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Top 10 escorpiões mais perigosos do mundo e o que podem fazer ao corpo humano

Os escorpiões são animais peçonhentos que utilizam seu ferrão para injetar toxinas em suas presas ou em possíveis ameaças. Embora a maioria das espécies não represente perigo significativo para os seres humanos, algumas possuem peçonhas potentes que podem causar efeitos graves e até fatais. 

A seguir, apresentamos uma lista dos dez escorpiões mais perigosos do mundo, detalhando suas características, habitats e os efeitos de suas peçonhas no corpo humano.

O escorpião que dispara veneno à distância: Parabuthus transvaalicus (Escorpião-grosso-da-África)

O escorpião-grosso-da-África  é um dos maiores escorpiões, medindo entre 12 e 14 cm. Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, paralisia e, em casos graves, insuficiência respiratória. 

Parabuthus transvaalicus / Crédito: Richard McJimsey (Wikimedia)

Além disso, ele tem a capacidade de esguichar veneno a uma distância de até um metro, visando os olhos de possíveis ameaças. Esse escorpião é encontrado na África Austral, especialmente na África do Sul, habitando regiões áridas e semiáridas, como savanas e desertos. 

Sua coloração varia de preta a marrom-escura, com um corpo robusto e cauda espessa. Sua periculosidade é destacada pelo Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology (Arquivos sobre Escorpiões da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega).

O escorpião amazônico de alta toxicidade: Tityus obscurus

Esse escorpião é encontrado na região Amazônica, incluindo Brasil, Peru e Colômbia, habitando florestas tropicais úmidas, onde é frequentemente encontrado sob cascas de árvores e folhagens. Sua coloração é marrom-escura a preta, com um corpo alongado e pinças finas.

escorpião negro da amazonia, parado no chão
Tityus obscurus / Crédito: Ythier E (Wikimedia)

Com comprimento entre 6 e 7 cm, sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, convulsões, arritmias cardíacas e, em casos graves, morte.

Essa espécie tem destaque como uma das mais perigosas para a saúde pública, segundo o Instituto Butantan. Saiba mais.

O escorpião urbano do Nordeste brasileiro: Tityus stigmurus

Esse escorpião está presente no nordeste do Brasil, habitando áreas urbanas e rurais, muitas vezes escondido em entulhos e residências. Sua coloração é amarelada, com um padrão escuro no dorso.

escorpião com as patas esticadas para agarrar uma presa
Tityus stigmurus / Crédito: Hjalmar Turesson (Wikimedia)

Essa espécie mede entre 5 e 7 cm e sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, suor excessivo, vômitos e distúrbios neurológicos. 

Essa espécie também é uma das mais perigosas para a saúde pública, segundo o Instituto Butantan. Saiba mais.

O escorpião da necrose fatal: Hemiscorpius lepturus

Com comprimento de 6 a 8 cm, essa espécie se destaca por sua peçonha citotóxica, que causa necrose grave nos tecidos, hemólise e até falência orgânica.

escorpião marrom-amarelado com preto
Hemiscorpius lepturus / Crédito: Sem autor (Biodiversity4All)

Seu veneno é altamente citotóxico, causando feridas graves, inflamações e necrose, semelhantes às lesões provocadas pela picada da aranha-marrom. Não há antiveneno disponível.

Esse escorpião está presente no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, habitando áreas áridas e semiáridas, muitas vezes invadindo habitações humanas.

No Irã, embora represente apenas 12% das picadas registradas, é responsável por 95% das mortes, podendo levar à falência renal, úlceras profundas, problemas psicológicos e até óbito. 

Sua coloração varia de amarelada a marrom-clara, e ele se diferencia de outros escorpiões por não possuir o típico segmento caudal volumoso.

Sua periculosidade também tem destaque no Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology.

O assassino do deserto: Escorpião-negro (Androctonus crassicauda)

Esse escorpião robusto, de coloração preta e comportamento agressivo, mede entre 10 e 12 cm e é encontrado no Oriente Médio e no Norte da África, em países como Irã, Turquia e Arábia Saudita.

escorpião no meio da mata, subindo pela terra
Androctonus crassicauda / Crédito: Per-Anders Olsson (Wikimedia)

Sua peçonha é altamente tóxica, podendo causar dor intensa, convulsões, paralisia e, em casos graves, levar à morte.

