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Brasil pode suportar demanda energética da IA? Especialista da Amazon explica

A Agência Internacional de Energia estima que, nos próximos dois anos, os data centers deverão consumir entre 620 e 1.050 terawatts-hora (TWh) de energia globalmente. Esse número é consequência do aumento expressivo do uso da inteligência artificial. Como forma de atrair investimentos e financiar a transição energética, o governo discute o marco legal dos data centers no Brasil. Mas o país está preparado para uma demanda cada vez maior por energia “verde” nesse setor?

O Olhar Digital conversou com Fernanda Spinardi, líder de gerenciamento de soluções para clientes da AWS no Brasil. A especialista comentou sobre os investimentos da Amazon em data centers “verdes” e como a empresa entende a nova política do setor.

Quase 45% de toda a matriz energética brasileira vem de fontes renováveis, se levarmos em conta apenas energia elétrica, isso chega a cerca de 84%, segundo dados da ANEEL. Nesse sentido, Fernanda considera que o Brasil pode se tornar referência no setor de data centers “verdes”. “Temos um potencial enorme de se tornar esse polo de processamento”, disse na entrevista. 

Inteligência artificial: empresas, como a Amazon, investem continuamente em infraestrutura para suportar essa tecnologia em expansão (Imagem: Reprodução/YouTube/Amazon)

A IDC estima que o consumo global de eletricidade de data center vai mais que dobrar entre 2023 e 2028. Segundo a especialista, isso gera oportunidades. “Países como o Brasil, onde a gente tem essa matriz enérgica, passam a ser um ponto focal importante”, destacou.

Como a Amazon trabalha para ter data centers sustentáveis?

Um dos pontos esperados para o novo marco dos data centers, é a exigência de que eles sejam “verdes”, ou seja, que tenham um impacto ambiental reduzido. Segundo Fernanda, a Amazon já atingiu esse objetivo em julho de 2024, quando conseguiu equiparar 100% da utilização de energia com contratos de geração de energia renovável.

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Fernanda Spinardi (Imagem: Divulgação)

Para isso a empresa conta com iniciativas no Brasil, como um parque solar de 122MW, com investimento de R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental durante as fases de construção. Além de um parque eólico de 49,5MW, localizado dentro do Complexo Eólico Seridó, no interior do Rio Grande do Norte.

A líder de gerenciamento mencionou ainda como a Amazon usa IA para otimizar esses projetos. “A gente usa aqui no Brasil uma IA em parceria com uma climate tech para calcular o consumo de água nas comunidades do entorno do rio Tietê e dessa forma a gente ajuda os produtores agrícolas a economizarem o uso de água. Com esse projeto a gente tem a expectativa de devolver 200 milhões de litros de água”.

O marco dos data centers pode mudar o jogo da IA no Brasil?

Como mencionamos, a IA é a principal demanda para o aumento do uso dos data centers atualmente. O Gartner prevê que 40% dos data centers de IA existentes serão operacionalmente limitados pela disponibilidade de energia até 2027. O que limitará o crescimento de novos data centers para GenAI e outros usos a partir de 2026.

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A própria Amazon cita clientes que usam data centers com IA no Brasil, como o C6 Bank, que usa a tecnologia da AWS para atender o cliente final, o Pagbank, que trabalha com IA para os donos das maquininhas e até a Natura, que usa a tecnologia para melhorar a busca no e-commerce.

De acordo com a especialista, as iniciativas do governo, se concretizadas, podem ser importantes. “A gente apoia essas discussões de regulamentação e uso responsável de IA e tudo mais. É necessário regular e é necessário que essa regulação seja responsável”, finaliza.

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Amazon mais cara? Tarifas de Trump podem impactar no bolso, alerta CEO

Andy Jassy, CEO da Amazon, alertou para a possibilidade de aumento nos preços dos produtos vendidos na plataforma. A declaração foi feita na última quinta-feira (10) durante entrevista à CNBC, na qual o executivo apontou as tarifas de importação de Donald Trump como a principal causa do impacto econômico.

