Assinantes do Clube iFood poderão ter acesso a três meses de Spotify Premium de graça, ouvindo músicas sem anúncio e na ordem que quiserem. O benefício faz parte de uma ação inédita entre as duas marcas anunciada na quinta-feira (27) e válida em todo o Brasil.
Durante o período de gratuidade da modalidade paga do serviço de streaming, o usuário também terá a oportunidade de ouvir áudio em alta qualidade, baixar faixas para reproduzir quando estiver sem internet e criar fila na ordem desejada. Escutar música com os amigos em tempo real é outro diferencial desta opção.
O módulo de pouso Blue Ghost, da Firefly Aerospace, chegou na Lua há pouco tempo, mas já está trabalhando! A sonda enviou imagens com vistas espetaculares a partir da superfície lunar.
Veja!
Essa é a vista da Blue Ghost depois do pouso! Crédito: Firefly Aerospace
O módulo de pouso Blue Ghost capturou seu primeiro nascer do Sol na Lua, marcando o início do dia lunar e o início das operações de superfície em seu novo lar. Crédito: Firefly Aerospace
imagem divulgada pela Firefly Aerospace mostra o módulo lunar Blue Ghost na superfície da Lua com a Terra ao fundo. Crédito: Firefly Aerospace
#BlueGhost X-band antenna has deployed! This will allow us to more rapidly downlink high-definition imagery and videos and transmit payload science data back to Earth. Stay tuned for more! #BGM1pic.twitter.com/Vi8fumKI4X
A empresa espacial Firefly Aerospace confirmou na manhã deste domingo (02) que o módulo lunar Blue Ghost (Fantasma Azul, na tradução) pousou na superfície do nosso satélite natural às 5h34 (horário de Brasília).
“A Firefly está literal e figurativamente sobre a Lua”, disse Jason Kim, CEO da Firefly Aerospace. “Nosso módulo lunar Blue Ghost agora tem um lar permanente na superfície lunar com 10 cargas úteis da NASA e uma placa com o nome de cada funcionário da Firefly. Esta equipe ousada e imparável provou que estamos bem equipados para fornecer acesso confiável e acessível à Lua, e não vamos parar por aí. Com missões lunares anuais, a Firefly está abrindo caminho para uma presença lunar duradoura que ajudará a desbloquear o acesso ao resto do sistema solar para nossa nação, nossos parceiros e o mundo”.
O Blue Ghost fará operações na superfície lunar e dará suporte a demonstrações científicas e tecnológicas da NASA nos próximos 14 dias – o equivalente a um dia lunar completo.
Vamos conferir o que está previsto:
Perfuração subterrânea;
Coleta de amostras e imagens de raios X;
Testes do sistema global de navegação por satélite e da computação tolerante à radiação;
Em 14 de março, a Firefly espera capturar imagens de alta definição de um eclipse total – quando a Terra bloqueará o Sol acima do horizonte da Lua;
Em 16 de março, a Blue Ghost vai registrar o pôr do sol, fornecendo dados sobre como a poeira lunar levita devido às influências solares e cria um brilho no horizonte documentado pela primeira vez por Eugene Cernan, na Apollo 17.
A poeira lunar pode ser um desafio para futuras bases em nosso satélite natural. Por isso, observações e testes são importantes.
“A ciência e a tecnologia que enviamos para a Lua agora ajudam a preparar o caminho para a futura exploração da NASA e a presença humana de longo prazo para inspirar o mundo para as gerações vindouras”, disse Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missão Científica da Nasa.
A viagem e o pouso da Blue Ghost
Desde o lançamento do Kennedy Space Center da NASA, na Flórida, em 15 de janeiro, a Blue Ghost viajou mais de 4,5 milhões de quilômetros.
O módulo lunar pousou em uma formação vulcânica chamada Mons Latreille, dentro do Mare Crisium, uma bacia de mais de 480 quilômetros de largura localizada no quadrante nordeste do lado próximo da Lua.
