O maior foguete do mundo vai decolar novamente! A SpaceX vai lançar a Starship nesta segunda-feira (03), a partir da Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas, nos Estados Unidos. A janela de lançamento abre às 20h30 (horário de Brasília). Lembrando que o cronograma da SpaceX é dinâmico, então tudo pode mudar.
E o Olhar Digital transmite tudo ao vivo! Acompanhe nossa transmissão com o astrônomo Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, e com a jornalista Flávia Correia. Entramos no ar 20h15 – se os planos da SpaceX não mudarem, claro. Te manteremos informados por aqui!
A Starship se separou do Super Heavy e o propulsor explodiu. Na ocasião, a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções no megafoguete. A nave, que perdeu sinal após 8 minutos e 30 segundos, explodiu ao entrar em órbita.
Março de 2024
Em um grande avanço, o terceiro teste durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas nunca tinha ido tão longe. Apesar do sucesso da decolagem, a equipe perdeu o contato com a nave pouco antes do horário previsto para o pouso.
Pela primeira vez, vimos um foguete dar ré! O quinto teste de voo da Starship tinha como meta dar mais um passo em direção à reutilização completa e rápida do veículo. Para isso, a SpaceX planejou o primeiro retorno ao local de lançamento e captura do propulsor Super Heavy, além de outra reentrada controlada da Starship — um mergulho no alvo definido, que fica no Oceano Índico. Sucesso!
Novembro de 2024
Mais um voo de sucesso! Contudo, o propulsor foi redirecionado para um mergulho controlado no Golfo do México. Por outro lado, ao ser capaz de acionar um de seus seis motores no espaço, a nave deu um passo crucial para missões futuras.
Propulsor Super Heavy retornando para a base de lançamento em pouso histórico que finalizou o quinto voo de teste da Starship. Crédito: SpaceX.
Starship: o foguete mais poderoso da história
Com 120 metros de altura, a Starship é o maior e mais poderoso foguete já construído. A espaçonave consiste em duas partes, ambas projetadas para serem total e rapidamente reutilizáveis: um enorme booster de primeiro estágio denominado Super Heavy e um estágio superior de 50 m de altura chamado Starship, que dá nome ao complexo veicular.
O futuro da Starship
A ideia é usar o foguete futuramente para levar astronautas e cargas até Marte.
Antes, já no programa Artemis, a Starship levará astronautas da Nasa para a Lua.
A Starship poderá viajar com até 100 pessoas a bordo.
O megafoguete está em testes desde 2019 e é projetado para ser reutilizável.
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, em julho de 2024 aconteceu o primeiro voo do foguete Ariane 6, da Agência Espacial Europeia (ESA). Naquela ocasião, o veículo estava fazendo apenas um teste, em uma missão de demonstração de capacidade.
Agora, ele se prepara para sua primeira missão comercial – que seria em dezembro passado, mas foi adiada para conclusão da revisão técnica. O Ariane 6, desenvolvido pela Arianespace, será lançado nesta segunda-feira (3), às 13h24 (horário de Brasília), a partir do Espaçoporto Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. O evento será transmitido ao vivo no canal da empresa no YouTube, com início meia hora antes da decolagem.
🚀 10 hours before launch: every second counts.
From the rigorous pre-launch planning to the last-minute adjustments, join us to live the highlights leading up to an Ariane 6 launch. There’s tension, precision, even magic, and you’ll learn how space missions are prepared. 🌌 pic.twitter.com/uqgW3ME2SD
O Ariane 6 representa a evolução do bem-sucedido Ariane 5, que desempenhou um papel crucial para a Europa ao longo de 27 anos. De 1996 até 2023, o veículo realizou 117 lançamentos, sendo 112 bem-sucedidos. Foi ele, por exemplo, que enviou o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para o espaço no Natal de 2021.
Primeiro contratante do foguete Ariane 6 é o exército da França
Desta vez, a missão carrega o satélite espião CSO-3, a serviço do exército francês. O equipamento será posicionado a 800 km da Terra, em uma órbita sincronizada com o Sol. Esse tipo de trajetória permite que o satélite observe os mesmos locais sempre no mesmo horário solar, garantindo iluminação constante para imagens mais precisas.