Segundo Jassy, a gigante do comércio eletrônico está avaliando as mudanças nos custos da empresa, causadas pela guerra tarifária, e fará o possível para manter os preços. No entanto, ele acredita que os vendedores terceirizados, responsáveis por 60% do volume de vendas da Amazon, não terão a mesma capacidade de absorver os custos adicionais e, consequentemente, repassarão o aumento para os consumidores.

“Entendo que, dependendo do país, não há uma margem extra para absorver esses custos. Acredito que tentarão repassar o custo”, afirmou Jassy durante a entrevista.

Amazon busca alternativas

Temendo o aumento de preços, alguns consumidores da Amazon anteciparam suas compras, estocando produtos antes da implementação das tarifas. A própria Amazon adotou uma estratégia semelhante, realizando “compras estratégicas de estoque” para se proteger dos impactos econômicos.

Além disso, a empresa está buscando renegociar os preços com seus fornecedores, a fim de evitar aumentos que seriam repassados aos clientes. A diversificação dos fornecedores para a construção de data centers de IA também é uma medida da Amazon para evitar a dependência de um único mercado.

Guerra tarifária afeta vendedores terceirizados, muitos dos quais são chineses ou compram seus produtos da China. O aumento das tarifas torna os produtos importados mais caros, o que pode levar ao aumento dos preços para os consumidores. (Imagem: BongkarnGraphic/Shutterstock)

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Cancelamento de pedidos

Apesar das medidas tomadas pela Amazon, a Bloomberg noticiou que a empresa cancelou pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos. A medida, tomada após a entrada em vigor das novas tarifas, visa evitar custos extras.

A guerra tarifária entre Estados Unidos e China, com a recente atualização das tarifas sobre produtos chineses atingindo 145%, pode ter um impacto significativo não só na economia global, mas também no bolso do consumidor.

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IA vai transformar como você compra na Amazon, diz CEO

A inteligência artificial (IA) generativa vai reinventar praticamente toda experiência do cliente. Pelo menos, é o que disse o CEO da Amazon, Andy Jassy, na sua carta anual para acionistas. Segundo ele, a tecnologia também vai criar experiências.

“Se suas experiências com o cliente não estiverem planejando usar esses modelos inteligentes […] você não será competitivo”, escreveu o CEO.

Para CEO, IA é crucial para futuro da Amazon – a ‘maior startup do mundo’

Pelo segundo ano seguido, Jassy destacou a importância da IA generativa para o futuro da Amazon em sua carta anual. Ele também reafirmou o plano de manter a empresa funcionando como “a maior startup do mundo”, buscando soluções reais para os clientes e assumindo riscos com menos burocracia.

CEO quer que Amazon continue funcionando como ‘a maior startup do mundo’ (Imagem: JarTee/Shutterstock)

Atualmente, mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo desenvolvidas na Amazon. Elas vão transformar áreas como compras, assistentes pessoais, streaming de vídeo e música, saúde, publicidade, leitura, dispositivos domésticos e até programação.

Inicialmente, a IA tem sido usada para aumentar produtividade e reduzir custos. Isso deve ajudar empresas a economizar dinheiro. Para Jassy, algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir. E não vão demorar uma década para aparecer.

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Algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir, segundo CEO da Amazon (Imagem: El editorial/Shutterstock)

“Está avançando mais rápido do que quase qualquer coisa que a tecnologia já viu”, afirmou o CEO. Ele também disse que a IA vai ficar mais barata com o tempo, graças a avanços em chips como os Trainium, desenvolvidos pela Amazon.

Além disso, o CEO defendeu que, para lidar com inovações disruptivas como a IA, os funcionários devem trabalhar juntos, presencialmente, sempre que possível. Por isso, desde janeiro, os 350 mil funcionários corporativos da Amazon voltaram ao escritório cinco dias por semana.

