apple-siri-1024x576

Executivo da Apple admite que atrasos da Siri são “embaraçosos”

Robby Walker, executivo sênior da Apple responsável pela Siri, admitiu que os atrasos em recursos importantes da assistente virtual foram embaraçosos, especialmente porque a tecnologia foi promovida publicamente antes de estar pronta. As informações são da Bloomberg.

Durante uma reunião com sua equipe, Walker reconheceu que a Apple enfrenta uma crise na área de inteligência artificial, com a Siri ficando atrás de seus concorrentes.

Ele comentou que, embora os recursos da Siri fossem impressionantes, a equipe está passando por um período difícil devido aos adiamentos, que podem durar até o próximo ano.

Motivos para os atrasos com a Siri

  • A Apple, que já havia mostrado publicamente os novos recursos da Siri durante a WWDC, agora está adiando o lançamento para o iOS 19.
  • Walker explicou que os recursos não estavam funcionando conforme esperado e foram adiados devido a problemas de qualidade.
  • A empresa preferiu adiar do que lançar algo inacabado, enfatizando a necessidade de um padrão elevado, mesmo que seus concorrentes possam ter lançado tecnologias semelhantes em um estado menos polido.
Apple fez anúncio precoce de recursos da Siri, que não está pronta (Imagem: Apple/YouTube)

Leia mais:

Apesar dos contratempos, Walker elogiou os esforços da equipe e pediu para que se sentissem orgulhosos do trabalho realizado até agora.

A equipe “aprendeu muito juntos”, disse ele. “Faremos os ajustes necessários para ter um resultado melhor daqui para frente”.

A Apple está também expandindo a Siri com novas funções, como a interface Type-to-Siri, e está planejando futuras atualizações para tornar a assistente virtual mais conversacional até 2027. No entanto, para alcançar esses objetivos, a Apple precisará de uma nova infraestrutura e ajustes significativos.

siri
Apple encontrou obstáculos para integrar inteligência artificial na Siri (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

O post Executivo da Apple admite que atrasos da Siri são “embaraçosos” apareceu primeiro em Olhar Digital.

apple_tribunal-1024x683-1

Como um julgamento da Apple no Reino Unido pode mudar a cibersegurança

A Apple irá contestar uma solicitação do governo do Reino Unido para acessar dados criptografados de seus clientes em uma audiência no Royal Courts of Justice, em Londres, marcada para esta sexta-feira.

Uma matéria do The Guardian explica como essa batalha pelo acesso a serviços criptografados pode definir como as empresas serão capazes de proteger os dados dos clientes no futuro.

O governo britânico emitiu um “aviso de capacidade técnica” baseado no Investigatory Powers Act (IPA), exigindo que a Apple crie um “backdoor” no serviço Advanced Data Protection, permitindo o acesso de autoridades a dados criptografados armazenados na nuvem.

A Apple se opõe a essa medida, reforçando seu compromisso com a privacidade e afirmando que nunca criará backdoors em seus produtos.

Em resposta ao pedido, a Apple removeu a ferramenta ADP no Reino Unido, que implementava criptografia de ponta a ponta, protegendo as informações dos usuários.

Leia mais:

A Apple afirma que a solicitação do governo é uma violação dos direitos de privacidade e coloca em risco a segurança global dos dados dos usuários.

Além disso, grupos de direitos humanos como Liberty e Privacy International também se posicionaram contra, alertando que isso abriria um precedente perigoso para o acesso irrestrito a dados pessoais de bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Apple se opõe a pedido do Reino Unido para ter acesso a seus dados criptografados (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Preocupações sobre seguranças serão analisadas secretamente

  • O caso tem uma relevância maior, já que será decidido em audiências secretas, o que limita a capacidade da Apple de contestar as evidências apresentadas pelo governo.
  • A Dra. Daniella Lock, professora de direito no King’s College London, ressalta que o tribunal pode considerar a solicitação do governo desproporcional, principalmente por envolver uma medida geral de vigilância.
  • O fato de o caso ser tratado com sigilo dificulta ainda mais a defesa da Apple, pois não permite um debate público claro sobre os impactos da decisão.

