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10 minisséries tão curtas quanto “Adolescência” para assistir na Netflix, Max, Apple e Prime

Se você gosta de histórias intensas e bem condensadas, como “Adolescência“, minissérie de 4 episódios, disponível na Netflix, então vai adorar esta seleção de produções curtas disponíveis nas principais plataformas de streaming. 

Cada uma delas oferece narrativas impactantes, com começo, meio e fim bem definidos, perfeitas para quem quer uma experiência imersiva sem comprometer semanas de maratona.

10 minisséries tão curtas quanto “Adolescência” para assistir nos streamings

Band of Brothers

Considerada uma das melhores minisséries de todos os tempos, Band of Brothers acompanha um pelotão da Segunda Guerra Mundial desde a invasão da Normandia até a queda de Berlim. 

Band of Brothers (2001) / Crédito: Playtone e DreamWorks Television (Divulgação)

Com produção executiva de Steven Spielberg e Tom Hanks, a série conta com 10 episódios que entregam uma combinação de ação intensa, emoção e fidelidade histórica. Se você é fã de filmes de guerra, essa produção não deixa nada a desejar às grandes obras do gênero.

  • Onde assistir:
    • Max
    • Netflix

Chernobyl

Com apenas cinco episódios, Chernobyl é uma das minisséries mais impactantes da última década. A produção da HBO reconstrói os eventos do desastre nuclear de 1986, combinando precisão histórica com uma narrativa envolvente e densa. 

Chernobyl (2019) / Crédito: HBO e Sky UK (Divulgação)

É um retrato sombrio das consequências da desinformação, arrogância e negligência por parte das autoridades; e como suas decisões custaram milhares de vidas.

  • Onde assistir:
    • Max

Treta (Beef)

À primeira vista, Treta pode parecer uma comédia leve, mas rapidamente revela camadas profundas de trauma, raiva e busca por pertencimento.

Treta (Beef) (2023) / Crédito: A24 e Netflix (Divulgação)

Estrelada por Steven Yeun (Glenn de the Walking Dead) e Ali Wong, a série começa com uma briga de trânsito entre dois desconhecidos e se transforma em um jogo psicológico destrutivo.

Em 10 episódios, o que parecia banal vira uma análise intensa da vida moderna e das frustrações que nos movem.

  • Onde assistir:
    • Netflix

I May Destroy You

Criada, roteirizada e protagonizada por Michaela Coel, a minissérie I May Destroy You é uma obra corajosa e inovadora.

I May Destroy You (2020) / Crédito: HBO e BBC (Divulgação)

A série aborda temas como consentimento, trauma e identidade a partir da experiência de uma jovem escritora que sofre um abuso sexual.

Com uma abordagem frontal e sem pudores, a produção discute questões importantes de forma honesta e impactante. Mesmo com poucos episódios, é o tipo de série que permanece na memória por muito tempo.

  • Onde assistir:
    • Max

Leia mais:

Lady in the Lake

Suspense psicológico com tons noir, Lady in the Lake é estrelada por Natalie Portman e ambientada na Baltimore dos anos 1960.

Lady in the Lake (2024) / Crédito: Bad Wolf America e Apple Studios (Divulgação)

A trama acompanha uma jornalista que investiga o desaparecimento e assassinato de uma mulher negra. Enquanto isso, confronta temas como invisibilidade social, racismo e ambição feminina. 

A série possui sete episódios e se destaca pela estética sofisticada e envolvente.

  • Onde assistir:
    • AppleTV

Dead Ringers

Inspirada no clássico filme de David Cronenberg, Dead Ringers é uma releitura contemporânea e perturbadora.

Dead Ringers (2023) / Crédito: Amazon Studios e Annapurna Television (Divulgação)

Rachel Weisz interpreta as gêmeas Beverly e Elliot Mantle, ginecologistas brilhantes e inseparáveis que compartilham tudo — inclusive práticas médicas controversas. 

Ao longo de seis episódios, a minissérie mergulha em temas como ética científica, maternidade, dependência emocional e identidade, com doses de horror psicológico e uma estética provocativa.

  • Onde assistir:
    • Amazon Prime Video

Objetos Cortantes

Baseada no best-seller de Gillian Flynn (autora de Garota Exemplar), essa minissérie é estrelada por Amy Adams no papel de uma repórter traumatizada que retorna à sua cidade natal para cobrir o assassinato de adolescentes. 