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Amazon vai fazer de tudo para manter preços baixos, mas aumentos devem ser repassados

Outro ponto importante: a política de tarifas dos Estados Unidos. O CEO comentou, em entrevista à CNBC, que a Amazon fará tudo para manter os preços baixos. Mas espera que aumentos de custo sejam repassados pelos vendedores aos consumidores.

Donald Trump falando
Itens podem ficar mais caros na Amazon por conta de tarifaço anunciado por Trump (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Ele explicou que a empresa comprou estoques com antecedência durante o governo Trump e renegociou contratos com fornecedores para lidar com tarifas. Trump anunciou uma pausa de 90 dias em algumas tarifas na quarta-feira (09). Mas também um aumento para 145% nas tarifas para a China.

A Amazon cancelou alguns pedidos de fornecedores na China após tarifaço, segundo o Wall Street Journal. Jassy confirmou que a empresa está em contato com a Casa Branca para discutir sobre o tema.

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Assista ao vivo: Amazon lança satélites de internet para competir com Elon Musk

Na noite desta quarta-feira (9), a Amazon dá um passo importante na disputa com a Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, empresa de Elon Musk. A gigante da tecnologia de Jeff Bezos vai lançar o primeiro lote completo de satélites do Projeto Kuiper, sua própria constelação para levar internet de alta velocidade a regiões remotas do planeta.

O lançamento está previsto para acontecer entre 20h e 22h (horário de Brasília), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, a bordo de um foguete Atlas V, da empresa United Launch Alliance (ULA). Uma transmissão ao vivo do evento tem início às 19h35, no canal oficial da ULA no YouTube.

Primeiro lote de satélites Amazon Kuiper será lançado por um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA). Crédito: ULA

Este será o primeiro lançamento com satélites Kuiper totalmente operacionais. Em 2023, dois protótipos foram enviados ao espaço para testes. Agora, a Amazon começa a montar sua rede real, que prevê mais de 3.200 espaçonaves na órbita baixa da Terra, oferecendo conexão banda larga para áreas pouco atendidas.

Satélites da Amazon representam carga mais pesada já lançada por foguete da ULA

A missão desta noite, chamada de KA-01 (Kuiper Atlas 1), carrega a carga útil mais pesada já transportada por um foguete Atlas V. Por isso, o veículo será lançado em sua configuração mais potente, com cinco propulsores auxiliares a combustível sólido.

Cada satélite Kuiper é equipado com uma película especial que reduz o brilho solar refletido, evitando que interfiram na observação astronômica feita da Terra. Essa preocupação com o céu noturno também faz parte do projeto.

A Amazon já investiu US$10 bilhões (cerca de R$57 bilhões) no projeto, mas analistas do setor estimam que o custo total para iniciar a operação pode chegar a US$20 bilhões. O plano é concluir toda a constelação em mais de 80 lançamentos ao longo dos próximos anos.

Para garantir o cronograma, a Amazon contratou lançamentos com diferentes empresas, como a Arianespace, a Blue Origin (também de Bezos) e até a SpaceX, rival direta no setor. A Comissão Federal de Comunicações dos EUA exige que metade dos satélites esteja em órbita até julho de 2026.

Logomarca da Amazon e do Projeto Kuiper sobre imagem da Terra com linhas de conexão de internet
Amazon ainda não divulgou preços do hardware e do serviço mensal do Projeto Kuiper. Crédito: Divulgação/Amazon

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Atualmente, a Starlink de Elon Musk já opera com mais de sete mil satélites, o que dá larga vantagem à SpaceX. No entanto, a Amazon aposta em tecnologia de ponta para se destacar. Segundo a empresa, cada lançamento vai expandir a cobertura global e aprimorar a capacidade da rede.

Quando concluído, o sistema do Kuiper deve dar uma volta completa ao redor da Terra a cada 90 minutos, visando garantir internet veloz mesmo nos lugares mais isolados do globo.

