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Top 10 escorpiões mais perigosos do mundo e o que podem fazer ao corpo humano

Os escorpiões são animais peçonhentos que utilizam seu ferrão para injetar toxinas em suas presas ou em possíveis ameaças. Embora a maioria das espécies não represente perigo significativo para os seres humanos, algumas possuem peçonhas potentes que podem causar efeitos graves e até fatais. 

A seguir, apresentamos uma lista dos dez escorpiões mais perigosos do mundo, detalhando suas características, habitats e os efeitos de suas peçonhas no corpo humano.

O escorpião que dispara veneno à distância: Parabuthus transvaalicus (Escorpião-grosso-da-África)

O escorpião-grosso-da-África  é um dos maiores escorpiões, medindo entre 12 e 14 cm. Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, paralisia e, em casos graves, insuficiência respiratória. 

Parabuthus transvaalicus / Crédito: Richard McJimsey (Wikimedia)

Além disso, ele tem a capacidade de esguichar veneno a uma distância de até um metro, visando os olhos de possíveis ameaças. Esse escorpião é encontrado na África Austral, especialmente na África do Sul, habitando regiões áridas e semiáridas, como savanas e desertos. 

Sua coloração varia de preta a marrom-escura, com um corpo robusto e cauda espessa. Sua periculosidade é destacada pelo Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology (Arquivos sobre Escorpiões da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega).

O escorpião amazônico de alta toxicidade: Tityus obscurus

Esse escorpião é encontrado na região Amazônica, incluindo Brasil, Peru e Colômbia, habitando florestas tropicais úmidas, onde é frequentemente encontrado sob cascas de árvores e folhagens. Sua coloração é marrom-escura a preta, com um corpo alongado e pinças finas.

escorpião negro da amazonia, parado no chão
Tityus obscurus / Crédito: Ythier E (Wikimedia)

Com comprimento entre 6 e 7 cm, sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, convulsões, arritmias cardíacas e, em casos graves, morte.

Essa espécie tem destaque como uma das mais perigosas para a saúde pública, segundo o Instituto Butantan. Saiba mais.

O escorpião urbano do Nordeste brasileiro: Tityus stigmurus

Esse escorpião está presente no nordeste do Brasil, habitando áreas urbanas e rurais, muitas vezes escondido em entulhos e residências. Sua coloração é amarelada, com um padrão escuro no dorso.

escorpião com as patas esticadas para agarrar uma presa
Tityus stigmurus / Crédito: Hjalmar Turesson (Wikimedia)

Essa espécie mede entre 5 e 7 cm e sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, suor excessivo, vômitos e distúrbios neurológicos. 

Essa espécie também é uma das mais perigosas para a saúde pública, segundo o Instituto Butantan. Saiba mais.

O escorpião da necrose fatal: Hemiscorpius lepturus

Com comprimento de 6 a 8 cm, essa espécie se destaca por sua peçonha citotóxica, que causa necrose grave nos tecidos, hemólise e até falência orgânica.

escorpião marrom-amarelado com preto
Hemiscorpius lepturus / Crédito: Sem autor (Biodiversity4All)

Seu veneno é altamente citotóxico, causando feridas graves, inflamações e necrose, semelhantes às lesões provocadas pela picada da aranha-marrom. Não há antiveneno disponível.

Esse escorpião está presente no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, habitando áreas áridas e semiáridas, muitas vezes invadindo habitações humanas.

No Irã, embora represente apenas 12% das picadas registradas, é responsável por 95% das mortes, podendo levar à falência renal, úlceras profundas, problemas psicológicos e até óbito. 

Sua coloração varia de amarelada a marrom-clara, e ele se diferencia de outros escorpiões por não possuir o típico segmento caudal volumoso.

Sua periculosidade também tem destaque no Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology.

O assassino do deserto: Escorpião-negro (Androctonus crassicauda)

Esse escorpião robusto, de coloração preta e comportamento agressivo, mede entre 10 e 12 cm e é encontrado no Oriente Médio e no Norte da África, em países como Irã, Turquia e Arábia Saudita.

escorpião no meio da mata, subindo pela terra
Androctonus crassicauda / Crédito: Per-Anders Olsson (Wikimedia)

Sua peçonha é altamente tóxica, podendo causar dor intensa, convulsões, paralisia e, em casos graves, levar à morte.

Por habitar desertos e regiões áridas, representa uma ameaça constante para quem vive ou trabalha nessas regiões. Sua periculosidade tem destaque na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, que informa a população para ter cuidado com essa espécie. Leia mais aqui.

