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Siri continua a dar dor de cabeça para jurídico da Apple

Ações judiciais apresentadas no Canadá e nos Estados Unidos acusam a Apple de enganar consumidores ao divulgar atualizações da Siri que ainda não estão disponíveis. Não são as primeiras ações a alegarem isso. E provavelmente não serão as últimas.

Segundo um dos processos, protocolado num tribunal federal da Califórnia, a empresa teria violado leis de propaganda enganosa e concorrência desleal.

Quem comprou iPhone 16 esperando Siri turbinada com IA alega se sentir enganado pela Apple

Os autores da ação alegam que não teriam comprado um iPhone 16 (ou que não teriam aceitado pagar tanto) se soubessem que os recursos prometidos em 2024 não estariam prontos até agora.

Apple anunciou atualizações na Siri durante a WWDC 2024, em junho de 2024 (Imagem: Apple/YouTube)

Uma queixa parecida foi apresentada recentemente na província canadense de Colúmbia Britânica, segundo o Vancouver Sun.

Esta não é a primeira vez que a empresa é processada pelo mesmo motivo. Em março, uma ação semelhante foi registrada na Califórnia. As ações coletivas podem ser unificadas, caso avancem na Justiça.

No geral, as ações pedem que a Apple indenize compradores do iPhone 16 que se sentiram enganados. Os valores ainda serão definidos em julgamento. Até agora, os advogados da Apple não se pronunciaram sobre os processos, segundo o MacRumors.

Propaganda da Siri turbinada com IA

A Apple promoveu as futuras novidades da Siri em eventos, em seu site, na TV — com comercial estrelado pela atriz Bella Ramsey (Game of Thrones, Last of Us), inclusive — e em outras mídias.

Imagem de anúncio da Apple sobre atualização da Siri com a atriz Bella Ramsey sorrindo e segurando um iPhone
Parte da campanha da Apple sobre atualizações na Siri foi um comercial com a atriz Bella Ramsey (Imagem: Apple)

Os recursos da Siri turbinada foram apresentados pela primeira vez na conferência WWDC 2024, em junho de 2024, como parte do pacote de novidades da Apple Intelligence (relembre aqui). Na época, a empresa prometeu que as funcionalidades seriam lançadas até junho de 2025.

No entanto, a Apple declarou, em março de 2025, que precisaria de mais tempo. Agora, a previsão é que os recursos sejam lançados apenas “no decorrer do próximo ano”. Ou seja, recursos anunciados em 2024 que eram para 2025 agora ficaram para 2026.

Tela de um iPhone com um texto explicativo sobre a integração da Siri com o Apple Intelligence
Tudo indica que Siri turbinada com IA vai ficar disponível apenas no iOS 19 (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

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Inicialmente, os recursos eram esperados com a chegada do iOS 18.4, lançado na semana passada. Agora, tudo indica que só ficarão disponíveis no ciclo do iOS 19.

As melhorias prometidas incluem uma Siri mais inteligente, capaz de entender o contexto pessoal do usuário, identificar o que está na tela e controlar aplicativos de forma mais precisa. A ver quando esses recursos vão sair das páginas de roteiro para anúncios.

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Tarifas podem fazer iPhone ser item de luxo nos EUA

A nova política tarifária anunciada pelo presidente Donald Trump pode impactar diretamente o bolso dos consumidores americanos. Com a decisão de manter uma alíquota de 125% sobre produtos importados da China, dispositivos como iPhones, notebooks, acessórios e outros eletrônicos podem sofrer aumento de preços ainda em 2025.

Essa elevação tarifária faz parte de uma nova rodada de medidas contra produtos chineses, enquanto outros países terão uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas. A mudança afeta diretamente empresas como a Apple, que tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China. Analistas indicam que o impacto no preço dos iPhones pode ser sentido em poucas semanas, dependendo da disponibilidade dos estoques atuais nos Estados Unidos.

