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5 animais machos que conseguem engravidar

Você sabia que no reino animal existem espécies as quais os machos são os responsáveis por dar à luz aos filhotes? Essa “inversão da norma biológica” ocorre para elevar o sucesso reprodutivo, pois as fêmeas passam a produzir mais óvulos em menos tempo, gerando mais descendentes.

Além disso, os machos conseguem ter um melhor investimento paterno na sobrevivência dos embriões, dando uma vantagem evolutiva às espécies. 

Conheça 5 animais machos que podem engravidar

Além de saber quais são os animais capazes de realizar essa proeza, abaixo, você fica sabendo como cada um consegue dar à luz aos filhotes. Veja!

1 – Cavalos-marinhos

Essa é a espécie mais famosa pela capacidade de os machos gestarem os próprios filhotes. Nela, a fêmea é a responsável por depositar os seus ovos na bolsa incubadora especial do macho, que então os fertiliza e os carrega até haver a eclosão.

Captura de tela de um vídeo sobre cavalo-marinho – Imagem: reprodução/YouTube – Canal Click Planeta Terra

Após se desenvolverem por completo, o macho começa a sentir contrações bem parecidas com as do parto para dar à luz aos filhotes e liberá-los na água. 

Vale destacar que os cavalos-marinhos vivem normalmente em águas rasas, tropicais ou temperadas. Eles são encontrados de forma fácil em recifes, baías, ambientes estuarinos e manguezais.

2 – Peixe-cachimbo do Golfo

Geralmente presentes em locais com águas relativamente rasas e com fluxo lento, os machos da espécie Peixe-cachimbo do Golfo (Syngnathus scovelli) também resguardam machos que conseguem engravidar. 

Os machos desenvolvem uma bolsa intrincada que funciona de maneira parecida com a placenta de um mamífero, fazendo a troca de nutrientes com os embriões em crescimento e aumentando a chance de sobrevivência dos pequenos.

3 – Dragões Marinhos

Esta espécie também faz parte do grupo de animais machos com capacidade de dar à luz aos seus filhotes.

Foto de um Dragão Marinho
Foto de um Dragão Marinho – Imagem: Dmitry Rukhlenko/Shutterstock

Porém, eles não são iguais aos cavalos-marinhos, que possuem uma bolsa incubadora totalmente fechada.

Ao contrário disso, carregam os ovos fertilizados na parte inferior da cauda, mantendo-os protegidos até a eclosão. Este animal costuma viver nos recifes rochosos mais frios do sul e oeste da Austrália.

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4 –  Peixe-cachimbo-de-fita

Essa espécie rara da família de peixes-cachimbo também consegue ter os machos como os responsáveis por dar à luz aos filhotes, pois ela adaptou um sistema de gestação masculino no qual consegue nutrir os seus ovos e assim proporcionar o que os pequenos precisam para sobreviver depois da eclosão.

Este animal pode ser encontrado sob saliências rochosas, corais ou perto do chão de seu habitat de recife.

5 – Peixe-cachimbo escuro

O peixe-cachimbo escuro (Syngnathus floridae) apresenta um sistema de gestação muito interessante, pois possui uma bolsa incubadora avançada, responsável por regular de forma rigorosa os níveis de oxigênio para os embriões em desenvolvimento.

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Peixe-cachimbo – Imagem: Reprodução/ YouTube – Canal Mundo dos Discos – Aquarismo

A espécie está bem presente no Atlântico Ocidental, na região das Bermudas, Golfo do México, Bahamas, Baía de Chesapeake (Estados Unidos), oeste do Mar do Caribe e até no Panamá, ao sul.

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Por que as lhamas cospem nas pessoas?

Lhamas são animais dóceis à primeira vista, mas podem reagir com atitudes inesperadas quando se sentem ameaçadas ou incomodadas. Uma das mais conhecidas é o famoso cuspe. Quem já visitou uma fazenda ou teve contato com esses camelídeos provavelmente ouviu o aviso: “cuidado para não tomar uma cuspida da lhama”.

Mas, afinal, por que elas fazem isso? A resposta tem muito mais a ver com comunicação e defesa do que com agressividade gratuita. Para entender esse comportamento curioso, é preciso conhecer um pouco mais sobre esses animais.

O que são as lhamas e por que elas cospem nas pessoas?

As lhamas são mamíferos da família dos camelídeos, grupo que inclui também as alpacas, vicunhas, guanacos e os camelos.

Imagem de uma lhama sorrindo (Crédito: CC0 Domínio Público/Px Here)

São originárias da América do Sul, especialmente das regiões andinas do Peru, Bolívia, Chile e Argentina. Foram domesticadas há mais de quatro mil anos por povos pré-colombianos, e até hoje são usadas como animais de carga, fonte de lã e até companhia em propriedades rurais.

Elas têm o corpo coberto por lã espessa, pesam entre 130 e 200 kg e podem medir até 1,80 m de altura. Possuem orelhas alongadas em formato de banana, são inteligentes, sociáveis e costumam viver em grupos. Sua alimentação é baseada em vegetação rasteira, como capim, folhas e feno.