Por habitar desertos e regiões áridas, representa uma ameaça constante para quem vive ou trabalha nessas regiões. Sua periculosidade tem destaque na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, que informa a população para ter cuidado com essa espécie. Leia mais aqui.

Leia mais:

O mais venenoso dos EUA: Escorpião-de-casca-do-Arizona (Centruroides sculpturatus)

Este escorpião mede entre 5 e 7 cm e se encontra nos Estados Unidos (Arizona, Califórnia, Nevada, Novo México) e no norte do México. 

escorpião amarelo escuro e com algumas patas encolhidas
Centruroides sculpturatus / Crédito: Andrew Meeds (Wikimedia)

Sua coloração varia entre amarelo e marrom-claro, e seu corpo é delgado. Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, dormência, dificuldade respiratória e, em casos raros, morte, especialmente em crianças e idosos. 

É considerado o escorpião mais venenoso da América do Norte, e tem destaque na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

O matador do Sul: Escorpião-de-cauda-grossa-amarelo (Androctonus australis)

Esse escorpião, encontrado no Norte da África e no Oriente Médio, mede entre 10 e 12 cm e possui uma coloração amarela e uma cauda grossa e robusta. Sua peçonha neurotóxica pode causar paralisia, insuficiência respiratória e morte. 

close-up de um escorpião amarelo-esverdeado
Androctonus australis / Crédito: Domínio público (Wikimedia)

Por ser altamente resistente e capaz de sobreviver em condições extremas, é um dos escorpiões mais temidos do mundo. Sua periculosidade tem destaque no Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology (Arquivos sobre Escorpiões da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega).

O mais letal da Índia: Escorpião-indiano-vermelho (Hottentotta tamulus)

Este escorpião, encontrado na Índia, Nepal, Sri Lanka e Paquistão, mede entre 6 e 7 cm e tem uma coloração que varia do marrom avermelhado ao laranja. 

escorpião meio marrom e amarelo caminhando pelo solo
Hottentotta tamulus / Crédito: Shantanu Kuveskar (Wikimedia)

Sua peçonha é altamente tóxica e pode causar dor intensa, vômitos, sudorese, convulsões e, em casos graves, edema pulmonar, levando à morte em até 24 horas sem tratamento. Frequentemente encontrado em áreas urbanas e rurais, representa um grande risco para crianças que caminham descalças.

A Scorpion Files, da Norwegian University of Science and Technology, o destaca como uma das espécies mais perigosas do mundo.

O mais perigoso do Brasil: Escorpião-amarelo-brasileiro (Tityus serrulatus)

Com tamanho entre 6 e 7 cm, esse é o escorpião mais perigoso da América Latina e o principal responsável por acidentes no Brasil, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

escorpião grande amarelo repousando no chão
Tityus serrulatus / Crédito: José Roberto Peruca (Wikimedia)

Sua peçonha neurotóxica pode causar dor intensa, náuseas, vômitos, taquicardia e, em casos graves, edema pulmonar e choque, sendo especialmente perigoso para crianças e idosos.

De coloração amarelo-claro, se reconhece facilmente pela ausência de serrilha na cauda. Vive em áreas urbanas e rurais, sendo frequentemente encontrado em entulhos e locais úmidos.

O Instituto Butantan alerta para a necessidade de precaução com essa espécie. Saiba mais.

O caçador da morte: Escorpião-amarelo-palestino (Leiurus quinquestriatus)

Com o apelido de “deathstalker”,o Leiurus quinquestriatus, é o escorpião mais perigoso do mundo pelo Guinness Book. Esse escorpião mede de 8 a 11 cm e se encontra no Norte da África e no Oriente Médio, incluindo Egito, Israel e Arábia Saudita. 

escorpião verde amarelado, parado no chão de terra e pedras
Leiurus quinquestriatus / Crédito: Ester Inbar (Wikimedia)

Sua coloração amarela pálida e sua velocidade o tornam temido, mas o verdadeiro perigo está na sua peçonha, uma mistura de neurotoxinas e cardiotoxinas que podem causar dor intensa, febre, convulsões e, em casos graves, coma ou morte. Habita principalmente desertos e regiões semiáridas.