Apple tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China (Imagem: Koshiro K / Shutterstock.com)

Estoques podem adiar aumento, mas não por muito tempo

  • A Apple deve conseguir manter os valores atuais por um curto período, aproveitando os dispositivos já armazenados em território americano.
  • Estimativas do mercado indicam que a empresa teria de três a seis semanas de estoque, dependendo da fonte.
  • No entanto, quando esse volume for esgotado, o novo valor dos aparelhos já poderá refletir os custos adicionais da importação.
  • O efeito direto das tarifas dependerá também da postura da Apple e de suas parceiras.
  • Uma das possibilidades é a absorção parcial do custo extra para reduzir o impacto para os consumidores, mas especialistas apontam que o aumento pode ser inevitável.
  • Um dos exemplos mais extremos vem de uma estimativa do banco UBS, que calcula que o iPhone 16 Pro Max, montado na China, poderia ficar US$ 800 (cerca R$ 4,6 mil) mais caro.
  • Já unidades fabricadas na Índia teriam acréscimos bem menores, na casa dos US$ 45 (~R$ 260).

Apple pode adiar lançamentos ou mudar estratégia

Caso o cenário de tarifas se prolongue, a Apple poderá reavaliar suas estratégias de lançamento. Há precedentes: em 2020, durante a pandemia, a empresa adiou seu anúncio anual de setembro para outubro. Segundo analistas, mudanças temporárias no cronograma são uma alternativa para lidar com as novas pressões econômicas.

Internamente, a empresa já vinha transferindo parte de sua produção para países como Índia e Vietnã, em um esforço para reduzir a dependência da China. No entanto, componentes essenciais ainda são majoritariamente fornecidos por fabricantes chineses, o que mantém a vulnerabilidade diante de políticas tarifárias mais rígidas.

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Componentes do iPhone são produzidos na China, apesar de parte da produção ter saído do país (Imagem: forden / Shutterstock.com)

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Produzir iPhones nos EUA ainda é improvável

Apesar do discurso da Casa Branca sobre a possibilidade de fabricação nos Estados Unidos, o custo de produção em solo americano seria significativamente mais alto. Estimativas indicam que um iPhone feito nos EUA poderia custar até US$ 3.500 (mais de R$ 20 mil), principalmente devido à mão de obra mais cara e à dificuldade de montar uma força de trabalho em larga escala no setor de montagem de dispositivos eletrônicos.

A Apple anunciou investimentos de US$ 500 bilhões no país, mas esses recursos estão sendo direcionados a outras frentes, como centros de dados e programas de capacitação. Até o momento, não há previsão de criação de fábricas de iPhones em território americano.

O cenário atual pressiona a Apple a tomar decisões estratégicas diante da nova política comercial dos EUA, o que pode afetar diretamente tanto a empresa quanto milhões de consumidores em seu maior mercado.

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Apple é acusada de atrapalhar pagamento por aproximação no Brasil

A Apple vai ser investigada por monopólio no Brasil. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer saber se a big tech está criando barreiras para o sistema de pagamento por aproximação no país.

Segundo uma nota técnica do órgão, há indícios de que a empresa estaria abusando de sua posição dominante para criar obstáculos à entrada e ao desenvolvimento de rivais interessados em oferecer o serviço.

A empresa já foi notificada e tem até o dia 17 de abril para se manifestar oficialmente.

Também há indícios de irregulares no Pix por aproximação

De acordo com o documento que embasa a denúncia, a Apple impõe restrições e dificuldades de modo a favorecer o uso de sua própria carteira digital. Isso acontece a partir do estabelecimento de elevadas tarifas para acesso a outros serviços.

Empresa estaria dificultando o uso de alternativas independentes do Apple Pay (Imagem: LightField Studios/Shutterstock)

Esta tática impede que desenvolvedores de outras carteiras digitais tenham acesso à tecnologia NFC e possam oferecer alternativas independentes do Apple Pay. Em outras palavras, a big tech estaria se beneficiando da sua posição dominante no mercado para dificultar a vida de concorrentes.

O Banco Central, que ajudou no trabalho de levantamento das informações, defende que haja uma intervenção regulatória “para promover o equilíbrio entre os interesses dos diferentes agentes”. O BC ainda destacou que há indícios de barreiras para implementação do Pix por aproximação em dispositivos com sistema operacional iOS.

