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Lembra disso? 5 recursos dos celulares antigos que não existem mais

Os celulares antigos marcaram época e deixaram saudades em muita gente. Apesar de toda a evolução tecnológica dos smartphones, é impossível não lembrar com um certo carinho de como os modelos do passado eram práticos, resistentes e, em muitos casos, até mais divertidos.

Quem viveu a era dos celulares antigos certamente já se pegou relembrando detalhes que faziam toda a diferença no dia a dia, seja pela nostalgia, seja pelas funcionalidades que, de alguma forma, se perderam com o avanço da tecnologia.

O mercado mudou, as necessidades dos consumidores também, e o que antes era considerado essencial nos celulares antigos, hoje virou coisa do passado. Separamos cinco itens e características que faziam desses aparelhos clássicos algo único e que, infelizmente (ou não), ficaram de fora dos smartphones modernos.

5 funções dos celulares antigos que desapareceram com os smartphones modernos

Teclado físico

Imagem: Lenscap Photography/Shutterstock

Uma das maiores diferenças entre os celulares antigos e os smartphones atuais é, sem dúvidas, o teclado físico. Antes da popularização das telas sensíveis ao toque, digitar mensagens era uma verdadeira maratona de cliques – especialmente nos modelos com teclado numérico, em que cada número representava múltiplas letras.

Apesar de parecer trabalhoso, muitos usuários sentem falta da precisão tátil que os botões ofereciam. Além disso, o teclado físico permitia que você digitasse sem precisar olhar diretamente para o aparelho, algo praticamente impossível nos dispositivos atuais.

Infravermelho para troca de arquivos

Imagem: Unplash

Antes do Bluetooth e do Wi-Fi, a troca de arquivos entre celulares antigos acontecia por meio da conexão infravermelha. Era preciso alinhar perfeitamente as “portinhas” de infravermelho dos aparelhos, mantendo-os imóveis durante toda a transferência.

Apesar de ser um processo bem mais lento e limitado, a sensação de compartilhar toques, fotos ou pequenos jogos com os amigos era uma verdadeira revolução. O infravermelho ajudou a abrir caminho para as formas modernas de compartilhamento que conhecemos hoje.

Antena externa ou retrátil

Imagem: Samsung/Reprodução

Se você teve um dos celulares antigos, provavelmente lembra das famosas antenas externas ou retráteis. Elas eram indispensáveis para garantir a qualidade da recepção do sinal e, muitas vezes, eram usadas como um “termômetro” para medir a força da conexão.

Embora hoje as antenas estejam embutidas e a conectividade seja muito superior, havia algo de icônico no gesto de puxar a antena antes de atender uma ligação ou sair para uma área com sinal fraco.

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Tampa removível e bateria substituível

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Imagem: Haelen Haagen/Shutterstock

Nos celulares antigos, era simples trocar a bateria: bastava abrir a tampa traseira e colocar uma nova. Isso prolongava a vida útil do aparelho e evitava idas ao técnico. Hoje, as baterias são fixas e praticamente obrigam o usuário a trocar de smartphone quando a autonomia começa a cair.

Entrada para fone de ouvido P2 (3.5mm)

(Imagem: Danilo Oliveira via ImageFX/Olhar Digital)

Durante anos, a entrada P2 foi um padrão absoluto nos celulares antigos. Simples, universal e compatível com praticamente qualquer fone de ouvido, ela permitia ouvir música ou fazer chamadas sem depender de adaptadores, Bluetooth ou bateria nos acessórios.

Com o passar do tempo, muitos fabricantes começaram a eliminar essa entrada em nome de designs mais finos ou para estimular o uso de fones sem fio. A ausência da P2 é, até hoje, motivo de reclamação entre quem preza por qualidade sonora, praticidade e não quer ficar refém de acessórios extras.

Mesmo com os avanços em câmeras, conectividade e aplicativos, certas experiências oferecidas pelos celulares antigos continuam insubstituíveis, provando que, às vezes, o passado tinha mesmo o seu charme.