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‘Jantar acompanhado’ pode ser a chave da evolução da vida complexa

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (31) na revista Nature Physics revela que um organismo unicelular chamado stentor pode cooperar com outros da mesma espécie para melhorar sua alimentação. Embora não tenha cérebro ou sistema nervoso, essa criatura microscópica consegue formar colônias que aumentam o fluxo de água ao seu redor, facilitando a captura de alimentos.

Os stentores fazem parte de um grupo chamado protistas e são gigantes entre os seres unicelulares. Eles podem atingir o tamanho da ponta de um lápis afiado e vivem em lagoas e ambientes aquáticos. Para se alimentar, usam pequenos cílios que criam correntes na água e direcionam bactérias e algas microscópicas até suas bocas.

No entanto, quando a comida é escassa, esse mecanismo pode não ser suficiente. Foi observando esse problema que os cientistas descobriram que os stentores podem melhorar suas chances de capturar presas se juntando em grupos. Quando agem em conjunto, eles criam um fluxo de água mais forte e eficiente.

Os stentors em forma de trombeta, um dos maiores organismos unicelulares conhecidos na Terra, às vezes se agrupam – mas até agora não se sabia ao certo o objetivo disso. Crédito: Shashank Shekhar / Universidade Emory

A união faz a força

Pesquisadores da Universidade Emory, nos EUA, realizaram experimentos para entender como esses organismos interagem. O estudo foi liderado pelo biofísico Shashank Shekhar, que comparou essa cooperação ao comportamento de seres humanos organizados. “Eles formam essa estrutura de ordem superior, como o que fazemos como humanos”.

Para visualizar os movimentos da água ao redor dos stentores, os cientistas usaram gotas de leite em uma placa de Petri. Sob o microscópio, o líquido se misturava com a água e revelava redemoinhos criados pelos cílios desses organismos. Shekhar descreveu o efeito como semelhante ao movimento das estrelas na famosa pintura “A Noite Estrelada”, de Vincent van Gogh.

Os experimentos mostraram que, quando estão sozinhos, os stentores produzem apenas pequenas correntes d’água. Mas, quando se agrupam, os fluxos se combinam e se tornam mais fortes, aumentando a quantidade de alimento capturado. Isso sugere que esses microrganismos unicelulares podem cooperar de maneira eficiente, mesmo sem um sistema nervoso.

Os movimentos criados pelos stentors foram comparados com o cosmos rodopiante de “A Noite Estrelada”, de Vincent van Gogh. Crédito: Shashank Shekhar / Universidade Emory

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Além disso, a equipe observou que os stentores se aproximavam e se afastavam repetidamente, como se estivessem sendo repelidos por um ímã. Esse comportamento intrigou os pesquisadores, que decidiram analisá-lo mais detalhadamente.

As gravações feitas no microscópio mostraram que os pares de stentores nem sempre eram iguais em força. Um dos organismos gerava um fluxo de água mais intenso que o outro. Quando se aproximavam, esse fluxo mais forte beneficiava o vizinho mais fraco, permitindo que ele capturasse mais presas.

Esse comportamento levou os cientistas a identificarem uma estratégia que Shekhar chamou de “comportamento promíscuo”. Ou seja, os stentores estão constantemente mudando de posição dentro do grupo para encontrar parceiros que gerem fluxos de água mais fortes. Dessa forma, eles maximizam sua capacidade de alimentação e aumentam as chances de sobrevivência.

Em uma placa de Petri, os cientistas estudaram a dinâmica dos fluidos dos stentors interagindo uns com os outros. Crédito: Shashank Shekhar / Universidade Emory

A pesquisa sugere que a formação de grupos entre seres unicelulares pode ter sido um passo crucial para a evolução dos organismos multicelulares. Segundo William Ratcliff, biólogo evolutivo do Instituto de Tecnologia da Geórgia, esse tipo de cooperação pode ter influenciado a evolução das presas também.

Evolução da vida vai além da genética e da química

Ratcliff explica que quando predadores unicelulares como os stentores se organizam para capturar melhor suas presas, essas presas precisam desenvolver estratégias para sobreviver. Uma dessas estratégias pode ter sido a formação de grupos, o que levou à evolução de organismos multicelulares.

“Se você é uma única célula, você é o jantar”, afirmou Ratcliff ao jornal The New York Times. “Mas se você pode formar grandes grupos de células, agora você é grande demais para ser comido.” Isso sugere que os predadores não foram os únicos a se beneficiar da cooperação. Suas presas também evoluíram para se proteger.