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Suas viagens de avião devem ficar menos tediosas em breve

Diversas parcerias têm sido firmadas nos últimos meses com o objetivo de melhorar a conectividade durante viagens aéreas. Isso pode provocar uma verdadeira revolução no setor, aumentando o conforto dos passageiros.

O mais novo compromisso firmado foi entre a Airbus, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, e a Amazon, gigante do setor do comércio eletrônico e que tem se aventurado também nas comunicações.

Wi-fi mais rápido e seguro

  • O acordo provisório prevê que os novos aviões da Airbus tenham acesso à internet por meio da constelação de satélites Kuiper, de Jeff Bezos.
  • Esta é uma rede destinada a fornecer conectividade de internet de banda larga para áreas carentes do mundo.
  • A tecnologia será utilizada para aprimorar o programa High Bandwidth Connectivity Plus, melhorando a conectividade a bordo das aeronaves durante as viagens.
  • O plano foi anunciado em uma grande exposição de interiores de cabine em Hamburgo, na Alemanha.
  • A ideia é que o serviço fique disponível para todas as companhias aéreas que operam aviões fabricados pela Airbus.
Airbus anunciou o fechamento de acordo com a Amazon (Imagem: Bjoern Wylezich/Shutterstock)

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Qatar Airways é um dos exemplos de conectividade na aviação

Praticamente ao mesmo tempo em que foi anunciado o acordo entre Airbus e Amazon, a Qatar Airways, um das maiores companhias aéreas do mundo, anunciou que está quase terminando de modernizar sua frota de aeronaves Boeing 777.

Este processo inclui o oferecimento do wi-fi da Starlink a bordo.

Atualmente, mais de 80% dos aviões já estão equipados com o sistema, possibilitando que os passageiros utilizem a internet de forma mais rápida durante os voos.

Companhia aérea está na vanguarda tecnológica (Imagem: divulgação/Qatar Airways)

A empresa ainda afirmou que o mesmo sistema agora também será instalado nos aviões Airbus A350 da companhia. A ideia é que os trabalhos comecem ainda neste mês de abril, mas não há informações de quando estariam concluídos.

Estamos a apenas algumas aeronaves de concluir a modernização de toda a nossa frota de Boeing 777 com conectividade Starlink.

Em abril, nos tornaremos a primeira companhia aérea do mundo a começar a equipar o Airbus A350 com a tecnologia, dando mais um passo ousado em nossa jornada de redefinir a conectividade nos céus. Reafirmamos nosso compromisso contínuo de aprimorar a experiência de Wi-Fi a bordo, garantindo aos passageiros mais conforto, conveniência e qualidade de serviço.

Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways

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Nova Sonic: Amazon lança IA que conversa igual gente

A Amazon lançou o Nova Sonic nesta terça-feira (08). É um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de processar voz de forma nativa e gerar fala com som natural, segundo a empresa. Em outras palavras, é uma IA que conversa igual gente.

Ainda de acordo com a Amazon, o desempenho do Nova Sonic rivaliza com os modelos de voz mais avançados da OpenAI e do Google. Testes apontaram vantagens em velocidade, reconhecimento de fala e qualidade da conversação, segundo comunicado da empresa.

O Nova Sonic é a resposta da Amazon a modelos de voz mais recentes, como o do ChatGPT. Esses modelos oferecem fala mais natural do que assistentes mais antigos, como a Alexa e a Siri, consideradas engessadas hoje em dia.

Nova Sonic é o ‘modelo de voz por IA mais econômico’, diz Amazon

A Amazon descreveu o Nova Sonic como “o modelo de voz por IA mais econômico” do mercado. Ele é cerca de 80% mais barato do que o GPT-4o, da OpenAI.

Nova Sonic, da Amazon, é cerca de 80% mais barato do que o GPT-4o, da OpenAI (Imagem: Amazon)

O Nova Sonic está disponível por meio da plataforma Bedrock, usada para o desenvolvimento de aplicações de IA corporativas.

