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Internet de Elon Musk, Starlink pode ter mais concorrência

As Forças Armadas da Alemanha estão planejando construir sua própria constelação de satélites. O objetivo é garantir uma alternativa à Starlink, da SpaceX, do bilionário Elon Musk, segundo o site alemão Handelsblatt.

Inicialmente, o cronograma para que o sistema entre em operação é 2029. Um porta-voz do Ministério da Defesa alemão confirmou a existência do plano à reportagem, mas detalhes sobre custos e logística ainda são confidenciais por questão de “segurança nacional”.

“Várias opções estão sendo exploradas para o desenvolvimento potencial de constelações para atender à crescente necessidade de reconhecimento espacial por meio de capacidades nacionais”, afirmou.

Militares alemães não querem depender de satélites de comunicação da SpaceX (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Plano ousado

Conhecidas como Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs pretendem lançar os satélites para fins de comunicação e, futuramente, sensoriamento remoto, de acordo com a reportagem.

O custo da operação pode chegar a 10 bilhões de euros, de acordo com um especialista consultado pelo site. Atualmente, a Bundeswehr opera apenas dez satélites no espaço.

O projeto ocorreria paralelamente ao acordo da União Europeia, do qual o país é membro, que prevê o lançamento de uma constelação de 290 satélites de comunicação. O contrato de concessão de 12 anos pretende colocar novos equipamentos em órbita até 2030, como relatou o Olhar Digital.

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Internet via satélite é um foco do setor militar. Crédito: Jacques Dayan/Shutterstock

A guerra por trás de tudo isso…

O interesse da Bundeswehr por uma alternativa à Starlink também está associada à invasão da Rússia na Ucrânia. A guerra evidenciou a dependência do Exército ucraniano ao sistema da SpaceX, que opera os satélites de comunicações militares no país.

A única opção viável para o presidente Volodymyr Zelensky é a constelação OneWeb, uma rede de 630 satélites, o que representa um décimo do tamanho da megaconstelação Starlink da empresa de Musk.

Recentemente, o governo da Itália confirmou o lançamento de 38 satélites pelo grupo aeroespacial e de defesa italiano Leonardo com fins militares e civis, incluindo IA. 

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Descoberta pode reescrever a história do Império Romano na Alemanha

Arqueólogos vão passar os próximos dois anos examinando 4 mil tijolos do Império Romano vindos da cidade de Tréveris, na Alemanha. O objetivo da pesquisa é entender como esses blocos eram produzidos e distribuídos, além de compreender como a cidade foi estruturada e sua importância na época.

Tréveris era conhecida como a capital germânica do Império Romano. Ela ganhou destaque entre os séculos I e V, sendo uma grande metrópole ao norte dos Alpes.

Por sua influência política e econômica, se tornou a residência imperial durante as dinastias Constantiniana e Valentiniana. Nesse período, a cidade passou por transformações de larga escala em sua estrutura e planejamento urbano. Os romanos utilizaram vários formatos de tijolos cozidos para construir os edifícios monumentais que hoje contam a história do local. 

No início do século XX, uma equipe de pesquisadores recuperou 4 mil tijolos estampados dessa época, mas eles permaneceram guardados e pouco estudados. Agora, um novo grupo planeja examinar o material um século depois.

“Presumimos que a maioria dos tijolos estampados data da Antiguidade Tardia. Isso nos permite realizar uma análise abrangente de como a cerâmica de construção era produzida e utilizada durante esse período”, afirmou o Dr. Thomas Schmidts, professor da Universidade Goethe e participante do estudo, em um comunicado.

O Portão Negro em Tréveris, um dos monumentos da época do Império Romano (Imagem: Sergii Figurnyi / Shutterstock)

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Uso de tecnologia irá revelar oficinas romanas

A nova pesquisa irá utilizar análises arqueométricas, uma abordagem científica que une diversas áreas do conhecimento. Os pesquisadores determinarão a composição química dos tijolos para identificar os materiais utilizados em sua produção. Isso permitirá o grupo rastrear a origem dessas matérias-primas, podendo localizar oficinas onde os artesãos faziam os blocos.

O foco é entender a infraestrutura complexa da cidade. Os arqueólogos pretendem estudar, com a análise dos artefatos, o período de expansão e avanço tecnológico do Império Romano.

