitam o Sol a diferentes distâncias e velocidades;
  • Enquanto a Terra contorna o astro, nós podemos observar os outros planetas se movendo pelo nosso céu, seguindo seus próprios caminhos;
  • Então, vez ou outra, pode parecer (do nosso ponto de vista) que um planeta mudou abruptamente de direção e começou a se mover ao contrário pelo céu.
Mercúrio estará em movimento retrógrado três vezes em 2025. Crédito: NASA images – Shutterstock

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Mercúrio retrógrado é ilusão de ótica

Isso, obviamente, é uma ilusão causada pela posição da Terra em relação à do planeta. Afinal de contas, cada planeta em órbita sempre viaja em uma direção definida e não pode de repente inverter o curso. É por isso que o fenômeno é chamado de movimento retrógrado aparente, pois apenas parece que o planeta está se movendo para trás, ou seja, “movimento retrógrado”.

Mercúrio faz esse tal movimento mais do que outros planetas por causa de sua órbita curta, que provoca, por consequência, um ano muito breve de 88 dias terrestres. É por isso que, como dito anteriormente, três ou quatro vezes por ano, ele aparenta se mover para trás no céu, entrando em um movimento retrógrado que dura cerca de três semanas.

Simulação de Mercúrio retrógrado no céu mostra que o movimento forma uma parábola. Crédito: Stellarium

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Em 2025, Mercúrio estará em movimento retrógrado aparente durante os seguintes intervalos de datas:

  • 15 de março a 7 de abril
  • 18 de julho a 11 de agosto
  • 9 a 29 de novembro

Segundo o colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), quando se trata dos planetas com órbita mais externa que a da Terra (de Marte em diante), a designação mais adequada é “laço” retrógrado. Isso porque, durante o curso percorrido, o planeta parece formar um laço no céu cada vez que é ultrapassado pela Terra.

“No caso dos planetas internos, são eles que ultrapassam a Terra em sua órbita”, explica Zurita. “Daí, nós observamos este movimento aparentemente retrógrado quando eles estão dando a volta por trás ou na frente do Sol. Nesse caso, geralmente se forma uma parábola e não um laço”.

Neste ano, outros planetas que entrarão em “movimento retrógrado” serão Netuno e Saturno, em julho, Urano, em setembro, e Júpiter, em novembro.

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Elon Musk diz que primeira missão do Starship a Marte será lançada em 2026

Na madrugada deste sábado (15), Elon Musk, dono da SpaceX, afirmou que a primeira missão do megafoguete Starship a Marte será lançada até o fim de 2026. Em uma publicação no X, o bilionário disse ainda que os primeiros pousos humanos podem ocorrer em 2029, caso tudo ocorra como planejado, “embora 2031 seja mais provável”.

Com 120 metros de altura, o veículo é o maior foguete já construído. Ele é peça-chave nos planos de Musk para tornar Marte um local habitável. No entanto, o projeto ainda enfrenta desafios, já que a nave precisa passar por diversos testes antes de estar pronta para voos interplanetários.

Nos últimos meses, a SpaceX vem testando o Starship, mas os voos ainda apresentam problemas. Na última semana, um dos protótipos explodiu cerca de nove minutos após a decolagem durante o oitavo teste, repetindo a mesma falha ocorrida em janeiro. A empresa informou que analisará os dados para identificar a origem do problema, que envolveu a perda de vários motores. 

O primeiro estágio do superfoguete Starship, da SpaceX, que dá nome ao complexo veicular, servirá de módulo de pouso para os humanos em Marte. Crédito: SpaceX

A Administração Federal de Aviação (FAA) exigiu que a SpaceX conduza uma investigação antes de realizar novos testes. A NASA também acompanha os avanços do veículo, já que pretende usá-la como módulo de pouso para a missão Artemis III, que levará astronautas à Lua.

Musk acredita que o Starship será um marco para viagens espaciais e poderá transportar humanos não só à Lua, mas também a Marte, tornando a humanidade “multiplanetária”. Segundo ele, a primeira missão do foguete ao Planeta Vermelho levará a bordo o robô humanoide Optimus, desenvolvido pela Tesla. A ideia é que, no futuro, esse robô possa realizar tarefas do dia a dia e tenha um custo entre US$20 mil e US$30 mil (de R$115 mil a R$170 mil, aproximadamente).

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Estes são os planos da SpaceX para o foguete Starship

  • Exploração da Lua: O Starship fará parte da missão Artemis III, da NASA, e, futuramente, deve levar turistas à Lua. Há também a possibilidade de desenvolver uma base permanente no satélite natural;
  • Missões a Marte: Musk pretende criar uma colônia autossuficiente em Marte com até um milhão de pessoas. Para viabilizar esse plano, a Starship deverá realizar viagens frequentes entre a Terra e Marte, podendo fazer uso de uma frota de até mil foguetes;
  • Transporte na Terra: O foguete pode revolucionar o transporte intercontinental, tornando viagens que hoje duram horas em deslocamentos de menos de 60 minutos. Além disso, promete reduzir impactos ambientais e oferecer trajetos mais confortáveis, com menos turbulência do que os aviões convencionais.

Missões a Marte vão enfrentar desafios

Tornar as viagens a Marte uma realidade ainda exige superar muitos desafios. Segundo Annibal Hetem, professor de propulsão espacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), ir até o planeta é um desafio muito maior do que uma viagem à Lua.

“A Lua está relativamente próxima, permitindo missões curtas. Já Marte exige um tempo de viagem muito maior, além de lidar com a exposição dos astronautas à radiação espacial”, explicou Hetem ao G1. A jornada pode levar até oito meses, o que impõe riscos à tripulação.