A pesquisa destaca que a evolução da vida não depende apenas de mutações genéticas ou processos bioquímicos, mas também de fatores físicos, como o movimento da água. Segundo Shekhar, a física pode ter desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da multicelularidade.

“Sempre pensamos em genes e produtos químicos, mas também há uma forte base física no desenvolvimento da vida multicelular”, disse. “Mesmo algo como o fluxo de água poderia ter afetado a evolução”.

O estudo abre novas possibilidades para entender como os primeiros organismos vivos da Terra começaram a cooperar entre si, o que pode ter sido um fator essencial para a complexidade da vida que existe hoje.

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Você sabe por que alguns animais trocam de pele? Veja a explicação

Os animais que trocam de pele passam por esse processo para crescer, se renovar e até se proteger contra parasitas e danos externos.

Essa mudança, chamada de muda ou ecdise, ocorre em diferentes espécies, como cobras, insetos e anfíbios, e pode ter diversas finalidades, desde permitir o crescimento até garantir uma pele mais saudável. 

Mas por que exatamente essa troca acontece? E como funciona em cada grupo de animais? Neste artigo, exploramos as razões e os mecanismos por trás desse fenômeno natural.

Como e por que os animais trocam de pele?

Pele “vazia” de cobra após o processo de muda / Crédito: Srithern (wikimedia/reprodução)

A troca de pele, conhecida como muda ou ecdise, é um processo biológico essencial para diversos animais, permitindo seu crescimento e adaptação ao ambiente. Esse fenômeno ocorre principalmente em artrópodes, répteis e alguns anfíbios, que precisam renovar sua camada externa periodicamente.

O que é a muda?

A muda ou ecdise é um processo no qual o exoesqueleto antigo é descartado para dar lugar a um novo. Em artrópodes, como insetos e crustáceos, esse processo é controlado pelo hormônio ecdisona, que inicia a degradação do exoesqueleto antigo e estimula a formação de um novo. Durante esse período, o animal se torna mais vulnerável a predadores, pois sua nova estrutura protetora ainda está mole.

Em répteis, como as cobras, a muda ocorre porque sua pele não cresce junto com o corpo. À medida que o animal cresce, uma nova camada de pele se desenvolve sob a antiga, que eventualmente se solta e é descartada. Esse processo também ajuda a remover parasitas e manter a saúde da pele. 

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Antes da troca, os olhos das cobras podem ficar azulados ou turvos, sinalizando que a pele antiga está se soltando. Para concluir a ecdise, elas esfregam a cabeça contra superfícies ásperas para liberar a pele antiga por completo.

Ecdise de Pachygrapsus crassipes
Ecdise de Pachygrapsus crassipes (caranguejo listrado de litoral) / Crédito: Tatsundo h (wikimedia/reprodução)

Quanto tempo dura o processo?

O tempo necessário para a muda varia de acordo com a espécie e as condições ambientais. Alguns exemplos incluem:

  • Cobras: geralmente levam alguns dias para completar a troca de pele.
  • Insetos: o processo pode durar horas ou até semanas, dependendo do estágio de crescimento.
  • Caranguejos e outros crustáceos: após a muda, podem levar dias para endurecer totalmente seu novo exoesqueleto.

Durante esse período, os animais tendem a se esconder para evitar predadores, pois estão mais vulneráveis.

Cigarra no processo de troca de pele
Cigarra no processo de troca de pele / Crédito: Papadopoulos Avraam (wikimedia/reprodução)

O que acontece com a pele descartada?

O destino da pele descartada varia conforme a espécie:

  • Algumas lagartas e outros insetos ingerem a pele antiga para recuperar nutrientes.
  • Em outros casos, a pele se decompõe naturalmente no ambiente.
  • Alguns animais podem usar a exúvia (pele descartada) para confundir predadores ou como forma de defesa.

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Morcego-via-Peter-Neumann-Unsplash-1024x683

Raiva, covid e leptospirose: como morcegos carregam doenças e não ficam doentes?

Morcegos são conhecidos por carregarem diferentes cepas de vírus que deixam outros mamíferos bastante doentes – mas eles mesmos não parecem adoecer. Por exemplo, o ebola, o vírus Nipah e o covid podem ser encontrados em morcegos e, ainda assim, tudo indica que esses animais não ficam doentes quando são infectados.