A situação também gerou preocupação nos Estados Unidos, com autoridades norte-americanas expressando seu desconforto com a abordagem do Reino Unido, comparando-a com práticas de vigilância autoritária, como as da China.

Legisladores americanos, de ambos os partidos, pediram ao tribunal que remova o sigilo da audiência e a torne pública, para garantir maior transparência.

Precedente pode ser divisor de águas

Se a Apple perder a batalha legal, isso poderá criar um precedente para outras empresas de tecnologia, como o WhatsApp, que também enfrentam desafios em relação à privacidade e à segurança dos dados.

O IPA exige que as empresas de telecomunicações notifiquem o governo sobre mudanças em seus serviços que possam impactar o acesso do governo aos dados dos usuários, o que pode levar a mais solicitações semelhantes no futuro.

O caso é, portanto, um teste significativo sobre o equilíbrio entre as necessidades de segurança nacional e a proteção dos direitos de privacidade dos cidadãos.

reino unido
Governo do Reino Unido justifica pedido de acesso aos dados da Apple com questões de segurança nacional – Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock

O post Como um julgamento da Apple no Reino Unido pode mudar a cibersegurança apareceu primeiro em Olhar Digital.

Destaque-Mensagens-no-Android-e-iPhone-1024x576

A Apple tem uma boa notícia para quem usa celular Android

Em um movimento para aprimorar a comunicação móvel entre plataformas, a Apple anunciou que em breve oferecerá suporte para mensagens RCS (Rich Communication Services) criptografadas de ponta a ponta também para usuários do Android.

A novidade chegará em atualizações de software para iOS, iPadOS, macOS e watchOS e promete unificar a experiência de mensagens entre os sistemas operacionais, garantindo maior segurança e privacidade para os usuários.

Atualização promete revolucionar a troca de mensagens entre iPhone e Android

A mudança é resultado da atualização das especificações do padrão RCS, anunciada pela GSM Association (GSMA). O RCS, por sua vez, é um padrão de mensagens que busca substituir o SMS, oferecendo recursos mais modernos como envio de fotos, vídeos, áudios e outros tipos de arquivos, assim como aplicativos de mensagens instantâneas.

A nova versão do RCS incorpora a criptografia de ponta a ponta (E2EE) baseada no protocolo Messaging Layer Security (MLS), permitindo a comunicação segura entre diferentes plataformas pela primeira vez. A mudança representa um avanço significativo na comunicação entre dispositivos Apple e Android.

Anteriormente, o iMessage, sistema de mensagens proprietário da Apple, já oferecia E2EE, mas essa proteção não se estendia às mensagens RCS trocadas com usuários de Android. Da mesma forma, o Google Messages, que também suporta E2EE para conversas RCS, limitava a criptografia a usuários do próprio aplicativo.

Mudança representa um avanço significativo na comunicação entre dispositivos Apple e Android. (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Com a atualização, a comunicação entre usuários de iPhone e Android se tornará mais segura e integrada, independentemente do aplicativo de mensagens utilizado. A E2EE garante que somente os remetentes e destinatários acessem o conteúdo das mensagens, protegendo as informações contra interceptações por terceiros, como provedores de serviços ou operadoras de celular.

Leia mais:

A iniciativa da Apple e do Google, em conjunto com a GSMA, representa um passo importante em direção a uma comunicação móvel mais segura e universal. A expectativa é que a atualização seja implementada em breve, beneficiando milhões de usuários em todo o mundo.

O post A Apple tem uma boa notícia para quem usa celular Android apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2437453301-1-1024x682

A próxima evolução dos AirPods: tradução em tempo real

Um dos lados mais fascinantes da ficção científica é a comunicação. Não sei se você já parou para pensar nisso, mas como diferentes raças interplanetárias conseguem se comunicar tão facilmente nos filmes (e quase sempre em Inglês)? A resposta simples é: com tradução em tempo real.