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Xiaomi ultrapassa Apple e lidera mercado chinês de smartphones

O mercado de smartphones na China presenciou uma reviravolta no primeiro trimestre de 2025, com a gigante americana Apple perdendo terreno para rivais domésticas. Dados preliminares da International Data Corporation (IDC) revelam que a participação da Apple no lucrativo mercado chinês de telefonia móvel recuou para 13,7%, uma queda considerável em relação aos 15,6% registrados no mesmo período do ano anterior.

Essa retração empurrou a Maçã para a quinta colocação no ranking, após ter figurado no topo no último trimestre de 2024.

Queda nas vendas de iPhone na China

Apesar de ter conquistado a liderança no final do ano passado, a Apple tem enfrentado uma crescente pressão de marcas locais como Vivo e Huawei, que já haviam superado a empresa em vendas anuais.

No primeiro trimestre de 2025, as remessas de iPhones na China totalizaram 9,8 milhões de unidades, representando uma queda de 9% em comparação com o ano anterior, conforme aponta o relatório da IDC divulgado nesta quinta-feira (17).

Ainda assim, a empresa foi a única marca não chinesa a se manter entre as cinco maiores do mercado.

Apesar de ter conquistado a liderança no fim de 2024, a Apple tem enfrentado pressão de marcas locais. (Imagem: Urbanscape/Shutterstock)

Xiaomi lidera mercado local

Quem capitalizou essa mudança no panorama foi a gigante chinesa Xiaomi, cujos produtos abrangem desde smartphones e eletrodomésticos até veículos elétricos. A empresa superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre, impulsionada por um aumento de quase 40% nas remessas em relação ao ano anterior.

A Huawei, outra potência chinesa que também atua nos mercados de smartphones e veículos elétricos, garantiu a segunda colocação no ranking da IDC, seguida pela OPPO, empresa de eletrônicos de consumo que ficou em terceiro lugar. As remessas dessas duas empresas chinesas atingiram 12,9 milhões e 11,2 milhões de unidades, respectivamente, durante o primeiro trimestre.

Logotipo da Xiaomi MI na tela do smartphone
Xiaomi superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre. (Imagem: Only_NewPhoto / Shutterstock)

Segundo Will Wong, gerente sênior de pesquisa de dispositivos de clientes da IDC Ásia/Pacífico, o retorno da Xiaomi ao primeiro lugar após quase uma década pode ser atribuído aos subsídios governamentais. A contínua expansão de subsídios na China, visando estimular o consumo, tem se mostrado um fator determinante para o bom desempenho de marcas com preços mais acessíveis.

Em janeiro, as políticas governamentais ampliaram os subsídios ao consumidor para incluir smartphones, tablets e smartwatches, com um limite de preço de 6.000 yuans (aproximadamente US$ 821,92). Analistas do Citi acreditam que esses subsídios podem incentivar uma parcela dos consumidores chineses a substituir seus aparelhos por modelos com preços inferiores a 3.000 yuans, um segmento que representa 75% da base de usuários de smartphones do país.

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Olhando para o futuro, Arthur Guo, analista sênior de pesquisa da IDC China, alerta para possíveis desafios, uma vez que “as tensões comerciais entre os EUA e a China podem levar a aumentos de custos e orçamentos mais apertados para os consumidores”, o que poderia impactar negativamente a demanda nos próximos trimestres.

Com informações do Wall Street Journal.

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Apple está montando iPhone 16e no Brasil

Uma das empresas mais afetadas pelas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi a Apple. A gigante perdeu bilhões de dólares nos últimos dias, com investidores preocupados com o futuro do iPhone.

O problema é que a companhia tem uma alta dependência da China, que enfrenta taxas de mais de 100% sobre seus produtos.

Por conta disso, a big tech começou a diversificar a sua produção e até mesmo o Brasil está ganhando espaço neste cenário.

