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Alexa pode mudar de nome? Rumor intriga fãs de dispositivos da Amazon

Alexa, previsão do tempo”.
“Alexa, que horas são?”.
Ou ainda… “Alexa, desligar TV”.

Essas frases fazem parte da rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. O que muitas delas não sabem é o nome verdadeiro das caixinhas de som da Amazon. Sim, Alexa é a assistente de voz integrada. O alto-falante inteligente, no entanto, tem outro nome: Echo.

Ok, alguns dos leitores super bem informados do Olhar Digital já sabiam disso. A maioria das pessoas, porém, não faz ideia. Tanto que a Amazon estaria estudando trocar os nomes das pequenas caixinhas de som. Pelo menos é isso que relata o site gringo The Verge.

Que atire a primeira pedra quem nunca chamou a caixinha Echo de Alexa – Imagem: pianodiaphragm/Shutterstock

Mais Alexa do que nunca

  • Após receber a dica de alguns brasileiros, o The Verge teve acesso a alguns links oficiais da Amazon.com que mostram essa troca de nomes.
  • Nesses endereços, os alto-falantes Echo Show 5 passaram a se chamar Alexa Show 5.
  • O mesmo aconteceu com outros produtos, como o Alexa Show 15, Alexa Show 10, Alexa Show 8 e Alexa Spot.
  • Ao site gringo, a Amazon confirmou que anda fazendo alguns testes relacionados à pesquisa dos seus dispositivos na internet.
  • Isso, porém, não significa que o produto vai mudar realmente de nome (pelo menos por enquanto).
  • Vale destacar que os alto-falantes inteligentes da Amazon são chamados de Echo desde o primeiro lançamento em 2014.
  • De lá para cá, todos receberam o mesmo título.
  • Acredito que a Amazon não faria a alteração em se tratando de uma linha que já possui uma década.
  • A nova Alexa+, no entanto, pode trazer essa mudança.
  • Principalmente porque essa parece ser a decisão mais natural – e que atende a uma espécie de “vontade” do público.
  • A Amazon, vale reforçar, não indicou nenhuma movimentação nesse sentido.
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A Amazon não confirma a disposição em trocar o nome, mas admite que está fazendo alguns testes nesse sentido – Imagem: El editorial / Shutterstock

A nova Alexa+

Nós falamos sobre a novidade no finzinho de fevereiro, quando a Amazon fez o anúncio oficial.

A promessa é de uma assistente com desempenho superior e com diálogos mais naturais – isso graças à Inteligência Artificial generativa.

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Segundo o vice-presidente sênior da empresa, Panos Panay, a nova versão supera limitações anteriores da tecnologia e se aproxima do ideal da assistente inteligente projetada pela empresa.

“Alexa+ é aquele assistente confiável que pode te ajudar a conduzir sua vida e sua casa. Pegar algo que é tão complexo e transformá-lo em algo um pouco mais simples e definitivamente mais acessível – isso é algo pelo qual a Amazon é conhecida. Acho que vocês vão adorar”, disse o executivo.

A Alexa+ estará disponível por US$ 19,99 por mês (cerca de R$ 115), mas será gratuito para todos os membros Prime. O serviço já chegou a algumas casas nos Estados Unidos, mas vai demorar meses para chegar a outros lugares.

As informações são do The Verge.

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Alexa está mais ‘fofoqueira’ nos EUA – mas ainda não no Brasil

Já havíamos revelado a vocês há poucas semanas como as conversas que temos com a Alexa, assistente inteligente de Amazon, não seriam mais privadas, já que essas interações ficarão salvas em servidores da empresa.

Aqui no Brasil, ainda não temos a Alexa “fofoqueira”, mas nos EUA, a Amazon já desabilitou dois recursos de privacidade importantes em seus alto-falantes inteligentes Alexa para integrar capacidades alimentadas por inteligência artificial (IA) em seus dispositivos.

Desde o dia 28 de março, as gravações de áudio dos dispositivos Alexa estão sendo enviadas para a nuvem por padrão, o que pode afetar a personalização dos serviços oferecidos, conforme revela uma matéria do The Conversation.