Missões privadas à Lua
A Intuitive Machines foi a primeira empresa privada a chegar em nosso satélite natural, em fevereiro do ano passado. Contudo, o módulo Odysseus pousou de forma indevida e tombou no solo lunar. Isso atrapalhou a comunicação com a Terra e dificultou o uso de certas ferramentas que a Nasa queria testar.
A Intuitive Machines, aliás, recolocou os Estados Unidos na Lua depois de 50 anos – a última vez tinha sido ainda com o programa Apollo, em 1972.
De qualquer forma, mesmo com o tombo de Odysseus, a missão foi considerada um sucesso. Agora, a Firefly Aerospace repetiu o feito – porém, sem qualquer imprevisto aparente. Por isso, o comunicado para imprensa diz que é a “primeira empresa comercial a pousar com sucesso na Lua”.
Nasa investe na iniciativa privada
A NASA está trabalhando com várias empresas americanas para levar ciência e tecnologia à superfície lunar por meio da iniciativa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) – na tradução, “Serviços Comerciais de Carga Lunar”.
Essas companhias fazem lances para entregar cargas úteis para a NASA. Isso inclui tudo, desde integração e operações de carga útil até lançamentos da Terra e pousos na superfície da Lua.
Os contratos devem somar US$ 2,6 bilhões até 2028.
Quando anunciado há quase 1 ano, Clair Obscur Expedition 33 causou alvoroço em parte da comunidade gamer. Afinal, o título de estreia da Sandfall Interactive, um pequeno estúdio francês composto por ex devs da ubisoft, mostrou um potencial gigantesco em seu primeiro trailer.
Logo de cara, o game mostrou uma história instigante, visuais e direção de arte de tirar o fôlego, um elenco recheado de grandes nomes do cinema e da indústria de jogos e um combate por turnos dinâmico. Com essa combinação, o título rapidamente entrou no radar de muitos jogadores prontos para enfrentar a pintora e impedi-la de pintar a morte mais uma vez.
O Oscar 2025 aconteceu neste domingo, 2 de março, e o longa-metragem O Brutalista foi um de seus grandes destaques. Dirigido por Brady Corbet, o longa estreou nos cinemas brasileiros em 20 de fevereiro de 2025 e ainda pode ser encontrado em cartas no país.
O filme acumulou nada menos que dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, e levou estatuetas de peso para casa, incluindo Melhor Ator para Adrien Brody. Com uma duração de 3 horas e 35 minutos, O Brutalista oferece uma experiência cinematográfica intensa e profunda, e muitos espectadores da premiação já querem saber quando assistir essa obra em casa.
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Em uma palestra para o evento Spotlight, que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, a pesquisadora Carla Mayumi Albertuni compartilhou com o público as suas descobertas sobre como os brasileiros têm reagido à influência dos softwares de Inteligência Artificial. Dentre muitos temas, a pesquisa explora até o interesse das pessoas em se casar com uma IA e questiona se deveríamos ou não ter esse direito. Vamos nos aprofundar nesse assunto curioso (e um tanto peculiar) nos próximos parágrafos.
Mayumi justifica a importância da pesquisa não somente devido ao crescimento e difusão acelerados das IAs, mas também pela humanização cada vez maior de avatares e assistentes virtuais — os quais resguardam, como um dos principais papéis, o de nos fazer pensar que falamos com um humano e não com uma máquina.
Essas e outras discussões podem ser acessadas na pesquisa realizada pela Talk Inc., que você confere na íntegra clicando aqui.
Para quem tem pressa:
A pesquisadora Carla Mayumi Albertuni, sócia da Talks Inc., realizou uma pesquisa na sociedade brasileira que visa entender o quão profunda é a influência das IA nos cidadãos;
Após entrevistar mais de mil brasileiros, a pesquisa coletou dados que informam que 1 em cada 10 pessoas usa a IA como um fiel conselheiro;
E também levantou debates importantes, como o questionamento se devemos ou não ter o direito de casarmos com uma IA: uma pergunta baseada no aumento de laços emocionais que os humanos desenvolvem com inteligências artificiais.