Apple está de olho no Brasil

  • Uma das medidas da Apple para evitar o tarifaço de Trump é expandir sua linha de produção em território brasileiro.
  • Conforme relatado pela MacMagazine, a empresa já está montando o novo iPhone 16e no país.
  • É importante salientar que os aparelhos da companhia sempre produzidos por aqui.
  • No entanto, ela normalmente esperava meses antes de começar a fabricar novas versões de seus produtos no Brasil, dando preferência para países como a China e a Índia, onde a capacidade produtiva é maior.
  • O problema é que estas duas nações foram mais impactadas pelas tarifas, o que encareceria os custos de produção de novos iPhones.
Apple busca minimizar os impactos das tarifas de Trump (Imagem: 360b/Shutterstock)

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Produção nacional do aparelho

Os clientes que comprarem o iPhone 16e no Brasil irão perceber a etiqueta “Montado no Brasil – Indústria Brasileira” na caixa. Isso também pode ser confirmado em uma rápida consulta na loja online brasileira da Apple.

A URL de compra do modelo revela um número que termina com “BR/A”, que é atribuído a produtos montados no Brasil. Os iPhones importados de outros países, por sua vez, costumam ser rotulados como “BE/A”.

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Produção do iPhone 16e no Brasil foi antecipada (Imagem: divulgação/Apple)

Documentos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também confirmam que o iPhone 16e está sendo montado por aqui. Apesar da produção nacional, o preço do aparelho no mercado brasileiro continua bastante salgado: cerca de R$ 4 mil.

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Apple bate recorde de exportação de iPhones da Índia para os EUA

A Apple ampliou as exportações de iPhones da Índia para os Estados Unidos, atingindo um valor recorde de US$ 2 bilhões em março. A estratégia foi impulsionada por preocupações com possíveis tarifas impostas pelo governo Trump.

Dados alfandegários revelam que a gigante da tecnologia fretou voos de carga para transportar 600 toneladas de iPhones, buscando garantir um estoque robusto em um de seus principais mercados.

iPhones da Índia para evitar tarifas nos EUA

A medida da Apple foi uma resposta direta à iminente ameaça de tarifas elevadas. Os EUA impuseram tarifas de 26% sobre as importações da Índia, enquanto a China enfrentava taxas superiores a 100%.

A Foxconn e a Tata Electronics, principais fornecedoras da Apple na Índia, foram os pilares dessa operação logística sem precedentes. A Foxconn, sozinha, exportou US$ 1,31 bilhão em iPhones em março, um valor que superou a soma das remessas de janeiro e fevereiro.

A Tata Electronics contribuiu com US$ 612 milhões, demonstrando o aumento significativo na produção indiana e a importância do país na cadeia de suprimentos da Apple.

A empresa optou por transportar os iPhones por via aérea para evitar atrasos e garantir que seus produtos chegassem ao mercado americano antes que as tarifas entrassem em vigor. (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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A operação logística foi complexa e exigiu coordenação entre a Apple, seus fornecedores e as autoridades indianas. Voos de carga foram fretados para transportar os iPhones do terminal de carga aérea de Chennai para diversos destinos nos EUA, incluindo Los Angeles, Nova York e Chicago. A Apple também pressionou as autoridades aeroportuárias indianas para agilizar o processo de desembaraço aduaneiro, reduzindo o tempo de espera de 30 para 6 horas.

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Com iPhone 16e, Apple domina vendas globais de smartphones

A Apple assumiu a liderança de vendas globais de smartphones no primeiro trimestre de 2025, segundo relatório da consultoria Counterpoint Research.

A big tech americana respondeu por 19% do mercado, seguida por Samsung (18%), Xiaomi (14%), Vivo (8%) e OPPO (8%). Outras marcas somam 33% no período analisado.

Enquanto as vendas nos EUA, Europa e China permaneceram estáveis ​​ou em declínio, a Apple registrou crescimento de dois dígitos no Japão, Índia, Oriente Médio e África e Sudeste Asiático.

O desempenho positivo da empresa liderada por Tim Cook se deu “pelo lançamento do iPhone 16e em um trimestre não tradicional e pelo crescimento e expansão contínuos em seus mercados não essenciais”.