Sim, sabres de luz e naves espaciais são muito mais legais, mas essas coisas simplesmente não existem – pelo menos não existem ainda. Dispositivos capazes desse tipo de tradução, no entanto, já estão aí. É o futuro que chegou!

Leia mais

De acordo com o analista Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple planeja levar esse recurso para os seus AirPods em breve. A novidade deve chegar no segundo semestre deste ano, junto ao pacote do novo iOS 19, a próxima atualização do sistema operacional da marca.

A big tech não confirma nem desmente a informação. O que sabemos é que a companhia ficou para trás da concorrência nesse aspecto: o Google colocou esse recurso no seu fone de ouvido Pixel Buds lá em 2017. Meta e Humane até tentaram repetir, mas sem sucesso.

Se a Apple realmente entrar nesse mercado, a tendência é de elevar a qualidade do serviço. É o que diz o histórico da maçã.

Como funcionaria?

O novo recurso pode salvar reuniões importantes de trabalho, mas também conversas casuais durante viagens – Imagem: witsarut sakorn/Shutterstock
  • Segundo Gurman, os AirPods poderão ajudar em conversas de pessoas que falam dois idiomas diferentes.
  • Ele deu o exemplo de alguém que fala Inglês e o outro Espanhol – um canadense e um argentino.
  • Vamos supor que o canadense tenha os AirPods e um iPhone.
  • Sempre que o argentino falar na língua-mãe dele, o iPhone fará a tradução e a transmitirá em Inglês diretamente para os AirPods.
  • Quando o canadense for responder, o iPhone fará a tradução para o Espanhol e as palavras serão reproduzidas pelo alto-falante do aparelho celular.
  • Isso é possível graças aos novos recursos de Inteligência Artificial.
  • A ideia é que a tecnologia cubra praticamente todos os idiomas do planeta.

AirPods em destaque

A Apple tem adicionado constantemente novos recursos aos seus fones de ouvido por meio de atualizações de software. Isso significa que os usuários não precisam comprar novos pares para aproveitar as melhorias. O que deve acontecer também com a tradução em tempo real – se a informação se confirmar.

Os AirPods vêm ganhando bastante atenção da big tech nos últimos anos. Em 2024, por exemplo, a maçã introduziu opções relacionadas à saúde auditiva nos AirPods Pro de segunda geração. Sim, os pequenos fones funcionam agora como uma espécie de aparelho auditivo – e o desempenho foi satisfatório nos primeiros testes.

Dois estojos de AIrPods e dois pares do modelo
A Apple apresenta novidades para os seus fones de ouvido ano a ano – Imagem: Roman Larchikov/Shutterstock

A empresa também deu um upgrade na tecnologia de cancelamento de ruído e planeja agora colocar câmeras integradas nos seus dispositivos da nova geração. Com a ajuda da IA, essas câmeras funcionarão como um sensor para leitura de ambientes.

As informações são do The Verge.

O post A próxima evolução dos AirPods: tradução em tempo real apareceu primeiro em Olhar Digital.

apple1-1024x683

Apple e Google são acusadas de concorrência desleal no Reino Unido

Um relatório divulgado por um órgão regulador do Reino Unido aponta que a Apple e o Google estão impedindo que haja concorrência de provedores de navegadores da Web terceirizados. Como resultado, as empresas estão restringindo o mercado e causando prejuízos para os consumidores.

De acordo com os investigadores, as políticas da fabricante do iPhone em torno do iOS, Safari e WebKit impedem a participação de empresas concorrentes neste mercado. Ao mesmo tempo, o ecossistema móvel Android também age neste sentido.

O que diz a investigação

Os problemas apontados pela Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) incluem a exigência da Apple de que todos os navegadores no iOS sejam executados em seu mecanismo de navegador WebKit. Isso dá ao Safari acesso preferencial a recursos em comparação com navegadores concorrentes, bem como resultam em limitações à navegação no aplicativo pelas rivais.