Como exemplo para contextualizar o tema, a pesquisadora traz como background o filme HER (2013), que narra a história de um escritor solitário que se apaixona pela voz de um sistema operacional em seu computador. Embora parecesse um tema muito futurístico para a época em que foi lançado, hoje parece estar muito mais próximo da realidade.
E cada vez mais a gente vai ter a sensação de que a gente está falando com um humano, com uma pessoa. Porque os avatares vão ficar cada vez mais reais. As vozes vão ficar cada vez mais parecidas. O jeito de falar, a linguagem, a nossa língua vai ser falada por esses seres artificiais.
— Carla Mayumi Albertuni, pesquisadora e curadora de conteúdo
Um depoimento que demonstra essa realidade foi o de um brasileiro chamado Cristian: ele contou a Mayumi, em um programa sediado pela Globo, que utilizou o ChatGPT como principal consultor de informações após descobrir que seu filho nasceria com Autismo.
Para além de buscar informações sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista), ele também aproveitou a conversa imersiva com o chatbot para desabafar e descreveu a IA como sua “grande conselheira e amiga”.
Carla Mayumi Albertuni em palestra para o evento Spotlight que comemorou os 20 anos do Olhar Digital (Reprodução: João Neto)
Segundo o relato compartilhado na palestra realizada no Spotlight, “ele conversava com a IA, chorava, ele ajudava a mulher e aconselhava a mulher a partir do que ele estava aprendendo [com o ChatGPT]“.
Cristian não está sozinho: a pesquisadora revela em sua pesquisa que 1 em cada 10 brasileiros utiliza os softwares de inteligência artificial como fiel conselheiro. Há pouco tempo, inclusive, publicamos um conteúdo similar, informando como jovens chineses têm usado o DeepSeek para fazer terapia.
Deveríamos ter o direito de casar com uma IA? Público entrevistado responde
Na palestra “IA do jeito brasileiro: transformando o presente“, a pesquisadora Carla Mayumi Albertuni perguntou à audiência do Spolitght: deveríamos ter o direito de nos casar com uma IA?
Votação de cidadãos brasileiros para a seguinte pergunta: deveríamos ter o direito de casar com uma IA? (Divulgação: Talk Inc.)
A pesquisa que engloba esta pergunta foi realizada com mais de mil brasileiros pela empresa Talk Inc., a qual Mayumi é sócia, e analisou de forma quantitativa e qualitativa o jeito como os cidadãos lidam com os diferentes softwares de IA. Em resposta, mais de 50% dos entrevistados respondeu que não devemos ter o direito de casar com uma IA.
Apesar disso, em torno de 31% não demonstrou uma oposição clara quanto ao surgimento de regulamentações que garantissem esse direito de casamento com um software. Ou seja, estariam abertos a analisar e discutir a possibilidade de um brasileiro se casar com uma IA.
Em sua pesquisa, Mayumi destaca como a inteligência artificial já está incrivelmente presente na sociedade brasileira.
Relato de um homem que informa tratar a inteligência artificial como se “estivesse falando com uma pessoa” (Divulgação: Talk Inc.)
O objetivo das conversas tange desde assuntos cotidianos, como discutir sobre o dia a dia, até a troca de confidências e o compartilhamento de conselhos para lidar com problemas no trabalho e vida pessoal.
Apesar da familiaridade crescente dos brasileiros com a IA, e o aumento de laços emocionais desenvolvidos entre humanos e chatbots, surge uma dúvida: até que ponto essa afeição (ou relacionamento) é autêntica?
Esse questionamento fica ainda mais profundo quando refletimos que a IA vai se adaptar à forma como nos comunicamos; isto é, além de se relacionar com uma máquina — que não está viva e, portanto, não é real —, como esperar autenticidade dela se os algoritmos a moldaram da forma como o usuário queria? Ou como ter um relacionamento com um ser que não tem opinião própria?