Componentes do Nova Sonic já estão sendo utilizados na Alexa+, versão melhorada da assistente de voz da Amazon. A informação foi confirmada por Rohit Prasad, vice-presidente sênior e cientista-chefe de IA Geral da empresa.

Em entrevista ao TechCrunch, Prasad explicou que o Nova Sonic é fruto da experiência da Amazon com “grandes sistemas de orquestração”, a infraestrutura por trás da Alexa. Segundo ele, o modelo se destaca em direcionar comandos para diferentes APIs.

Isso permite que o sistema use a ferramenta certa para buscar informações em tempo real, acessar dados ou interagir com aplicativos externos.

Mão quase tocando linhas coloridas de código em formato que ilustra conceito de inteligência artificial
Nova IA da Amazon entende intenções do usuário mesmo com erros e ruídos, diz executivo da empresa (Imagem: NicoElNino/Shutterstock)

Durante as conversas, o Nova Sonic espera o momento certo para falar, levando em conta pausas e interrupções do usuário. Ele também gera transcrições em texto, que podem ser usadas por desenvolvedores.

Prasad afirma que o modelo comete menos erros de reconhecimento de fala do que seus concorrentes. Além disso, é eficaz em entender a intenção do usuário, mesmo com murmúrios, erros ou ruídos no ambiente.

Testes e próximos passos

No teste Multilingual LibriSpeech, que avalia o reconhecimento em vários idiomas, o Nova Sonic teve uma taxa de erro de palavras de 4,2% em inglês, francês, italiano, alemão e espanhol.

Celular com logomarca da Amazon na tela colocado em cima de teclado de computador
Amazon planeja desenvolver Inteligência Artificial Geral – AGI, na sigla em inglês (Imagem: Marc_Stock/Shutterstock)

Em outro teste, o Augmented Multi Party Interaction, que mede a precisão em ambientes com vários participantes e ruídos, o modelo foi 46,7% mais preciso que o GPT-4o-transcribe da OpenAI.

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A Amazon também destaca a velocidade do modelo. O Nova Sonic tem uma latência média de 1,09 segundo, mais rápido que os 1,18 segundo do GPT-4o da OpenAI, segundo a Artificial Analysis.

Prasad diz que o Nova Sonic faz parte da estratégia da Amazon para desenvolver uma Inteligência Artificial Geral (AGI), capaz de realizar tudo que um humano faz num computador. Aguardemos.

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Amazon atualiza IA Nova Reel e libera geração de vídeos com até 2 minutos

A Amazon anunciou uma atualização importante para o Nova Reel, seu modelo de inteligência artificial voltado à geração de vídeos. A versão 1.1 do sistema agora é capaz de criar clipes com até dois minutos de duração, um avanço em relação às versões anteriores e um movimento que reforça a presença da empresa em um mercado competitivo, onde já atuam gigantes como OpenAI e Google.

Lançado em dezembro de 2024, o Nova Reel foi a primeira investida da Amazon no setor de vídeos gerados por IA. A nova versão amplia as possibilidades ao permitir a criação de vídeos compostos por várias tomadas, mantendo uma “estética consistente entre os trechos”, segundo Elizabeth Fuentes, Developer Advocate da AWS, em publicação no blog da empresa.

Nova Reel 1.1 adiciona modo com controle manual das cenas

  • Além de aumentar o tempo máximo de vídeo para dois minutos, o Nova Reel 1.1 introduz o modo “Multishot Manual”, que possibilita maior controle na composição das cenas.
  • Esse recurso permite que o usuário envie uma imagem de referência, com resolução de até 1280×720, e um prompt de até 512 caracteres para gerar clipes com até 20 tomadas distintas.
  • De acordo com a Amazon, os vídeos gerados seguem um padrão de seis segundos por cena, sendo possível enviar comandos com até 4.000 caracteres para orientar a criação.
  • A ferramenta está disponível exclusivamente por meio dos serviços da AWS, como o Bedrock, suite voltada ao desenvolvimento de soluções com IA, e requer solicitação de acesso especial.