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A mudança desativa uma configuração chamada “Não enviar gravações de voz”, que permitia processar os comandos localmente no dispositivo.

Agora, todas as gravações serão processadas na nuvem, onde podem ser excluídas ou salvas para uso posterior, como no recurso Voice ID, que personaliza as respostas de acordo com o usuário.

Alexa com respostas personalizadas não será possível se o usuário optar por não salvar conversas na nuvem – Imagem: pianodiaphragm/Shutterstock

Além disso, caso o usuário ative a opção “Não salvar gravações”, o Voice ID deixará de funcionar, eliminando a personalização. Esse ajuste coloca os consumidores diante de um dilema entre privacidade e funcionalidades personalizadas.

A decisão da Amazon reflete sua tentativa de impulsionar a monetização de dispositivos Echo, que têm sido vendidos a preços baixos, mas não geram lucros significativos. A Amazon perdeu bilhões de dólares no projeto Echo entre 2017 e 2021, e agora aposta na IA generativa para reverter esse cenário.

Alexa+: aposta da Amazon para intermediar compras

  • A empresa lançou recentemente a Alexa+, com IA para interação mais natural, capaz de realizar tarefas como reservar voos.
  • O sistema será pago, com opções de assinatura para membros do Amazon Prime ou usuários que paguem uma taxa mensal.
  • A Amazon espera que a Alexa+ seja um intermediário entre consumidores e vendedores, similar ao modelo de negócios de sua plataforma de e-commerce.
  • No entanto, com essa evolução, os usuários precisarão decidir entre privacidade e a conveniência de serviços personalizados.
  • Alternativas mais privadas, como o Home Assistant Voice Preview, oferecem uma opção mais segura, processando as gravações localmente, mas com menos funcionalidades.
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A Amazon vem priorizando a IA na Alexa, mas em troca da privacidade dos usuários – Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock

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Amazon: Alexa acaba de ganhar um novo problema (e dos grandes)

Como reportamos no Olhar Digital, a Amazon anunciou a Alexa+, versão de sua famosa assistente com inteligência artificial. A tecnologia rapidamente chamou atenção por seus recursos avançados, como controle da casa e integração com outros dispositivos. No entanto, uma ferramenta discreta, escondida entre as novidades da Alexa, pode ter passado despercebida – e pode dar dor de cabeça para a Amazon.

Trata-se da integração com o Suno, um gerador de músicas com IA. Assim como outras ferramentas semelhantes, a empresa por trás do recurso está enfrentando acusações de violação de direitos autorais.

Alexa+ terá assinatura paga, mas disponível gratuitamente para usuários Prime (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

Suno está sendo processado por grandes gravadoras

Assim como em outros geradores, o Suno produz músicas com base em prompts do usuário. E assim como em outros geradores, a ferramenta está sendo acusada de usar obras protegidas por direitos autorais em seu treinamento. Algo que comprova isso é que a IA pode gerar canções muito parecidas com outras já existentes, como a famosa Johnny B. Goode, de Chuck Berry.

O Suno admitiu que usou material protegido por direitos autorais no treinamento, mas alega que foi tudo feito legalmente. Não demorou para que um processo contra a empresa surgisse (ele está disponível publicamente aqui). Quem acusa? Simplesmente alguma das maiores gravadoras dos Estados Unidos (e do mundo), como a Sony Music, Capitol Records e a Warner Music.

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Alexa+ oferece integração com o Suno

A nova Alexa inclui integração com o Suno, permitindo que usuários gerem músicas artificiais a partir de comandos de voz. No entanto, isso pode prejudicar o próprio Suno.

Vamos entender a fundo:

  • O Suno alega que usou os conteúdos legalmente. Já as gravadoras partem do princípio que as músicas geradas por IA têm o intuito de substituir as originais;
  • Um precedente disso aconteceu com Andy Warhol. Em 2023, a Suprema Corte dos EUA concluiu que o artista infringiu direitos autorais da fotógrafa Lynn Goldsmith ao imprimir uma foto do cantor Prince tirada por ela, sem nenhum tipo de recompensação;
  • Basicamente, se você estiver consumindo uma “cópia” de uma obra já existente, como a versão de IA de Johnny B. Goode, não estará consumindo a original – o que tira o sustento do artista;
  • Vale lembrar que, apesar de haver um precedente na indústria artística, a IA passa por diversos problemas de direitos autorais que ainda não foram solucionados. Isso inclui geradores de texto, imagens e vídeos.