Mayumi ainda destaca a necessidade de questionar-se sobre até onde devem ir os ‘laços’ que foram desenvolvidos com uma IA. Isso abrange desde a necessidade do ser humano em se conectar aos chatbots até uma possível crise de identidade quando os usuários tentam fazer da IA uma segunda versão de si, mas melhorada.
Atribuições que vários usuários dão às suas IAs favoritas (Divulgação: Talk Inc.)
Esse questionamento também reflete se as informações cedidas pela inteligência artificial são mesmo precisas e baseadas na verdade.
Uma adolescente de 18 anos, moradora de Recife e uma das entrevistadas para a pesquisa, contou que pediu ao ChatGPT uma dieta para implementar uma rotina de déficit calórico.
O resultado foi um desmaio inesperado e um acompanhamento médico devido a um quadro de desnutrição, pois, dentre inúmeros problemas, a dieta fornecida pelo chatbot não fornecia a quantidade correta de gorduras e nutrientes que a adolescente precisava para atingir seu objetivo com saúde.
Essa quebra de expectativa aumenta o debate de que as IAs podem ser melhor utilizadas quando o usuário tem algum letramento sobre o assunto discutido com o chatbot; do contrário, há um risco considerável de cair em desinformação, o que pode ocasionar quadros preocupantes de saúde, por exemplo.
Então, surgem novas dúvidas: se numa conversa simples com a IA já é possível notar erros nas informações compartilhadas, o quão confiável seria para você desenvolver qualquer tipo de laço com ela?
Seja como for, Mayumi destaca que as pessoas aprendem a utilizar os softwares de inteligência artificial por conta própria. Ou seja, não são coordenados por profissionais treinados ou escolas especializadas.
Estatísticas que mostram os benefícios trazidos pela IA, segundo os entrevistados da pesquisa (Divulgação: Talk Inc.)
Nisso, a criatividade desses usuários torna-se o verdadeiro guia na hora de pensar em como utilizar a IA, seja para roteiro de viagens, resumo de filmes, transcrição de vídeos e até para desabafar sobre problemas pessoais — o que, posteriormente, abre espaço para o desenvolvimento de um laço pessoal com o chatbot.
À medida que concluímos esta jornada pelo mundo da IA, fica claro que estamos à beira de uma transformação profunda e irrevogável. A tecnologia, que antes parecia algo distante e controlável, agora é uma extensão de nossa existência, influenciando desde o cotidiano até as mais profundas questões sobre o que significa ser humano.
— Conclusão extraída da pesquisa realizada por Carla Mayumi Albertuni e Talk Inc
Quem é Carla Mayumi Albertuni?
Carla Mayumi Albertuni é pesquisadora, curadora de conteúdo e escritora com paixão por entender e explorar a intersecção entre ciências sociais e tecnologia. Você pode encontrá-la no Instagram e LinkedIn.
Sobre o Spotlight
Como a inteligência artificial vai mudar o futuro do mercado? O evento Spotlight, que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, trouxe 30 especialistas renomados do setor para responder essa pergunta em diferentes frentes. As palestras e painéis abordaram desde as melhores práticas na geração de conteúdo até técnicas para monetizar seu trabalho.
O maior foguete do mundo vai decolar novamente! A SpaceX vai lançar a Starship nesta segunda-feira (03), a partir da Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas, nos Estados Unidos. A janela de lançamento abre às 20h30 (horário de Brasília). Lembrando que o cronograma da SpaceX é dinâmico, então tudo pode mudar.
E o Olhar Digital transmite tudo ao vivo! Acompanhe nossa transmissão com o astrônomo Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, e com a jornalista Flávia Correia. Entramos no ar 20h15 – se os planos da SpaceX não mudarem, claro. Te manteremos informados por aqui!
A Starship se separou do Super Heavy e o propulsor explodiu. Na ocasião, a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções no megafoguete. A nave, que perdeu sinal após 8 minutos e 30 segundos, explodiu ao entrar em órbita.
