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Estranhas lulas são flagradas nas águas congelantes da Antártida; assista

Para nós, seres humanos, nadar nas águas da Antártida é impossível dada sua temperatura extremamente baixa. Mas algumas lulasuma mais estranha que a outranão ligam (nem um pouco) para isso.

Esses incríveis animais foram flagrados a mais de 1 km de profundidade durante expedição organizada pela Minderoo-UWA Deep-Sea Research Centre e pela Inkfish entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano.

A expedição é formada por pesquisadores australianos e foca na exploração de águas profundas e, muitas vezes, esquecidas, no Hemisfério Sul, partindo do Oceano Antártico até às trincheiras do Pacífico.

Moratoothopsis longimana é branca e possui longos tentáculos; pouco se sabe sobre ela (Imagem: Reprodução/YouTube/Minderoo-UWA Deep-Sea Research Centre)

Anteriormente, entre julho e outubro do ano passado, eles estiveram na Fossa de Tonga, sudoeste do Oceano Pacífico, onde filmaram uma lula-grande, que raramente aparece para as câmeras e é conhecida por ter aparência alienígena e tentáculos enormes.

No caso da mais recente expedição, o veículo operado remotamente (ROV, na sigla em inglês) conseguiu, graças à sua excelente câmera, captar detalhes impressionantes das lulas (em 4K!).

Lulas no frio (literalmente) congelante da Antártida? Sim!

  • Uma das lulas em questão é o cefalópode Moratoothopsis longimana. Ela é branca (parece um fantasma) e possui longos tentáculos;
  • Em publicação no Instagram, os expedicionários disseram que “não se sabe muito sobre essa espécie de águas profundas, mas seu nome sugere seus braços excepcionalmente longos. Provavelmente um caçador de águas médias, é uma observação rara“;
  • Outra lula encontrada mais ou menos na mesma profundidade foi a Slosarczykovia circumantarctica. Este cefalópode tem tecido translúcido, deixando seus órgãos internos à mostra, além de contar com olhos grandes e luminosos, o que permite ao animal navegar no oceano escuro, sem luz externa alguma;
  • Já a “maior surpresa” da expedição foi o Alluroteuthis antarcticus, encontrado há cerca de 1,5 km de profundidade. O espécime era vermelho-escarlate e estava segurando, com seus tentáculos, presas recém-capturadas.

Veja a beleza da natureza em ação no vídeo abaixo:

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Antártida possui várias espécies de cefalópodes

A região da Antártida possui uma infinidade de cefalópodes. Dois que se destacam são o Brachioteuthis, que possui 15 cm, e o Mesonychoteuthis, com incríveis quatro metros. Quem também está lá é o polvo-gigante-da-Antártida.

Muitos deles desenvolveram características fisiológicas peculiares e singulares para se adaptar às águas baixo de zero.

Um exemplo citado pelo IFL Science é justamente o polvo-gigante-da-Antártida, que tem sangue azul especializado para fornecer oxigênio a seus tecidos nas temperaturas congelantes do Oceano Antártico. Outras espécies marinhas possuem sangue capaz de bombear proteínas anticoagulantes que ajudam no frio antártico.

Muitas espécies de lulas por se descobrir

Hoje, a ciência conhece dezenas de espécies de lulas presentes no Oceano Antártico, contudo, deve haver muitas outras desconhecidas, já que estão bem longe de nossos olhos. Mas não são só os cefalópodes que são desconhecidos; a biodiversidade geral do Oceano Antártico também não é totalmente compreendida.

Alluroteuthis antarticus próximo à câmera
Já o Alluroteuthis antarticus encontrado espécime era vermelho-escarlate e estava segurando presas recém-capturadas (Imagem: Reprodução/YouTube/Minderoo-UWA Deep-Sea Research Centre)

Desde que o ser humano tenta investigar os extremos da Terra, como a Antártida, enfrenta dificuldades, pois o clima rigorosamente congelante e o fato de ser isolada atrapalham, mesmo com avanços tecnológicos responsáveis por descobertas magníficas.

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Corrente oceânica mais forte do mundo pode desacelerar até 2050

Parte vital do sistema climático da Terra, o oceano atua como um grande regulador de temperatura e armazém de dióxido de carbono (CO2). Suas correntes transportam calor e gases entre regiões, mantendo o planeta em equilíbrio.

No entanto, esse equilíbrio pode estar ameaçado. Cientistas alertam que a Corrente Circumpolar Antártica (ACC), a corrente oceânica mais forte do mundo, pode desacelerar em até 20% até 2050 se as emissões de carbono continuarem altas.