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Martelo de juiz à frente de logo da Apple
Apple está sendo investigada pelas autoridades brasileiras (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Empresa pode ser multada

  • O Cade ainda pediu que a Apple apresente a versão em português do inteiro teor dos Termos & Condições referentes ao Apple Pay e acesso à tecnologia NFC em aparelhos com sistema operacional iOS.
  • E solicitou que a empresa informe o estágio atual de estudos e investigações feitas sobre o mesmo assunto pelas autoridades antitruste da União Europeia e Estados Unidos.
  • O ofício prevê que “a recusa, omissão ou retardamento injustificado das informações ou documentos solicitados” pode ser considerada infração punível com multa diária de R$ 5 mil.
  • Este valor pode ser aumentado em até 20 vezes, chegando a R$ 100 mil.
  • A Apple não se manifestou publicamente sobre o assunto até o momento.

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Você sabia? Apple também faz iPhone no Brasil

Nem todo iPhone vendido no Brasil é importado. A serviço da Apple, a Foxconn monta modelos em Jundiaí (SP). Lá, a empresa taiwanesa monta iPhones das linhas 14, 15 e 16. Quais são os modelos importados? Os Pro.

A produção local de iPhone começou em 2011 no Brasil. E é totalmente voltada ao mercado brasileiro, informou a Apple ao G1. Ou seja, os iPhones feitos no Brasil são produzidos para serem vendidos aqui.

Conforme a guerra tarifária entre EUA e a China esquenta, circulam especulações sobre se a Apple vai investir na fabricação dos seus aparelhos em outros países (afinal, a empresa já faz isso). Isso porque o país asiático concentra 80% da fabricação de iPhones.

Com o tarifaço de Trump, a Apple vai exportar iPhones feitos no Brasil? Empresa responde

O G1 assuntou com a Apple sobre a possibilidade da empresa passar a exportar aparelhos montados no Brasil. Em resposta, a empresa disse não comentar sobre especulações.

Os únicos modelos de iPhone vendidos no Brasil que são importados são os Pro (Imagem: DenPhotos/Shutterstock)

Frente ao tarifaço de Trump, a Apple pretende produzir mais iPhones no Brasil? O G1 também perguntou isso. E a empresa respondeu: não existem planos para isso no momento.

Afinal, quantos modelos de iPhone a Foxconn produz em Jundiaí a serviço da Apple? Essa foi outra pergunta do G1. A resposta: a Apple não divulga números locais. E a empresa taiwanesa não respondeu os pedidos de comentário.

  • Vale mencionar: a Foxconn não trabalha exclusivamente a serviço da Apple. Em outras palavras, a empresa atende outras marcas de tecnologia.

Países afetados pelas tarifas de Trump são pilares da cadeia de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Silhuetas de Xi Jinping e Donald Trump na frente de bandeiras da China e dos Estados Unidos, respectivamente
Guerra tarifária entre China e Estados Unidos aumenta especulações sobre cadeira de produção da Apple (Imagem: amagnawa1092/Shutterstock)
  • Nos últimos anos, esses países se tornaram pilares da cadeira de produção de aparelhos da Apple;
  • Índia produz de 10% a 15% dos iPhones, segundo a consultoria Evercore ISI (via CNBC);
  • Vietnã é responsável por cerca de 20% da produção de iPads e 90% dos vestíveis (Apple Watch e AirPod), de acordo com a consultoria.

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Na primeira etapa do tarifaço de Trump, Vietnã e Índia foram alvos de tarifas de importação altas – 46% e 26%, respectivamente. Agora, na segunda etapa, essas tarifas caíram (temporariamente) para 10%. A ver os próximos capítulos.

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Apple leva toneladas de iPhones aos EUA para fugir do tarifaço

Apontada como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelo presidente Donald Trump, a Apple agiu rápido. A big tech fretou diversos voos de carga para transportar iPhones para os Estados Unidos.