Março de 2024
Em um grande avanço, o terceiro teste durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas nunca tinha ido tão longe. Apesar do sucesso da decolagem, a equipe perdeu o contato com a nave pouco antes do horário previsto para o pouso.
Pela primeira vez, vimos um foguete dar ré! O quinto teste de voo da Starship tinha como meta dar mais um passo em direção à reutilização completa e rápida do veículo. Para isso, a SpaceX planejou o primeiro retorno ao local de lançamento e captura do propulsor Super Heavy, além de outra reentrada controlada da Starship — um mergulho no alvo definido, que fica no Oceano Índico. Sucesso!
Novembro de 2024
Mais um voo de sucesso! Contudo, o propulsor foi redirecionado para um mergulho controlado no Golfo do México. Por outro lado, ao ser capaz de acionar um de seus seis motores no espaço, a nave deu um passo crucial para missões futuras.
Propulsor Super Heavy retornando para a base de lançamento em pouso histórico que finalizou o quinto voo de teste da Starship. Crédito: SpaceX.
Starship: o foguete mais poderoso da história
Com 120 metros de altura, a Starship é o maior e mais poderoso foguete já construído. A espaçonave consiste em duas partes, ambas projetadas para serem total e rapidamente reutilizáveis: um enorme booster de primeiro estágio denominado Super Heavy e um estágio superior de 50 m de altura chamado Starship, que dá nome ao complexo veicular.
O futuro da Starship
A ideia é usar o foguete futuramente para levar astronautas e cargas até Marte.
Antes, já no programa Artemis, a Starship levará astronautas da Nasa para a Lua.
A Starship poderá viajar com até 100 pessoas a bordo.
O megafoguete está em testes desde 2019 e é projetado para ser reutilizável.
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, em julho de 2024 aconteceu o primeiro voo do foguete Ariane 6, da Agência Espacial Europeia (ESA). Naquela ocasião, o veículo estava fazendo apenas um teste, em uma missão de demonstração de capacidade.
Agora, ele se prepara para sua primeira missão comercial – que seria em dezembro passado, mas foi adiada para conclusão da revisão técnica. O Ariane 6, desenvolvido pela Arianespace, será lançado nesta segunda-feira (3), às 13h24 (horário de Brasília), a partir do Espaçoporto Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. O evento será transmitido ao vivo no canal da empresa no YouTube, com início meia hora antes da decolagem.
🚀 10 hours before launch: every second counts.
From the rigorous pre-launch planning to the last-minute adjustments, join us to live the highlights leading up to an Ariane 6 launch. There’s tension, precision, even magic, and you’ll learn how space missions are prepared. 🌌 pic.twitter.com/uqgW3ME2SD
O Ariane 6 representa a evolução do bem-sucedido Ariane 5, que desempenhou um papel crucial para a Europa ao longo de 27 anos. De 1996 até 2023, o veículo realizou 117 lançamentos, sendo 112 bem-sucedidos. Foi ele, por exemplo, que enviou o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para o espaço no Natal de 2021.
Primeiro contratante do foguete Ariane 6 é o exército da França
Desta vez, a missão carrega o satélite espião CSO-3, a serviço do exército francês. O equipamento será posicionado a 800 km da Terra, em uma órbita sincronizada com o Sol. Esse tipo de trajetória permite que o satélite observe os mesmos locais sempre no mesmo horário solar, garantindo iluminação constante para imagens mais precisas.
Representação artística do foguete Ariane-6 na órbita na Terra. Crédito: ESA
O CSO-3 é o terceiro satélite da constelação CSO, parte do programa militar MUSIS (sigla para Sistema Multinacional de Imagens Baseadas no Espaço). Os dois primeiros, CSO-1 e CSO-2, foram lançados em 2018 e 2020. O projeto é liderado pela agência francesa de defesa (DGA), responsável pelas compras e contratações do Departamento de Defesa do país.
Com esse lançamento, o Ariane 6 entra oficialmente no mercado comercial. O foguete representa a aposta da Europa para competir no setor de lançamentos espaciais, oferecendo uma alternativa às opções estadunidenses, russas e chinesas.