Para contornar essas dificuldades, a SpaceX trabalha em novas versões do Starship, que terão mais potência e capacidade de carga. As atualizações visam reduzir o número de reabastecimentos necessários em órbita antes da viagem a Marte.

Conceito artístico de uma frota de foguetes Starship em direção a Marte, elaborado com Inteligência Artificial. Créditos: Flavia Correia via DALL-E/Olhar Digital

Os modelos 2 e 3 do complexo veicular serão maiores que a versão atual, chegando a 150 metros de altura. Musk revelou alguns detalhes técnicos sobre as novas versões em um evento realizado em abril de 2024, mas ainda não há uma data definida para isso.

Sobre o megafoguete Starship:

  • Dimensões: 120 metros de altura (contando a nave e o propulsor Super Heavy) e nove metros de diâmetro;
  • Capacidade: até 100 passageiros;
  • Reutilização: projetado para ser reutilizável, reduzindo custos de lançamento;
  • Carga: suporta até 250 toneladas em missões descartáveis ou 150 toneladas em voos reutilizáveis.

Apesar dos desafios, a SpaceX continua avançando com testes e ajustes na Starship. Se os planos de Musk se concretizarem, a humanidade poderá dar os primeiros passos rumo a uma presença permanente fora da Terra.

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Por que os gatos são considerados um mistério para a ciência?

Nas últimas décadas, a medicina veterinária conseguiu avanços enormes, permitindo que animais recebam tratamentos cada vez mais avançados. No entanto, isso não é exatamente verdade em relação aos gatos.

De acordo com pesquisadores, o interesse no estudo dos felinos é muito menor do que os dos cachorros, por exemplo. Este cenário fez com que estas criaturas sejam consideradas um mistério até hoje para a ciência.

Cães e gatos metabolizam medicamentos de forma diferente

  • Historicamente, muitos veterinários trataram gatos como se fossem cães pequenos, utilizando testes e tratamentos desenvolvidos para pacientes caninos no cuidado dos felinos.
  • Isso pode ser explicado pelo fato de que os donos de animais levam os cães ao veterinário com mais frequência do que levam os gatos.
  • Mesmo na faculdade de veterinária, onde os alunos treinam para várias especialidades, os cães há muito tempo são a referência padrão.
  • Com o tempo, no entanto, ficou cada vez mais evidente que o que funciona para um pode ser inútil, ou prejudicial, para o outro.
  • Isso porque cães e gatos metabolizam medicamentos de forma diferente, o que faz com que alguns remédios sejam tóxicos para os felinos.
Gatos e cachorros são muito diferentes (Imagem: Andrew S/Unsplash)

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Comportamento felino dificulta identificação de problemas

Outra dificuldade diz respeito ao próprio comportamento dos animais. Os gatos são mestres em mascarar seus sintomas. Além disso, os sinais de doenças podem se manifestar de forma diferente em relação aos cães, dificultando o diagnóstico.

Em cachorros com artrite, por exemplo, geralmente o hábito de mancar ao caminhar, o que é fácil de notar durante os passeios, indica o problema. Já os gatos continuam andando normalmente e podem apresentar como sintomas pular no sofá com menos frequência ou parecer mais irritadiços.

É mais difícil detectar doenças em felinos (Imagem: Julia Cherk/Shutterstock)

Para mudar este cenário, pesquisadores estão tentando mapear o DNA dos felinos. Mas, ao contrário dos cães, os gatos tendem a ser altamente relutantes em doar saliva. Por isso, os pesquisadores estão investigando se podem sequenciar o genoma usando apenas alguns fios de pelo coletados com um pente.

Os dados resultantes deste trabalho podem abrir caminho para uma melhor compreensão do funcionamento dos corpos dos gatos e do que fazer quando algo dá errado. As informações são do The New York Times.

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Filhote de tubarão ameaçado de extinção nasce em aquário na Austrália

Uma nova esperança para uma espécie ameaçada de extinção e que é considerada uma peça chave para o equilíbrio de ecossistemas marinhos australianos. Estamos falando do nascimento de um tubarão-lixa cinza.

O SEA LIFE Sydney Aquarium, na Austrália, anunciou a chegada ao mundo de Archie, um filhote macho completamente saudável. O nascimento foi muito comemorado dentro do local e é considerado um episódio inédito.

Nascimento do tubarão foi acompanhado por visitantes do aquário

O nascimento ocorreu durante um procedimento de rotina na exposição Shark Valley. Em função disso, os visitantes do aquário puderam filmar a chegada de Archie ao mundo, bem como os funcionários do local.

Os tubarões-lixa cinzentos (Carcharias taurus) dão à luz filhotes vivos e, desde que começou a existir, Archie avançou aos trancos e barrancos pelo local. Ele tem cerca de 74 centímetros de comprimento, muito longe dos 3,2 metros que pode chegar na fase adulta.

O filhote foi transferido para uma piscina especial e será devolvido à exibição pública quando for grande o suficiente para nadar com segurança entre os tubarões mais velhos, incluindo sua mãe, Mary-Lou. Isso deve acontecer apenas quando ele atingir 1,5 metros.

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Risco de extinção é real

  • A pesca excessiva e a destruição do habitat natural da espécie colocaram os tubarões-lixa cinzentos na lista de animais que correm risco de extinção.
  • Além disso, estas criaturas têm a menor taxa reprodutiva de qualquer espécie de tubarão.
  • As fêmeas dão à luz apenas uma vez a cada dois anos, o que dificulta o aumento da população.
  • Os tubarões-lixa cinzentos são considerados um componente vital para um ecossistema saudável, atuando como predadores-chave.
  • Por isso, o nascimento de Archie é visto como uma grande esperança.

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