Objetos Cortantes (Sharp Objects) (2018) / Crédito: HBO e Blumhouse Television (Divulgação)

Ao longo de oito episódios, Objetos Cortantes constrói uma narrativa densa, com flashbacks dolorosos e uma atmosfera sombria. Um drama psicológico que exige atenção aos detalhes, mas que nos recompensa com um final impactante.

  • Onde assistir:
    • Max

The Night Of

Essa serie é uma análise minuciosa do sistema judiciário dos Estados Unidos. A história gira em torno de Nasir Khan, um jovem muçulmano acusado de assassinato, que diz não se lembrar do crime. 

The Night Of (2016) / Crédito: HBO e BBC (Divulgação)

A série retrata sua jornada de marginalização, julgamento e sobrevivência. Com atuações marcantes de Riz Ahmed e John Turturro, os oito episódios equilibram suspense policial com crítica social de maneira exemplar.

  • Onde assistir:
    • Max

Watchmen

Mesmo que você nunca tenha lido os quadrinhos originais de Alan Moore ou assistido ao filme de Zack Snyder (disponível gratuitamente no Mercado Livre Play), Watchmen da HBO funciona como uma minissérie independente e impactante. 

Watchmen (2019) / Crédito: HBO e DC Comics (Divulgação)

Ambientada em um universo alternativo onde vigilantes mascarados moldam a ordem pública, a série mistura ficção científica, crítica social e história política dos EUA, abordando temas como racismo estrutural, poder e identidade. São nove episódios ousados e visualmente impressionantes.

  • Onde assistir:
    • Max

Ripley

Baseada no romance de Patricia Highsmith, Ripley é uma adaptação visualmente estilizada do clássico suspense psicológico.

Ripley (2024) / Crédito: Showtime e Endemol Shine North America (Divulgação)

Andrew Scott interpreta o manipulador Tom Ripley, mergulhado em um mundo de enganos, fraudes e assassinatos. 

Com oito episódios filmados em preto e branco, a série da Netflix entrega uma atmosfera elegante e tensa, e oferece uma nova leitura sobre um dos anti-heróis mais fascinantes da literatura moderna.

  • Onde assistir:
    • Netflix

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O que são os “incels”, presentes na série Adolescência da Netflix?

A série “Adolescência“, da Netflix, tem gerado intensos debates ao abordar questões sociais contemporâneas que afetam especialmente os jovens. Um dos temas centrais é a chamada cultura incel: uma subcultura digital perturbadora que, nos últimos anos, tem crescido em influência e periculosidade.

Neste artigo, vamos explicar o que são os incels e como esse conceito se conecta à trama da série.

Entenda o contexto da série e sua conexão com a misoginia

Crédito: Netflix

ALERTA DE SPOILER! Esse parágrafo tem revelações do enredo da série. Leia por sua conta em risco.

A série começa com um momento impactante; Jamie Miller, um garoto de apenas 13 anos, é preso acusado de matar uma colega de escola. E ao longo dos quatro episódios, acompanhamos a trajetória de um jovem solitário, deslocado socialmente, que acaba sendo capturado por discursos de ódio em fóruns anônimos na internet. 

Esses espaços funcionam como câmaras de eco para ideologias misóginas, apresentando a violência contra mulheres como uma forma de “retribuição” ou “justiça” para homens que se consideram rejeitados pela sociedade.

Incel, bluepill, redpill e mais: conheça parte da cultura da internet que foi retratada na série Adolescência

Antes de entrarmos em termos mais específicos, é importante definir o que é misoginia. Misoginia é o ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres. Ela pode se manifestar por meio de atitudes, discursos ou atos de violência. 

Na série, esse fenômeno fica em evidência a partir das interações online de Jamie com comunidades que culpam as mulheres por suas frustrações pessoais, reforçando um ciclo de ressentimento e raiva.

Crédito: Netflix

O que é um incel?

A palavra incel vem da expressão inglesa involuntary celibate (celibatário involuntário). O termo foi criado nos anos 1990 pela canadense Alana Boltwood, com o intuito inicial de criar um espaço seguro para homens e mulheres compartilharem suas dificuldades em encontrar parceiros afetivos ou sexuais.

No entanto, ao longo dos anos, a internet transformou esse espaço em algo muito diferente. Hoje, a subcultura incel é composta quase exclusivamente por homens jovens que se consideram incapazes de se relacionar com mulheres e culpam elas e a sociedade como um todo por isso. Nessas comunidades, os membros expressam com frequência discursos cheios de ressentimento, misoginia e ideias extremistas.

