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Apple lança o Mac mais rápido da história; veja preços e o que muda

A Apple acaba de anunciar a mais recente atualização do Mac Studio, apresentando uma configuração que abrange duas gerações de seus avançados chips: o M4 Max e o M3 Ultra.

Essa abordagem visa oferecer opções de desempenho diferentes para uma ampla gama de profissionais, desde criadores de conteúdo até cientistas. “O novo Mac Studio é o Mac mais poderoso que já criamos”, declarou John Ternus, senior vice president of Hardware Engineering da Apple.

Mac para profissionais exigentes

O modelo base do Mac Studio, equipado com o chip M4 Max, promete um desempenho até 3,5 vezes mais rápido em comparação com a versão original com M1 Max. Com opções de CPU de 14 a 16 núcleos e GPU de 32 a 40 núcleos, este modelo é ideal para tarefas que exigem alta capacidade de processamento gráfico e computacional.

Além disso, a memória RAM inicial de 36 GB, expansível até 128 GB, e o armazenamento SSD de até 8 TB garantem a fluidez e a rapidez necessárias para fluxos de trabalho intensos.

Apple diz que o M4 Max Mac Studio é “até 3,5x mais rápido” do que a versão original do M1 Max. (Imagem: Apple)

Para os profissionais que buscam o máximo desempenho, o Mac Studio com chip M3 Ultra é a escolha ideal. A versão conta com até 32 núcleos de CPU, sendo 24 de alto desempenho, e uma GPU que pode chegar a 80 núcleos.

O Neural Engine de 32 núcleos, por sua vez, impulsiona o aprendizado de máquina e as aplicações de inteligência artificial, abrindo novas possibilidades para a criação e a inovação.

A capacidade de memória RAM do modelo M3 Ultra também impressiona, começando em 96 GB e podendo ser expandida até incríveis 512 GB. Essa configuração permite lidar com modelos de IA extremamente complexos diretamente no computador, eliminando a necessidade de soluções de nuvem.

O armazenamento interno, que pode chegar a 16 TB, oferece espaço de sobra para grandes bibliotecas de arquivos e projetos de alta resolução.

Tecnologias de ponta para gráficos e IA

As GPUs dos novos Mac Studios contam com tecnologias avançadas, como o Dynamic Caching e o hardware-accelerated mesh shading, que otimizam o desempenho gráfico e reduzem a latência.

O ray-tracing de segunda geração, por sua vez, eleva a qualidade visual de jogos e conteúdos 3D, proporcionando experiências mais imersivas e realistas.

Conectividade e design aprimorado

Mantendo o design compacto e elegante que o consagrou, o novo Mac Studio oferece uma ampla gama de portas, incluindo Thunderbolt 5, USB-C, USB-A, Ethernet e HDMI.

A conectividade Thunderbolt 5, presente em todas as portas do modelo M3 Ultra e nas portas traseiras do modelo M4 Max, garante transferências de dados ultrarrápidas e a conexão de múltiplos dispositivos de alta performance.

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Disponibilidade e preços

Os novos Mac Studio já estão disponíveis para encomenda no site da Apple, com preços a partir de R$ 25.999,00 para o modelo M4 Max e R$ 51.999,00 para o modelo M3 Ultra.

A entrega dos primeiros pedidos está prevista para 12 de março nos EUA. Ainda não há data estimada de entrega no Brasil.

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Fim das deepfakes? Meta amplia reconhecimento facial de celebridades para evitar golpes

A Meta está ampliando uma ferramenta de reconhecimento facial de celebridades usada para detectar anúncios fraudulentos e evitar golpes. Famosos do Reino Unido, União Europeia e Coreia do Sul poderão ativar a tecnologia, que bloqueia conteúdos com imagens falsas automaticamente.

Haverá também uma opção de reconhecimento facial para usuários ‘comuns’ no processo de recuperação de contas bloqueadas.

Tecnologia foi anunciada no final do ano passado (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Tecnologia de reconhecimento facial inibe deepfakes de famosos

A Meta anunciou a tecnologia em outubro do ano passado e já testou em alguns países. Agora, ampliou o uso para celebridades do Reino Unido, União Europeia e Coreia do Sul.

Na prática, a ferramenta escaneia a foto de perfil e compara o rosto da pessoa famosa com outros rostos em anúncios fraudulentos na internet. Se a tecnologia detectar e confirmar que trata-se do uso indevido da imagem de uma pessoa, bloqueia automaticamente o conteúdo suspeito.