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O mais venenoso dos EUA: Escorpião-de-casca-do-Arizona (Centruroides sculpturatus)

Este escorpião mede entre 5 e 7 cm e se encontra nos Estados Unidos (Arizona, Califórnia, Nevada, Novo México) e no norte do México. 

escorpião amarelo escuro e com algumas patas encolhidas
Centruroides sculpturatus / Crédito: Andrew Meeds (Wikimedia)

Sua coloração varia entre amarelo e marrom-claro, e seu corpo é delgado. Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, dormência, dificuldade respiratória e, em casos raros, morte, especialmente em crianças e idosos. 

É considerado o escorpião mais venenoso da América do Norte, e tem destaque na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

O matador do Sul: Escorpião-de-cauda-grossa-amarelo (Androctonus australis)

Esse escorpião, encontrado no Norte da África e no Oriente Médio, mede entre 10 e 12 cm e possui uma coloração amarela e uma cauda grossa e robusta. Sua peçonha neurotóxica pode causar paralisia, insuficiência respiratória e morte. 

close-up de um escorpião amarelo-esverdeado
Androctonus australis / Crédito: Domínio público (Wikimedia)

Por ser altamente resistente e capaz de sobreviver em condições extremas, é um dos escorpiões mais temidos do mundo. Sua periculosidade tem destaque no Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology (Arquivos sobre Escorpiões da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega).

O mais letal da Índia: Escorpião-indiano-vermelho (Hottentotta tamulus)

Este escorpião, encontrado na Índia, Nepal, Sri Lanka e Paquistão, mede entre 6 e 7 cm e tem uma coloração que varia do marrom avermelhado ao laranja. 

escorpião meio marrom e amarelo caminhando pelo solo
Hottentotta tamulus / Crédito: Shantanu Kuveskar (Wikimedia)

Sua peçonha é altamente tóxica e pode causar dor intensa, vômitos, sudorese, convulsões e, em casos graves, edema pulmonar, levando à morte em até 24 horas sem tratamento. Frequentemente encontrado em áreas urbanas e rurais, representa um grande risco para crianças que caminham descalças.

A Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology, o destaca como uma das espécies mais perigosas do mundo.

O mais perigoso do Brasil: Escorpião-amarelo-brasileiro (Tityus serrulatus)

Com tamanho entre 6 e 7 cm, esse é o escorpião mais perigoso da América Latina e o principal responsável por acidentes no Brasil, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

escorpião grande amarelo repousando no chão
Tityus serrulatus / Crédito: José Roberto Peruca (Wikimedia)

Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, náuseas, vômitos, taquicardia e, em casos graves, edema pulmonar e choque, sendo especialmente perigoso para crianças e idosos.

De coloração amarelo-claro, se reconhece facilmente pela ausência de serrilha na cauda. Vive em áreas urbanas e rurais, sendo frequentemente encontrado em entulhos e locais úmidos.

O Instituto Butantan alerta para a necessidade de precaução com essa espécie. Saiba mais.

O caçador da morte: Escorpião-amarelo-palestino (Leiurus quinquestriatus)

Com o apelido de “deathstalker”,o Leiurus quinquestriatus, é o escorpião mais perigoso do mundo pelo Guinness Book. Esse escorpião mede de 8 a 11 cm e se encontra no Norte da África e no Oriente Médio, incluindo Egito, Israel e Arábia Saudita. 

escorpião verde amarelado, parado no chão de terra e pedras
Leiurus quinquestriatus / Crédito: Ester Inbar (Wikimedia)

Sua coloração amarela pálida e sua velocidade o tornam temido, mas o verdadeiro perigo está na sua peçonha, uma mistura de neurotoxinas e cardiotoxinas que podem causar dor intensa, febre, convulsões e, em casos graves, coma ou morte. Habita principalmente desertos e regiões semiáridas.

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O que acontece se uma abelha ferroar o seu olho?

Um dos principais polinizadores da natureza, as abelhas são conhecidas por suas cores vivas, diversidade de espécies e por produzirem mel. Mas algumas espécies são conhecidas por terem um pavio mais curto e causarem acidentes com seres humanos.

Ser picado por uma abelha já é, por si só, um evento desconfortável, que costuma provocar dor, inchaço e irritação local.

Mas quando essa ferroada acontece em uma região sensível como o olho, o problema se torna muito mais grave. Por mais improvável que pareça, existem casos registrados em que o ferrão da abelha atinge diretamente o globo ocular, o que representa uma emergência médica.

Por que as abelhas ferroam?

As abelhas são insetos essenciais para o equilíbrio ecológico. Elas polinizam flores, auxiliam na reprodução de plantas e garantem a diversidade de alimentos que chegam à nossa mesa.

Abelha encarando a câmera (Imagem: Oakland Images/Shutterstock)

No Brasil, a maioria das espécies nativas é composta por abelhas sem ferrão, também conhecidas como meliponíneos. Essas abelhas são dóceis, vivem em colônias organizadas e são fundamentais para a preservação de ecossistemas, especialmente na Mata Atlântica e na Amazônia.