Embora os usuários possam alterar o aplicativo de navegação padrão do iPhone, os investigadores dizem que a designação do Safari nos novos dispositivos reduz a conscientização do usuário sobre aplicativos alternativos. O relatório indica preocupações semelhantes em relação ao Chrome ser o navegador padrão na grande maioria dos dispositivos Android.

Apple não concorda com conclusões do relatório (Imagem: uskarp/Shutterstock)

Apesar dos apontamentos, o órgão observa que tanto a Apple quanto o Google tomaram medidas para tornar mais fácil para os usuários mudarem para navegadores alternativos. Isso aconteceu após a divulgação das conclusões iniciais da investigação.

O trabalho também descobriu que os acordos de compartilhamento de receita que fazem com que o Google pague à Apple uma parcela significativa da receita de pesquisa em troca de ser o mecanismo de pesquisa padrão nos iPhones estavam “reduzindo significativamente seus incentivos financeiros para competir”.

Leia mais

Logo do Google, desfocado, ao fundo; à frente, letra G da empresa estilizada em um smartphone
Google ainda não se pronunciou sobre o assunto (Imagem: One Artist/Shutterstock)

Recomendações não agradaram a Apple

  • A CMA apresentou possíveis soluções destinadas a melhorar a concorrência no mercado de navegadores móveis do Reino Unido.
  • Elas incluem forçar a Apple a permitir que os desenvolvedores usem mecanismos de navegador alternativos no iOS, exigindo que a empresa e o Google ofereçam uma tela de escolha de navegador durante a configuração do dispositivo.
  • Além disso, foi recomendada a proibição de acordos de compartilhamento de receita do Chrome entre as duas companhias.
  • Em nota, a Apple disse acreditar em mercados prósperos e dinâmicos onde a inovação pode florescer.
  • A empresa ainda destacou que as soluções propostas prejudicariam a privacidade, a segurança e a experiência geral do usuário.
  • E prometeu continuar atuando junto aos órgãos reguladores para resolver os problemas existentes.
  • O Google, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre as conclusões da investigação.
  • As informações são da The Verge.

O post Apple e Google são acusadas de concorrência desleal no Reino Unido apareceu primeiro em Olhar Digital.

apple-uk-1024x680-1

Audiência secreta vai analisar disputa entre Apple e governo do Reino Unido

A Apple está enfrentando disputa legal contra o governo do Reino Unido, que busca acesso aos dados criptografados de seus clientes, protegidos pelo programa Advanced Data Protection (ADP).

A questão será analisada em audiência secreta no Tribunal Superior, programada para a próxima sexta-feira (14), conforme reportado pela BBC.

O Ministério do Interior do Reino Unido quer que a Apple forneça dados protegidos pela criptografia de ponta a ponta do ADP, que impede até mesmo a maçã de acessar informações dos usuários.

Apple desafia governo do Reino Unido sobre acesso a dados criptografados de clientes (Imagem: 1000 Words/Shutterstock)

Apple se recusa a enfraquecer segurança de seus dados

  • A justificativa do governo é a necessidade de proteger a segurança nacional, permitindo o acesso a esses dados em investigações relacionadas a crimes graves;
  • A Apple, no entanto, entrou com ação legal contra a demanda, reiterando seu compromisso de não enfraquecer a privacidade e segurança de seus sistemas, afirmando que nunca criará “backdoors” para acessar dados;
  • A audiência será realizada em sigilo devido à natureza sensível do caso, mas ativistas de privacidade, como Caroline Wilson Palow da Privacy International, argumentam que a audiência deveria ser pública, já que pode afetar a segurança de milhões de usuários.

Leia mais:

Essa disputa começou em fevereiro, quando o governo britânico solicitou o direito de acessar os dados criptografados, e aumentou quando a Apple retirou o ADP do Reino Unido. A empresa, que lamenta a situação, afirmou que a segurança de seus sistemas de armazenamento em nuvem é prioridade.