Significado de alguns emojis que aparecem durante a série / Crédito: Olhar Digital

Incels nos ambientes digitais

A internet se tornou o principal espaço de articulação dos incels, que formam comunidades para reforçar crenças misóginas e, muitas vezes, disseminar conteúdos violentos. O anonimato e a facilidade de conexão global favorecem a radicalização desses grupos.

Plataformas como 4chan, 8chan, Reddit, Telegram e Discord são usadas para reunir homens com frustrações semelhantes. O Discord, em especial, plataforma muito utilizada por fãs de games onlines, se destaca por atrair jovens, permitir a criação de grupos privados e contar com moderação descentralizada, fatores que dificultam o controle de discursos extremistas.

No Brasil, esse tipo de cultura começou a se consolidar no início da década de 2010. Fóruns como o Dogolachan abrigaram discursos de ódio associados a crimes como o massacre de Suzano (2019). Outro caso relevante é o da professora e feminista Lola Aronovich, que passou a receber ameaças após criticar o comportamento misógino em seu blog “Escreva, Lola, escreva”.

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Imagem: Postmodern Studio/Shutterstock

A cultura incel e seus códigos

A cultura incel se sustenta em uma visão distorcida das relações afetivas e sexuais. Em sua base, está a ideia de que homens considerados “inferiores” são sistematicamente rejeitados por mulheres, que escolheriam apenas os parceiros mais atraentes e bem-sucedidos, os chamados Chads.

Essa lógica se apoia em uma crença pseudocientífica conhecida como regra 80/20, segundo a qual 80% das mulheres estariam interessadas apenas em 20% dos homens. Ao longo do tempo, essa subcultura desenvolveu termos, códigos e símbolos próprios. Abaixo, explicamos os principais conceitos:

Termos e símbolos comuns

  • Red pill: “acordar” para a suposta verdade de que o mundo é injusto com os homens.
  • Blue pill: permanecer “cego” ao sistema que favoreceria as mulheres.
  • Blackpill: o estágio mais radical, que acredita não haver solução; o fracasso dos incels seria biológico, genético e irreversível.
  • Chad: o estereótipo do homem idealizado: bonito, atlético, confiante. O inimigo simbólico dos incels.
  • Stacy: mulher jovem, atraente, vista como fútil e promíscua. Desejada pelos Chads, despreza os incels.
  • Becky: mulheres que são vistas como comuns, medianas ou “sem graça”, especialmente em comparação com a idealizada Stacy.
  • Sigma: arquétipo masculino “lobo solitário”, admirado por incels por ser solitário, autossuficiente e “acima do sistema”, uma espécie de Chad antissocial.
  • Beta: homem considerado submisso, mediano ou inferior na “hierarquia social dos machos”.
Memes incel populares (da esquerda para a direita): Virgin, Chad, Becky e Stacy. / Crédito: Researchgate (reprodução)

Estruturas da subcultura incel

  • Chans: fóruns anônimos como 4chan, Dogolachan e 55chan, marcados por linguagem críptica, posts efêmeros e conteúdo extremista. No Brasil, também há o Magochan, voltado a jovens isolados.
  • Channers: usuários desses fóruns, reconhecidos por gírias internas, hostilidade a novatos, trolling e a difusão de ideias misóginas e violentas.
  • Falhos: como alguns se autodenominam, são homens que se veem como fracassados e socialmente excluídos. Em casos extremos, incentivam ataques violentos como forma de vingança. Os autores do massacre de Suzano (2019) usavam essa identidade.
  • Atcvm Sanctvm (“Ato Santo”): expressão usada para glorificar massacres como os de Realengo (2011) e Suzano (2019), tratados por alguns membros desses fóruns como atos de “purificação”.

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Redpill: a metáfora que virou movimento

Matrix (1999) / Crédito: Warner Bros (divulgação)

O conceito de “redpill” (pílula vermelha) surgiu no filme “Matrix” (1999), como uma metáfora para despertar para uma realidade oculta. No entanto, o termo foi apropriado por comunidades online, especialmente em fóruns como Reddit e 4chan, e passou a simbolizar um “despertar” para supostas verdades sobre as relações de gênero.

