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Apple Watch ajuda paciente a identificar câncer raro no sangue

Um Apple Watch pode ter sido a diferença entre a vida e a morte de uma mulher neozelandesa. O dispositivo foi fundamental para identificar um caso raro de câncer no sangue da usuária, uma condição que pode ser fatal sem o tratamento adequado.

A psiquiatra Amanda Faulkner começou a sentir muito calor e cansaço, mas achou que isso era um efeito da intensa rotina de trabalho. Foram os alertas do relógio, no entanto, que indicaram que algo de errado estava acontecendo.

Relógio identificou um aumento anormal na frequência cardíaca

  • O aplicativo Sinais Vitais (Vitals) do Apple Watch Series 10 enviou uma série de notificações alertando sobre um aumento anormal na frequência cardíaca de Amanda.
  • Isso acontecia mesmo quando ela estava em repouso.
  • Amanda chegou a pensar que o dispositivo estava com algum defeito.
  • No entanto, acabou sendo convencida a procurar atendimento médico com o passar dos dias (e com os alertas cada vez mais frequentes).
Apple Watch conta com uma série de aplicativos que monitora a saúde dos usuários (Imagem: Ringo Chiu/Shutterstock)

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Diagnóstico precoce da doença foi fundamental

Segundo reportagem do NZ Herald, os alertas do Apple Watch podem ter salvado a vida da paciente. A mulher foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda e foi transferida já no dia seguinte para um hospital.

Atualmente, ela realiza um tratamento de quimioterapia.

A psiquiatra deverá passar por um transplante de células-tronco em julho deste ano com o objetivo de reparar problemas encontrados em sua medula óssea.

Neozelandesa foi avisada do problema de saúde pelo relógio inteligente (Imagem: arquivo pessoal/Amanda Faulkner)

O perigo ainda não foi totalmente superado, mas a neozelandesa conta que graças ao dispositivo da Apple teve uma chance de lutar pela sobrevivência. Este é mais um caso de como a tecnologia pode ajudar na identificação de problemas de saúde.

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Apple Watch com câmera e IA? Veja o que vem por aí

A Apple está desenvolvendo uma nova geração de dispositivos vestíveis que prometem revolucionar como interagimos com o mundo ao nosso redor. Segundo informações divulgadas por Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante da tecnologia planeja integrar câmeras aos Apple Watches e AirPods.

A ideia é habilitar recursos de Inteligência Artificial (IA) que permitirão aos usuários “ver o mundo exterior” e obter informações contextuais em tempo real.

Rumores sobre o Apple Watch com câmera integrada

A integração de câmeras nos Apple Watches, prevista para os modelos Series padrão e Ultra, representa um salto significativo na evolução dos wearables. Enquanto a versão padrão deverá ter a câmera embutida na tela, o modelo Ultra a posicionaria na lateral, ao lado da coroa digital e do botão.

Essa mudança estratégica visa equipar os dispositivos com a capacidade de capturar o ambiente visual e, em conjunto com a IA, fornecer informações relevantes aos usuários.

Integração de câmeras e IA nos Apple Watches e AirPods representa um passo significativo na evolução dos dispositivos vestíveis.(Imagem: Yasin Hasan/Shutterstock)

A tecnologia de Inteligência Visual, que estreou no iPhone 16, permite que o dispositivo utilize a câmera para analisar o ambiente e fornecer informações contextuais. Nos Apple Watches e AirPods, essa tecnologia abrirá um leque de possibilidades, desde a identificação de objetos e locais até a tradução de textos em tempo real.

A Apple planeja impulsionar esses recursos com seus próprios modelos de IA até 2027, ano previsto para o lançamento dos novos wearables.

Gurman destaca que a liderança de Mike Rockwell, que recentemente assumiu a responsabilidade de impulsionar o desenvolvimento da Siri, é fundamental para o sucesso dessa ambiciosa empreitada. Com experiência no desenvolvimento do Vision Pro, Rockwell está na vanguarda da criação de um ecossistema de dispositivos vestíveis movidos a IA.

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Além dos Apple Watches e AirPods, a Apple também está explorando o potencial dos óculos de Realidade Aumentada (RA), que prometem expandir ainda mais as fronteiras da interação homem-máquina.

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Smartwatches: vendas globais caem pela primeira vez na história

Relógios inteligentes não são exatamente uma novidade no mercado. A primeira versão de um deles data de 1977: um modelo da HP que, além de contar as horas, trazia uma calculadora.

Os smartwatches como os conhecemos, hoje, porém, são muito mais recentes. Podemos citar entre os pioneiros o Peeble Watch, em 2012, o Galaxy Gear, da Samsung, em 2013, e o Apple Watch em 2015. De lá para cá, principalmente após a entrada das gigantes, o mercado desses wearables se transformou e não havia experimentado nenhuma queda. Até agora.

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Dados da empresa de pesquisa de mercado Counterpoint apontam para um recuo de 7% nas vendas globais desses produtos em 2024. Trata-se do primeiro tombo registrado na atual série histórica, que começou a ser medida há mais de uma década.

Os especialistas esperam uma recuperação para esse ano de 2025, sustentada pelos novos recursos de Inteligência Artificial e a oferta e conectividade maior com aplicativos de saúde.

O resultado de 2024, no entanto, ajuda a entender algumas mudanças do mercado e, por que não, algumas lições também.

Os smartwatches se tornaram um dos wearables mais populares do mercado – Imagem: nestudio99?/Shutterstock

O que motivou essa queda?

  • De acordo com a equipe do Counterpoint, a resposta está em uma série de fatores e um dos principais é que esses relógios não são mais novidade.
  • Ou seja, assim como os smartphones, eles precisam agora trazer alterações e upgrades interessantes de verdade para uma pessoa aposentar o atual modelo e comprar um novo.
  • E aqui a Apple teve um papel crucial no recuo.
  • A queda do setor em geral coincidiu com um tombo da empresa da maçã, que registrou uma diminuição de 19% nas vendas dos smartwatches no ano passado.
  • A Counterpoint atribui esse desempenho a uma proibição das vendas e importações nos EUA, devido a uma disputa de patente sobre monitoramento do nível de oxigênio no sangue.
  • Além disso, os modelos de 2024 não trouxeram grandes inovações e o mega lançamento do Apple Watch Ultra 3 foi adiado para 2025.
Apple Watch no pulso de uma pessoa
A Apple e seu Apple Watch tiveram um papel determinante nessa queda – Imagem: Hadrian/Shutterstock

Mas teve gente que comemorou

Apesar do declínio geral, fabricantes chineses foram na contramão e tiveram em 2024 um dos melhores anos da história. Marcas como Xiaomi, Huawei e Imoo surfaram nessa onda e passaram a ocupar um espaço importante de mercado.

As vendas na própria China também cresceram de 19% para 25% no ano a partir do último trimestre de 2023. Isso proporcionalmente em relação a todo o planeta.

Essa foi a primeira vez que o país registrou mais vendas de smartwatches do que a Índia ou os EUA, de acordo com a Counterpoint.

Esse salto chinês tem duas explicações principais: o preço baixo e a descoberta de um nicho dentro do segmento: o de relógios inteligentes para crianças.

“O segmento de relógios inteligentes para crianças está ganhando força porque os pais estão preocupados com a segurança dos filhos e desejam monitorar e permanecer constantemente conectados com eles”, disse Balbir Singh, da Counterpoint, em entrevista à BBC.

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