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Sonda da NASA encontra seu segundo asteroide — e ele é único

A sonda espacial Lucy, da NASA, captou imagens do asteroide Donaldjohanson, que se formou há cerca de 150 milhões de anos. Os registros foram feitos em 20 de abril, quando a sonda voava a 1,1 mil km do asteroide; a distância mais próxima entre os dois foi de 960 km.

A imagem mostra um formato único do objeto espacial: dois lóbulos, unidos por um cilindro mais fino, como uma barra com pesos muito grandes. A superfície é lisa, na cor cinza-claro, com crateras de bordas suaves.

Simulação da aproximação da sonda com o asteroide (Imagem: Divulgação/NASA)

NASA está aprendendo com Donaldjohanson

  • A sonda já havia observado variações de brilho do asteroide por um período de dez dias, dando pistas para os pesquisadores da NASA;
  • A equipe suspeitava se tratar de um binário de contato alongado, ou seja, um objeto formado pela colisão de dois corpos menores;
  • No entanto, os cientistas ficaram surpresos com o formato peculiar do pescoço estreito que conecta os dois lóbulos;
  • Além disso, o asteroide parece ser maior do que o estimado originalmente, com cerca de 8 km de comprimento e 3,5 km de largura em seu ponto mais largo. 

“O asteroide Donaldjohanson tem geologia extremamente complexa”, afirma Hal Levison, pesquisador principal de Lucy no Southwest Research Institute, em Boulder, Colorado (EUA). “À medida que estudamos as estruturas complexas em detalhes, elas revelarão informações importantes sobre os blocos de construção e os processos de colisão que formaram os planetas do nosso Sistema Solar.”

Ainda não foi possível visualizar o asteroide completo, pois o objeto espacial é maior do que o campo de visão do gerador de imagens da sonda. O restante dos dados será processado em até uma semana, segundo a NASA, dando dimensão mais próxima da realidade.

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Destino final da missão é o asteroide troiano de Júpiter, Eurybates (Imagem: NASA/Divulgação)

Missão da sonda Lucy

Esse foi o segundo asteroide observado pela sonda: o primeiro foi Dinkinesh, alvo escolhido como teste para a missão original de Lucy. Com o Donaldjohanson, a agência foi capaz de realizar “ensaio completo”, conduzindo observações densas para maximizar a coleta de dados.

“Estas primeiras imagens de Donaldjohanson demonstram, mais uma vez, a tremenda capacidade da sonda Lucy como motor de descoberta”, disse Tom Statler, cientista do programa da missão Lucy na sede da NASA, em Washington (EUA). “O potencial para abrir nova janela para a história do nosso Sistema Solar quando Lucy chegar aos asteroides troianos é imenso.”

A sonda Lucy passará a maior parte do restante de 2025 viajando pelo cinturão principal de asteroides. Ela encontrará o primeiro alvo principal da missão, o asteroide troiano de Júpiter, Eurybates, em agosto de 2027.

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Asteroide com o triplo do tamanho do Cristo Redentor passa perto da Terra

Uma enorme rocha espacial mais ou menos do tamanho de um prédio de 37 andares (ou quase três vezes a altura do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro) está passando “perto” da Terra nesta quarta-feira (16). Com cerca de 120 metros de diâmetro, o asteroide 2011 VG9 viaja pelo espaço a mais de 85 mil km/h.

No momento de maior aproximação, às 9h24 (pelo horário de Brasília), ele chegou a 4,6 milhões de km do planeta. Embora pareça muito (e de fato é), essa distância está dentro do limite de 7,5 milhões de km usado pela NASA para classificar corpos como “objetos próximos da Terra” (NEOs).

Imagem conceitual de um asteroide próximo à Terra. Crédito: Lukasz Pawel Szczepanski – Shutterstock

Apesar do tamanho e da velocidade, o 2011 VG9 não é classificado como um asteroide potencialmente perigoso. Para entrar nessa categoria, ele precisaria ter pelo menos 140 metros de largura.

Esse asteroide pertence ao grupo Apollo, que é formado por corpos celestes que cruzam a órbita da Terra. Eles são monitorados de perto, já que podem se aproximar demais do planeta. Mesmo que nem todos representem ameaça, o número elevado e suas órbitas variáveis deixam os cientistas em alerta constante.