O Ministério do Interior, por sua vez, defende que o acesso a esses dados é essencial para combater crimes, como abuso infantil e terrorismo, mas que o direito à privacidade será impactado apenas de maneira excepcional e proporcional.

reino unido
Autoridades do Reino Unido desejam acesso aos dados da Apple para poder combater crimes (Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock)

O post Audiência secreta vai analisar disputa entre Apple e governo do Reino Unido apareceu primeiro em Olhar Digital.

apple_tribunal-1024x683

União Europeia: Apple e Meta serão multadas por abuso de poder

A Apple e a Meta estão na mira da Comissão Europeia desde o ano passado. Agora, as empresas devem ser multadas por supostas violações da Lei dos Mercados Digitais, uma legislação que busca regular o poder das big techs.

O caso aumenta as discussões em torno do assunto. Isso porque as novas punições acontecem após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertar sobre a interferência da UE nas empresas norte-americanas.

Valor das multas foi descrito como moderado

O valor exato das multas ainda não foi divulgado. No entanto, o fato de serem descritas como “moderadas” sugere que elas podem não atingir o limite máximo estabelecido pela Lei dos Mercados Digitais, que é de até 10% das vendas anuais globais das empresas.

Apple entrou na mira da UE (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

A investigação da Comissão Europeia sobre as supostas violações faz parte de um esforço mais amplo do continente europeu para regular as grandes companhias de tecnologia e sua influência nos mercados digitais. Isso inclui garantir a concorrência justa e prevenir o abuso de poder de mercado.

As multas servem como um alerta para que outras empresas do setor de tecnologia cumpram a nova legislação. E é também um recado claro ao presidente Trump, que tem criticado as normas europeias desde que tomou posse. As informações são da Reuters.

Leia mais

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a Meta não é nada boa (Imagem: rarrarorro/Shutterstock)

UE busca criar um mercado digital justo e competitivo

  • A Lei dos Mercados Digitais da União Europeia visa criar um mercado digital justo e competitivo, estabelecendo regras e restrições para grandes plataformas online, também conhecidas como “gatekeepers”.
  • Devido ao seu tamanho e influência, as maiores empresas do setor têm o potencial de controlar o acesso a grandes segmentos do mercado digital.
  • A Apple e a Meta fazem parte deste cenário e, por isso, acabaram na mira das autoridades europeias.
  • Nenhuma das big techs se manifestou sobre a punição até o momento.

O post União Europeia: Apple e Meta serão multadas por abuso de poder apareceu primeiro em Olhar Digital.

iphone_14_pro_3-1024x576

iPhone 17 Ultra? Rumor indica mudança inspirada no Apple Watch

Um novo rumor pode indicar que a Apple mudou a abordagem para desenvolver seu iPhone mais avançado. Ao invés de ser um modelo Pro Max, seria um modelo Ultra – de forma parecida ao que ocorre nas linhas do Apple Watch. Pelo menos, esse é o palpite do redator Ryan Christoffel numa matéria publicada pelo 9to5Mac.

Além do rumor recente, ele cita outros dois que circularam anteriormente para embasar seu palpite sobre os rumos dos celulares high end da big tech. Vamos a eles.

Rumores podem indicar que um iPhone 17 Ultra vem aí num futuro próximo da Apple

Geralmente, os modelos iPhone Pro e Pro Max são quase idênticos. O que costuma mudar eles: tamanho da tela e especificações da câmera (as vezes) e da bateria (sempre). Mas isso pode mudar na nova linha da Apple.

Dynamic Island do (possível) iPhone 17 Ultra seria mais estreita do que modelos antecessores (Imagem: Divulgação/Apple)

Um dos rumores, por exemplo, sugere que o iPhone 17 Pro Max teria Dynamic Island (aquela parte preta na região da câmera frontal que parece aumentar e diminuir) mais estreita. Isso seria possível graças à tecnologia de “metalens”, que reduziria os componentes necessários para o Face ID funcionar.