De acordo com David Agranovich, diretor de ameaças cibernéticas da Meta, à AFP, celebridades das regiões onde o reconhecimento facial está disponível receberão notificações nas próximas semanas. Cabe a cada um ativá-la manualmente. Não está claro como a empresa define quem são os famosos.

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Fim das deepfakes?

Não é incomum ver imagens geradas artificialmente usando o rosto de uma pessoa famosa para anunciar produtos ou até incentivar ações envolvendo dinheiro (golpes, por exemplo). São as famosas deepfakes, que, no caso das celebridades, são chamadas de “celeb-bait”.

Agranovich explica a intenção da Meta:

Acreditamos que esta ferramenta nos ajudará a identificar o uso incorreto de imagens de figuras públicas, mesmo que o anúncio utilize inteligência artificial generativa.

David Agranovich, diretor de ameaças cibernéticas da Meta

Deepfake
Ferramenta de reconhecimento facial pode evitar golpes usando imagens de celebridades (Imagem: Shutterstock)

Reconhecimento facial também está disponível para usuários ‘comuns’

  • A Meta também anunciou que vai disponibilizar o reconhecimento facial no processo de recuperação de contas. Nesse caso, vale para todos os usuários (não só os famosos).
  • Caso a conta esteja bloqueada e o usuário queira recuperá-la, basta gravar um vídeo curto para que a ferramenta verifique sua identidade;
  • A Meta deixou claro que os dados serão usados apenas no processo de recuperação da conta e eliminados logo em seguida.

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Codiguin Free Fire: Veja lista de códigos para resgatar de graça em março de 2025

Conquistando um grande público nos últimos anos, o Free Fire tornou-se um sucesso inquestionável entre a garotada. Publicado pelo Garena, o battle royale garantiu um lugar no coração dos brasileiros com suas mecânicas simples, requisitos acessíveis e constantes atualizações de conteúdo — que os jogadores certamente adoram.

Claro, um dos principais destaques do jogo são as skins, cobiçados cosméticos que dão mais personalidade aos personagens. Naturalmente, os conjuntos mais vistosos devem ser adquiridos com dinheiro real, algo que pode ser inviável para muitos jogadores. Contudo, há uma outra alternativa aqui: os Codiguin do Free Fire.

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Lançamento em dobro! Apple anuncia MacBook Air mais barato; veja preços

O CEO da Apple, Tim Cook, publicou na segunda-feira (03) um vídeo no X provocando para um lançamento ainda nesta semana – possivelmente algo na linha Air. Pouco depois, a empresa divulgou o novo iPad Air. Mas não parou por ai: nesta quarta-feira (05), a companhia anunciou mais um lançamento, o MacBook Air.

A novidade vem com o chip M4, o mais rápido da Apple, e um preço menor do que o anterior.

Modelo vem em duas opções de tamanho (Imagem: Apple/Reprodução)

Apple anunciou novo MacBook Air

A Apple anunciou que o novo MacBook Air virá com chip processador M4, o mais rápido da empresa até agora. A tecnologia é a mesma do Mac Mini, iMac e MacBook Pro (que já estão disponíveis), oferecendo integração e suporte com monitores externos.

O modelo M4 vem com uma CPU de 10 núcleos e GPU de 8 núcleos, 16 GB de memória e 256 GB de armazenamento. É possível fazer upgrades para deixá-lo com GPU de 10 núcleos, igual o MacBook Pro básico, memória RAM de 32 GB e 2 TB de armazenamento.

O design não muda em relação aos computadores anteriores. A diferença é que o lançamento adiciona webcam Center Stage de 12 megapixels, que também já existe no MacBook Pro.

Outra novidade é o tamanho: agora, são duas opções, de 13 e 15 polegadas. Há também uma nova opção de cor, em azul celeste.

Novo MacBook Air vem com opção de cor azul-celeste (Imagem: Apple/Reprodução)

MacBook Air fica mais barato

O principal chamativo do lançamento é o preço.

  • O MacBook Air de 13 polegadas começa em US$ 999. No Brasil, sai por R$ 12.999;
  • A versão de 15 polegadas começa em US$ 1.199. No Brasil, sai por R$ 15.499.

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“As big techs comeram o modelo de negócio” da mídia, diz especialista

No dia 18 de fevereiro foi realizado o Spotlight, evento de celebração dos 20 anos do Olhar Digital que reuniu 30 especialistas renomados para comentar o futuro da tecnologia e suas aplicações. Uma das apresentações tratou do estado atual e futuro imediato dos veículos de mídia dentro de um mundo cada vez mais conectado.

Edward Pimenta, Diretor de Novos Negócios na Editora Globo, foi o responsável por traçar um panorama do estado atual da mídia, considerando especialmente as evoluções e transformações da última década. E, para começar, ele lembrou de um episódio envolvendo o The New York Times, um dos maiores jornais do mundo.