Tijolos estudados têm marcas e escritas romanas
Tijolos estudados têm marcas e escritas romanas. (Imagem: M. Scholz.)

Com o exame da distribuição das oficinas no espaço da cidade, eles buscam entender como era a fabricação dos tijolos e para onde os romanos os levavam. “Isso permitirá a identificação de projetos de edifícios públicos e estatais até então desconhecidos”, escreveu a equipe no projeto de pesquisa.

“As descobertas do projeto não só ampliarão nosso conhecimento sobre cerâmica de construção da Antiguidade Tardia, mas também servirão como um modelo de estudo que integra metodologias arqueológicas e arqueométricas, ajudando-nos a reconstruir o desenvolvimento histórico de Tréveris”, concluíram os pesquisadores.

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Tomografia aponta causa de ferimento em guerreiro celta há 2.500 anos

Cientistas da Alemanha conseguiram determinar a causa do ferimento de um guerreiro celta de elite causado há cerca de 2.500 anos. A análise do estudo foi publicada na revista científica International Journal of Osteoarchaeology.

A equipe examinou o esqueleto com um trauma grave na pélvis encontrado em um túmulo da Idade do Ferro. O homem tem idade estimada entre 30 e 50 anos — e parece ter sido atingido por uma espécie de flecha.

Ele foi descoberto em um sítio arqueológico pré-histórico de Heuneburg, no sul da Alemanha. Os especialistas também encontraram uma carruagem, um cinto de metal e joias que os ajudaram a datar o sepultamento entre 530 e 520 a.C.

Duas vistas do osso ilíaco esquerdo do guerreiro celta (Imagem: Universidade de Tübingen)

Guerreiro recebeu tratamento médico

O ferimento foi parcialmente curado após passar por cuidados médicos, contou Michael Francken, um dos autores, ao site Live Science. “A maioria dos homens desse período estava familiarizada com o combate, mas as elites provavelmente estavam mais focadas nelas”, disse o osteologista.

A recuperação teria demorado algumas semanas, o que sugere que “a pessoa ferida provavelmente pertencia a uma classe social isenta de trabalho físico diário para seu sustento”, escrevem os pesquisadores.

O ferimento teria ocorrido vários meses antes da morte do homem. “Infelizmente, não posso dizer se há uma conexão entre a morte do indivíduo e o ferimento”, explicou Francken.

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Caminho até a muralha da fortaleza celta de Heuneburg, na Alemanha (Imagem: Kauai Colors/Shutterstock)

Sobre a flecha

Uma tomografia computadorizada 3D ajudou a equipe a identificar o formato e o tamanho geral do ferimento, sugerindo que uma pequena ponta de flecha causou o trauma na pélvis do homem pela parte frontal esquerda.

Pela localização, o incidente teria ocorrido enquanto ele corria, sentava ou cavalgava. Como o osso isquiático não estava totalmente perfurado, a flecha deve ter sido arrancada. “A cicatrização do ferimento implica que a ponta da flecha foi removida com perícia e o ferimento recebeu tratamento médico adequado”, escreveram.

Considerando as armas conhecidas da época, os pesquisadores acreditam que a arma usada trata de uma longa flecha com ponta em forma de diamante. A natureza do combate não pode ser definida, já que povos da Idade do Ferro não mantinham registros escritos das batalhas.

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Novo fone de ouvido captura deformações e mede temperatura 

Um novo fone de ouvido foi lançado com funções que medem mais de 30 parâmetros fisiológicos de seu usuário. E nada disso infere na qualidade da música. A linha OpenEarable 2.0 foi desenvolvida no Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT) da Alemanha.

“Posicionar os sensores no ouvido é perfeito para medições precisas. O ouvido nos permite capturar muitos sinais importantes que são difíceis de acessar em outras partes do corpo”, explica o Dr. Tobias Röddiger.

O software usado para gerenciar o fone de ouvido é de código aberto, o que significa que qualquer pessoa pode ajustar os dados e compartilhá-los com outros usuários.