Além disso, o número de vírus que deixam os morcegos doentes parece ser menor do que o observado em outros mamíferos. De acordo com biólogos e virologistas, essa tolerância pode ter se desenvolvido há milhões de anos, à medida que os morcegos evoluíram.

Morcego via Peter Neumann/Unsplash

Como e por que os morcegos carregam doenças se não ficam doentes?

O ebola, o covid, o Hendra, o Nipah e inúmeros outros vírus, são associados aos morcegos. Apesar de eventos de mortalidade de morcegos relacionados a vírus ocorrerem, eles parecem ser pouco frequentes, tendo pouco efeito sobre as populações do animal.

Por outro lado, no que diz respeito à Leptospira, bactéria que causa leptospirose, e ao lisavírus, causador da Raiva, a conversa é diferente. Os morcegos, assim como outros mamíferos, ficam doentes e muitos acabam morrendo em decorrência dessas doenças. 

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Por que alguns vírus não afetam morcegos?

São duas as principais características que diferenciam os morcegos de outras espécies de mamíferos: além de terem uma tolerância maior a infecções virais, eles possuem adaptações em seu sistema imunológico que os ajudam a controlar eventuais infecções virais de uma maneira diferente dos humanos e de outros mamíferos.

Morcego voando durante o dia
Morcegos são os únicos mamíferos que voam via Ishan/Unsplash

Ambas as características se devem à única coisa que os torna diferentes de todos os outros mamíferos, ou seja, a capacidade de voar. Isso ocorre, em primeiro lugar, porque os animais que voam têm um metabolismo muito rápido, o que gera inflamação dentro de suas células.

Com o tempo, durante seu processo de evolução, os morcegos desenvolveram a habilidade de reduzir a resposta inflamatória do corpo. Isso é importante principalmente porque as infecções virais também causam inflamação.

Assim, como os vírus não estimulam o mesmo tipo de inflamação nos morcegos que estimulariam nos seres humanos e em outros mamíferos, eles são capazes de tolerar muitas infecções virais sem que a inflamação piore a situação e os adoeça. Em outras palavras, é a resposta do corpo ao vírus que pode nos deixar doentes.

E como os humanos contraem essas doenças?

Visto que os morcegos coevoluíram com diversos vírus, eles basicamente não causam nenhum dano ao mamífero voador. Ou seja, o problema acontece quando os vírus passam para novas espécies. 

Morcego-da-fruta-de-focinho-curto - Cynopterus brachyotis, espécie de megamorcego da família Pteropodidae, pequeno morcego noturno que vive no sul e sudeste da Ásia e na Indonésia (Bornéu)
Morcego pertencente à família Pteropodidae, também conhecida como morcego-fruteiro, composta por morcegos que se alimentam de frutas e néctar. (Imagem: Martin Pelanek / Shutterstock)

A destruição do habitat natural dos morcegos, envolvendo desmatamento e intensificação agrícola, e a perda de suas fontes de alimento na natureza os aproximam dos humanos. Além disso, a maneira como entramos em contato com esses animais, por meio de caça e venda, é bastante arriscada.

Assim como a maioria dos animais, morcegos espirram e urinam. Quando outro mamífero entra em contato com fluidos infectados, ele pode contrair e começar a espalhar diferentes tipos de vírus. Para que as doenças cheguem em humanos, geralmente, é necessário que uma terceira espécie esteja envolvida. 

Apesar de morcegos hospedarem vários vírus, a maioria deles não é prejudicial a outras espécies, e raramente são transmitidos aos seres humanos. Ou seja, os morcegos não são uma ameaça para as pessoas, embora alguns dos vírus que eles carregam sejam.

Também é importante ressaltar que os morcegos desempenham funções vitais em nosso ecossistema, incluindo a polinização de árvores nativas.

Imagem mostra de perto um morcego-vampiro comum
(Imagem: Wirestock Creators / Shutterstock)

Como evitar a propagação dessas doenças?

Com exceção da Raiva, cuja taxa de letalidade é de praticamente 100%, as doenças causadas pelos vírus e bactérias associadas a morcegos possuem tratamento. Ainda assim, evitar contrair doenças é sempre a melhor opção. 