No total, são 1,5 milhão de equipamentos, ou 600 toneladas de produtos, que estavam na Índia. O objetivo é evitar que os dispositivos sejam impactados pelas tarifas impostas pela Casa Branca contra todos os países do mundo.

Plano contou com apoio das autoridades indianas

O processo para conseguir transportar tamanha carga exigiu um esforço intenso. Segundo a Reuters, a Apple pressionou as autoridades aeroportuárias indianas a reduzir as burocracias necessárias para a liberação dos iPhones.

Normalmente, o tempo necessário para passar pela alfândega no aeroporto de Chennai, no estado de Tamil Nadu, no sul do território indiano, é de 30 horas.

Correndo contra o tempo, a empresa conseguiu embarcar o material em apenas seis horas.

Apple resolveu enviar produtos para os EUA para fugir das taxas de importação (Imagem: emasali stock/Shutterstock)

Os dispositivos foram enviados em seis voos diferentes, cada um com 100 toneladas. As operações começaram em março, após o anúncio das tarifas econômicas de Trump. A mais recente das viagens aconteceu nesta semana.

A Apple vende mais de 220 milhões de iPhones por ano em todo o mundo, sendo um quinto do total de importações para os Estados Unidos vindo da Índia. Por conta disso, as maiores taxas podem pesar bastante no balanço financeiro da empresa.

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Um dos efeitos do tarifaço pode ser o aumento do preço dos iPhones (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Tarifas podem encarecer iPhone

  • De acordo com analistas, a Apple é uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas.
  • Isso ocorre em razão da sua produção estar muito focada nos países asiáticos.
  • A Índia, por exemplo, foi tarifada em 26%.
  • Nesta semana, Trump resolveu adiar a aplicação das tarifas, exceto na China (que foi taxada em mais de 100%), o que pode dar um fôlego maior para a companhia.
  • Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone poderia subir em até US$ 350 em razão da medida da Casa Branca, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.
  • Isso traria graves prejuízos num momento em que a Apple já tenta encontrar formas de evitar a queda nas vendas do produto.

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iPhone teria preço inacreditável se fosse fabricado nos EUA

As tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todos os países do mundo tem um objetivo claro: incentivar as grandes empresas a investir na produção dentro do país.

No entanto, isso pode não ser exatamente benéfico para os norte-americanos. Usemos como exemplo a Apple, que segundo analistas é uma das mais afetadas pelo tarifaço global. Caso a produção do iPhone fosse feita 100% dentro dos EUA, o preço iria disparar.

Apple é dependente da China

  • A empresa é considerada uma das mais vulneráveis à guerra comercial devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 104% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas.
  • Dessa forma, o único jeito de fugir desta cobrança adicional seria levar a produção 100% para os Estados Unidos.
  • Por um lado, isso incentivaria a economia do país, além de abrir milhares de novos empregos para os norte-americanos.
  • Por outro, no entanto, o preço do iPhone, carro chefe da empresa, poderia disparar.
  • As informações são da CNN.
Trump quer usar as tarifas para reaquecer indústrias dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Empresa teria que aceitar reduzir margem de lucro

De acordo com Dan Ives, chefe global de pesquisa de tecnologia da empresa de serviços financeiros Wedbush Securities, os iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes o preço atual. Isso significa que eles poderiam ser vendidos por US$ 3.500 (mais de R$ 21 mil).

Este seria um reflexo do custo maior de produção dentro do país em comparação com a Ásia.

Além disso, a Apple teria que gastar uma verdadeira fortuna (cerca de US$ 30 bilhões) apenas para mover 10% de sua atual cadeia de produção para o território norte-americano.

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Passar a produção para os EUA teria um alto custo para a Apple (Imagem: 1000 Words/Shutterstock)

É claro que todo este processo não seria imediato. Dessa forma, a companhia enfrentaria uma alta expressiva nos gastos e só começaria a ter o retorno esperado anos depois (desde que os norte-americanos aceitassem pagar mais pelo iPhone).