Sensores do fone de ouvido podem capturar deformações e evitar doenças (Imagem: KIT/Divulgação)

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Por dentro dos fones de ouvido

  • O OpenEarable inclui um acelerômetro de 3 eixos que também funciona como um microfone de condução óssea, capturando deformações do canal auditivo;
  • Dispositivo possui um oxímetro de pulso para detectar alterações no volume sanguíneo por meio da absorção de luz, permitindo o monitoramento em tempo real da frequência cardíaca e do oxigênio no sangue;
  • É equipado com um sensor de temperatura ótico de grau médico calibrado de fábrica que pode medir a temperatura da pele com alta precisão.
Aplicativo usado para gerenciar fone possui diversos serviços de saúde (Imagem: KIT/Divulgação)

Disponibilidade

Os kits estão disponíveis para pré-encomenda a um preço de € 2.348 (R$ 15,4 mil). A bateria tem duração de até oito horas e o carregamento é feito por cabo USB-C. 

O aplicativo Flutter para Android e iOS permite que o usuário controle o OpenEarable. Ele oferece os mesmos recursos do painel da web e também uma série de aplicativos earable (por exemplo, um rastreador de postura).

“Com o OpenEarable 2.0, podemos não abrir campos de aplicação completamente novos, como o desenvolvimento de vestíveis com valor agregado real para a medicina”, diz Röddiger. “Nosso próximo passo é otimizar ainda mais a plataforma e testá-la em vários cenários da vida real.”

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Conheça o túnel submerso que vai mudar o mapa da Europa

A Europa está prestes a ganhar um dos maiores túneis submersos do mundo. O Cinturão de Fehmarn terá 18 quilômetros e ligará Dinamarca e Alemanha. Não chega perto do tamanho do Túnel do Canal da Mancha, de 50 quilômetros, entre França e Inglaterra — mas não deixa de ser um projeto grandioso.

A obra usa blocos de concreto pré-fabricadas, colocados em uma vala cavada no fundo do mar, conectadas entre si, seguindo estratégia que também será adotada no túnel que ligará Santos (SP) e Guarujá (SP), no litoral de São Paulo, como explicou o Olhar Digital.

As estruturas medem 217 metros de comprimento, 42 metros de largura e nove metros de profundidade, pesando 73 mil toneladas — o equivalente a dez Torres Eiffel. No total, serão instalados 79 blocos entre Rødbyhavn, no lado dinamarquês da Ilha Lolland, e Puttgarden, na ilha alemã de Fehmarn, a 40 metros de profundidade no Mar Báltico.

Uma fábrica foi construída em Rødbyhavn em área de 220 hectares para atender exclusivamente as demandas do projeto. A data para a imersão da primeira estrutura ainda não foi definida, mas a previsão é que essa etapa seja concluída até 2029.

 

Blocos de concreto estão sendo pré-fabricados e serão imersos neste ano (Imagem: Divulgação/Femern)

“Este é um processo muito complexo e também muito dependente do clima. Atualmente, estamos testando as embarcações altamente complexas que foram especialmente construídas para nosso projeto”, explicou Denise Juchem, porta-voz da Femern A/S, a empresa estatal dinamarquesa responsável pelo projeto, à CNN.

O trabalho no mar começou em junho de 2020. Cerca de duas milhões de toneladas de granito norueguês foram usadas para a criação do novo litoral. Já a dragagem da vala do túnel, concluída em 2024, resultou em quase 15 milhões de m³ de solo, pedra e areia, que serão reutilizados em áreas naturais.

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Túnel terá menor tempo de deslocamento

  • O túnel vai reduzir a viagem atual de 45 minutos de balsa para dez minutos de carro e sete minutos de trem;
  • O trajeto de cinco horas entre Hamburgo (Alemanha) e Copenhague (Dinamarca) por trilhos será reduzido pela metade;
  • “Isso tornará nosso país mais acessível do que nunca para visitantes da Europa Central. Esperamos ver aumento no turismo de autocondução, escapadas de fim de semana na cidade e opções de viagens sustentáveis, como turismo de trem e ciclismo”, disse Mads Schreiner, diretor de mercado internacional da VisitDenmark, à CNN.
Túnel terá rodovias de duas pistas em ambas as direções (Imagem: Divulgação/Femern)

Em ambos os lados dinamarquês e alemão, a primeira parte do túnel em terra já foi concluída, com a extremidade voltada para o Fehmarnbelt agora coberta com água. É aqui que o primeiro bloco será conectado.