Existem muitas maneiras de reduzir ou evitar o risco e a disseminação de infecções em humanos e outros animais. Especialmente para aqueles que trabalham ou moram perto de áreas de vida selvagem, algumas medidas de proteção incluem higiene, vacinação, biossegurança e gerenciamento de riscos.

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No último século, diferença de tamanho entre homens e mulheres aumentou

Nos últimos 100 anos, os homens aumentaram de altura e peso a taxa duas vezes mais rápida do que as mulheres, resultando em maior diferença entre os sexos.

Um estudo liderado pelo professor Lewis Halsey, da Universidade de Roehampton (Inglaterra), e publicado na revista Biology Letters analisou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e registros históricos do Reino Unido para entender como as condições de vida influenciaram essas mudanças.

Pesquisa mostra que evolução das condições de vida e a seleção sexual foram fatores que levaram a uma diferença maior no tamanho entre os sexos (Imagem: Andrei Korzhyts/Shutterstock)

Revelações do estudo sobre diferença de tamanho entre homens e mulheres

  • A pesquisa revelou que, à medida que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aumentou, os homens se tornaram significativamente mais altos e pesados do que as mulheres;
  • Para cada aumento de 0,2 ponto no IDH, as mulheres ganharam 1,7 cm e 2,7 kg respectivamente, enquanto os homens cresceram 4 cm e 6,5 kg;
  • No Reino Unido, por exemplo, a altura média masculina aumentou 4% de 1900 a 1950, enquanto a altura feminina aumentou apenas 1,9%;
  • Isso resultou em redução do número de mulheres mais altas que os homens, de uma em cada quatro em 1905 para uma em cada oito em 1958.

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Os cientistas sugerem que a preferência das mulheres por homens mais altos e musculosos, devido à associação com saúde e capacidade de proteção, pode ter influenciado essa tendência. No entanto, a altura excessiva também tem desvantagens, como maior propensão a certos tipos de câncer.

O aumento mais rápido da estatura masculina reflete a adaptação do corpo humano às condições nutricionais melhores, com os homens ganhando mais com a maior ingestão de alimentos energéticos do que as mulheres, que, devido às demandas reprodutivas, são mais ecologicamente limitadas.

Dados de dezenas de países revelaram que as diferenças de altura e peso entre os sexos aumentaram desde 1900 (Imagem: Mike_shots/Shutterstock)

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O que acontece se as borboletas sumirem completamente de um país?

No mundo, existem mais de 28 mil espécies de borboletas, sendo que cerca de 80% vive em regiões tropicais. Elas desempenham um papel crucial nos ecossistemas, atuando como polinizadoras, fonte de alimento e indicadoras do bem-estar ambiental. 

No entanto, a população de borboletas vem diminuindo drasticamente nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos. Mas o que aconteceria se esses insetos sumissem completamente de um país?

Borboleta parada em um folha / Crédito: Marv Vandehey (Shutterstock/reprodução)

Se as borboletas sumirem completamente de um país, as consequências seriam sentidas em diferentes aspectos:

Impacto na polinização e na biodiversidade

Com menos borboletas para polinizar as flores, muitas espécies de plantas poderiam ter sua reprodução comprometida. Isso levaria à diminuição da biodiversidade e afetaria outros animais que dependem dessas plantas para se alimentar.

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Arte digital sobre a evolução de uma larva até tornar-se borboleta/ Crédito: Kevin Wells Photography (Shutterstock/reprodução)

Redução na qualidade ambiental

A presença de borboletas em um ambiente é um forte indicativo de que o local está saudável e bem conservado. Isso porque elas são extremamente sensíveis a alterações como poluição, desmatamento e uso excessivo de agrotóxicos.

Em áreas degradadas ou com alto uso de produtos químicos, as borboletas tendem a desaparecer, o que afeta diretamente a biodiversidade e a estabilidade dos ecossistemas. Para além disso, o abuso de agentes tóxicos no ambiente não apenas limitaria ou extinguiria esses insetos, mas influenciaria negativamente na fauna e flora local como um todo.

Por outro lado, ambientes com vegetação nativa, sem poluentes e agentes químicos tóxicos, e com alta diversidade de plantas floríferas oferecem condições ideais para que as borboletas se alimentem e se reproduzam.