Vendas em países emergentes contribuíram para crescimento de vendas da Apple (Imagem: rukawajung/Shutterstock)

Cenário global

O mercado global de smartphones cresceu 3% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre. De acordo com o relatório, as quedas nos mercados desenvolvidos foram compensadas pelo crescimento na China, devido aos subsídios governamentais, e pela recuperação contínua em regiões da América Latina, Ásia-Pacífico e Oriente Médio e África.

“As crescentes incertezas econômicas causadas por tarifas provavelmente prejudicarão a demanda do consumidor em todos os mercados, especialmente nos EUA. Agora, esperamos que os volumes diminuam ligeiramente em relação ao ano anterior em 2025”, diz o documento.

Os analistas acreditam que a proliferação de novas tecnologias, como GenAI e dobráveis vai continuar, mas ponderou que as empresas “precisam monitorar cuidadosamente a demanda no futuro”.

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Modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25 (Imagem: Samsung / Divulgação)

Outras marcas

Com o lançamento tardio da série S25, a Samsung registrou fôlego após o carro-chefe da nova linha e os novos dispositivos da série A. As vendas da fabricante sul-coreana cresceram dois dígitos em março. O modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25.

Já a Xiaomi conquistou participação de mercado global e internacional, especialmente com a linha “premium” na China e também à incursão “bem-sucedida” em veículos elétricos, segundo o relatório.

A marca com o crescimento mais rápido entre as cinco primeiras, a Vivo, subiu para o quarto lugar, graças à sua alta exposição ao aquecido mercado chinês e à expansão para mercados emergentes, incluindo o Brasil, onde será registrada como Jovi.

A OPPO ficou em 5º lugar e viu suas vendas crescerem na Índia, América Latina e Europa. Destaque também para HONOR, Huawei e Motorola, que, segundo o documento, “estão crescendo rapidamente e proporcionando uma forte concorrência global”.

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Uma aguardada atualização pode estar chegando ao iPhone

Ainda estamos em abril, mas muitos fãs de tecnologia, principalmente os mais ligados à Apple, já decretaram a Siri reformulada como a principal decepção de 2025.

O assunto já virou até mesmo questão de Justiça. Ações judiciais no Canadá e nos Estados Unidos acusam a Apple de enganar os consumidores! A empresa anunciou essa assistente de voz mais inteligente em junho do ano passado. De lá para cá, no entanto, vieram os adiamentos e as notícias de uma espécie de crise dentro da maçã.

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Segundo informa uma reportagem do jornal The New York Times, esses adiamentos ocorreram por motivos técnicos. Testes internos teriam mostrado que a ferramenta era extremamente imprecisa. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a nova Siri daria respostas incorretas em cerca de um terço das interações.

O mesmo Times, porém, traz agora uma atualização importante: a Apple estaria preparando para o outono no Hemisfério Norte (primavera por aqui) o lançamento algumas novidades no assunto. Não será a Siri 100% reformulada, mas devem aparecer algumas inovações, como a capacidade de editar e enviar uma foto a um amigo mediante solicitação.

A demora no lançamento da nova Siri gerou alguns processos judiciais contra a Apple – Imagem: PixieMe/Shutterstock

Confusão de datas

  • A informação do jornal americano contradiz várias outras trazidas recentemente por outros veículos gringos.
  • O colunista Mark Gurman, da Bloomberg, por exemplo, afirmou que o departamento de IA da Apple não acreditava em uma “versão verdadeiramente modernizada da Siri” antes de 2027.
  • Já a porta-voz da Apple, Jacqueline Roy, disse ao Daring Fireball, em março, que novos recursos para a Siri somente apareceriam no ano que vem.
  • A novidade do Times talvez seja uma resposta aos inúmeros processos que a Apple vem recebendo.
  • Além disso, podem representar uma evolução dentro da empresa.
  • A maçã viveu uma espécie de dança das cadeiras interna.
  • A responsabilidade pelo desenvolvimento da nova Siri, por exemplo, saiu das mãos de John Giannandrea, chefe de IA, e foi para Mike Rockwell, chefe do headset Vision Pro.
  • Talvez a mudança tenha rendido alguma coisa.
  • Vale destacar que a Apple não confirma nada.
  • Até porque esse papo de crise cai extremamente mal pro mercado, levando a uma queda das ações.
  • Fato é, porém, que alguma coisa parece mesmo fora do lugar dentro da big tech.
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A empresa da maçã apostou alto na Inteligência Artificial, mas até agora não teve resultados expressivos – Imagem: 360b / Shutterstock

A Apple está tão atrasada assim?