O asteroide 2011 VG9 tem 120 metros, de acordo com as estimativas. Crédito: Marcelo Zurita/Asteroid Day Brasil

E se este asteroide atingisse a Terra?

Se um objeto como o asteroide 2011 VG9 colidisse com a Terra, o impacto seria devastador. A energia liberada seria comparável à de dezenas de bombas atômicas, abrindo uma grande cratera, levantando poeira, gerando incêndios e causando destruição em larga escala.

Para termos uma noção, podemos pegar como exemplo o asteroide que caiu em Chelyabinsk, na Rússia, em 2013. Embora tivesse menos de 20 metros de diâmetro, foi capaz de ferir mais de 1.500 pessoas. Ou seja, um objeto seis vezes maior causaria danos muito mais sérios.

Apesar de não haver risco de colisão com a Terra, eventos como esse mostram a importância da defesa planetária. Um simples deslize nos cálculos ou uma alteração sutil na trajetória do objeto pode causar um desastre. Por isso, o monitoramento constante é essencial para a nossa segurança.

Leia mais:

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra. Nele, há uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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Dinossauros poderiam estar vivos até hoje se não fosse por este (grande) detalhe

Se um asteroide não tivesse colidido com a Terra há 66 milhões de anos, os dinossauros jamais teriam entrado em extinção. É o que apontam os autores de um estudo publicado na Current Biology, sugerindo que, ao contrário do que parte da comunidade científica acredita, os dinossauros não estavam em declínio antes do fatídico evento que os apagou do planeta.

Entenda:

  • Se não fosse pelo asteroide que colidiu com a Terra há milhões de anos, os dinossauros provavelmente ainda estariam vivos;
  • Pesquisadores sugerem que, antes do evento de extinção em massa, os dinossauros não estavam em declínio;
  • Essa crença é, para os autores, fruto de um registro fóssil escasso, levando alguns cientistas a acreditarem que os dinossauros estavam caminhando para a extinção já antes do asteroide. 
Dinossauros não estavam em declínio antes do asteroide, sugere estudo. (Imagem: Herschel Hoffmeye/Shutterstock)

Como aponta a equipe por trás da pesquisa, a crença do suposto declínio – em número e diversidade – dos dinossauros no período Cretáceo se deve, na verdade, a um registro fóssil pobre. Para sustentar a hipótese, os cientistas da University College London analisaram o registro fóssil da América do Norte nos 18 milhões de anos que precederam o impacto do asteroide na Terra.

Leia mais:

Dinossauros não caminhavam rumo à extinção antes do asteroide

No estudo, a equipe analisou os registros de cerca de 8 mil fósseis da América do Norte do Campaniano (de 83,6 a 72,1 milhões de anos atrás) e do Maastrichtiano (de 72,1 a 66 milhões de anos atrás), com foco nas famílias Ankylosauridae, Ceratopsidae, Hadrosauridae e Tyrannosauridae.

De acordo com os pesquisadores, os dinossauros atingiram um pico de diversidade há cerca de 76 milhões de anos. 6 milhões de anos antes do evento de extinção em massa, o número de fósseis das quatro famílias no registro geológico já estava diminuindo. O motivo por trás disso, entretanto, ainda é um mistério para os cientistas.

Dinossauros poderiam estar vivos até hoje. (Imagem: funstarts33/Shutterstock)

“Os dinossauros provavelmente não estavam inevitavelmente condenados à extinção no final do Mesozóico [de 252 milhões a 66 milhões de anos atrás]. Se não fosse por aquele asteroide, eles ainda poderiam compartilhar este planeta com mamíferos, lagartos e seus descendentes sobreviventes: pássaros”, sugere Alessandro Chiarenza, coautor do estudo, em comunicado.

Redução de fósseis de dinossauros extintos ainda intriga cientistas

Uma das possibilidades abordadas pelos autores é que as condições geológicas para fossilização no período Maastrichtiano podem ter sido mais precárias. Além disso, as rochas que poderiam conter fósseis dessa época estavam cobertos por vegetação ou inacessíveis, dificultando a descoberta dos restos mortais.