Essa ideologia propaga a ideia de que os homens perderam espaço na sociedade e que precisam adotar comportamentos “estratégicos” e dominantes para recuperar sua posição. Os adeptos, chamados de redpillers, defendem valores como:

  • Realismo social: acreditam ver a sociedade como ela realmente é, sem o que chamam de “ilusão progressista”.
  • Masculinismo: valorização de atributos como força, frieza emocional e liderança.
  • Críticas ao feminismo: alegam que o movimento feminista teria deixado de buscar igualdade e agora favoreceria as mulheres.
  • Hierarquia nas relações: defendem que homens devem assumir o papel de “macho-alfa” para obter respeito e sucesso afetivo.

MGTOW e outras vertentes do masculinismo online

Logotipo do MGTOW / Crédito: Wikimedia (reprodução)

Dentro do universo das comunidades masculinas na internet, também chamada de manosfera, hpa outros movimentos expressam visões misóginas e ressentidas em relação às mulheres.

Um dos mais notórios é o MGTOW (“Men Going Their Own Way” ou “Homens Seguindo Seu Próprio Caminho”). Diferente dos incels, que desejam relacionamentos, mas se sentem rejeitados por mulheres, os MGTOW optam por se afastar completamente de vínculos afetivos, alegando que a sociedade moderna “dominada pelo feminismo” penaliza os homens em esferas como casamento, divórcio e paternidade.

Outro segmento da manosfera são os PUAs (“Pick-Up Artists”), que compartilham técnicas de sedução baseadas na manipulação e objetificação de mulheres, reforçando estereótipos misóginos e dinâmicas de poder abusivas.

A manosfera como porta de entrada para a radicalização

A conexão entre a manosfera e a extrema-direita é um objeto crescente de estudo por pesquisadores de radicalização digital. Esses espaços online oferecem:

  • Explicações simplistas para frustrações pessoais.
  • A construção de um “inimigo comum” (como feministas, progressistas, elites e imigrantes).
  • Um senso de pertencimento e propósito, especialmente entre jovens vulneráveis a discursos de ódio.

A intersecção entre misoginia, frustração sexual e ideologias extremistas tem se mostrado um terreno fértil para o recrutamento e a radicalização de homens, com impactos preocupantes tanto no ambiente virtual quanto no mundo real.

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Adolescência: roteirista de série da Netflix nega teoria ‘absurda’ de Elon Musk

Desde que Adolescência estreou na Netflix, os fãs tentam descobrir se a minissérie foi baseada em uma história real. Entre uma teoria e outra, até mesmo Elon Musk se uniu à discussão, interagindo com um post no X (antigo Twitter) que não só afirma que a trama foi inspirada em um crime cometido por um jovem negro, mas também a descreve como “propaganda anti-branca”.

Entenda:

  • Em um post no X, Elon Musk se manifestou sobre a teoria de que a minissérie Adolescência, da Netflix, foi baseada em um crime real cometido no Reino Unido por um jovem negro;
  • O post apoiado por Musk também descreve a série como “propaganda anti-branca”;
  • O co-roteirista da série negou a comparação e a descreveu como “absurda”, garantindo que Adolescência não foi baseada em nenhum caso específico.
Minissérie ‘Adolescência’ não foi baseada em crime real, diz roteirista. (Imagem: Netflix)

Musk comentou em uma publicação que afirma que Adolescência foi baseada, entre outros casos reais, no assassinato de três garotas em Southport, Reino Unido, por um jovem negro de 18 anos. Diante da reação de Musk – que respondeu ao post com um “Uau” –, Jack Thorne, co-roteirista da minissérie ao lado de Stephen Graham, se manifestou, negando categoricamente a teoria sustentada pelo bilionário.

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Teoria de Elon Musk sobre Adolescência é ‘absurda’, diz roteirista da série da Netflix

Durante uma participação no podcast The News Agents, apresentado pelos jornalistas britânicos Emily Maitlis, Jon Sopel e Lewis Goodall, Thorne foi questionado sobre Adolescência ter sido inspirada no crime de Southport, e respondeu que “nenhuma parte [da série] foi baseada em uma história real”.

‘Adolescência’ conquistou 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas na Netflix. (Imagem: Netflix)

O roteirista ainda acrescentou: “É absurdo dizer que [esses crimes] são cometidos apenas por meninos negros. É absurdo. Não é verdade. E a história mostra muitos casos de crianças de todas as raças cometendo esses crimes. Não estamos provando um ponto racial com isso. Estamos provando um ponto sobre masculinidade”.

A minissérie de quatro episódios acompanha a investigação do assassinato brutal de uma jovem por um estudante de 13 anos (interpretado pelo ator Owen Cooper). O elenco da trama – que conquistou mais de 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas – também conta com Stephen Graham, Ashley Walters e Erin Doherty.