Em junho do ano passado, a promessa foi de uma Siri aprimorada capaz de combinar informações de um telefone, como uma mensagem sobre o itinerário de viagem de alguém, com informações da web, como o horário de chegada de um voo. Funcionaria quase como uma agente de IA.

Ok, a própria empresa admite que a Siri e a Apple Intelligence não saíram tão bem como o planejado – e que outras companhias largaram na frente nessa corrida. Mas, de verdade, que outra gigante da tecnologia entrega hoje algo muito superior?

A Nova Alexa, da Amazon, não saiu direito – e nem deve entregar uma experiência conversacional impecável. O Gemini, do Google, por sua vez, não é tão popular assim. E até mesmo a OpenAI e o seu ChatGPT não entregaram ainda um agente de IA para as massas.

Sim, a Apple saiu atrás, mas essa corrida está longe de estar perdida. Isso, no entanto, não significa que a empresa não precisa melhorar. A nova Siri seria uma ótima oportunidade para mostrar uma evolução.

As informações são do The Verge.

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Crise? Apple é a maior vendedora de smartphones em 2025, mas…

Em meio às instabilidades nas ações e no futuro da cadeia de suprimentos, a Apple teve uma vitória: dados da Counterpoint Research divulgados nesta segunda-feira (14) mostraram que a empresa da maçã foi a maior vendedora global de smartphones no primeiro trimestre de 2025.

A liderança é graças ao iPhone 16e e à demanda em países como Japão e Índia. Os dados foram repercutidos pela agência de notícias Reuters.

Esse sucesso pode mudar em breve: as tarifas de Donald Trump e a consequente incerteza econômica dos consumidores deve diminuir o mercado de smartphones nos próximos meses.

Samsung veio na cola da Apple (Imagem: Framesira/Shutterstock)

Apple na liderança, Samsung na cola

A Apple representou 19% das vendas de smartphones globalmente nos três primeiros meses de 2025. O impulso foi graças ao iPhone 16e e à forte demanda em países populosos, como Japão e Índia.

A Samsung veio na cola, com 18%.

Veja o ranking:

  • Apple: 19%
  • Samsung: 18%
  • Xioami: 14%
  • Vivo e Oppo: 8% cada
  • Outras: 33%
Donald Trump falando
Tarifaço de Trump deve atrapalhar setor de smartphones (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Vendas de smartphones devem diminuir

O relatório apontou que o mercado global de smartphones cresceu em 3% no primeiro trimestre, mas isso deve diminuir. A queda não é exatamente novidade: os números já vêm caindo em relação ao mesmo período em 2023 e 2024.

Para se ter uma ideia, em 2023, a Apple tinha 20% do mercado. Em 2024, 19%. A queda da Samsung foi ainda mais acentuada: 21% em 2023 e 20% em 2024, para apenas 18% em 2025. Enquanto isso, a fatia de mercado de outras fabricantes subiu (29% em 2023, 32% em 2024 e 33% em 2025).

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No entanto, as quedas devem ser gerais do mercado, não de uma única empresa. O documento aponta que o ambiente econômico volátil, principalmente diante das tarifas de Trump, pode desestabilizar cadeias de suprimentos, aumentar riscos comerciais e deixar os consumidores desconfiados (especialmente com medo de uma inflação). Tudo isso tem impactos negativos no mercado.

Segundo Ankit Malhotra, analista sênior de pesquisa da Counterpoint, a incerteza atual não influenciou os dados do primeiro trimestre, nem nas vendas de iPhone, já que as tarfias de Trump foram anunciadas em abril.

