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Comer devagar é mais importante para a saúde do que você imagina

Comer devagar pode ser quase tão importante quanto escolher os alimentos certos para sua saúde.

Conforme explica um artigo da Associated Press, comer rapidamente pode levar a problemas como inchaço, indigestão e até ao risco de comer em excesso, já que o cérebro leva cerca de 20 minutos para registrar que o estômago está cheio.

Além disso, quem come rápido tende a engolir mais ar e não mastiga adequadamente, prejudicando a digestão e a absorção dos nutrientes.

Especialistas recomendam desacelerar o ritmo das refeições. Se você costuma terminar seu prato em menos de 30 minutos, é hora de mudar.

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Distrações como comer olhando o celular, o computador ou a TV podem nos fazer comer rápido demais e não perceber quando já estamos cheios (Imagem: AnikonaAnn/Shutterstock)

Desligar a TV e guardar o celular durante as refeições pode ajudar a focar no momento e reduzir a ingestão excessiva de alimentos, já que distrações nos fazem comer sem perceber os sinais de saciedade do corpo.

Técnicas para comer mais devagar

  • Para desacelerar, médicos sugerem tentar comer com a mão não dominante, usar utensílios diferentes ou fazer pausas para beber água.
  • Mastigar mais lentamente também é eficaz: aumentar o número de mordidas torna a refeição mais lenta e facilita a digestão.
  • Além disso, alimentos menos processados, como vegetais e proteínas, exigem mais mastigação, ajudando a controlar a velocidade da refeição.

Embora a rotina agitada possa dificultar as refeições lentas, os especialistas sugerem estar atento ao sabor e à sensação da comida. Comer conscientemente permite que você aprecie mais a refeição e evite comer demais sem perceber.

A velocidade com que comemos uma refeição é tão importante para a saúde quanto a escolha do tipo de alimento – Imagem: Prostock-studio/Shutterstock

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O glúten é mesmo ruim? Veja o que acontece no corpo quando você deixa de consumi-lo

O glúten parece estar presente em praticamente tudo, especialmente nos alimentos mais básicos, como pães e massas. Entretanto, na última década, esse ingrediente se tornou um inimigo das dietas e trends nas redes sociais

Apenas uma pequena parcela da população realmente precisa evitar o glúten por motivos médicos. Ainda assim, milhões de pessoas adotaram a dieta sem uma razão clara – mas será que o glúten é realmente ruim? 

O que é e para que serve o glúten?

O glúten é uma proteína encontrada em muitos grãos, incluindo o trigo, a cevada e o centeio. Por isso, é comum em alimentos como pão, macarrão, pizza e cereais. Embora não forneça nutrientes essenciais e apesar da má reputação que adquiriu online, o glúten não é inerentemente prejudicial à saúde.

Nosso corpo processa as proteínas por meio da enzima protease, mas ela não consegue quebrar completamente o glúten, e essa parte não digerida chega ao intestino delgado. Para a maioria das pessoas, não há razão científica para cortar o glúten, pois elas conseguem lidar com o glúten não digerido sem problemas.

Imagem: LightField Studios / Shutterstock

Mas nas pessoas com doença celíaca, cerca de 1% da população de acordo com a Harvard Medical School, o glúten pode desencadear uma resposta autoimune grave ou outros sintomas desagradáveis.

Ainda assim, algumas pessoas que não têm doença celíaca podem se sentir mal depois de consumir alimentos com glúten. Os sintomas podem incluir inchaço, diarreia, dores de cabeça ou erupções cutâneas. Entretanto, de acordo com os pesquisadores da Johns Hopkins Medicine, isso pode ser uma reação a carboidratos, não ao glúten.

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Algumas pessoas que adotam uma dieta livre de glúten podem relatar tontura, náusea, e até mesmo ansiedade quando deixam de consumir muito glúten e passam a não consumir glúten nenhum. Mas, segundo a Dra. Selvi Rajagopal, da Johns Hopkins Medicine, esses sintomas geralmente desaparecem após algumas semanas em uma dieta gluten-free.

De qualquer maneira, até o presente momento, não existem evidências científicas de que uma dieta sem glúten melhore a saúde ou previna doenças se você não tiver doença celíaca e puder ingerir glúten sem problemas. 

(Imagem: Kate Korolova/Shutterstock)

Em outras palavras, evitar o glúten faz sentido apenas para pessoas com doença celíaca, alergia ao trigo ou para aquelas que não costumam se sentir bem sempre que consomem glúten.

Existe alguma desvantagem em não consumir glúten?

Segundo o Dr. Robert H. Shmerling, da Harvard Medical School, muitas pessoas pensam que dietas sem glúten são mais nutritivas, ou contêm mais minerais e vitaminas do que os alimentos convencionais, mas geralmente não é bem assim. 

Os alimentos sem glúten geralmente são menos fortificados com ácido fólico, ferro e outros nutrientes do que os alimentos comuns que contêm glúten. Além disso, os alimentos sem glúten tendem a ter menos fibras e mais açúcar e gordura. 

Caso você tenha suspeita de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, antes de mudar sua dieta ou excluir determinados alimentos, procure um médico para obter o acompanhamento correto. 

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Uma simples troca na sua alimentação pode te fazer viver mais, diz estudo

Um estudo com mais de 220.000 pessoas, realizado por pesquisadores de Harvard, MIT e Mass General Brigham, concluiu que substituir a manteiga por óleos vegetais pode ser uma das formas mais eficazes de aumentar a longevidade.

O estudo foi publicado no jornal JAMA Internal Medicine.

Ao analisar dados de três estudos de saúde de longo prazo, os pesquisadores observaram que o consumo de manteiga estava associado a um aumento de 15% no risco de morte, enquanto o consumo de óleos vegetais, como azeite, canola e soja, reduzia esse risco em 16%.

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Consumo de manteiga diário pode aumentar o risco de morte por problemas de saúde – Imagem: itor/Shutterstock

Além disso, o estudo mostrou que a troca de 10 gramas de manteiga por dia por óleos vegetais poderia reduzir as mortes por câncer em 11% e as mortes por doenças cardiovasculares em 6%.

Descobertas do estudo

  • A principal diferença entre os dois tipos de gordura é que os óleos vegetais contêm mais ácidos graxos insaturados, que são benéficos para o coração, enquanto a manteiga é rica em ácidos graxos saturados, que estão ligados a doenças cardíacas e aumento do colesterol LDL.
  • Os pesquisadores destacam que, apesar de já sabermos os malefícios das gorduras saturadas, este estudo é o primeiro a comparar diretamente os efeitos das fontes de gordura em uma amostra tão grande de pessoas ao longo de um período longo.
  • A troca simples de manteiga por óleos vegetais, como o azeite, pode trazer benefícios significativos para a saúde pública, prevenindo uma quantidade substancial de mortes por doenças crônicas.
Óleo de cozinha sendo despejado em uma frigideira
Substituir manteiga por óleos vegetais é alternativa viável para viver mais, revela estudo (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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