alphabet-2-1024x683

Startup de internet via laser da Alphabet quer desafiar a Starlink

A Alphabet, dona do Google, está retirando a Taara, uma startup de internet via laser, de sua incubadora “moonshot” para impulsionar seu crescimento e competir com a rede de satélites Starlink de Elon Musk. As informações são do Financial Times.

A Taara oferece serviços de alta largura de banda para áreas remotas, utilizando feixes de luz em vez de satélites. O conceito origina-se de um projeto anterior da Alphabet, o Loon, que usava balões para fornecer internet, mas foi encerrado em 2021 devido a desafios técnicos e regulatórios.

A tecnologia da Taara utiliza lasers para transmitir dados entre terminais a até 20 gigabits por segundo, com alcance de 20 km, complementando redes de fibra ótica tradicionais a um custo mais baixo.

Leia mais:

A Taara, que estava até então vinculada a Alphabet, usa conectividade de alta largura de banda – Imagem: sdx15 / Shutterstock

Os planos da Taara para o futuro

  • A startup, que possui cerca de 20 funcionários, já opera em 12 países, incluindo Índia e partes da África, e tem parcerias com empresas como Bharti Airtel e T-Mobile.
  • O futuro da Taara inclui o desenvolvimento de um chip fotônico de silício, que substituirá espelhos e lentes nos terminais, permitindo múltiplas conexões de um único transmissor.
  • Além disso, a empresa planeja utilizar sua tecnologia para substituir redes WiFi com LiFi em escritórios.

Embora a Taara tenha um longo caminho até alcançar a Starlink, a empresa acredita que sua tecnologia tem vantagens, como a capacidade de oferecer mais largura de banda sem interferência de sinais de rádio e a instalação rápida de terminais.

O engenheiro Mahesh Krishnaswamy, gerente geral da Taara, vê uma grande oportunidade para ambas as empresas, já que 3 bilhões de pessoas ainda estão sem conectividade.

Celular com logotipo da Starlink na tela
Líder da Taara acredita que pode oferecer conectividade mais rápida que a da Starlink, a rede de satélites de Elon Musk (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

O post Startup de internet via laser da Alphabet quer desafiar a Starlink apareceu primeiro em Olhar Digital.

Wiz-Startup-Israel-1024x576

Dona do Google fecha acordo para maior aquisição da sua história

A Alphabet, empresa dona do Google, anunciou, nesta terça-feira (18), planos para comprar a Wiz, startup de cibersegurança fundada em Israel, por US$ 32 bilhões (aproximadamente R$ 182 bilhões). A aquisição – ainda sujeita a aprovações regulatórias – seria a maior da história da big tech.

A ideia é trazer a Wiz para a divisão Google Cloud, conforme divulgado pela empresa em seu blog. Em outras palavras, a Alphabet planeja investir mais de 30 bilhões de dólares para incrementar a segurança da sua nuvem.

Alphabet oficializa segunda tentativa de comprar Wiz, startup de cibersegurança fundada em Israel

Esta é a segunda tentativa da empresa de comprar a Wiz. Em 2024, quando a oferta era mais baixa (US$ 23 bilhões), as negociações estagnaram. A compra foi cancelada no ano passado após diretores e investidores da Wiz ficarem receosos de que ela pudesse violar requisitos antitruste, segundo o Financial Times.

Wiz é uma startup de cibersegurança que trabalha com empresas como Microsoft e Amazon (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

A Wiz é uma startup que trabalha com empresas como Microsoft e Amazon para fornecer soluções de cibersegurança baseadas na nuvem.

“Ser parte do Google Cloud é, efetivamente, colocar um foguete nas nossas costas: isso acelerará nossa taxa de inovação mais rápido do que conseguiríamos como uma empresa independente”, disse o cofundador e CEO da Wiz, Assaf Rappaport, na postagem do Google.

Leia mais:

Celular com logotipo da Wiz na tela colocado sobre teclado de notebook cuja tela exibe nome da Alphabet, empresa dona do Google
Alphabet e a Wiz esperam que a administração atual dos EUA e o novo presidente da FTC adotem abordagem mais branda no escrutínio (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A compra da Wiz ainda enfrentará escrutínio. Mas a Alphabet e a Wiz esperam que a administração atual dos EUA e o novo presidente da Comissão Federal de Comércio (FTC), Andrew Ferguson, adotem abordagem mais branda.

Além disso, o Google informou que os produtos da Wiz continuarão disponíveis nas plataformas de nuvem concorrentes – por exemplo: Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Oracle Cloud.

O post Dona do Google fecha acordo para maior aquisição da sua história apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1154834209-1024x683

Alphabet está prestes a fazer a maior aquisição de sua história

A Alphabet retomou as negociações para aquisição da empresa de segurança em nuvem Wiz e deve anunciar a maior transação da sua história ainda nesta semana. O acordo pode chegar a US$ 33 bilhões (R$ 187 bilhões, na conversão direta), segundo a Bloomberg.