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Asteroide já temido tem formato bizarro e origem incomum

Um artigo disponível no servidor de pré-impressão arXiv, aceito para publicação pelo periódico The Astrophysical Journal Letters, revela a história surpreendente por trás do asteroide 2024 YR4 – uma rocha espacial que chegou a ser cogitada como ameaça à Terra.

Descoberto no fim de 2024, o objeto chamou atenção logo nos primeiros dias. Cálculos iniciais apontavam uma chance de 1,2% de colisão com a Terra em sete anos. Embora esse número pareça baixo, foi considerado relevante para justificar observações contínuas ao longo das semanas. 

Com isso, o 2024 YR4 liderou temporariamente as listas de objetos com maior risco de impacto, mantidas pela NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA). O alerta mobilizou astrônomos em vários países, que passaram a observar intensamente o asteroide para obter dados mais precisos.

A probabilidade de colisão chegou a triplicar, mas, aos poucos, foi sendo descartada. No mês passado, as observações mostraram que o risco era praticamente nulo. Imagens capturadas pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, confirmaram que o asteroide passará em segurança pela Terra em dezembro de 2032.

O asteroide 2024 YR4 visto pelo telescópio Gemini do Sul em 7 de fevereiro de 2025. Crédito: Catalina Sky Survey/ LPL/Dr. Wierzchos/ Bryce Bolin

Terra escapa, mas Lua pode ser alvo de asteroide

Com cerca de 60 metros de diâmetro (equivalente a um prédio com cerca de 20 andares), o 2024 YR4 mantém uma chance pequena, de 2%, de atingir a Lua. Por isso, continua sob monitoramento.

No novo estudo, cientistas descobriram que o asteroide veio do centro do cinturão principal de asteroides, localizado entre Marte e Júpiter – um setor que raramente produz rochas com órbitas que cruzam a Terra.

“Estamos um pouco surpresos com sua origem no cinturão central de asteroides principal, que é um local do qual não pensávamos que muitos asteroides que cruzam a Terra pudessem se originar”, afirmou Bryce Bolin, autor principal do estudo, em comunicado.

A explicação pode estar em um detalhe curioso: a rotação do 2024 YR4 é retrógrada. Isso significa que ele gira no sentido contrário ao da sua órbita ao redor do Sol. Esse tipo de rotação acentua um fenômeno chamado efeito Yarkovsky.

Esse efeito acontece quando a luz solar aquece o asteroide e ele libera o calor de forma desigual, criando uma leve força de propulsão. Com o tempo, isso pode mudar sua trajetória, empurrando-o para órbitas internas, mais próximas da Terra.

Leia mais:

Velocidade de giro da rocha espacial surpreende

Observações recentes feitas pelos telescópios Gemini do Sul, no Chile, e Keck, no Havaí, também revelaram que a rocha gira rapidamente, completando uma volta a cada 20 minutos (uma velocidade incomum para um objeto desse tipo).

Os pesquisadores também descobriram a forma do 2024 YR4: achatada, parecida com um disco de hóquei. Isso é um tanto inusitado, considerando que a maioria dos asteroides tem formatos mais irregulares, como batatas ou piões.

Bolin e sua equipe acreditam que essa rocha pode ser um fragmento de um asteroide maior, do tipo conhecido como “pilha de escombros”, formado por blocos soltos que se mantêm unidos pela gravidade. “O nosso estudo fornece um excelente caso de teste sobre o tipo de observações de resposta rápida que são necessárias para caracterizar uma ameaça potencial como este objeto”, destacou.

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Veja ao vivo um asteroide maior que o Pão de Açúcar passar “perto” da Terra

Um asteroide com tamanho estimado entre 360 e 800 metros – maior que o Morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro – vai passar relativamente perto da Terra neste sábado (5). 

Batizado de 2025 BC10, o objeto espacial vai cruzar o céu a cerca de 3,7 milhões de quilômetros da Terra. Isso equivale a 9,6 vezes a distância entre a Terra e a Lua, considerada próxima para os padrões da astronomia.

De acordo com a NASA, todo corpo celeste que passe a menos de 7,5 milhões de quilômetros de nós é classificado como NEO, sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”. Quando ele tem mais de 150 metros, entra também na categoria de “potencialmente perigoso”.

Embora o nome assuste, não indica ameaça imediata. Esses objetos apenas entram em uma lista de monitoramento mais cuidadosa, com cálculos detalhados de suas trajetórias. No caso do 2025 BC10, ele está completamente fora de rota de colisão.