Já as abelhas com ferrão, como a Apis mellifera (a chamada abelha-europeia ou africanizada), são mais defensivas e ferroam quando se sentem ameaçadas — principalmente para proteger o ninho, e quando são tocadas ou prensadas contra o corpo.

O ferrão da abelha é uma estrutura altamente especializada, conectada a um pequeno saco de veneno localizado no abdômen do inseto. Quando ela pica, o ferrão perfura a pele e, através de um mecanismo de contração muscular involuntária, continua pulsando mesmo após o animal se afastar, injetando mais veneno no local.

Esse veneno é composto principalmente por melitina, uma substância que provoca dor intensa, inflamação e, em pessoas alérgicas, pode desencadear reações graves como a anafilaxia. A melitina atua quebrando membranas celulares, o que causa inchaço e atrai células do sistema imunológico para o local.

Além disso, o ferrão tem pequenas farpas, que dificultam sua retirada e acabam fazendo com que o órgão se desprenda do corpo da abelha — o que leva o inseto à morte pouco tempo depois.

Esse sistema de defesa, embora letal para a própria abelha, é extremamente eficaz para dissuadir predadores e proteger a colmeia.

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O que acontece se uma abelha ferroar o seu olho?

As chances de uma abelha ferroar diretamente o olho são pequenas, mas casos assim já foram documentados. Normalmente, o ferrão atinge a conjuntiva (a membrana que reveste a parte branca do olho) ou a córnea (a parte transparente que cobre a íris).

mulher com os olhos abertos
Mulher de olhos abertos (Reprodução: Amanda Dalbjörn/Unsplash)

Em alguns casos, o ferrão permanece alojado nos tecidos oculares, liberando toxinas que causam inflamação intensa e dor imediata.

Os sintomas iniciais incluem vermelhidão, inchaço, lacrimejamento, visão borrada e muita dor. A região ao redor do olho também pode ficar inchada, e o olho pode não abrir completamente.

Se o ferrão não for retirado com rapidez e cuidado, pode haver complicações como ceratite, uveíte ou até infecções mais graves, como endoftalmite. Em casos mais sérios, existe risco de dano permanente à visão.

Além disso, pessoas com alergia ao veneno de abelha arriscam desenvolver uma reação anafilática, com sintomas como falta de ar, pressão baixa e inchaço generalizado. Mesmo que a picada ocorra apenas no olho, a reação pode se espalhar por todo o corpo e ser fatal se não for tratada a tempo.

A perda da visão não é automática nem garantida, mas pode acontecer caso haja infecção, inflamação severa ou necrose de tecidos oculares. Por isso, é fundamental agir rápido.

O ideal, ao perceber a ferroada, é não esfregar o olho. Tente lavá-lo cuidadosamente com água limpa ou soro fisiológico, sem pressionar. Jamais tente retirar o ferrão por conta própria com pinças ou objetos pontiagudos, pois isso pode piorar o quadro.

O correto é procurar atendimento médico imediato, preferencialmente com um oftalmologista, que poderá remover o ferrão com segurança e iniciar o tratamento adequado, que pode incluir colírios antibióticos e anti-inflamatórios.

Com informações de National Center for Biotechnology Information.

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Pitohui encapuzado: conheça o pássaro venenoso que pode levar um adulto à morte

Existem diversos seres vivos venenosos no planeta, como plantas, insetos e animais marinhos, por exemplo. Algumas espécies representam pouco risco para os seres humanos, mas alguns deles podem causar danos consideráveis, levando até mesmo à morte.

Embora seja mais comum pensarmos em cobras, aranhas e escorpiões ao falar de animais venenosos, existem muitas outras espécies que podem causar danos a outros seres, inclusive os humanos, e alguns são bastante inusitados.

É o caso de alguns tipos de aves que, apesar de não possuir um mecanismo de produção de veneno como as serpentes, se tornam venenosas por se alimentarem de uma espécie de besouro.

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A Papua-Nova Guiné, na Oceania, abriga quatro espécies de aves do gênero Pitohui, sendo que há ocorrência de veneno em pelo menos três delas. A espécie mais conhecida é a pitohui encapuzada, ou pitohui-de-capuz, que possui toxinas na pele e na pena. Saiba mais sobre ela na matéria abaixo!

O pitohui encapuzado é uma das três espécies do gênero Pitohui que apresenta veneno, abrigando suas toxinas na pele e na pena. (Imagem: Knud Jonsson)

Pitohui encapuzado: o que é e onde vive?

Como dito anteriormente, o pássaro pitohui encapuzado é nativo da ilha de Papua-Nova Guiné, Oceania, juntamente com as outras três aves do gênero Pitohui. São pássaros florestais, mas também podem ser encontradas em matas secundárias e bordas. Sua alimentação é composta por insetos e frutos.

