alinhamento-rtulos

Alinhamento planetário: foto mostra 10 corpos celestes reunidos

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, desde segunda-feira passada (24) um fenômeno especial tomou conta do céu: a aparição de sete planetas ao mesmo tempo – que tem sido tratado pela mídia como “alinhamento planetário”. O evento está visível quase em todo o mundo até o fim desta semana, mas sexta-feira (28) foi a melhor data de observação para a maior parte do globo. 

Na ocasião, Josh Dury, um astrofotógrafo de Mendip Hills, no condado de Somerset, Reino Unido, obteve uma imagem impressionante que reúne 10 corpos celestes – além dos sete planetas do “desfile”, aparecem também a Lua, o Sol e, claro, a própria Terra.

Em uma publicação no Instagram, Dury explicou que “o que tornou a fotografia complicada foi a inclusão do Sol, bem como Saturno e Netuno, que aparecem muito mais fracos no céu noturno, já que estão mais distantes da Terra”.

Imagem do alinhamento foi composta ao longo de mais de duas horas

Na verdade, os objetos não foram registrados ao mesmo tempo. “Essas imagens foram capturadas em uma janela de 2,5 horas para documentar todos os dez”, revelou Dury, que usou uma lente ultragrande angular para fotografar diferentes seções sobrepostas ou “painéis” da paisagem, que foram então combinados para criar essa visão panorâmica dos planetas, Lua e Sol arqueando sobre a Terra. 

Identificação dos sete planetas, do Sol e da Lua alinhados no céu noturno acima da Terra em primeiro plano. Crédito: Josh Dury

Leia mais:

A maioria dos sete planetas está visível no céu noturno desde janeiro, com Mercúrio sendo o último a se juntar ao grupo em fevereiro. Usando justamente ele como guia, Dury avaliou as posições relativas dos outros corpos celestes e tirou fotos em vários níveis de exposição para capturar a luz dos planetas mais brilhantes e mais escuros.

“As posições relativas do Sol, Mercúrio, Lua e Vênus estarão novamente ligeiramente desalinhadas”, explicou Dury. “Isso se deve ao ponto de pôr natural do Sol no horizonte e à visibilidade dos planetas em meio a seu brilho”.

A imagem também captura a luz zodiacal, que é um brilho branco fraco no céu noturno que parece se estender do Sol. O céu noturno claro ofereceu vistas imaculadas de estrelas cintilantes e duas galáxias brilhantes, incluindo a Galáxia de Andrômeda (M31) e a Galáxia do Triângulo (M33).

Dury explicou que, depois de domingo (2), começou um recuo descendente de Saturno conforme o gigante dos anéis foi chegando mais perto do Sol. “Estou muito feliz que o céu permaneceu claro e documentar este evento de minha terra natal, no Mendips, o tornou ainda mais especial”.

O post Alinhamento planetário: foto mostra 10 corpos celestes reunidos apareceu primeiro em Olhar Digital.

Foto-2-da-ISS-da-aurora-austral

Astronautas fotografam auroras serpenteando ao redor da Terra

Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) captaram imagens surpreendentes da aurora austral dando a volta na Terra. Por estar a cerca de 400 quilômetros acima do nível do mar, a equipe aproveita para registrar o planeta de outro ângulo. Além de propósitos científicos, as fotos tiradas são belas e encanradoras.

No momento da captura, eles estavam sobre o Oceano Índico, entre a Austrália e a Antártida. O fenômeno ocorrido foi a aurora austral – designação dada quando o espetáculo de luzes acontece no polo sul terrestre.

As fotografias estão registradas no arquivo da NASA chamado Gateway to Astronaut Photography of Earth. Elas são compostas por imagens captadas muito rapidamente e em grande quantidade, mostrando as mudanças das luzes e a movimentação da ISS, que se desloca pelo espaço a cerca de oito quilômetros por segundo.

Os astronautas na ISS veem o planeta de outro ângulo. (Imagem: NASA Gateway to Astronaut Photography of Earth)

Leia também:

Como ocorrem as auroras?

Fenômeno óptico que ocorre em latitudes elevadas, a aurora é normalmente visível a olho nu nos céus noturnos.

https://olhardigital.com.br/tag/atmosfera/Esse espetáculo visual envolve a emissão de luz em diversas cores visíveis em uma variedade de formas em constante mudança. As auroras podem se manifestar como faixas que se dobram, semelhantes a uma cortina estendida horizontalmente, ou como longos arcos estreitos de luz.

Sua manifestação se deve à interação entre partículas carregadas do vento solar e os gases presentes na atmosfera terrestre.

Intensas auroras polares provocadas por tempestades solares e registradas a partir da Estação Espacial Internacional. (Imagens: ESA/Thomas Pesquet)

A magnetosfera desvia a maioria dessas partículas, mas algumas conseguem penetrar na atmosfera terrestre ao seguir as linhas magnéticas, especialmente nas regiões polares.

Ao se espalhar pela atmosfera nas regiões polares, as partículas carregadas, constituídas principalmente de elétrons, interagem com os gases atmosféricos, como o oxigênio e o nitrogênio. Essa interação provoca a excitação dos átomos e moléculas na atmosfera para estados de energia mais altos.

Quando átomos e moléculas excitadas retornam aos seus níveis de energia mais baixos ou ao estado fundamental, liberam fótons, que são pequenas explosões de energia na forma de luz visível. A percepção visual dessas emissões de luz é o fenômeno que conhecemos como auroras.

O post Astronautas fotografam auroras serpenteando ao redor da Terra apareceu primeiro em Olhar Digital.