Outro rumor: o iPhone 17 Pro Max pode ser o único da nova linha a ter um sistema de resfriamento de câmara de vapor e uma folha de grafite, segundo postagem do leaker Ming-Chi Kuo.

“Esses dois rumores, por si só, não me fizeram pensar que uma mudança de marca para Ultra estava a caminho”, escreve Christoffel. “Mas o mais recente, sim.”

Pessoa segurando iPhone 16 Pro Max em orientação paisagem
iPhone 16 Pro Max pode acabar sendo um pouco mais fino do que o iPhone 17 Pro Max – que pode chamar iPhone 17 Ultra (Imagem: Framesira/Shutterstock)

O terceiro rumor: a Apple deixaria o iPhone 17 Pro Max mais grosso do que seu predecessor, de acordo com postagem do leaker Ice Universe. Para efeito de comparação, veja abaixo a (possível) de diferença entre as espessuras dos modelos mais avançados da linha 16 e 17:

  • iPhone 17 Pro Max: 8,725 mm;
  • iPhone 16 Pro Max: 8,250 mm.

“Essa mudança está sendo feita para acomodar uma bateria maior no novo modelo”, segundo o redator do 9to5Mac. “E é essa mudança que me fez considerar a possibilidade de um iPhone 17 Ultra.”

Leia mais:

iPhone 17 Air e iPhone 17 Ultra

Será que é para tanto? Será que menos de um milímetro a mais de espessura significaria uma mudança tão radical? Para o redator, sim. Ele apresenta os seguintes pontos:

  • Quando sua linha Pro enfrenta competição de um novo iPhone ultrafino (iPhone Air), por que torná-lo mais espesso?
  • O 17 Pro padrão não teria essas mesmas mudanças – ou seja, deve ter o mesmo tamanho de antes, o mesmo peso, a mesma duração de bateria;
  • O iPhone 17 Pro Max seria muito diferente não apenas do 17 Air, mas também mais do que nunca do 17 Pro.
iPhone 17 Air vazamento do youtuber iDeviceHelp
Youtuber iDeviceHelp mostra como iPhone 17 Air seria ultrafino (Imagem: Reprodução/YouTube)

Por fim, Christoffel traça um paralelo com as diferenças entre o Apple Watch Ultra e o Apple Watch Series 10. “O Apple Watch Series 10 é significativamente mais fino do que antes (…) enquanto o Apple Watch Ultra é propositalmente mais espesso, mais pesado, mais robusto e tem duração de bateria muito melhor.

“Essa abordagem parece bastante com o que a Apple está planejando para o novo modelo Pro Max”, sugere o redator. A ver se estamos prestes a ver o primeiro iPhone Ultra da história.

O post iPhone 17 Ultra? Rumor indica mudança inspirada no Apple Watch apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-10-195402-1024x570

“Fortnite” retorna ao iPhone no Brasil em julho após processo judicial

O “Fortnite” retornará aos dispositivos iOS no Brasil a partir de julho, anunciou, nesta segunda-feira (10), a Epic Games. O jogo foi removido da App Store em 2020, quando teve início uma longa disputa judicial entre as duas empresas.

À época, a Apple acusou a desenvolvedora de violar as regras da empresa por criar uma espécie de mercado paralelo sem passar pelo sistema oficial da loja. Já a Epic Games alegou que a cobrança de 30% em pagamentos pelo iOS violava políticas antitruste.

Em março do ano passado, a Lei dos Mercados Digitais permitiu o retorno do Fortnite ao iOS de usuários da União Europeia (UE). A legislação obrigou a Apple a garantir a presença de aplicações alternativas nos seus dispositivos, como explicou o Olhar Digital.

Recentemente, uma medida semelhante foi tomada no Brasil por meio do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Um juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu que a big tech deve cumprir as determinações do órgão.