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Questões éticas e uso de conteúdo protegido por direitos autorais

Assim como outros modelos de geração de vídeo por IA, o Nova Reel foi treinado a partir de grandes volumes de conteúdo audiovisual. No entanto, a Amazon não revelou a origem dos dados utilizados no treinamento do sistema, o que levanta preocupações sobre o uso de obras protegidas por direitos autorais sem consentimento dos criadores originais.

Empresas que utilizam esse tipo de modelo correm o risco de enfrentar ações judiciais por infração de propriedade intelectual, caso os conteúdos gerados incluam trechos reconhecíveis de obras protegidas. A Amazon, por sua vez, afirmou que seus clientes da AWS serão protegidos por sua política de indenização caso enfrentem acusações desse tipo relacionadas ao uso de seus modelos.

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Amazon lança constelação de satélites para rivalizar com Musk essa semana

A Amazon irá lançar os primeiros satélites de internet do projeto Kuiper nesta quarta-feira, dia 9 de abril. A missão, denominada “KA-01”, código para Kuiper Atlas 1, irá ao espaço com um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA) a partir da Estação da Força Espacial, na Flórida. No total, a carga é de 27 satélites que ficarão a uma altitude de 450 quilômetros acima da Terra

O primeiro lançamento será um passo fundamental para o projeto Kuiper, uma iniciativa começada em 2019 que busca prover internet a partir de um sistema em órbita com mais de 3 mil satélites.

A companhia reservou $10 bilhões de dólares (R$57 bilhões) para a missão. Porém, analistas da Quilty Space disseram que o projeto pode chegar a custar $20 bilhões somente para ser iniciado.

O projeto da Amazon é o mais novo competidor no mercado de fornecedores de internet em órbita. (Imagem: Divulgação / Amazon)

A carga útil desse lançamento será a mais pesada com a qual o Atlas V já voou. Para acomodá-la, o foguete estará em sua configuração mais potente, utilizando os cinco propulsores de combustível sólido mais o propulsor principal.

Os satélites que serão enviados são revestidos por uma película de espelho dielétrico exclusiva do Kuiper. Ela serve para dispersar a luz solar refletida, o que ajuda a tornar os instrumentos menos visíveis para os astrônomos na Terra.

“Não importa como a missão se desenrole, este é apenas o começo da nossa jornada, e temos todas as peças no lugar para aprender e nos adaptar enquanto nos preparamos para lançar nova e novamente nos próximos anos”, disse Rajeev Badyal, vice-presidente da Kuiper, em um comunicado.

Amazon enfrentará desafios

A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA estabeleceu um prazo para que a Amazon coloque metade do grupo de satélites prometido em órbita até julho de 2026. Essa foi uma das condições que a FCC definiu quando permitiu o projeto em 2019.

Para cumprir com a obrigação, a empresa comprou 80 lançamentos de diferentes fornecedores de foguetes. Dentre eles estão a ULA, a SpaceX e a Blue Origin, que também foi fundada por Jeff Bezos.

O projeto Kuiper irá competir com outros provedores de internet em órbita, como o Starlink. A empresa de Elon Musk já tem um sistema com mais de 7 mil satélites, o que a faz uma concorrente a frente da companhia de Bezos.

Letras sendo grafadas na carga de satélites Kuiper
“Não importa como a missão se desenrole, este é apenas o começo da nossa jornada”, disse o vice-presidente da Kuiper. (Imagem: Divulgação / Amazon)

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No entanto, o foco da Amazon é na tecnologia de ponta e inédita. “Nós projetamos alguns dos satélites de comunicação mais avançados já construídos, e cada lançamento é uma oportunidade de adicionar mais capacidade e cobertura à nossa rede”, explicou Badyal.

Ao final dos lançamentos, serão 3.232 satélites viajando a uma velocidade de mais de 27 mil quilômetros por hora. Essa constelação em órbita circundará o planeta aproximadamente a cada 90 minutos, podendo prover internet para os mais remotos locais da Terra.