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Adolescência: confira o final explicado da série da Netflix

A trama “Adolescência”, produção disponível na Netflix, é um dos conteúdos mais assistidos do streaming em diversos países, incluindo o Brasil. A narrativa acompanha uma família que fica abalada após o adolescente Jamie (Owen Cooper) ser acusado de matar uma colega de escola. 

Adolescência: Jamie é culpado?

A série Adolescência tem início com a polícia invadindo a casa da família Miller buscando o seu filho, Jamie (Owen Cooper). A princípio tudo parece ser um engano, até que o jovem é acusado de esfaquear sua colega de classe, Katie Leonard (Emilia Holliday). 

elenco principal da obra tem os atores:

  • Owen Cooper (“O Morro dos Ventos Uivantes”) interpretando Jamie Miller;
  • Stephen Graham (“O Chef” e “Corpos”) no papel de pai na família Eddie Miller;
  • Christine Tremarco (“The Responder” e “Safe House”) na personagem de Amanda Miller e Amelie Pease, irmã de Jamie, chamada de Lisa Miller.
  • Há ainda os membros da polícia: Faye Marsay (“Game of Thrones”) interpretando a detetive Misha Frank; Ashley Walters (“Top Boy” e “Speed Racer”) sendo o detetive Luke Bascombe; e Erin Doherty (“The Crown”) como a psicóloga Briony Ariston. 

Mas afinal, Jamie é o culpado? Logo no primeiro capítulo da série fica claro que Jamie realmente esfaqueou sua colega. Partindo disso, a história mostra como tudo afeta os colegas e amigos dos jovens, assim como a família do garoto, principalmente o pai dele. 

Captura de tela do trailer da série Adolescência – Imagem: Reprodução/YouTube oficial da Netflix

Constatado que Jamie é o culpado, a produção passa a destrinchar quais foram os motivos que fizeram o menino de apenas 13 anos esfaquear a colega. Ao longo da história vão aparecendo fatores como ter sido vítima de bullying na escola, possuir baixa autoconfiança, negligência dos próprios pais e o fato de ele estar submerso na radicalização online de grupos que cultivam masculinidade tóxica.

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Assim, a série tem como foco o impacto do crime, além dos traumas gerados. A produção traz à tona um contexto interessante e que pode alertar o público em relação às coisas a que uma criança está exposta mesmo em casa, dentro do próprio quarto. 

Christine Tremarco, por exemplo, disse o seguinte a Radio Times: “Não sabia sobre esse nível de misoginia contra garotas jovens e mulheres, e tudo em um computador pelo qual um jovem pode ser sugado, e você não tem ideia sobre isso. Isso abre conversas difíceis que precisam ser feitas”.

Captura de tela do trailer da série Adolescência
Captura de tela do trailer da série Adolescência – Imagem: Reprodução/YouTube oficial da Netflix

No final da produção, uma cena traz ainda mais reflexão. Jamie diz ao pai que assumirá que é o culpado pelo crime. Então, Eddie começa a pensar sobre a paternidade, buscando encontrar em que momento ele errou na criação do filho, se lamenta por não ter o impedido de cometer o crime e, em um momento marcante, pega um urso de pelúcia e cobre com um cobertor, da mesma maneira que faria com seu filho quando criança. Isso simboliza uma das lembranças boas da inocência que o menino perdeu.

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Adolescência: confira a nova minissérie da Netflix que está dando o que falar

A Netflix lançou uma nova minissérie na última quinta-feira (13) e, em pouco tempo, ela já está sendo bastante comentada, alcançando o primeiro lugar entre as produções mais assistidas da plataforma. A história de “Adolescência” é dividida em 4 episódios, que foram gravados todos em plano sequência.

Sua trama é um drama criminal que aborda um assassinato que, supostamente, foi cometido por um adolescente de 13 anos chamado Jamie Miller. Enquanto a investigação acontece, um conflito de percepções pode ser sentido uma vez que a história questiona até que ponto os pais do garoto sabem sobre o que acontece na vida do filho.

Se você ficou sabendo da nova minissérie da Netflix e se interessou, veja abaixo a matéria com mais informações sobre ela antes de assisti-la, sem spoilers!