Em poucas palavras:

  • O oceano regula o clima e armazena CO₂, com correntes que equilibram a temperatura global;
  • A Corrente Circumpolar Antártica (ACC) isola a Antártida, bloqueando águas quentes e protegendo o gelo polar;
  • O derretimento do gelo libera água doce, enfraquecendo a corrente;
  • Com emissões elevadas, a ACC pode desacelerar 20% até 2050;
  • Uma ACC mais fraca acelera o degelo e favorece espécies invasoras;
  • Isso reduz a absorção de CO₂ e calor, agravando o aquecimento global e o aumento do nível do mar.

A ACC é uma força invisível que circula o continente antártico e conecta os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Sua função é manter a Antártida isolada, impedindo que águas mais quentes cheguem ao polo sul.

Essa corrente é mais de 100 vezes mais forte que o rio Amazonas e cinco vezes mais intensa que a Corrente do Golfo. Ela atua como uma muralha líquida que protege o gelo antártico e os ecossistemas ao seu redor.

Aquecimento global enfraquece a corrente oceânica

Nos últimos anos, cientistas têm debatido se o aquecimento global estaria acelerando ou desacelerando a ACC. A teoria inicial era de que o aumento da temperatura faria a corrente ganhar força.

Contudo, um novo estudo, publicado na revista Environmental Research Letters, mostra o contrário. Usando modelos avançados de circulação oceânica, os pesquisadores concluíram que o derretimento do gelo da Antártida pode estar enfraquecendo essa corrente.

Quando o gelo derrete, libera grandes volumes de água doce e fria nos mares polares. Essa água dilui a salinidade e muda a densidade do oceano, dificultando o fluxo da ACC e desacelerando seu ritmo natural.

Imagem da Corrente Circumpolar Antártica obtida pela missão Grace, da NASA. Crédito: NASA / JPL-Caltech

Esse enfraquecimento pode iniciar um ciclo perigoso. Com a corrente mais lenta, águas mais quentes conseguem avançar em direção à Antártida, acelerando ainda mais o derretimento das calotas de gelo.

Além disso, uma ACC mais fraca pode permitir a chegada de espécies invasoras ao continente gelado. Plantas marinhas, como certas algas, poderiam alterar profundamente a delicada cadeia alimentar da região.

Desaceleração da ACC intensifica as mudanças climáticas

No restante do planeta, as consequências também seriam sentidas. Uma corrente oceânica mais lenta reduz a capacidade do oceano de absorver calor e CO2 da atmosfera, acelerando ainda mais as mudanças climáticas.

O derretimento adicional de gelo contribuiria diretamente para a elevação do nível do mar, ameaçando comunidades costeiras e ecossistemas frágeis em todo o mundo.

Os cientistas ainda não sabem exatamente quanto a ACC vai desacelerar nem em quais áreas. Mas há consenso de que o impacto será real e significativo caso as emissões de carbono não sejam controladas.

Enquanto o derretimento na Antártida Ocidental pode ser irreversível, a região oriental ainda pode ser preservada com ações rápidas. A chave está na redução drástica dos gases de efeito estufa.

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Iceberg se solta e revela um ‘novo mundo’ na Antártida

Pesquisadores do Schmidt Ocean Institute anunciaram a descoberta de um ecossistema marinho até então desconhecido. Ele foi revelado após o desprendimento de um iceberg gigante na Antártida em janeiro deste ano.

Com a descoberta, os cientistas mudaram os seus planos e realizaram uma expedição de oito dias ao local. No fundo do mar foram localizados corais, esponjas, peixes-gelo, aranhas-do-mar gigantes e polvos. 

Animais podem estar no local há séculos

  • O veículo operado remotamente ROV SuBastian foi utilizado para explorar as profundezas do oceano.
  • Este equipamento é capaz de alcançar até 1.300 metros.
  • Ele revelou um ecossistema próspero e diversificado, algo considerado incomum em regiões de mar profundo.
  • A equipe ficou impressionada com o tamanho de alguns animais encontrados.
  • Isso pode indicar que eles estão ali há décadas ou até centenas de anos.
Esponja do mar foi encontrada no fundo do mar (Imagem: Schmidt Ocean Institute)

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Mecanismo que alimenta o ecossistema ainda é desconhecido

Os cientistas explicam que, normalmente, os ecossistemas de águas profundas dependem de nutrientes que descem da superfície iluminada pelo Sol. No entanto, essa região esteve coberto por cerca de 150 metros de gelo por séculos, sem acesso direto a essa fonte de alimento.

Dessa forma, não seria normal encontrar um local com tanta diversidade. Os pesquisadores acreditam que as correntes oceânicas desempenham um papel crucial ao transportar nutrientes para o local, sustentando a vida.

Polvo repousando a 1150 metros de profundidade (Imagem: Schmidt Ocean Institute)

Além de revelar um novo ecossistema marinho, o estudo também permitiu que a equipe reunisse dados sobre o comportamento passado da camada de gelo da Antártida. Essa região tem sido severamente impactada pelas mudanças climáticas.