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Apple e Amazon te prometeram uma revolução. Mas cadê?

Um novo artigo do Wall Street Journal explorou a dura realidade do atraso na entrega de recursos de IA prometidos pela Amazon e pela Apple. Ambas as empresas fizeram grandes anúncios, mas não cumpriram os prazos estabelecidos.

A Amazon apresentou a Alexa+ em fevereiro, com a promessa de lançamento em março, mas o acesso foi limitado a um número muito pequeno de clientes, e vários recursos prometidos, como pedidos de compras e busca de ingressos, não estavam disponíveis.

A Apple, por sua vez, anunciou melhorias significativas para a Siri no iOS 18, mas adiou esses recursos para 2025, gerando decepção após um longo período de expectativa.

Algumas funcionalidades como a “Siri mais pessoal”, que deveria lembrar nomes com base em compromissos passados, desapareceram até dos anúncios.

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Atrasos nos recursos de IA vão gerando frustração entre consumidores e investidores (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Promessas ao vento

  • As empresas enfrentam uma pressão crescente para lançar suas atualizações de IA devido ao hype do mercado, especialmente com o crescimento do interesse por IA generativa.
  • No entanto, essa pressão para lançar antes de estarem prontos acaba prejudicando a confiança dos consumidores.
  • O marketing das empresas promete mais do que conseguem entregar, gerando frustração e desconfiança entre os usuários, que esperam novidades que ainda não chegam.
  • A tentativa de capitalizar sobre o boom da IA tem levado as empresas a apressar lançamentos sem garantir que as tecnologias estejam prontas, o que cria um ciclo de promessas não cumpridas.

A estratégia de marketing de Amazon e Alexa não parece ter sido a mais adequada.

O artigo sugere que, ao invés de exagerar nas promessas, seria mais eficaz lançar produtos quando realmente estiverem prontos, para evitar danos à confiança do consumidor e evitar que suas inovações se tornem apenas mais uma ilusão.

Na corrida das IAs, os assistentes de voz de Amazon e Apple estão ficando para trás (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

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TikTok nos EUA pode ser comprado pela… Amazon!

A Amazon fez uma oferta de última hora para adquirir completamente o TikTok, conforme o aplicativo se aproxima do prazo para ser separado de seu proprietário chinês ou enfrentar uma possível proibição nos Estados Unidos.

No entanto, fontes envolvidas nas negociações e ouvidas pelo New York Times indicam que a proposta da Amazon não está sendo levada a sério por muitas partes envolvidas. A oferta foi feita por meio de uma carta enviada a JD Vance e Howard Lutnick, autoridades responsáveis pela negociação.

A proposta da Amazon ocorre no contexto das crescentes preocupações com a segurança nacional em relação à propriedade chinesa do TikTok.

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Prazo para o TikTok mudar sua estrutura de propriedade se encerra no sábado, dia 5 de abril (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

O governo dos EUA aprovou uma lei no ano passado exigindo a venda do aplicativo, e o presidente Donald Trump adiou sua implementação até agora, apesar da confirmação da Suprema Corte.

Amazon e TikTok já possuem “vínculo”

  • A Amazon tem relações comerciais com o TikTok, principalmente no e-commerce, já que influenciadores no aplicativo recomendam produtos vendidos na Amazon.
  • A empresa também tentou criar um clone do TikTok, o “Inspire”, mas o projeto foi cancelado após não atrair compradores.
  • Em 2020, outras empresas, como Microsoft e Walmart, também haviam mostrado interesse no TikTok.

Apesar do interesse de grandes empresas, o TikTok afirmou que não está à venda, em grande parte devido à oposição do governo chinês, que poderia inclusive bloquear qualquer tipo de acordo.

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A Amazon quer a aquisição do TikTok, mas mas a proposta enfrenta ceticismo nas negociações – Imagem: El editorial / Shutterstock

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