O custo do projeto foi orçado em € 7,4 bilhões de euros (R$ 46,5 bilhões, na conversão direta) considerando a construção de rodovias de duas pistas submersas em ambas as direções, além de duas linhas ferroviárias eletrificadas.

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Europa se preocupa com capacidade dos EUA de “desarmar” o continente; entenda

Após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de parar de enviar armamentos para a Ucrânia, uma insegurança se instaurou por toda a Europa: e se os estadunidenses tiverem uma forma de “controlar” o armamento usado no Velho Continente?

A Alemanha é a mais receosa, pois o país fechou acordo multibilionário com a Lockheed Martin, gigante estadunidense aeroespacial. O contrato foi firmado em 2022 e prevê a entrega, para os alemães, de 35 aeronaves F-35A Lighning II. No ano passado, a Bundeswehr (forças armadas da Alemanha) comprou outros oito F-35.

Esse “poder de desarmar” dos EUA vem sendo chamado de “interruptor de segurança“. Na verdade, os europeus acreditam que os estadunidenses instalaram um interruptor físico nos caças. O termo foi usado por Joachim Schranzhofer, chefe de comunicações da empresa de armas alemã Hendsolt, em entrevista ao Bild.

Contudo, ele tratou de tranquilizar as autoridades alemãs ao afirmar que esse botão não passa de boato e insinuou ser fácil para os EUA aterrarem a nave bloqueando seu software principal — que está sob controle estadunidense.

Será que o caça tem um “botão de segurança”? (Imagem: Victor Maschek/Shutterstock)

Wolfgang Ischinger, ex-presidente da Conferência de Segurança de Munique (Alemanha), e Ingo Gädechens, ex-oficial militar e membro do partido União Democrata Cristã (CDU, na sigla em inglês) da Alemanha, expressam o mesmo sentimento.

Já um porta-voz do Ministério de Defesa alemão afirmou à Euronews que não existe movimento para cancelar a compra dos caças F-35 mesmo com as preocupações que ressoam na Europa.

Esse modelo de caça, segundo sua fabricante, está se tornando “o padrão de escolha da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”. Além da Alemanha, a Romênia também assinou, há alguns meses, um acordo com a Lochkeed Martin para ter os F-35 em sua frota.

Entre os países europeus que já os possuem, estão Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, Grécia, Itália, Holanda, Noruega, Polônia e Suíça.

Por sua vez, a fabricante diz esperar que, até o fim da década, mais de 550 desses caças estejam em operação em dez países europeus, e disse que eles “aumentaram a interoperabilidade na Europa“.

Contudo, admitiu que os F-35 e outras aeronaves de caça ocidentais dependem de comunicação de dados protegida pelos EUA com Link-16 e navegação por satélite GPS.

Ainda segundo a empresa, independência completa no setor “não é possível… nem mesmo com os sistemas europeus“, apesar de dizer que os F-35 conseguem operar sem links de dados e a navegação via satélite.

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À Euronews, Mark Cazalet, editor-chefe da European Security and Defence Magazine, afirmou não ter ouvido ou visto nenhuma evidência concreta de haver tal interruptor (conhecido, em inglês, como “kill switch”), mas que “não está fora do reino das possibilidades” que medidas de bloqueio de softwares de aeronaves possam ser criadas.

Ele também pontuou que os EUA “não precisam, necessariamente”, de interruptor de segurança no F-35 para bloqueio do caça, podendo, “simplesmente, reter munição e peças de reposição“.

Para ele, tirar o controle do software das mãos dos estadunidenses seria “extremamente difícil, se não impossível“. “A questão mais relevante para os planejadores militares é: os EUA podem, efetivamente, impedir que F-35s operados por outros países sejam usados, caso decidam fazê-lo? Aqui, a resposta parece ser majoritariamente sim“, prosseguiu.

Segundo o profissional, há países que bloqueiam, por vezes, partes de munições e armas. Um exemplo é a Suíça, que atrasou o uso de canhões antiaéreos Gepard pela Ucrânia ao se recusar a exportar o caça Eurofighter Typhoon para a Turquia.