E ainda nesta segunda, não perca: o Olhar Digital transmite, ao vivo, o oitavo lançamento do megafoguete Starship, da SpaceX. Saiba tudo aqui.
Estamos nos aproximando do evento astronômico mais aguardado do ano: no próximo dia 14 de março, a Lua mergulhará na sombra da Terra, dando origem a um fascinante espetáculo celeste – um Eclipse Lunar Total. Para nós, uma exibição astronômica de encher os olhos e extasiar a alma. Mas, e se estivéssemos em outra época, sob o céu de uma civilização antiga? Para nossos ancestrais, esse mesmo evento poderia ser um presságio sombrio, um sinal de ira divina ou até mesmo uma batalha cósmica. Então, que tal embarcar em uma viagem no tempo para descobrir como diferentes culturas enxergavam esse enigmático “apagão” da Lua?
A humanidade iniciou sua jornada sobre este planeta sem nenhum tipo de conhecimento prévio, sem nenhum manual e nenhum “irmão mais velho” que pudesse orientar nossos primeiros passos e explicar os mistérios da Terra e do céu. Todo conhecimento que acumulamos ao longo de milhares de anos, partiu do nada e foi construído pouco a pouco, baseado em nossas observações e naquilo que conseguíamos transmitir de geração em geração. Sem o conhecimento astronômico que temos hoje, fenômenos celestes eram geralmente vistos como manifestações divinas, sinais diretos dos deuses.
Assim como o Sol e a Lua, em várias culturas, eram vistos como divindades, os eclipses lunares eram frequentemente entendidos como uma mudança de humor destes deuses. E todo mundo sabe que um deus irritado pode não ser muito agradável! Por isso, nossos antepassados temiam os eclipses, imaginando que poderiam ser o prenúncio de alguma catástrofe iminente. Para uns, o fim do mundo estava próximo. Para outros, era preciso agir rápido para salvar a Lua dos monstros que a devoravam.
Eclipse lunar total de 31 de janeiro de 2018, registrado em Chiricahua Mountains, Arizona. Crédito: Fred Espenak (MrEclipse.com)
Na antiga Mesopotâmia, os eclipses lunares eram considerados maus presságios, especialmente para o rei. Os astrônomos babilônicos, que já possuíam grande conhecimento sobre os ciclos celestes, registravam cuidadosamente os eclipses e os interpretavam como sinais de um perigo iminente. Para proteger o rei das possíveis tragédias anunciadas pelo eclipse, um ritual curioso era realizado: o ritual do rei substituto.
Neste ritual, o rei abdicava de seu trono e se escondia por um período de até 100 dias. Durante esse tempo, um rei substituto era escolhido, geralmente um prisioneiro, um adversário político, ou algum súdito muito devoto. Embora não tivesse muito poder, o rei substituto desfrutava das mordomias da côrte, das riquezas e do prestígio real. Enquanto isso, o rei afastado era submetido a exorcismos para se livrar de toda a má sorte, ou melhor, transferir a má sorte para aquele que estava em seu lugar. Então, quando enfim acreditava que estava fora de perigo, o verdadeiro rei retomava o trono e o substituto, bem… era sacrificado.
É… os antigos babilônios eram mesmo criativos e, talvez, um pouco drásticos, não acham?
Na China, a explicação para os eclipses lunares era igualmente criativa. Acreditava-se que um dragão celestial devorava a Lua durante o eclipse, fazendo-a desaparecer pouco a pouco no céu noturno. Eles também acreditavam que aquilo seria sinal de má sorte para o império e, principalmente, para o imperador. Então, para espantar o monstro e trazer a Lua de volta, as pessoas batiam tambores, faziam barulho e lançavam flechas em direção ao céu – uma demonstração de coragem e união contra a ameaça cósmica. Um ritual bem mais saudável que o dos babilônios… desde que ninguém fosse atingido por uma flecha perdida!