Representação artística do foguete Ariane-6 na órbita na Terra. Crédito: ESA
O CSO-3 é o terceiro satélite da constelação CSO, parte do programa militar MUSIS (sigla para Sistema Multinacional de Imagens Baseadas no Espaço). Os dois primeiros, CSO-1 e CSO-2, foram lançados em 2018 e 2020. O projeto é liderado pela agência francesa de defesa (DGA), responsável pelas compras e contratações do Departamento de Defesa do país.
Com esse lançamento, o Ariane 6 entra oficialmente no mercado comercial. O foguete representa a aposta da Europa para competir no setor de lançamentos espaciais, oferecendo uma alternativa às opções estadunidenses, russas e chinesas.
E ainda nesta segunda, não perca: o Olhar Digital transmite, ao vivo, o oitavo lançamento do megafoguete Starship, da SpaceX. Saiba tudo aqui.
Estamos nos aproximando do evento astronômico mais aguardado do ano: no próximo dia 14 de março, a Lua mergulhará na sombra da Terra, dando origem a um fascinante espetáculo celeste – um Eclipse Lunar Total. Para nós, uma exibição astronômica de encher os olhos e extasiar a alma. Mas, e se estivéssemos em outra época, sob o céu de uma civilização antiga? Para nossos ancestrais, esse mesmo evento poderia ser um presságio sombrio, um sinal de ira divina ou até mesmo uma batalha cósmica. Então, que tal embarcar em uma viagem no tempo para descobrir como diferentes culturas enxergavam esse enigmático “apagão” da Lua?
A humanidade iniciou sua jornada sobre este planeta sem nenhum tipo de conhecimento prévio, sem nenhum manual e nenhum “irmão mais velho” que pudesse orientar nossos primeiros passos e explicar os mistérios da Terra e do céu. Todo conhecimento que acumulamos ao longo de milhares de anos, partiu do nada e foi construído pouco a pouco, baseado em nossas observações e naquilo que conseguíamos transmitir de geração em geração. Sem o conhecimento astronômico que temos hoje, fenômenos celestes eram geralmente vistos como manifestações divinas, sinais diretos dos deuses.
Assim como o Sol e a Lua, em várias culturas, eram vistos como divindades, os eclipses lunares eram frequentemente entendidos como uma mudança de humor destes deuses. E todo mundo sabe que um deus irritado pode não ser muito agradável! Por isso, nossos antepassados temiam os eclipses, imaginando que poderiam ser o prenúncio de alguma catástrofe iminente. Para uns, o fim do mundo estava próximo. Para outros, era preciso agir rápido para salvar a Lua dos monstros que a devoravam.
Eclipse lunar total de 31 de janeiro de 2018, registrado em Chiricahua Mountains, Arizona. Crédito: Fred Espenak (MrEclipse.com)
Na antiga Mesopotâmia, os eclipses lunares eram considerados maus presságios, especialmente para o rei. Os astrônomos babilônicos, que já possuíam grande conhecimento sobre os ciclos celestes, registravam cuidadosamente os eclipses e os interpretavam como sinais de um perigo iminente. Para proteger o rei das possíveis tragédias anunciadas pelo eclipse, um ritual curioso era realizado: o ritual do rei substituto.
Neste ritual, o rei abdicava de seu trono e se escondia por um período de até 100 dias. Durante esse tempo, um rei substituto era escolhido, geralmente um prisioneiro, um adversário político, ou algum súdito muito devoto. Embora não tivesse muito poder, o rei substituto desfrutava das mordomias da côrte, das riquezas e do prestígio real. Enquanto isso, o rei afastado era submetido a exorcismos para se livrar de toda a má sorte, ou melhor, transferir a má sorte para aquele que estava em seu lugar. Então, quando enfim acreditava que estava fora de perigo, o verdadeiro rei retomava o trono e o substituto, bem… era sacrificado.
É… os antigos babilônios eram mesmo criativos e, talvez, um pouco drásticos, não acham?