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O que é o sol da meia-noite e em que lugares do planeta ele acontece?

Já pensou estar em um local no qual o Sol brilha incessantemente durante 24 horas? Há regiões na Terra onde esse fenômeno, que tem o nome de sol da meia-noite, acontece, conforme explica o artigo da Encyclopedia Britannica, um portal de conhecimento e educação do Reino Unido. 

A seguir, o Olhar Digital traz todas as curiosidades sobre o tema para você saber o que é, o motivo de ter esse nome, por que acontece e muito mais. Continue a leitura e confira!

O que é o sol da meia-noite?

O sol da meia-noite é um fenômeno no qual o Sol brilha durante 24 horas, sem parar. O evento acontece tanto no Hemisfério Sul quanto no Norte. Segundo o portal do Reino Unido, ele se dá em lugares bem determinados: Ártico e Antártida.

De acordo com o artigo, o fenômeno ocorre por conta da inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita. Na teoria, o evento possui uma duração de seis meses e pode ser visualizado nas latitudes mais baixas, o que gera longas horas de luz do dia no verão e nada no inverno. Quando o sol da meia-noite acontece em um dos locais, o outro fica escuro durante todo o tempo, pois o sol não sobe acima do horizonte, causando o fenômeno denominado “noite polar”.

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Como não há pessoas morando de forma fixa abaixo do Círculo Polar Antártico, o sol da meia-noite afeta mais a população do norte. Os moradores das regiões onde ocorre o fenômeno se habituaram aos dias intermináveis. Além disso, o evento atrai diversos turistas à procura de dias intermináveis. Por isso, são realizados vários festivais com bebidas, danças e músicas para celebrar o período.

Embora haja uma beleza e apreciação pelo acontecimento, ele traz algumas desvantagens, como a dificuldade para dormir, pois o escuro é essencial para o corpo entrar em um sono profundo, causando dificuldade de concentração, cansaço e alterações de humor. Por isso, moradores e responsáveis por hotéis costumam ter cortinas do tipo blecaute para simular a noite nesses locais.

Já em relação à vida selvagem, o portal Oceanwide Expeditions explica que esse é um período ativo para a vida selvagem. Nos lugares em que as latitudes estão mais baixas, onde existem plantas, há um elevado crescimento. Por outro lado, os animais enfrentam grandes desafios para engordarem, e os períodos de reprodução se intensificam durante a longa exposição à luz solar. 

Imagem: Bonsales/Shutterstock

Em que lugares ocorre o sol da meia-noite?

Como não existem pessoas morando no sul do Círculo Polar Antártico, os lugares onde as pessoas veem o sol da meia-noite são os que estão atravessados pelos círculos polares. Conforme a publicação da Encyclopedia Britannica, são os territórios de Yukon, Nunavut e Groenlândia

Há também países como a Finlândia, em que um quarto de seu território fica localizado ao norte do Círculo Polar Ártico, onde o ponto mais ao norte do país permanece com o Sol visível durante 72 dias no verão. 

Já na Noruega, a parte habitada ao norte da Europa experimenta luz solar contínua de 19 de abril a 23 de agosto. As regiões extremas são os polos nos quais o Sol pode estar sempre visível por metade do ano. 

Tem também a Suécia, Islândia, partes do noroeste do Canadá e o estado do Alasca, nos Estados Unidos, onde acontece o sol da meia-noite. 

A maior cidade do mundo ao norte do Círculo Polar Ártico, Murmansk, na Rússia, é outra que faz parte da lista de locais onde o fenômeno ocorre. Nela, o sol da meia-noite acontece de 22 de maio a 22 de julho, com duração de 62 dias, conforme informações do site governamental. 

Vale destacar que o evento não ocorre em todos os lugares, pois depende diretamente da inclinação da Terra em relação ao Sol.

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Como seria a Antártida sem gelo? Este novo mapa tem a resposta

Você já se perguntou como seria a Antártida sem suas inconfundíveis camadas de gelo e neve? Graças a uma equipe de pesquisadores do British Antarctic Survey (o BAS, instituto de pesquisas polares do Reino Unido), foi criado um novo mapa que nos permite visualizar esse cenário em detalhes.

Entenda:

  • Pesquisadores criaram um novo mapa da Antártida sem suas camadas de gelo e neve;
  • Desde 2001, a equipe já criou outros dois modelos, mas o mapa recente é o mais detalhado;
  • Chamada de Bedmap3, a novidade reúne 60 anos de dados combinados a modelos de computador sofisticados;
  • O novo mapa deve apoiar estudos sobre como o gelo da Antártida reage ao aquecimento global.

Os cientistas do BAS usaram o equivalente a seis décadas de dados coletados com satélites, navios, aeronaves e até mesmo trenós puxados por cães. As leituras foram então combinadas a modelos de computador sofisticados, gerando o chamado Bedmap3. 