A aproximação máxima será às 7h12 da manhã (pelo horário de Brasília). Mesmo a essa distância, o evento é uma boa oportunidade para observação astronômica e será acompanhado por telescópios ao redor do mundo.

Quem quiser ver o asteroide em tempo real pode acompanhar a transmissão online programada pelo Projeto Telescópio Virtual, da Itália. A exibição será ao vivo e gratuita, no canal do projeto no YouTube, a partir das 17h, pelo horário de Brasília (quando o objeto já estiver se afastando).

Leia mais:

Asteroide foi descoberto em 2025

Asteroides são remanescentes rochosos do início do Sistema Solar. A maioria orbita no chamado cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter. Outros, como o 2025 BC10, seguem órbitas que se aproximam da Terra.

Esse asteroide foi descoberto recentemente, em 28 de janeiro. No último domingo (30), um dos telescópios do projeto italiano fez uma foto do objeto, que aparece como um ponto de luz, em contraste com as estrelas ao fundo, vistas com leves rastros.

Asteróide 2025 BC10 movendo-se pelo céu em 30 de março de 2025. Crédito: Gianluca Masi, The Virtual Telescope Project

A NASA já calculou a trajetória de todos os asteroides potencialmente perigosos conhecidos e garante que nenhum deles apresenta risco de colisão com a Terra nos próximos 100 anos. A passagem do 2025 BC10, portanto, é apenas uma chance segura e interessante de observar um visitante espacial de grande porte.

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James Webb redefine tamanho de asteroide que ameaçou a Terra e pode atingir a Lua

Em dezembro de 2024, astrônomos identificaram um asteroide com chances de colidir com a Terra em 2032. Com tamanho estimado em 55 metros (o equivalente a um prédio de 18 andares), o objeto, denominado 2024 YR4, passou a ser constantemente monitorado por telescópios em solo ao redor do globo, na expectativa de redução da probabilidade de impacto.

Isso de fato aconteceu: de 1,2%, as chances de colisão chegaram a triplicar, mas, felizmente, foram eliminadas há duas semanas. De qualquer modo, o monitoramento continua e, para isso, os cientistas contam com a ajuda do mais moderno observatório já enviado ao espaço – o Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA.

Imagem do asteroide 2024 YR4 obtida pelo Very Large Telescope do ESO (VLT). Crédito: ESO/O. Hainaut

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, foi concedido tempo emergencial de uso do equipamento para uma análise mais profunda da situação. E a primeira observação do objeto acaba de ser concluída, revelando que ele pode ser maior do que se pensava.

Embora qualquer risco de colisão com a Terra tenha sido descartado, a possibilidade de impacto com a Lua ainda existe, mesmo que pequena. Uma nova observação pelo JWST deve acontecer no mês que vem. Depois disso, a próxima oportunidade para estudá-lo será apenas em 2028.

Leia mais:

Como foi feita a análise do telescópio James Webb 

O JWST usou seus sensores infravermelhos para medir diretamente o calor emitido pelo asteroide, ajudando a determinar seu tamanho e composição. Como os telescópios terrestres dependem da luz refletida pelo Sol, isso pode gerar imprecisões.

A primeira observação do Webb aconteceu na quarta-feira, 26 de março. Durante cinco horas, o telescópio registrou o asteroide completando uma rotação a cada 20 minutos. Com isso, os pesquisadores converteram os dados em comprimentos de onda infravermelhos e calcularam seu tamanho real. 

Segundo eles, o 2024 YR4 tem cerca de 60 metros de diâmetro, sendo um pouco maior do que previam as estimativas iniciais. Além disso, sua temperatura é mais baixa do que o esperado, sugerindo ainda que seja mais rochoso do que se imaginava.

O asteroide 2024 YR4 visto pelo telescópio Gemini do Sul em 7 de fevereiro de 2025. Crédito: Catalina Sky Survey/ LPL/Dr. Wierzchos/ Bryce Bolin

Asteroide pode colidir com a Lua

Apesar de não oferecer risco para a Terra, o asteroide 2024 YR4 ainda pode colidir com a Lua, conforme noticiado pelo Olhar Digital. Em declaração ao site New Scientist, Andrew Rivkin, astrônomo da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, revelou que a chance de impacto é de cerca de 2%.