Para Dan Ives, a Apple ainda teria que estar disposta a reduzir suas margens de lucro, o que provavelmente retiraria ela da disputa pelo posto de empresa mais lucrativa do mundo.

A fabricante do iPhone não se manifestou publicamente sobre as previsões do especialista.

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“Tarifaço” de Trump: Apple perde o posto de empresa mais valiosa

A coroa da empresa mais valiosa do mundo mudou de mãos. A Apple cedeu o trono à Microsoft após o fechamento do pregão da Bolsa de Nova York nesta terça-feira (8). A mudança é um reflexo direto do “tarifaço” imposto por Donald Trump, que abalou o mercado e penalizou especialmente a gigante da tecnologia.

As ações da Apple despencaram 5% no dia, acumulando uma perda de 23% desde o anúncio das tarifas na semana passada. Esse declínio reduziu a capitalização de mercado da empresa para US$ 2,59 trilhões, um valor inferior aos US$ 2,64 trilhões da Microsoft, que sofreu um impacto menor com uma queda de apenas 7% no mesmo período.

Apple perde trono para Microsoft

A disputa pela liderança não é novidade, mas a Apple vinha mantendo uma vantagem consistente desde meados de 2024. No entanto, a dependência da Apple da produção na China, que a expõe diretamente às tarifas, se tornou um fator decisivo.

Porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, reiterou a crença de Trump de que a Apple pode transferir a produção de seus iPhones para os Estados Unidos. (Imagem: 360b/Shutterstock)

Além do impacto das tarifas, a Apple também enfrentou reduções nas projeções de preço-alvo por analistas do Morgan Stanley e KeyBanc. As avaliações pessimistas refletem as preocupações com as vendas de iPhones e iPads, que podem não atingir as estimativas para o trimestre de março.

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No entanto, a Apple não está parada. A empresa explora alternativas, como aumentar a produção na Índia e elevar os preços de seus produtos nos EUA, para mitigar os efeitos das tarifas. Resta saber se essas estratégias serão suficientes para a gigante da tecnologia recuperar seu lugar no topo.

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Para fugir do tarifaço, Apple enche cinco aviões com iPhones na Índia

Para mitigar o impacto de novas tarifas dos EUA, a Apple enviou cinco carregamentos de iPhones e outros produtos da Índia para os Estados Unidos em apenas três dias, conforme confirmaram autoridades indianas ao Times of India.

Os embarques, realizados na última semana de março, ocorreram antes da implementação de uma tarifa de 10% imposta pelo governo Trump no dia 5 de abril.

Carregamento trazido às pressas para os EUA

  • Fontes informaram que a Apple não planeja aumentar os preços de varejo na Índia ou em outros mercados, apesar das novas tarifas.
  • A empresa agiu rapidamente para movimentar estoques de seus centros de fabricação na Índia e na China para os EUA, mesmo durante a temporada de remessas geralmente mais tranquila.
  • “As fábricas na Índia, China e outros locais chave estavam enviando produtos para os EUA, antecipando as tarifas mais altas”, afirmou uma fonte.
Produtos como o iPhone podem ficar mais caros nos EUA, devido sua fabricação ocorrer em outros países – Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock

Esses carregamentos pré-tarifários ajudaram a Apple a manter os preços estáveis por enquanto. “Os produtos com impostos mais baixos ajudarão a isolar a empresa dos custos mais altos que surgirão com as novas remessas, sujeitas às tarifas revisadas”, explicou a fonte.

Os estoques da empresa nos EUA estão bem abastecidos para os próximos meses.

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Essa ação também permite à Apple adiar qualquer aumento global de preços até que um estudo completo do impacto seja realizado.

“Se houver aumento de preços para compensar as tarifas, isso não se limitará ao mercado dos EUA, mas afetará regiões globais importantes, como a Índia”, disse a fonte.

A empresa está avaliando como diferentes estruturas tarifárias impactam seus locais de fabricação para ajustar sua cadeia de suprimentos conforme necessário.

Os Estados Unidos continuam sendo um mercado crucial para a Apple, especialmente para iPhones, e a empresa busca evitar repassar os custos mais altos aos consumidores, o que poderia afetar a demanda e suas margens de lucro.