Afinal, EUA podem controlar os F-35 ou não?

  • O portal tentou contato com o Departamento de Defesa Nacional (DND, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e com a Lockheed Martin querendo saber se o país controla mesmo o software e os F-35, mas não obtiveram retorno;
  • Contudo, um porta-voz do DND afirmou à mídia canadense que eles são encarregados de atualizar software e hardware dos aviões, dizendo, ainda, que as atualizações seguirão par todos os países que participaram do desenvolvimento;
  • Na Suíça, a mídia local também pipocou preocupações sobre a independência dos F-35. Em resposta, a Lockheed Martin publicou, em seu site, na última segunda-feira (10), com o título: “A Suíça pode usar seus F-35 de forma independente“.

Nele, a fabricante esclarece que bloquear esse modelo de caça via intervenções externas na parte eletrônica é impossível. “A Suíça não precisa de consentimento se quiser usar seus sistemas de armas ou mísseis guiados para sua defesa. Ela pode fazer isso de forma autônoma, independente e a qualquer momento“, explicou.

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Software da aeronave é controlado pelos EUA (Imagem: ranchorunner/Shutterstock)

Países, como a própria Suíça, também têm autonomia para decidir quando querem atualizar o software das aeronaves e, mesmo se optarem por não realizar a atualização, os mísseis continuam operacionais.

Caso uma nação queira atualizá-lo, segundo a Lockheed Martin, eles enviam uma “equipe móvel” para que a operação seja realizada.

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Primeira máquina de escrever comercial do mundo vai a leilão

A primeira máquina de escrever produzida comercialmente no mundo vai a leilão em 22 de março pela Auction Team Breker, em Colônia (Alemanha). O lance inicial é de € 50 mil (R$ 313 mil, na conversão direta), mas o objeto pode ser arrematado por valores entre € 65 mil (R$ 408 mil) e € 100 mil (R$ 627 mil).

A máquina de escrever histórica foi projetado pelo reverendo Rasmus Malling-Hansen, diretor do Royal Institute for the Deaf and Dumb, em Copenhague (Dinamarca), em 1865. O pedido de patente foi realizado em 25 de janeiro de 1870.

De um total de 180 máquinas de escrever produzidas, acredita-se que apenas 35 sobreviveram: 30 em coleções de museus e outra parte em posse de colecionadores, incluindo a peça aqui em questão.

Máquina de escrever tem 21,5 centímetros de altura (Imagem: Divulgação/Auction Team Breker)

O item leiloado tem como base um hemisfério de 54 barras de tipos alfanuméricos gravadas e carregadas por mola, em “excelente estado geral, fontes em boas condições e nítidas”. A altura é de aproximadamente 21,5 centímetros e, o diâmetro, 13,5 centímetros.

O design da Writing Ball foi pensado por Malling-Hansen para facilitar a “escrita rápida”, com as vogais sendo operadas pelos dedos da mão esquerda e as consoantes pelos dedos da direita. Cada uma das 54 barras de tipos é alinhada em um ângulo diferente, mas todas convergem no papel em um ponto comum.

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Apenas 35 máquinas do tipo sobreviveram ao longo do tempo (Imagem: Divulgação/Auction Team Breker)

Friedrich Nietzsche usou a máquina de escrever histórica

  • O usuário mais celebrado da máquina dinamarquesa foi o filósofo alemão Friedrich Nietzsche;
  • Em carta enviada à irmã em 11 de fevereiro de 1882, ele celebrou: “Viva! A máquina chegou na minha casa!”;
  • Mas, segundo a casa de leilão, Nietzsche desistiu da novidade depois que a máquina foi danificada em viagem à Gênova (Itália);
  • “A bola de escrever é uma coisa como eu:/Feita de ferro, mas facilmente torcida em viagens/Paciência e tato são necessários em abundância/Assim como dedos finos para nos usar”, escreveu, em versos.

A Writing Ball já era equipada com ferramentas que seriam introduzidas em máquinas populares dali a 40 anos, incluindo retorno automático de carro e espaçamento entre linhas, uma barra de espaço, um sino para sinalizar o fim da linha, provisão para cópias em papel carbono, um reverso de fita e escrita visível ao levantar o mecanismo de digitação.

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