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Fabricante do iPhone aposta em carros elétricos – e não estamos falando da Apple

Há pouco tempo, se falava bastante sobre a Apple, dona do iPhone, lançar um carro – com direito a rumores de lançamento em 2025, em 2026, em 2028… até desistir de vez. Porém, quem realmente está mais perto de ter um veículo para chamar de seu é a Foxconn, fabricante do iPhone.

A gigante taiwanesa, que é a maior fabricante de eletrônicos do mundo, está se preparando para entrar no mercado automotivo. Em especial, apostando em veículos elétricos definidos por software e com produção local nos Estados Unidos.

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A ideia é ambiciosa: lançar uma linha completa de carros elétricos, incluindo SUVs médios e compactos, vans e sedãs. Os primeiros modelos previstos para o mercado americano são utilitários esportivos, exatamente o tipo de veículo que mais atrai consumidores hoje em dia.

Estratégia global e parcerias

Em relação a fabricar carros nos Estados Unidos, a Foxconn se baseia no atual contexto geopolítico. Embora tenha uma enorme presença industrial na China continental, as crescentes barreiras comerciais impostas por Washington dificultam a entrada de produtos chineses no mercado americano.

Segundo o executivo Jun Seki, a estratégia será semelhante à que a Foxconn já adota na indústria eletrônica: atuar como fabricante terceirizada, mas desta vez com projetos próprios prontos para serem oferecidos a montadoras parceiras. E a busca por parcerias já começou.

A Nissan está no topo da lista, mas a Foxconn também está de olho na Honda e na Mitsubishi. Segundo Jun Seki (que já foi executivo sênior da Nissan), há colaborações em andamento com a Mitsubishi, embora detalhes ainda não tenham sido revelados.

Carros elétricos com tradição e software avançado

A aposta da fabricante do iPhone (estima-se que cerca de 70% dos smartphones da Apple sejam fabricados pela Foxconn) é em carros elétricos definidos por software, uma tendência que já marcou nomes como Tesla, Rivian e várias startups chinesas. O objetivo é atrair montadoras japonesas que ainda têm pouca presença no mercado de carros elétricos, mas que contam com forte tradição e infraestrutura no setor automotivo.

E vale lembrar: se você tem um iPhone no bolso, um Kindle na estante ou um Nintendo Switch na sala, é bem possível você já esteja usando um produto fabricado pela Foxconn. Aliás, a empresa de Taiwan também produz (ou já produziu) dispositivos para outras marcas como Xiaomi, Google – e até playstations, placas-mãe, placas gráficas e outros componentes para computadores e dispositivos eletrônicos. Ao que tudo indica, a Foxconn tem bagagem de sobra para colocar os pés (ou as rodas) nesta nova estrada.

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iPhone fabricado nos EUA não deve virar realidade; entenda os motivos

O presidente dos EUA, Donald Trump, gostaria de ver iPhones sendo fabricados nos Estados Unidos como um símbolo do sucesso de sua política tarifária e de seu compromisso com o retorno da produção industrial ao país.

A Casa Branca chegou a afirmar que o investimento de US$ 500 bilhões prometido pela Apple nos próximos quatro anos seria um indicativo de que isso é possível. Porém, especialistas afirmam que essa meta é altamente improvável no curto prazo, conforme relata um artigo da Bloomberg.

EUA carecem da infraestrutura e mão de obra que se encontra na Ásia

  • A produção do iPhone exige um ecossistema complexo de fornecedores, instalações gigantescas e mão de obra altamente treinada — fatores que hoje só existem, em escala, na Ásia.
  • A China, em especial, lidera esse processo com mega fábricas que funcionam como pequenas cidades, abrigando centenas de milhares de trabalhadores.
  • Nos EUA, faltam tanto infraestrutura quanto profissionais qualificados para esse tipo de operação.
  • Além disso, a Apple já está apostando na Índia como sua principal alternativa à China, com uma nova megafábrica que deve produzir dezenas de milhões de iPhones por ano.
  • Embora o Brasil também tenha uma pequena linha de montagem, ela atende apenas modelos mais antigos.
Plano de Trump enfrenta a complexidade da produção da Apple, que continua apostando na Ásia (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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China ainda oferece as melhores condições

A Apple argumenta que a razão para manter a produção na China não é salarial, mas sim a concentração de conhecimento técnico. O CEO Tim Cook já afirmou que é possível reunir milhares de engenheiros especializados em um único local na China — algo inviável nos EUA atualmente.