A minissérie conta com apenas uma temporada, com 4 episódios que já estão disponíveis e possuem duração de 51 a 65 minutos. (Imagem: Reprodução/Netflix)

Adolescência: confira sinopse, elenco e trailer

A minissérie tem como país de origem o Reino Unido e conta com apenas uma temporada, com 4 episódios que já estão disponíveis e possuem duração de 51 a 65 minutos. Por isso, é uma produção que pode ser assistida de uma vez só em um único dia, principalmente por seu enredo instigante que prende a atenção do telespectador.

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O roteiro é assinado por Jack Thorne (“Enola Holmes 2”) e Stephen Graham (“O Chef”), que também interpreta o pai de Jamie. A direção fica por conta de Philip Barantini, que também foi responsável pela direção de “O Chef”.

Os episódios foram gravados em um take, um grande plano-sequência sem cortes, o que traz uma forma diferente de contar a história. Segundo os diretores, este é um “plano-sequência verdadeiro” e não tem cenas montadas para que pareça essa técnica.

A trama é um drama criminal que aborda um assassinato que, supostamente, foi cometido por um adolescente de 13 anos chamado Jamie Miller. (Imagem: Reprodução/Netflix)

Sinopse

A minissérie começa com a polícia invadindo a casa da família Miller em busca de seu filho Jamie (Owen Cooper), sob acusação de que o jovem teria esfaqueado uma colega de classe chamada Katie Leonard. A investigação é feita pelos detetives Luke Bascombe e Misha Frank, e a produção traz o ponto de vista de vários personagens, tanto da família, quanto dos policiais. Ao longo dos episódios, novas informações são descobertas por eles e pelo público.

A história aborda questões como: Jamie é realmente culpado? O que motivou o crime? Algo poderia ter sido feito para evitá-lo? Enquanto acontece a investigação, Jamie começa a se abrir com uma psicóloga designada para cuidar de seu caso, a Dra. Briony Ariston, que ajuda a revelar a verdade.

Os atores Owen Cooper como Jamie Miller e Stephen Gragam como Eddie Miller. (Imagem: Reprodução/Netflix)

Elenco

A minissérie apresenta alguns personagens principais com papel de conduzir a narrativa: na família, vemos os atores Owen Cooper, que interpreta Jamie Miller; Stephen Graham, como o pai, Eddie Miller; Christine Tremarco, como a mãe, Amanda Miller; e a estreante Amelie Pease como a irmã, Lisa Miller.

No núcleo policial, temos Ashley Waters como o detetive Luke Bascombe; Faye Marsay, como a detetive Misha Frank; e Erin Doherty, como a psicóloga designada Briony Ariston.

Trailer

Repercussão e crítica

Adolescência está com uma ótima recepção pela crítica e pelo público. A produção está com 100% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes, com o selo “Fresco” da plataforma, e tem aprovação de 95% dos usuários.

Já no site Metacritic a série apresenta nota 92 com média entre 22 análises, sendo considerado um “Must Watch” (Deve assistir, em tradução livre). No IMDb o desempenho também é bom, sendo que a nota dos usuários é de 8,8 de 10 em uma média de mais de 1,8 mil votos.

A produção está com 100% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes e nota 8,8 no IMDb. (Imagem: Reprodução/Netflix)

A minissérie “Adolescência”, da Netflix, é baseada em uma história real?

Essa é uma dúvida em comum entre o público que assistiu à série. Mesmo que não tenha sido diretamente inspirada em um caso específico, “Adolescência” teve sua criação baseada em diversas histórias reais de crimes que envolveram jovens na Europa. Os criadores Stephen Graham e Jack Thorne abordaram a crescente influência de figuras controversas na internet, e como isso afeta os comportamentos.

Graham explicou que se inspirou em diversas notícias que ele acompanhou a respeito de jovens que mataram alguém com uma faca, e afirmou que ver os noticiários foi uma experiência chocante. Em entrevista recente, o cocriador comentou: “O que está acontecendo? O que está acontecendo na sociedade que um garoto esfaqueia uma garota até a morte?”.

De acordo com ele, juntamente com o diretor Philip Barantini, houve uma fascinação sobre o fenômeno da “fúria masculina” durante a produção da série. Por isso, os dois começaram a pensar em si mesmos como homens, pais, parceiros e amigos, e se questionaram sobre quem eram como pessoas e homens. Graham ainda afirmou que esta é uma jornada que eu nunca trilhei como escritor antes e me assustou e me entusiasmou porque me fez sentir que tínhamos algo a dizer”.

Adolescência teve sua criação baseada em diversas histórias reais de crimes que envolveram jovens na Europa. (Imagem: Reprodução/Netflix)

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