Arqueiro chinês atirando flechas no dragão que estaria causando um eclipse – Autor desconhecido, fonte: “The New Year Painting of Zhang Xian”
Os maias, que habitaram a América Central, eram conhecidos por seus avançados conhecimentos astronômicos, mas também temiam os eclipses lunares. Para eles, um jaguar celestial atacava ferozmente a Lua, ferindo-a e tingindo-a de sangue. Mulheres grávidas eram protegidas durante o eclipse, pois acreditava-se que o evento poderia causar malformações nos bebês. Apesar do medo, os maias desenvolveram um calendário lunar tão preciso que lhes permitia prever a ocorrência de eclipses – e, para alguns, até mesmo o fim do mundo!
Já os incas não tinham a capacidade de prever eclipses, mas também acreditavam que a Lua estava sendo atacada por um jaguar cósmico. A Lua, chamada de Mama Quilla, era uma deusa protetora, venerada pelas mulheres, e esposa do Sol. E para salvar a Mama Quilla daquele ataque voraz, os incas recorriam a uma técnica, um tanto rudimentar: eles atiçavam os cachorros, batiam tambores e faziam uma imensa algazarra pelas ruas, na tentativa de espantar o felino cósmico, antes que ele resolvesse descer até a Terra para comer todo mundo.
Povo inca tentando espantar o “jaguar que devora a Lua” durante um eclipse lunar. Créditos: Leonard de Selva
Os vikings, povo nórdico famoso por suas lendas e mitos, acreditavam que os eclipses lunares eram causados pelos lobos Sköll e Hati, que perseguiam o Sol e a Lua pelo céu. Quando um deles finalmente alcançava sua presa, a Lua desaparecia no céu. Assim como os chineses e os incas, os bravos vikings se esforçavam para espantar o algoz lunar com gritaria, estrondos e o soar de suas armas, numa tentativa de salvar o astro do ataque.
Com o tempo, a observação cuidadosa do céu e o desenvolvimento do pensamento científico levaram a uma compreensão mais precisa dos eclipses. Os gregos começaram a entender a natureza do fenômeno, percebendo que a Terra se interpunha entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre a Lua e causando o eclipse. Com base nessa compreensão, Aristarco de Samos calculou o tamanho e a distância da Lua a partir da observação dos eclipses lunares, demonstrando como a astronomia podia revelar os segredos do cosmos.
Hoje, com os avanços da astronomia, sabemos que os eclipses lunares são eventos perfeitamente previsíveis, calculados com precisão de segundos. Graças à ciência, não precisamos mais temer a ira dos deuses e podemos simplesmente admirar o esplendor de um eclipse, sem imaginar que a Lua está sendo devorada por lobos, dragões ou jaguares. Mas, mesmo com todo o nosso conhecimento científico, os eclipses lunares ainda nos fascinam, nos conectando com a beleza e o mistério do universo.
Na madrugada de 14 de março de 2025, teremos a oportunidade de apreciar um eclipse Total da Lua. Um evento raro e espetacular, que nos convida a olhar para o céu com o mesmo fascínio dos nossos ancestrais, e festejar, não para espantar o jaguar, mas para celebrar o conhecimento astronômico acumulado por inúmeras gerações. Então, não percam essa oportunidade! Porque o próximo eclipse total da Lua visível do Brasil só acontecerá em 2029.
O Oscar 2025 aconteceu neste domingo, 2 de março, e o longa-metragem O Brutalista foi um de seus grandes destaques. Dirigido por Brady Corbet, o longa estreou nos cinemas brasileiros em 20 de fevereiro de 2025 e ainda pode ser encontrado em cartas no país.
O filme acumulou nada menos que dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, e levou estatuetas de peso para casa, incluindo Melhor Ator para Adrien Brody. Com uma duração de 3 horas e 35 minutos, O Brutalista oferece uma experiência cinematográfica intensa e profunda, e muitos espectadores da premiação já querem saber quando assistir essa obra em casa.