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Investimento bilionário: Tim promete dobrar 5G em São Paulo ainda este ano

A Tim anunciou nesta quinta-feira (10) que vai investir R$ 1 bilhão para dobrar a cobertura 5G no Estado de São Paulo ainda este ano. A expectativa é que a tecnologia esteja operando em 200 municípios até outubro.

A expectativa da operadora é aumentar a receita ao promover maior consumo de dados por parte dos clientes.

Como já explicamos aqui no Olhar Digital, o 5G é mais rápido do que o 4G – pelo menos no Brasil.

Investimento faz parte de um aporte ainda maior (Foto: Erika Herdy)

Tim promete dobrar 5G em São Paulo

O valor faz parte de um plano de investimentos que prevê aportes entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões por ano. Desse total, R$ 1 bilhão vai para a rede 5G da Tim em São Paulo. O anúncio foi feito durante uma apresentação à imprensa.

Para chegar no objetivo proposto, a operadora vai modernizar uma rede de 3 mil antenas já existentes na cidade de São Paulo e instalar outras 700 antenas no interior do estado.

Atualmente, o 5G da Tim funciona em 100 localidades em SP. O plano é que, até outubro deste ano, a tecnologia opere em 200 municípios, cumprindo a promessa de dobrar a cobertura.

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Operadora espera maior consumo de dados

O vice-presidente comercial da TIM no Brasil, Fabio Avellar, falou ao InfoMoney sobre a expansão:

  • Avellar explicou que o aumento na cobertura ajuda na expansão da receita ao promover maior consumo de dados por parte dos clientes;
  • Segundo ele, a intenção é “oferecer um serviço de maior qualidade”, já que clientes do 4G terão uma experiência melhor no 5G;
  • Além do investimento na rede móvel, a Tim vai expandir as lojas físicas em São Paulo, com expectativa de abrir 30 lojas novas. Isso seria um crescimento de 20% na rede.

O 5G da Tim já havia chamado atenção em 2024. Na época, a operadora bateu recorde de velocidade no 5,5G em teste feito em um laboratório no Rio de Janeiro. Relembre aqui.

Imagem mostra uma antena de telecomunicação
Tim prevê modernização de antenas 5G já existentes (Imagem: This Lama/Shutterstock)

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Samsung apresenta novo celular 5G com preço que cabe no seu bolso

A Samsung anunciou nesta quarta-feira (02) o lançamento do mais novo membro da família Galaxy A, o A06 5G. O dispositivo chega ao mercado brasileiro com a promessa de democratizar o acesso à tecnologia 5G, oferecendo conectividade ultrarrápida a um preço acessível.

O novo Galaxy A06 5G destaca-se também pela longevidade. A Samsung garante até quatro atualizações do sistema operacional Android e quatro anos de atualizações de segurança, assegurando que o usuário tenha acesso às últimas novidades e proteções por mais tempo.

Velocidade do 5G, desempenho e bateria

A conectividade 5G do Galaxy A06 5G promete entregar downloads mais velozes, streaming sem interrupções e videochamadas mais estáveis.

Equipado com 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento expansível, o aparelho vem equipado com bateria de 5.000 mAh e carregamento rápido de 25W, o suficiente para um dia inteiro de uso, segundo a Samsung.

(Imagem: Samsung)

A tela de 6,7 polegadas HD+ conta com taxa de atualização de 90 Hz. A câmera principal possui sensor de 50 MP, enquanto a câmera de profundidade permite criar retratos com efeito bokeh. A câmera frontal, por sua vez, é de 8 MP.

Design do aparelho combina laterais finas e corpo compacto. (Imagem: Samsung)

O Galaxy A06 5G conta ainda com o Samsung Knox Vault, uma solução de segurança de hardware que protege dados sensíveis. O sensor de impressão digital lateral, por sua vez, garante desbloqueio rápido e seguro.

O smartphone também é compatível com o Cadeado Galaxy, um serviço opcional que permite bloquear o aparelho remotamente em caso de perda ou roubo.