Na China, a explicação para os eclipses lunares era igualmente criativa. Acreditava-se que um dragão celestial devorava a Lua durante o eclipse, fazendo-a desaparecer pouco a pouco no céu noturno. Eles também acreditavam que aquilo seria sinal de má sorte para o império e, principalmente, para o imperador. Então, para espantar o monstro e trazer a Lua de volta, as pessoas batiam tambores, faziam barulho e lançavam flechas em direção ao céu – uma demonstração de coragem e união contra a ameaça cósmica. Um ritual bem mais saudável que o dos babilônios… desde que ninguém fosse atingido por uma flecha perdida!
Arqueiro chinês atirando flechas no dragão que estaria causando um eclipse – Autor desconhecido, fonte: “The New Year Painting of Zhang Xian”
Os maias, que habitaram a América Central, eram conhecidos por seus avançados conhecimentos astronômicos, mas também temiam os eclipses lunares. Para eles, um jaguar celestial atacava ferozmente a Lua, ferindo-a e tingindo-a de sangue. Mulheres grávidas eram protegidas durante o eclipse, pois acreditava-se que o evento poderia causar malformações nos bebês. Apesar do medo, os maias desenvolveram um calendário lunar tão preciso que lhes permitia prever a ocorrência de eclipses – e, para alguns, até mesmo o fim do mundo!
Já os incas não tinham a capacidade de prever eclipses, mas também acreditavam que a Lua estava sendo atacada por um jaguar cósmico. A Lua, chamada de Mama Quilla, era uma deusa protetora, venerada pelas mulheres, e esposa do Sol. E para salvar a Mama Quilla daquele ataque voraz, os incas recorriam a uma técnica, um tanto rudimentar: eles atiçavam os cachorros, batiam tambores e faziam uma imensa algazarra pelas ruas, na tentativa de espantar o felino cósmico, antes que ele resolvesse descer até a Terra para comer todo mundo.
Povo inca tentando espantar o “jaguar que devora a Lua” durante um eclipse lunar. Créditos: Leonard de Selva
Os vikings, povo nórdico famoso por suas lendas e mitos, acreditavam que os eclipses lunares eram causados pelos lobos Sköll e Hati, que perseguiam o Sol e a Lua pelo céu. Quando um deles finalmente alcançava sua presa, a Lua desaparecia no céu. Assim como os chineses e os incas, os bravos vikings se esforçavam para espantar o algoz lunar com gritaria, estrondos e o soar de suas armas, numa tentativa de salvar o astro do ataque.
Com o tempo, a observação cuidadosa do céu e o desenvolvimento do pensamento científico levaram a uma compreensão mais precisa dos eclipses. Os gregos começaram a entender a natureza do fenômeno, percebendo que a Terra se interpunha entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre a Lua e causando o eclipse. Com base nessa compreensão, Aristarco de Samos calculou o tamanho e a distância da Lua a partir da observação dos eclipses lunares, demonstrando como a astronomia podia revelar os segredos do cosmos.
Hoje, com os avanços da astronomia, sabemos que os eclipses lunares são eventos perfeitamente previsíveis, calculados com precisão de segundos. Graças à ciência, não precisamos mais temer a ira dos deuses e podemos simplesmente admirar o esplendor de um eclipse, sem imaginar que a Lua está sendo devorada por lobos, dragões ou jaguares. Mas, mesmo com todo o nosso conhecimento científico, os eclipses lunares ainda nos fascinam, nos conectando com a beleza e o mistério do universo.
Na madrugada de 14 de março de 2025, teremos a oportunidade de apreciar um eclipse Total da Lua. Um evento raro e espetacular, que nos convida a olhar para o céu com o mesmo fascínio dos nossos ancestrais, e festejar, não para espantar o jaguar, mas para celebrar o conhecimento astronômico acumulado por inúmeras gerações. Então, não percam essa oportunidade! Porque o próximo eclipse total da Lua visível do Brasil só acontecerá em 2029.
O Oscar 2025 aconteceu neste domingo, 2 de março, e o longa-metragem O Brutalista foi um de seus grandes destaques. Dirigido por Brady Corbet, o longa estreou nos cinemas brasileiros em 20 de fevereiro de 2025 e ainda pode ser encontrado em cartas no país.
O filme acumulou nada menos que dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, e levou estatuetas de peso para casa, incluindo Melhor Ator para Adrien Brody. Com uma duração de 3 horas e 35 minutos, O Brutalista oferece uma experiência cinematográfica intensa e profunda, e muitos espectadores da premiação já querem saber quando assistir essa obra em casa.