Desenvolvedora acusou Apple de monopólio com App Store (Imagem: Divulgação/Epic Games)

“Cadê o pessoal do iOS aí? O Fortnite vai voltar aos dispositivos iOS no país através da Epic Games Store em julho, após a vitória na Justiça do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) contra a Apple. Pode comemorar!”, escreveu a Epic Games no X.

Leia mais:

Apple não vai desistir da briga

  • Em novembro do ano passado, o CADE fixou período de 90 dias para que a Apple adotasse a nova regra de distribuição de aplicativos por lojas alternativas. Em caso de descumprimento, seria aplicada multa diária de R$ 250 mil;
  • Mas uma sentença de primeira instância da Justiça do Distrito Federal suspendeu a ordem, que acabou sendo derrubada pelo TRF-1;
  • Ao jornal O Globo, a Apple informou que vai recorrer da decisão, alegando que as medidas da autoridade antitruste brasileira podem “prejudicar a privacidade e a segurança” dos usuários;
  • A cobrança de comissão também é prática comum no Google e se aplica para aplicativos baixados por meio da Play Store.
Ícone do aplicativo da App Store em tela inicial do iPhone
Apple informou que vai recorrer da decisão do TRF-1 (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

O post “Fortnite” retorna ao iPhone no Brasil em julho após processo judicial apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1615363744-1024x576

Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões

A semana não começou bem para investidores em tecnologia. As sete maiores empresas do setor perderam mais de US$ 750 bilhões (R$ 4,3 trilhões, na conversão direta) em valor de mercado nesta segunda-feira (10), fazendo a Nasdaq sofrer sua queda mais acentuada desde 2022, de quase 4%.

A Apple liderou as perdas, com seu valor despencando em cerca de US$ 174 bilhões (RS 1,01 trilhão). Já a Nvidia perdeu quase US$ 140 bilhões (R$ 819 bilhões), com as ações fechando em queda de 5% — um baque para a fabricante de chips de inteligência artificial (IA) que atingiu a máxima histórica em janeiro, a US$ 153 (R$ 895) por papel.

A Tesla, por sua vez, teve a maior perda percentual, com as ações caindo a 15% no pior dia da empresa desde setembro de 2020. Desde dezembro, a companhia liderada por Elon Musk viu seu valor de mercado cair pela metade, acompanhada por quedas consecutivas desde a estreia na Nasdaq, em 2010.

Nasdaq teve a queda mais acentuada desde 2022 (Imagem: JHVEPhoto/iStock)

Ainda segundo a CNBC, Alphabet (controladora do Google) e Meta (dona do Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp) caíram mais de 4%, enquanto Microsoft e Amazon registram retração de pelo menos 2% cada.

Em valores absolutos, a Tesla perdeu US$ 130 bilhões (R$ 753,01 bilhões) em valor de mercado, enquanto Microsoft e Alphabet retraíram US$ 98 bilhões (R$ 567,65 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 550,27 bilhões), respectivamente. A Amazon teve perdas de US$ 50 bilhões (R$ 289,62 bilhões) e a Meta, US$ 70 bilhões (R$ 405,46 bilhões).

Leia mais:

Qual é o receio das big techs? E a Nasdaq?

As novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra mercados que fornecem peças-chave para empresas de tecnologia e outros setores aumentaram o receio de uma recessão nos Estados Unidos, segundo a reportagem.

Trump não afastou possibilidade de recessão nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em entrevista ao canal Fox News no fim de semana, o republicano se recusou a responder uma pergunta sobre o assunto — abrindo margem para interpretações e reação em cadeia no mercado financeiro.

Investidores têm retirado as aplicações de bolsas internacionais e migrado para o dólar, segundo reportagem do UOL. A moeda estadunidense é considerada investimento seguro para momentos de crise, como o que pode estar por vir.

Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,41%, para 124.519 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 1,06%, cotado a R$ 5,85.

O post Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões apareceu primeiro em Olhar Digital.