Isso fortalece o ecossistema como um todo, beneficiando não apenas as borboletas, mas também outras espécies que dependem delas direta ou indiretamente.

Desequilíbrio na cadeia alimentar

As borboletas servem de alimento para uma variedade de animais, incluindo pássaros, répteis e pequenos mamíferos. Sem elas, muitas espécies perderiam uma fonte importante de nutrição, o que poderia levar a um desequilíbrio ecológico.

Borboleta em um campo de flores, alimentando-se
Borboleta em um campo de flores, alimentando-se / Crédito: Chan2545 (Shutterstock/reprodução)

A redução na população de predadores que se alimentam de borboletas poderia, por sua vez, afetar outras partes do ecossistema, criando um efeito dominó de extinções e declínios populacionais.

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Perda cultural e econômica

Borboletas têm um grande valor estético e cultural. São fonte de inspiração para artistas e cientistas, e possuem um apelo turístico significativo, como é o caso de borboletários e eventos voltados à observação desses insetos. Além disso, sua ausência impactaria diretamente a educação ambiental.

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Ilustração de uma borboleta e uma mão humana / Crédito: LedyX (Shutterstock/reprodução)

Ameaças às borboletas e o caso dos EUA

Nos Estados Unidos, o desaparecimento das borboletas tem sido associado a fatores como a perda de habitat, mudanças climáticas e o uso intensivo de agrotóxicos. A destruição de áreas naturais para a expansão urbana e agrícola reduz os espaços onde as borboletas podem viver e se reproduzir.

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6 animais que mudam de comportamento de acordo com a Lua

A Lua, com suas fases e luminosidade, influencia não apenas as marés e os ciclos terrestres, mas também o comportamento de diversos animais. Algumas espécies alteram seus hábitos de acordo com a luminosidade lunar, seja para se proteger de predadores, para se reproduzir ou para se orientar.

Confira abaixo seis animais que mudam de comportamento sob a luz da Lua.

Coelho-europeu (Oryctolagus cuniculus)

Coelho-europeu (Oryctolagus cuniculus) / Crédito: Aiwok (wikimedia/reprodução)

O coelho-europeu é um pequeno mamífero de pelagem marrom-acinzentada, com orelhas longas e patas traseiras robustas. Ele vive na Europa, especialmente na Escócia e em outras regiões temperadas.

Esses animais são mais ativos durante a Lua nova, quando a noite está mais escura. Esse comportamento é uma adaptação para evitar predadores, como raposas e doninhas, que dependem da visão para caçar.

Durante a Lua cheia, eles tendem a se esconder em tocas ou áreas de vegetação densa.

Morcego Syconycteris australis

Morcego
Morcego Syconycteris australis / Crédito: Shara 1234567(wikimedia/reprodução)

Esse pequeno morcego frugívoro, com focinho alongado e patas adaptadas para voo ágil, vive na Nova Guiné e regiões próximas. 

Durante a Lua cheia, esses morcegos atrasam sua saída dos abrigos, provavelmente para evitar predadores como corujas, que caçam com base na visão. 

Além disso, eles entram em torpor (estado de inatividade) quando a temperatura está baixa ou quando há escassez de alimento.

Libélulas (Povilla adusta)

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Libélulas (Povilla adusta) / Crédito: sem autor (biodiversity4all /reprodução)

As libélulas são insetos aquáticos com asas transparentes e corpo alongado, vivendo no Lago Vitória, na África Oriental. Elas sincronizam seu acasalamento com a Lua cheia. 

Dois dias após a Lua cheia, emergem em grandes números da fase larval para a fase adulta, com um ciclo de vida extremamente curto (apenas 1 a 2 horas). 

A luz da Lua ajuda na localização de parceiros e na realização rápida do acasalamento.

Leia mais:

Besouro-de-esterco africano (Scarabaeus zambesianus)

Besouro-de-esterco africano
Besouro-de-esterco africano (Scarabaeus zambesianus) / Crédito: sem autor (biodiversity4all /reprodução)

Esse besouro de cor escura, com pernas adaptadas para rolar bolas de esterco, vive na África, especialmente em regiões de savana. 

Ele usa o padrão de polarização da luz da Lua cheia para se orientar enquanto rola bolas de esterco. Essa habilidade o ajuda a manter uma trajetória reta, evitando competidores e predadores. 

Em noites sem Lua, ele depende da Via Láctea ou de estrelas brilhantes para se orientar.