Disponibilidade e preço

O Samsung Galaxy A06 5G já está disponível no Brasil nas cores verde claro, preto e cinza, com preço sugerido de R$ 1.099,00.

Especificações técnicas do Galaxy A06 5G

  • Tela: 6,7 polegadas HD+ (90 Hz)
  • Processador: Octa-core (MediaTek Dimensity 6300)
  • Memória RAM: 4 GB
  • Armazenamento: 128 GB (expansível até 1,5 TB)
  • Câmera traseira: 50 MP (principal) + 2 MP (profundidade)
  • Câmera frontal: 8 MP
  • Bateria: 5.000 mAh (carregamento rápido de 25W)
  • Sistema operacional: Android 14 (One UI 7.0)
  • Conectividade: 5G, Wi-Fi, Bluetooth, GPS
  • Sensores: Impressão digital (lateral), acelerômetro, giroscópio, proximidade, luz ambiente
  • Cores: Verde claro, preto, cinza
  • Preço sugerido: R$ 1.099,00

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Por que a maioria dos países está sofrendo para desligar o 2G?

Pelo menos 61 países ao redor do mundo já iniciaram ou planejam desligar suas redes 2G. Entre eles estão Brasil, Estados Unidos, Índia e China, segundo dados da GSMA Intelligence. O objetivo é aumentar a largura de banda 4G e 5G redirecionando o espectro 2G existente, reduzindo custos de manutenção e aumentando as receitas das operadoras, segundo a Rest of World.

No entanto, a transição levanta preocupações sobre a exclusão digital, especialmente entre a população de baixa renda.

Milhões de pessoas ao redor do mundo ainda dependem de telefones 2G. Fatores como preço acessível, falta de habilidades digitais e conectividade precária mantiveram esses aparelhos relevantes.

Em países como Índia, Paquistão e Vietnã, uma infraestrutura moderna é essencial para atrair investimentos, mas a escassez de espectro desafia a transição para redes mais avançadas.

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A venda global de celulares que não são smartphones caiu de 374 milhões de unidades, em 2019, para 200 milhões, em 2024, segundo a Counterpoint Research. Ainda assim, mercados como Índia e África do Sul continuam a investir em telefones 4G acessíveis.

A pesquisa da Aliança para a Internet Acessível revelou que, em 2021, a compra do smartphone mais barato representava 30% da renda mensal de 2,5 bilhões de pessoas no mundo.

O dilema da transição para o 4G e 5G também afeta dispositivos essenciais. (Imagem: EBC)

Os dilemas para o desligamento do 2G

O dilema da transição para o 4G e 5G também afeta dispositivos essenciais, como sensores de poluição e equipamentos de monitoramento elétrico, dificultando o cronograma do desligamento do 2G em diversos países.

A África do Sul, por exemplo, estabeleceu a meta de desativar o 2G e o 3G até 2024 e 2025, respectivamente, mas adiou os prazos devido ao risco de exclusão digital para cerca de 20 milhões de pessoas.

Lá, os celulares 2G ainda estão entre os mais vendidos, custando cerca de US$ 8. Motoristas de aplicativos costumam manter um desses aparelhos como reserva para evitar furtos, pois smartphones modernos são alvos frequentes de roubos. Apesar disso, a operadora estatal Telkom já desativou sua rede 2G na maioria das regiões do país.

Especialistas defendem que governos e setor privado devem atuar juntos para facilitar essa transição, promovendo treinamento digital e subsídios para novos dispositivos. No Vietnã, a operadora estatal Viettel investiu US$ 12,2 milhões na distribuição de celulares 4G gratuitos para 700 mil assinantes.

A estratégia vietnamita se mostrou eficaz ao equilibrar a adoção do 4G com o uso de aparelhos familiares para os consumidores. No Índia, a Reliance Jio segue um caminho semelhante desde 2017, quando lançou o JioPhone, um celular 4G acessível que atingiu a liderança global do mercado de telefones básicos em menos de um ano. Mesmo assim, em 2024, 73% das vendas de celulares básicos no país ainda eram de modelos 2G.