Alguns especialistas brincam ao dizer que vivemos em uma esquina do universo, já que a Terra está localizada em uma região distante de uma das muitas galáxias do Cosmos. A Via Láctea pode parecer mais importante, mas isso acontece apenas porque vivemos nela e porque é a galáxia mais estudada pelos cientistas. No entanto, está longe de ser a única.
Nosso planeta está em uma região chamada de periferia da Via Láctea, a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico. Até agora, é o único planeta conhecido com condições favoráveis ao surgimento da vida como a entendemos, devido à presença de elementos químicos essenciais, água e outros componentes fundamentais.
O catálogo do PS Plus Extra e Deluxe é um dos melhores meios de jogar novas aventuras no PS4 ou PS5. O serviço de assinatura da Sony é atualizado mensalmente com inúmeros títulos de peso e, certamente, também há diversas (e ótimas) opções de jogos de tiro ou com perspectiva em primeira pessoa para aproveitar por lá.
Os jogos de tiro em primeira pessoa são há muito tempo um dos gêneros mais populares da indústria, visto o estrondoso sucesso de franquias mais famosas como Call of Duty. De experiências de tiro tático a tiroteios repleto de puzzles, os catálogos do PS Plus Extra e Deluxe podem ter tudo o que você precisa.
O Oscar 2025 aconteceu na noite deste domingo (2) e foi histórico para o Brasil: o longa-metragem Ainda Estou Aqui ganhou o prêmio na categoria Melhor Filme Internacional, trazendo a estatueta para o país pela primeira vez.
No entanto, o longa-metragem acabou perdendo na cobiçada categoria de Melhor Filme, que ficou com o longa-metragem Anora. Além disso, a protagonista do longa-metragem, a jovem Mikey Madison, também tirou o Oscar de Fernanda Torres na categoria de Melhor Atriz.
A Apple pode ser forçada a remover um mecanismo de privacidade de dados na França, caso uma decisão em julgamento seja desfavorável para a companhia. O processo em está em fase final de julgamento e o resultado deve ser anunciado em março de 2025.
O caso envolve a Transparência no Rastreamento em Apps, ou App Tracking Transparency (ATT) no original em inglês. Em funcionamento desde o iOS 14.5, esse recurso dá ao consumidor o poder de decidir como aplicativos rastreiam e compartilham informações de navegação com outras empresas de publicidade ou venda de dados.
A SpaceX de Elon Musk está prestes a tomar da Verizon um contrato bilionário para modernizar as comunicações do controle de tráfego aéreo dos EUA. Segundo o Washington Post, a FAA (Administração Federal de Aviação) está reconsiderando um acordo de US$ 2,4 bilhões e pode transferi-lo para a Starlink, subsidiária da SpaceX. Musk, que lidera a polêmica “eficiência governamental” de Trump, vem atacando a Verizon nas redes sociais, alegando – sem provas – que o sistema da empresa está “à beira do colapso”. Enquanto isso, funcionários da SpaceX já operam dentro da FAA e até possuem e-mails institucionais.
O nome da Starlink também aparece em outra polêmica. Dados revelados pela WIRED mostram que redes criminosas no Sudeste Asiático estão usando a internet via satélite da empresa para aplicar golpes e manter milhares de pessoas em condições análogas à escravidão. Em um complexo no Myanmar, traficados relataram que, mesmo após cortes de internet pelo governo local, dezenas de antenas Starlink garantiram a continuidade das operações. Autoridades tailandesas pediram publicamente que Musk desligasse os equipamentos usados por criminosos, mas a SpaceX não respondeu.
O filme brasileiro Ainda Estou Aqui perdeu o prêmio de Melhor Filme no Oscar 2025. A 97ª edição premiação ocorreu neste domingo, 2 de março, em Los Angeles (Califórnia, EUA), no Teatro Dolby. O grande vencedor da noite foi o longa-metragem Anora.
Além de concorrer ao prêmio de Melhor Filme, Ainda Estou Aqui também garantiu indicações ao prêmio de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, vencendo na primeira categoria. Atualmente, o filme está em cartaz em cinemas brasileiros e deve chegar ao streaming Globoplay em breve.