Mapa Bedmap3 mostra o que está por baixo das camadas de gelo e neve da Antártida. (Imagem: Pritchard, H. et al.; Scientific Data)

Não foi o primeiro mapa desse tipo criado pela equipe da BAS: desde 2001, os pesquisadores já criaram outros dois modelos – mas o novo é o mais rico em detalhes até então. 

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Mapa da Antártida sem gelo pode apoiar pesquisas climáticas

O Bedmap3 cobre desde as montanhas mais altas aos cânions mais profundos da Antártida, com usos que vão muito além da cartografia. Como aponta a equipe em um estudo publicado na Scientific Data, o novo mapa também pode revelar detalhes sobre a mecânica da Antártida – incluindo o impacto de rios de água quente no gelo.

Pedaço de geleira despencando no mar por conta das mudanças climáticas
Novo mapa deve apoiar estudos sobre o impacto do aquecimento global no gelo da Antártida. (Imagem: Steve Allen/Shutterstock)

“Esta é a informação fundamental que sustenta os modelos de computador que usamos para investigar como o gelo fluirá pelo continente conforme as temperaturas sobem. Imagine despejar xarope sobre um bolo de rocha – todos os caroços, todas as saliências, determinarão para onde o xarope irá e quão rápido”, diz Hamish Pritchard, autor principal do estudo. “E assim é com a Antártida: algumas cristas vão segurar o gelo fluindo; as cavidades e os pedaços lisos são onde esse gelo pode acelerar.”

O Bedmap3 deve ajudar a Ciência a compreender como a Antártida responde ao aquecimento global. “O que o Bedmap3 está nos mostrando é que temos uma Antártida um pouco mais vulnerável do que pensávamos anteriormente”, completa Peter Fretwell, coautor da pesquisa.

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Antártida: Buraco na camada de ozônio diminui graças a esforço global

O buraco na camada de ozônio em cima da Antártida está diminuindo. E isso graças ao esforço global para reduzir emissão de substâncias que degradam o ozônio. É o que aponta um estudo recente, liderado por pesquisadores do MIT e publicado na Nature na quarta-feira (05).

Evidências da redução do buraco já tinham sido apontadas. Mas esta é a primeira pesquisa a fazê-lo com alto grau de certeza. “A conclusão é que, com 95% de confiança, ele está diminuindo. O que é incrível”, disse a autora do estudo, Susan Solomon, num comunicado publicado pelo MIT.

Isso mostra que realmente podemos resolver problemas ambientais.

Susan Solomon, autora do estudo e principal química especializada em atmosfera no MIT

Camada de ozônio atua como escudo para a Terra – e há um buraco na Antártida (que pode se fechar em breve)

A camada de ozônio é uma região da estratosfera localizada entre 15 e 30 quilômetros acima da superfície da Terra. Ela possui alta concentração de gás ozônio em comparação a outras partes da atmosfera. Ao absorver parte dos raios ultravioleta prejudiciais do Sol, ela atua como um escudo para a vida no planeta.

Camada de ozônio fica na estratosfera e protege a vida na Terra dos raios ultravioleta prejudiciais do Sol (Imagem: Governo dos EUA)

Nas décadas de 1970 e 1980, ficou claro que um grande buraco na camada de ozônio se formava sobre a Antártida. A degradação foi atribuída principalmente aos clorofluorocarbonetos (CFCs) – compostos sintéticos usados ​​em sprays aerossóis, solventes e refrigerantes. Ao atingirem a estratosfera, eles liberam átomos de cloro que catalisam a quebra das moléculas de ozônio.

A degradação da camada de ozônio ocorre no Polo Sul por conta das temperaturas extremamente baixas da região. Também se deve à presença de nuvens estratosféricas polares e às condições únicas do vórtice polar. Essas aprisionam os produtos químicos que degradam o ozônio.

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Trabalhos na Antártida e no mundo

Susan foi uma das primeiras cientistas a ir para a Antártida para reunir evidências que confirmassem o papel dos CFCs na degradação do ozônio. Ela foi em 1986, quando trabalhava na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês).

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Evidências sobre buraco na camada de ozônio sobre a Antártida motivaram a criação do Protocolo de Montreal em 1987 (Imagem: Artsiom P/Shutterstock)

As evidências mostraram que o mundo precisava agir. Em 1987, 197 países e a União Europeia assinaram o Protocolo de Montreal. Graças a ele, ocorreu a eliminação das substâncias que degradam o ozônio, como os CFCs usados em refrigeradores e aerossóis.

Com 15 anos de dados observacionais agora disponíveis, pesquisadores estão confiantes em afirmar que a camada de ozônio se recupera. Se essa tendência continuar, eles antecipam que a camada sobre a Antártica pode se “curar” em aproximadamente dez anos. Estão deixando a gente sonhar.

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