A Lua já é constantemente atingida por pequenos meteoros, e suas crateras provam que sobreviveu a impactos muito maiores. Mas acompanhar um asteroide conhecido criando uma nova cratera em tempo real seria uma oportunidade única para os cientistas estudarem esse fenômeno.

Possível impacto do asteroide 2024 YR4 com a Lua em 2032 pode ser observável da Terra. Crédito: Muratart – Shutterstock

“Estamos torcendo por um impacto lunar”, afirmou Alan Fitzsimmons, professor da Queen’s University de Belfast, na Irlanda do Norte. “Não teria efeitos na Terra, mas nos permitiria estudar a formação de uma cratera por um asteroide conhecido pela primeira vez”.

A próxima observação do JWST, prevista para maio, ajudará a refinar os cálculos e entender melhor o destino do asteroide.

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Estes cinco asteroides se aproximam da Terra, segundo a NASA

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FQ7

  • Data: 31 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 13 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 2,86 milhões de km

2 – 2025 FZ3

  • Data: 31 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 17 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 3,23 milhões de km

3 – 2025 FS11

  • Data: 31 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 34 metros
  • Tamanho relativo: avião presidencial do Brasil
  • Distância estimada: 6,93 milhões de km

4 – 2025 FC6

  • Data: 1 de abril de 2025
  • Diâmetro aproximado: 20 metros
  • Tamanho relativo: um jatinho ou um prédio de seis andares
  • Distância estimada: 4,5 milhões de km

5 – 2025 FL7

  • Data: 1 de abril de 2025
  • Diâmetro aproximado: 20 metros
  • Tamanho relativo: um jatinho ou um prédio de seis andares
  • Distância estimada: 4,85 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Nenhum desses objetos oferece risco para a Terra. A NASA estimou as trajetórias de todos os PHAs até depois do fim deste século, descobrindo que não há qualquer risco de colisão apocalíptica com o planeta pelo menos nos próximos 100 anos.

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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Cinco asteroides se aproximam da Terra nesta sexta – planeta corre perigo?

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FB8

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 7 metros
  • Tamanho relativo: um micro-ônibus
  • Distância estimada: 119 mil km

2 – 2025 AF7

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 17 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 399 mil km

3 – 2025 FG6

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 7 metros
  • Tamanho relativo: um micro-ônibus
  • Distância estimada: 1,13 milhão de km

4 – 2025 FS7

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 18 metros
  • Tamanho relativo: um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 6,12 milhões de km

5 – 2025 FM6

  • Data: 28 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 43 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 14 andares
  • Distância estimada: 6,36 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Nenhum desses objetos oferece risco para a Terra. A NASA estimou as trajetórias de todos os PHAs até depois do fim deste século, descobrindo que não há qualquer risco de colisão apocalíptica com o planeta pelo menos nos próximos 100 anos.

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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NASA alerta: cinco asteroides passam perto da Terra nesta quinta

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FO6

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 11 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 808 mil km

2 – 2025 FA7

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 19 metros
  • Tamanho relativo: um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 1,96 milhão de km

3 – 2025 FC4

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 24 metros
  • Tamanho relativo: um avião agrícola ou um prédio de seis andares
  • Distância estimada: 4,31 milhões de km

4 – 2025 DV22

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 55 metros
  • Tamanho relativo: um avião das Forças Armadas ou um prédio de 18 andares
  • Distância estimada: 6,35 milhões de km

5 – 2007 EJ88

  • Data: 27 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 70 metros
  • Tamanho relativo: um avião comercial ou um prédio de 24 andares
  • Distância estimada: 7,26 milhões de km

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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Cinco asteroides passam perto da Terra nesta quarta-feira

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra. 

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FD2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 11 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 2,1 milhões de km

2 – 2025 FR2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 15 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 2,72 milhões de km

3 – 2014 TN17

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 165 metros
  • Tamanho relativo: Edifício Itália, em São Paulo, com 46 andares
  • Distância estimada: 5,09 milhões de km

4 – 2025 DW5

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 40 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 14 andares
  • Distância estimada: 6,33 milhões de km

5 – 2024 FS5

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 49 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 16 andares
  • Distância estimada: 7,38 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

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