O valor é consideravelmente maior do que a oferta feita pela controladora do Google em julho do ano passado, de US$ 23 bilhões (R$ 130 bilhões), recusada pela Wiz.

À época, o presidente-executivo da empresa de segurança em nuvem, Assaf Rappaport, descreveu a situação como “humilhante” e que transformaria a companhia em gigante independente da segurança cibernética, competindo com CrowdStrike e Palo Alto Networks.

Controladora do Google deve anunciar acordo nesta semana (Imagem: Sundry Photography/iStock)

De acordo com a reportagem, a Wiz também temia um processo de aprovação regulatória prolongado, em momento no qual autoridades estadunidenses e europeias vêm aumentando a fiscalização no setor de tecnologia.

Recentemente, o negócio foi avaliado em US$ 12 bilhões (R$ 68 bilhões), incluindo as marcas Sequoia Capital, Index Ventures, Insight Partners e Cyberstarts. A empresa foi idealizada por israelenses e tem sede em Nova York (EUA).

Leia mais:

Federal Trade Commission (FTC) dos EUA deverá analisar a negociação (Imagem: hapabapa/iStock)

Alphabet de olho no mercado em expansão

  • Os serviços de segurança em nuvem do Google ainda perdem para Microsoft e Amazon, e a aquisição pode dar novo fôlego para a empresa abocanhar fatia maior do mercado;
  • O setor chegou a desacelerar anos atrás, mas voltou a reagir com os avanços em inteligência artificial (IA);
  • Mas o alto valor da oferta pela aquisição pode travar esse plano. A Alphabet vem respondendo a processos judiciais que questionam sua posição dominante no meio digital. No ano passado, um juiz federal considerou que o Google mantém monopólio ilegal em buscas, por exemplo.

Ainda assim, a administração do presidente Donald Trump deve garantir ambiente mais permissível para a negociação, segundo a Bloomberg, já que há relação cada vez mais estreita entre Casa Branca e Vale do Silício.

O post Alphabet está prestes a fazer a maior aquisição de sua história apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1615363744-1024x576

Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões

A semana não começou bem para investidores em tecnologia. As sete maiores empresas do setor perderam mais de US$ 750 bilhões (R$ 4,3 trilhões, na conversão direta) em valor de mercado nesta segunda-feira (10), fazendo a Nasdaq sofrer sua queda mais acentuada desde 2022, de quase 4%.

A Apple liderou as perdas, com seu valor despencando em cerca de US$ 174 bilhões (RS 1,01 trilhão). Já a Nvidia perdeu quase US$ 140 bilhões (R$ 819 bilhões), com as ações fechando em queda de 5% — um baque para a fabricante de chips de inteligência artificial (IA) que atingiu a máxima histórica em janeiro, a US$ 153 (R$ 895) por papel.

A Tesla, por sua vez, teve a maior perda percentual, com as ações caindo a 15% no pior dia da empresa desde setembro de 2020. Desde dezembro, a companhia liderada por Elon Musk viu seu valor de mercado cair pela metade, acompanhada por quedas consecutivas desde a estreia na Nasdaq, em 2010.

Nasdaq teve a queda mais acentuada desde 2022 (Imagem: JHVEPhoto/iStock)

Ainda segundo a CNBC, Alphabet (controladora do Google) e Meta (dona do Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp) caíram mais de 4%, enquanto Microsoft e Amazon registram retração de pelo menos 2% cada.

Em valores absolutos, a Tesla perdeu US$ 130 bilhões (R$ 753,01 bilhões) em valor de mercado, enquanto Microsoft e Alphabet retraíram US$ 98 bilhões (R$ 567,65 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 550,27 bilhões), respectivamente. A Amazon teve perdas de US$ 50 bilhões (R$ 289,62 bilhões) e a Meta, US$ 70 bilhões (R$ 405,46 bilhões).

Leia mais:

Qual é o receio das big techs? E a Nasdaq?

As novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra mercados que fornecem peças-chave para empresas de tecnologia e outros setores aumentaram o receio de uma recessão nos Estados Unidos, segundo a reportagem.

Trump não afastou possibilidade de recessão nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em entrevista ao canal Fox News no fim de semana, o republicano se recusou a responder uma pergunta sobre o assunto — abrindo margem para interpretações e reação em cadeia no mercado financeiro.

Investidores têm retirado as aplicações de bolsas internacionais e migrado para o dólar, segundo reportagem do UOL. A moeda estadunidense é considerada investimento seguro para momentos de crise, como o que pode estar por vir.

Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,41%, para 124.519 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 1,06%, cotado a R$ 5,85.

O post Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões apareceu primeiro em Olhar Digital.