Pessoa usando celular num dia ensolarado
A transição também esbarra em questões culturais. Em países como Índia e Paquistão, mulheres enfrentam restrições ao uso de smartphone. (Imagem: Bicanski/Pixnio)

A transição também esbarra em questões culturais. Em países como Índia e Paquistão, mulheres enfrentam restrições ao uso de smartphones devido a normas sociais que limitam seu acesso à informação.

Buscando soluções inovadoras, a empresa taiwanesa CloudMosa criou o Cloud Phone, que permite a execução de aplicativos populares em celulares 4G básicos. A tecnologia foi testada na Índia em 2023 e, depois, adotada no Vietnã pela Viettel. Em 2024, mais de um milhão de dispositivos Cloud Phone estavam no mercado, e a empresa pretende expandir para África e Ásia.

5G vai dominar redes móveis em 4 anos e alcançar 8,4 bilhões de conexões

Um relatório da 5G Americas e da Omdia projeta que, até 2029, o 5G será responsável por 8,4 bilhões de conexões móveis por todo o mundo, representando 59% da base global de redes móveis em celulares.

Desde o terceiro trimestre de 2024, o 5G já ultrapassou 2 bilhões de usuários globalmente. Nesse período, segundo o relatório, mais de 170 milhões de novas conexões foram ativadas, o que representa um crescimento de 48% em relação ao ano anterior. No total, a expectativa é que o número de usuários de 5G quadruplicará nos próximos quatro anos, passando dos atuais cerca de 2 bilhões para 8,4 bilhões.

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5G vai dominar redes móveis em 4 anos e alcançar 8,4 bilhões de conexões

Um relatório da 5G Americas e da Omdia projeta que, até 2029, o 5G será responsável por 8,4 bilhões de conexões móveis por todo o mundo, representando 59% da base global de redes móveis em celulares.

Desde o terceiro trimestre de 2024, o 5G já ultrapassou 2 bilhões de usuários globalmente. Nesse período, segundo o relatório, mais de 170 milhões de novas conexões foram ativadas, o que representa um crescimento de 48% em relação ao ano anterior.

No total, a expectativa é que o número de usuários de 5G quadruplicará nos próximos quatro anos, passando dos atuais cerca de 2 bilhões para 8,4 bilhões.

A empresa 5G Américas prevê grandes números e resultados para a quinta geração de rede móvel. (Imagem: divulgação/5G Américas)

“Superar 2 bilhões de conexões 5G a nível mundial é mais do que apenas um marco – é uma prova do poder transformador dessa tecnologia na revolução das indústrias e economias em todo o mundo”, afirma Viet Nguyen, presidente da 5G Américas. “À medida que o 5G evolui para o 5G Avançado, o seu papel na promoção da inovação e da conectividade só se tornará mais forte”

5G nas Américas

Os números nas Américas também tiveram um aumento significativo e otimista. (Imagem: Shutterstock/Jozsef Bagota)

Na América Latina, o número de conexões 5G chegou a 67 milhões no terceiro trimestre de 2024, segundo o relatório, com um acréscimo de 11 milhões no período. Em comparação com o mesmo período de 2023, o crescimento foi de 19%. Porém, o 4G segue sendo dominante na região, representando 74% das conexões móveis.

Brasil, Chile, Porto Rico e Uruguai continuam sendo os mercados com maior penetração de serviços móveis 5G na América Latina e no Caribe. A principal barreira para a adoção da mais nova geração é a falta de aparelhos de baixo custo, já que quem substitui o telefone não necessariamente adquire um aparelho adaptado para essa tecnologia.

Jose Otero, vice-presidente da 5G Americas para América Latina e Caribe

Já na América do Norte, a quinta geração de redes móveis alcançou 264 milhões de conexões no mesmo período. Esse montante representa um acréscimo de 22 milhões de usuários na região e uma alta de 9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, a tecnologia representa 37% de todas as conexões móveis da região e deve superar o 4G em 2025.

O 5G já conta com 341 redes comerciais em operação em todo o mundo, sendo 14% delas na América Latina e 5% na América do Norte.

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