Automatizar toda a produção, como alguns sugerem, também é inviável. O design do iPhone muda constantemente, o que exige uma reconfiguração rápida das linhas de montagem — algo que ainda depende do trabalho humano.

Mesmo países como a Tailândia, Vietnã e Malásia, onde a Apple produz outros dispositivos, ainda não oferecem escala ou infraestrutura para competir com a China na produção de iPhones.

No momento, as fábricas indianas devem ajudar a Apple a contornar tarifas e manter o fornecimento para o mercado norte-americano, mas a dependência da Ásia continua forte — e a produção nos EUA permanece uma meta distante.

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Apple mantém produção de iPhones concentrada na Ásia por causa de escala, especialização e infraestrutura (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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Siri continua a dar dor de cabeça para jurídico da Apple

Ações judiciais apresentadas no Canadá e nos Estados Unidos acusam a Apple de enganar consumidores ao divulgar atualizações da Siri que ainda não estão disponíveis. Não são as primeiras ações a alegarem isso. E provavelmente não serão as últimas.

Segundo um dos processos, protocolado num tribunal federal da Califórnia, a empresa teria violado leis de propaganda enganosa e concorrência desleal.

Quem comprou iPhone 16 esperando Siri turbinada com IA alega se sentir enganado pela Apple

Os autores da ação alegam que não teriam comprado um iPhone 16 (ou que não teriam aceitado pagar tanto) se soubessem que os recursos prometidos em 2024 não estariam prontos até agora.

Apple anunciou atualizações na Siri durante a WWDC 2024, em junho de 2024 (Imagem: Apple/YouTube)

Uma queixa parecida foi apresentada recentemente na província canadense de Colúmbia Britânica, segundo o Vancouver Sun.

Esta não é a primeira vez que a empresa é processada pelo mesmo motivo. Em março, uma ação semelhante foi registrada na Califórnia. As ações coletivas podem ser unificadas, caso avancem na Justiça.

No geral, as ações pedem que a Apple indenize compradores do iPhone 16 que se sentiram enganados. Os valores ainda serão definidos em julgamento. Até agora, os advogados da Apple não se pronunciaram sobre os processos, segundo o MacRumors.

Propaganda da Siri turbinada com IA

A Apple promoveu as futuras novidades da Siri em eventos, em seu site, na TV — com comercial estrelado pela atriz Bella Ramsey (Game of Thrones, Last of Us), inclusive — e em outras mídias.

Imagem de anúncio da Apple sobre atualização da Siri com a atriz Bella Ramsey sorrindo e segurando um iPhone
Parte da campanha da Apple sobre atualizações na Siri foi um comercial com a atriz Bella Ramsey (Imagem: Apple)

Os recursos da Siri turbinada foram apresentados pela primeira vez na conferência WWDC 2024, em junho de 2024, como parte do pacote de novidades da Apple Intelligence (relembre aqui). Na época, a empresa prometeu que as funcionalidades seriam lançadas até junho de 2025.

No entanto, a Apple declarou, em março de 2025, que precisaria de mais tempo. Agora, a previsão é que os recursos sejam lançados apenas “no decorrer do próximo ano”. Ou seja, recursos anunciados em 2024 que eram para 2025 agora ficaram para 2026.

Tela de um iPhone com um texto explicativo sobre a integração da Siri com o Apple Intelligence
Tudo indica que Siri turbinada com IA vai ficar disponível apenas no iOS 19 (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

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Inicialmente, os recursos eram esperados com a chegada do iOS 18.4, lançado na semana passada. Agora, tudo indica que só ficarão disponíveis no ciclo do iOS 19.

As melhorias prometidas incluem uma Siri mais inteligente, capaz de entender o contexto pessoal do usuário, identificar o que está na tela e controlar aplicativos de forma mais precisa. A ver quando esses recursos vão sair das páginas de roteiro para anúncios.

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