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Tarfias do governo Trump podem afetar severamente a Apple – Imagem: 360b / Shutterstock

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Apple tem um plano para minimizar tarifaço de Trump

As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocaram pânico nas Bolsas de Valores do mundo todo. Empresas de praticamente todos os setores acumulam prejuízos em meio ao aumento do temor de uma recessão global.

Uma das mais afetadas é a Apple. A fabricante do iPhone perdeu quase US$ 640 bilhões (cerca de R$ 3,7 trilhões) em somente três dias de negociação. Mas a big tech já começou a se movimentar para tentar reduzir os impactos negativos.

Impactos das tarifas para a Apple podem ser enormes

  • De acordo com analistas, a Apple é uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas.
  • Isso ocorre devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.
  • Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.
  • Isso traria graves prejuízos num momento em que a Apple já tenta encontrar formas de evitar a queda nas vendas do produto.
Tarifas devem encarecer preço do iPhone (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

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Vizinha da China aparece como solução

Em meio ao cenário bastante delicado, a empresa estaria considerando importar mais iPhones da Índia. Apesar do país também ter sido tarifado, em 26%, os impactos seriam muito menores do que manter a produção na China.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, a Apple vê o território indiano como uma medida de curto prazo enquanto busca negociar com o governo Trump para obter uma isenção das tarifas.

Em troca, ela abriria mão da produção na China.

Ideia é levar a produção dos iPhones majoritariamente para a Índia (Imagem: Arifin_321/Shutterstock)

Atualmente, a capacidade de produção da companhia é de 25 milhões de iPhones por ano na Índia. Destes, cerca de 10 milhões são comercializados no mercado local e o restante vendido para outros países. Dessa forma, caso feche as operações na China, a empresa deveria aumentar (e muito) a produção em território indiano para atender a demanda global.

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Apple é condenada por vender iPhone sem carregador no Brasil

Você com certeza se lembra da polêmica decisão da Apple de não vender mais iPhones com carregador. A empresa anunciou a medida há quase cinco anos. Agora, um juiz do Amazonas condenou a big tech pela prática.

O caso foi julgado após a apresentação de uma ação de um consumidor que adquiriu um iPhone 11 sem o acessório.

A defesa do cliente alegou que a falta do carregador configuraria uma prática “abusiva” da empresa.

Prática viola o Código de Defesa do Consumidor

  • De acordo com reportagem do portal Amazonas Direito, a decisão foi tomada pelo juiz Bruno Rafael Orsi, do Juizado Especial Cível da Comarca de Humaitá.
  • O magistrado julgou parcialmente procedente a ação.
  • E apontou que a venda de iPhones sem carregador configura uma “venda casada dissimulada”.
  • Segundo ele, a prática viola o Código de Defesa do Consumidor.
  • A Apple não se pronunciou oficialmente sobre a decisão.
Apple vendeu o iPhone sem carregador (Imagem: Nodokthr/iStock)

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Apple precisará pagar uma indenização ao cliente

O juiz ainda lembrou que o carregador é um item essencial para o funcionamento do telefone. E que a prática da Apple limita a liberdade de escolha do consumidor, obrigando-o a adquirir o produto posteriormente.

Neste cenário, o cliente provavelmente teria que gastar mais para comprar o carregador. O magistrado conclui observando que tudo isso configuraria um desequilíbrio contratual e afrontaria à boa-fé objetiva, sendo passível de punição.

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Prática da Apple fere o direito dos consumidores, observou o juiz (Imagem: 360b/Shutterstock)

A Apple acabou sendo condenada por danos materiais e morais, com base no reconhecimento de que “houve privação de uso de bem essencial à vida cotidiana”. A empresa terá de pagar uma indenização no valor de R$ 3 mil para o consumidor.

Além disso, a fabricante do iPhone também deverá pagar, separadamente, a quantia de R$ 220. Este valor foi definido como restituição pela compra do carregador original separadamente após a aquisição do smartphone.

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