Apesar do jeito calmo, quando se sentem ameaçadas, irritadas ou incomodadas, as lhamas usam o cuspe como forma de comunicação.

um grupo de lhamas mastigando capim
Lhamas em grupo (Reprodução: @Chris23/Unsplash)

Cuspir é um comportamento comum entre camelídeos, usado para marcar território, estabelecer hierarquias e afastar ameaças. Na natureza, a cuspida costuma ser usada entre elas mesmas, principalmente em disputas por alimento ou posição no grupo. Mas se um humano estiver muito próximo ou invadir seu espaço, pode virar alvo.

O que torna esse comportamento tão desagradável é que a lhama não cospe apenas saliva. Quando o nível de irritação é alto, ela regurgita parte do conteúdo do estômago junto com o cuspe, o que resulta em uma substância de odor forte e aparência pastosa, com restos de vegetação parcialmente digerida.

Apesar de nojento, o conteúdo não é perigoso para a saúde humana e não costuma provocar infecções. No entanto, o incômodo é garantido — especialmente se o cuspe atingir o rosto ou os olhos.

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É importante destacar que a lhama não cospe à toa. Esse é um comportamento defensivo, e raramente é desencadeado sem motivo.

Muitas vezes, os humanos são alvos involuntários ao tentarem acariciar, alimentar ou se aproximar demais do animal sem que ele esteja confortável. Por isso, ao visitar locais onde há lhamas, o melhor é respeitar o espaço do bicho, observar seu comportamento e não forçar o contato.

Com informações de Muy Interesante.

Posso ter uma lhama de estimação?

Em alguns países, sim. No Brasil, é preciso autorização do IBAMA e infraestrutura adequada.

O que as lhamas comem?

Elas se alimentam principalmente de capim, folhas, feno e vegetação fibrosa.

Onde as lhamas vivem?

Vivem originalmente nos Andes, mas também são criadas em fazendas de clima ameno ao redor do mundo.

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Como e por que zebras têm listras?

As zebras são animais fascinantes, conhecidos por sua pelagem característica formada por listras pretas e brancas. Mas você já se perguntou por que zebras têm listras? Essa peculiaridade sempre intrigou cientistas e estudiosos da natureza.

Ao longo dos anos, diversas teorias foram propostas para explicar essa característica única desses equinos africanos.

Uma das hipóteses mais aceitas sugere que as listras atuam como um mecanismo de defesa contra predadores, dificultando que leões e hienas foquem em um único indivíduo no meio do grupo.

Outra possibilidade é que as listras ajudam na termorregulação, permitindo que esses animais resistam melhor ao calor escaldante das savanas africanas. Além disso, há estudos que indicam que as listras podem confundir insetos, como moscas tsé-tsé, reduzindo a quantidade de picadas e infecções.

Mas será que as zebras conseguem se diferenciar entre si, apesar de suas listras serem tão semelhantes? A resposta surpreende: sim, elas se reconhecem! Para isso, utilizam o olfato, hormônios e sinais comportamentais. 

Como e por que zebras têm listras?

A ciência já descartou a ideia de que as listras servem apenas para camuflagem, pois zebras vivem em planícies abertas onde o preto e branco contrastam com o ambiente. No entanto, estudos revelaram que as listras têm múltiplas funções evolutivas que beneficiam esses animais em diferentes aspectos.

Zebra parada na savana, observando o ambiente (Foto: Gusjer/Flickr)

Uma das principais razões para a existência das listras é a chamada “hipótese da desorientação de predadores”. Quando um grupo de zebras corre junto, suas listras criam um efeito visual dinâmico, tornando difícil para predadores isolarem um único alvo. Isso reduz as chances de ataque bem-sucedido de leões e outros carnívoros.

Outro fator importante é a regulação térmica. As zebras vivem em regiões muito quentes, e estudos sugerem que suas listras ajudam a equilibrar a temperatura corporal. A teoria é que o preto absorve calor e o branco reflete, criando microcorrentes de ar que ajudam a resfriar o animal.

Além disso, uma das descobertas mais interessantes correlaciona as listras com insetos. Isso porque moscas hematófagas (que se alimentam de sangue), como as moscas tsé-tsé e as mutucas, têm mais dificuldade em pousar sobre pelagens listradas, pois seu sistema de visão não consegue processar corretamente os padrões das zebras. Isso reduz a incidência de doenças transmitidas por esses insetos.

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As zebras se reconhecem entre si?

Apesar de todas as zebras parecerem muito semelhantes aos olhos humanos, elas conseguem se diferenciar umas das outras. O segredo está em seu olfato e comportamento social. Cada zebra tem um padrão único de listras, assim como humanos têm impressões digitais distintas, o que facilita o reconhecimento entre indivíduos da mesma espécie.

Duas zebras no Serengeti
Duas zebras no Serengeti (Foto: D. Gordon E. Robertson)

Mas o fator mais determinante para o reconhecimento não está apenas na visão, e sim no olfato. Zebras utilizam feromônios e sinais químicos para identificar seus companheiros. Esses cheiros corporais permitem que uma mãe reconheça seu filhote e que membros do grupo saibam quem é quem, mesmo em meio a uma grande manada.

Além disso, o comportamento e os sons emitidos pelas zebras também são essenciais para a identificação. Elas possuem vocalizações e gestos específicos que ajudam na comunicação e diferenciação entre indivíduos.

Assim, mesmo com padrões de listras similares, cada zebra é única para as outras dentro do grupo. As listras das zebras não são apenas um detalhe estético, mas uma adaptação evolutiva extremamente útil.

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