Relatório vazado do NYT indicou caminho a ser seguido

“Com o pomposo nome de Innovation Report, o documento, redigido por um grupo de 40 executivos da empresa, comandado pelo publisher A. J. Sulzberger, criticava que o jornal não conseguia se adaptar ao ambiente digital”, disse Pimenta.

Na época, novos players conquistavam espaço e deixavam a “velha” mídia de lado. Nomes como Huffington Post e BuzzFeed, criados por e para um público que já cresceu dentro da internet, representavam uma ameaça à liderança de veículos tradicionais como o NYT.

Edward Pimenta comenta o estado atual da mídia. (Imagem: João Neto Foto)

“O vazamento também expôs a estratégia do Times para retomar a liderança na audiência e o caminho para crescer suas receitas de publicidade e assinaturas digitais”, afirmou Pimenta. Dez anos depois, lembra o palestrante, o New York Times conta com 10 milhões de assinantes em todo o mundo. Ou seja, o recado foi entendido, e o jornal conseguiu se adaptar para o ambiente digital.

As transformações dos últimos 30 anos

A partir de meados dos anos 90, com a popularização da internet comercial, a imprensa começou a ser profundamente transformada. E não apenas do ponto de vista de conteúdo ou de negócios, mas muito além disso.

“O que se viu nos últimos 30 anos foi uma aguda transformação da indústria da mídia, o surgimento de uma nova influência e a inversão dos polos de autoridade,” disse o executivo.

As big techs conquistaram a publicidade e transformaram a mídia

Quando pensamos no impacto das chamadas “Big Techs” nos negócios globais, é fato que elas ajudaram a transformar inúmeras indústrias. E a mídia é uma delas.

“O fato é que as big techs comeram o modelo de negócio de diversas indústrias, e não foi diferente com a mídia,” disse Pimenta. “90% do bolo publicitário mundial está nas mãos de um duopólio [em referência a Google e Meta]. Os publishers estão brigando pelos 10% que restam”.

“A mídia mudou de mãos”, afirma Pimenta. Ele lembra que Jeff Bezos comprou o Washington Post, um tradicional jornal dos EUA responsável pelo furo do escândalo que ficou conhecido como Watergate e resultou na renúncia do então presidente Richard Nixon.

Edward Pimenta, diretor de novos negócios da Editora Globo
Edward Pimenta comenta o estado atual da mídia. (Imagem: João Neto Foto)

A influência de um magnata das big techs teve seu lado positivo: uma nova plataforma de publicação, desenvolvida a partir de uma parceria de engenheiros e jornalistas, se tornou produto para ser exportado para outros veículos do mundo inteiro.

Mas também há um lado negativo. “A interferência do dono na linha editorial levanta uma dúvida sobre o futuro do Post,” diz Pimenta, em referência a um episódio durante as eleições dos EUA em 2024 quando Bezos teria impedido a publicação de um editorial favorável à candidatura de Kamala Harris.

O impacto da inteligência artificial

“A inteligência artificial já impactou profundamente a indústria do publishing,” afirma Pimenta. Ele lembra que, atualmente, mais da metade de todo o conteúdo disponível na web não é feito por humanos, o que levanta até teorias como a da “internet morta”.

E, mais do que isso, a IA transforma o papel do próprio jornalista dentro da imprensa. “Nós, jornalistas e marqueteiros, fomos treinados a produzir conteúdo para ser encontrado. Nós contamos histórias que as pessoas buscam e descobrem coisas,” afirma.

“O aumento exponencial da capacidade computacional pode fazer com que a inteligência artificial entregue às pessoas aquilo que elas nem sabe que querem, mas querem. E o próprio conceito de busca pode lentamente deixar de existir.”

Edward Pimenta, Diretor de Novos Negócios da Editora Globo

O que fazer?

Edward Pimenta também deu algumas sugestões do que pode ser feito dentro desse ambiente de constante transformação tecnológica e avanço de inteligência artificial.

  1. Agir estrategicamente: Antecipar as mudanças e estruturar modelos de crescimento.
  2. Autocrítica: Reconhecer o que não funciona e evoluir.
  3. Talentos: O maior ativo da mídia é quem produz conteúdo relevante.
  4. Diversificação de receita: Não depender de um único modelo de negócios.
  5. Foco na audiência: Estar onde o público está, com formatos e linguagens adequadas.
  6. Inteligência artificial: Utilizá-la para ampliação das habilidades, sem preguiça ou mesquinhez.

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