O presidente e CEO da Associação Americana Independente de Música, Richard James Burgess, explicou que o problema não é a música gerada por IA, mas sim as violações de direitos autorais. “Se não foi licenciada corretamente dos detentores de direitos, então é um problema para toda a indústria musical”, afirmou.

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Suno, gerador de músicas com IA, admitiu uso de canções protegidas por direitos autorais (Imagem: Suno/Reprodução)

E onde entra a nova Alexa da Amazon nisso?

Como falamos, a Alexa+ oferece integração com Suno. Vale lembrar que os recursos de IA do dispositivo estarão disponíveis mediante assinatura de US$ 19,99 por mês (cerca de R$ 115), mas serão gratuitos para todos os membros Prime.

Segundo o site The Verge, ao disponibilizar o recurso para seus assinantes, a Amazon estará reforçando a acusação das gravadoras, de que a intenção é fazer os ouvintes consumirem as músicas feitas por IA, ao invés das originais.

E tem mais: geradores de IA, como o Suno, levantam preocupações relacionadas a falsificações. Com a Alexa, ficaria ainda mais fácil gerar canções fraudulentas.

Vale lembrar que a Amazon tem um serviço musical, o Amazon Music, que tem parceria com a Universal Music (que não faz parte do processo). Isso também pode ter desdobramentos no futuro, caso um dos artistas da gravadora seja prejudicado.

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Suas ‘conversas’ com a Alexa não ficarão mais só entre vocês; entenda

A Amazon está preparando uma mudança no sistema de armazenamento da Alexa. Em breve, todos os comandos de voz trocados entre o usuário e a assistente pessoal serão enviados para a nuvem, ficando salvos em servidores da própria empresa.

Isso significa que não será mais possível manter as interações apenas no próprio aparelho. A novidade deve entrar em vigor no dia 28 de março e vale para toda a linha Echo da Amazon, incluindo os alto-falantes Echo Pop, Echo Dot e Echo Spot e o display Echo Show.

As informações são da Ars Technica.

Não haverá impactos para os usuários brasileiros

  • Atualmente, é possível marcar a opção “Não salvar gravações” no item “Privacidade da Alexa” dentro das configurações do aparelho.
  • Dessa forma, você impede que a Amazon tenha acesso aos seus comandos e pedidos para a plataforma.
  • Além disso, é possível apagar o histórico de pesquisas e gravações.
  • No entanto, segundo a empresa o recurso será descontinuado por causa da continuidade na “expansão das capacidades da Alexa”.
  • A companhia explica que o motivo da alteração envolve mudanças internas feitas para a chegada da Alexa+, nova versão do serviço que será paga e opcional.
  • Lembrando que as mudanças não afetam os usuários brasileiros, uma vez que esta funcionalidade não está disponível no país.
Recurso será descontinuado por causa da continuidade na “expansão das capacidades da Alexa” (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

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Amazon é criticada por violar privacidade

A novidade gerou reações negativas e críticas de violação de privacidade. Isso porque alguns usuários não se sentem confortáveis ao enviar os comandos de voz trocados com a Alexa para os servidores da companhia.

Muitos pedidos feitos para a assistente pessoal podem envolver questões pessoais e informações privadas ou corporativas. Além disso, há também riscos de que o processo de envio e armazenamento tenha falhas e até seja invadido, colocando em risco a segurança dos usuários.

Empresa defende necessidade das mudanças (Imagem: bluestork/Shutterstock)

A Amazon se manifestou oficialmente sobre o assunto, garantindo que segue empreendendo esforços para proteger a privacidade dos clientes e manter seus dados seguros. Além disso, destacou que “os clientes continuam tendo a disposição um conjunto abrangente de ferramentas de controles, incluindo a opção de não salvar suas gravações de voz”.

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