É uma das três espécies desse gênero que apresenta veneno, abrigando suas toxinas na pele e na pena. Essa substância é conhecida como batracotoxina, e é bastante poderosa, podendo envenenar pessoas ou outros animais que entrarem em contato com a ave.

De onde vem o veneno?

A toxina presente nessas aves é proveniente da sua dieta baseada em um tipo específico de besouro, que contém a substância venenosa. Trata-se de um alcaloide extremamente forte que se instala nas penas, na pele e nas caspas do pássaro, e é transmitida através do toque.

Curiosamente, os besouros que possuem essa toxina são da família Melyrida, também responsáveis pelo veneno presente em pererecas coloridas da família Dendrobatidae, típicas da Amazônia e América Central, consideradas algumas das mais venenosas do mundo.

Anteriormente, o fato dos anfíbios conseguirem ingerir insetos tóxicos para sintetizar os venenos e não se envenenarem nesse processo já foi tema de investigação. Nesses estudos, foi descoberto que existem algumas mutações específicas em genes que são capazes de impedir as ações do veneno.

pássaro laranja e preto no meio da floresta
A toxina presente nessas aves é proveniente da sua dieta baseada em um tipo específico de besouro, que contém a substância venenosa. (Imagem: feathercollector/ Shutterstock)

Como os pitohuis sobrevivem ao veneno?

As toxinas presentes nas aves estão em suas penas e pele e, por isso, cientistas tentam entender como elas não se envenenam com a própria toxina. Com a investigação, foram descobertos mecanismos bastante parecidos com a dos sapos, mas não idênticos.

De acordo com o ornitólogo Guilherme Brito, “aves e sapos possuem um mesmo ancestral comum, mas eles se separaram há muito tempo. Então as mutações em sapos e aves foram independentes, mas chegaram aos mesmos resultados.”

Já o biofísico Daniel Minor, da Universidade da Califórnia, liderou experimentos que mostram que o pitohui possui uma proteína que funcionaria como uma esponja do tal veneno. Sendo assim, ainda que entrem em contato com o próprio veneno, os pássaros conseguem filtrá-lo.

Características físicas e comportamento

O pitohui encapuzado (Pitohui dichrous) é uma espécie canora pequena, com plumagem laranja e preta, além de bicos e garras afiadas. Considerada uma das aves mais venenosas do mundo, tem um comprimento que varia de 22 a 23 cm, e um peso de 65 a 76 g.

Quando ameaçados, os pitohuis erguem as penas da cabeça formando uma crista. Além disso, sua coloração laranja e preta brilhante serve como um sinal de alerta para predadores em potencial. Reproduz uma coleção de assobios de três a sete variações.

passaro preto e laranja em galho no meio da floresta
A toxina batracotoxina presente no pássaro é um alcaloide neurotóxico, que pode provocar diversas reações nos seres que entram em contato com a ave.(Imagem: 2 gee912/iNaturalist)

O que o veneno causa?

A toxina batracotoxina presente no pássaro é um alcaloide neurotóxico, que pode provocar diversas reações nos seres que entram em contato com a ave. Ela afeta os canais de sódio nas células nervosas, resultando em sintomas incômodos e até perigosos para outros animais.

A substância causa formigamento, dormência, queimação, lacrimejamento e crises de espirros. Se houver contato com altas doses, o veneno pode levar à paralisia, parada cardíaca e até mesmo a morte. Contudo, por serem pássaros pequenos, os pitohuis causam sintomas leves.

Afinal, o pitohui encapuzado pode mesmo matar uma pessoa?

Apesar das toxinas serem poderosas, os pássaros são pequenos e, por isso, muitas vezes os sintomas em humanos que entram em contato com ele são leves. Por isso, para um adulto saudável, o risco de morte é bastante baixo, uma vez que o veneno precisa de uma exposição mais intensa ou ingestão para causar danos significativos.

No entanto, ele pode causar sintomas diversos como dor de cabeça, náusea, dificuldade de respirar e até mesmo paralisia. Apesar de casos fatais serem raros, o risco é real, principalmente para animais pequenos ou em situações de contato direto e elevado com as toxinas, no caso dos humanos.

Mesmo que a probabilidade de uma pessoa adulta morrer envenenada por um pitohui encapuzado ser baixa, ela não pode ser descartada completamente. Ainda que geralmente o contato não seja fatal, o contato direto e prolongado ou a ingestão da substância pode aumentar o risco de morte.

Outro fator importante é a pessoa ter um sistema imunológico comprometido, ou condições de saúde preexistentes, por exemplo.

passaro laranja e preto em galho de árvore na floresta
Mesmo que a probabilidade de uma pessoa adulta morrer envenenada por um pitohui encapuzado ser baixa, ela não pode ser descartada completamente. (Imagem: feathercollector/Shutterstock)

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