Tecelão-pardal-de-sobrancelha-branca (Plocepasser mahali)

Tecelo-pardal-de-sobrancelha-branca
Crédito: Neil Strickland (wkimedia/reprodução)

Essa pequena ave, de cerca de 15 cm de comprimento, possui plumagem marrom e branca, com uma distintiva sobrancelha branca. Ela vive no Deserto de Kalahari, na África do Sul. 

Durante as noites de Lua cheia, os machos começam a cantar mais cedo ao amanhecer, prolongando suas performances. Em noites de Lua nova, o canto começa mais tarde e é mais curto.

Gnu (Connochaetes taurinus)

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Gnu (Connochaetes taurinus) / Crédito: Chris Eason(wkimedia/reprodução)

O gnu é um mamífero de grande porte, com chifres curvados, corpo robusto e pelagem marrom-acinzentada. Pode pesar até 270 kg e medir cerca de 1,5 metro de altura. 

Ele habita a África, principalmente no Serengeti (Tanzânia) e no Quênia. Durante as noites de Lua nova, quando está mais escuro, os gnus tendem a se manter em áreas seguras, evitando locais onde predadores como leões podem atacar. 

Já nas noites de Lua cheia, quando há mais luz, eles se aventuram mais, explorando áreas mais perigosas para se alimentar.

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Por que algumas pessoas têm a “língua presa”?

A fala é uma das principais formas de comunicação humana, e qualquer dificuldade nesse processo pode impactar a qualidade de vida de uma pessoa. Um problema comum, mas frequentemente subestimado, é a chamada “língua presa”.

Muitas pessoas já ouviram esse termo, mas poucos sabem realmente o que ele significa e como pode afetar o dia a dia. A condição pode variar de um leve incômodo até dificuldades mais sérias na articulação das palavras, além de influenciar a mastigação e a deglutição.

A língua presa pode ser diagnosticada ainda na infância e, dependendo do grau de limitação dos movimentos da língua, pode exigir acompanhamento fonoaudiológico ou até intervenção cirúrgica. Compreender por que essa condição ocorre e quais são as opções de tratamento é essencial para quem busca melhorar a fala e outras funções relacionadas à língua.

Por que algumas pessoas têm a “língua presa”?

A “língua presa” é um termo popular para uma condição chamada anquiloglossia. Trata-se de uma alteração congênita caracterizada por um frênulo lingual curto ou rígido, que limita os movimentos da língua.

O frênulo lingual é a membrana que conecta a parte inferior da língua ao assoalho da boca. Quando essa estrutura é muito curta ou espessa, a mobilidade da língua fica prejudicada, impactando funções como a fala, a mastigação e a deglutição.

Comparativo entre as condições (Imagem: BebêCare/Reprodução)

O que causa a língua presa?

A anquiloglossia ocorre devido a um desenvolvimento incompleto do frênulo lingual durante a gestação. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, acredita-se que fatores genéticos possam influenciar essa condição, uma vez que ela pode ocorrer em várias pessoas da mesma família.

Essa condição pode variar em gravidade. Algumas pessoas apresentam um leve encurtamento do frênulo e não sofrem impactos significativos na fala ou alimentação. No entanto, casos mais graves podem dificultar a articulação de sons, especialmente aqueles que exigem maior mobilidade da língua, como “r”, “l” e “d”.

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Quais os impactos da língua presa?

A anquiloglossia pode afetar diferentes aspectos da vida de uma pessoa, dependendo da gravidade da condição. Os principais impactos incluem:

  • Dificuldade na fala: algumas crianças e adultos com língua presa têm dificuldade para pronunciar certos fonemas, o que pode prejudicar a comunicação e até gerar insegurança.
  • Problemas na amamentação: em bebês, a limitação do movimento da língua pode dificultar a sucção do leite materno, tornando a amamentação menos eficiente e causando desconforto tanto para a mãe quanto para o bebê.
  • Complicações na mastigação e deglutição: como a língua auxilia na movimentação dos alimentos dentro da boca, a limitação dos seus movimentos pode tornar a mastigação e a deglutição mais difíceis.
  • Higiene bucal comprometida: a restrição dos movimentos da língua pode dificultar a remoção de resíduos de alimentos dos dentes e gengivas, aumentando o risco de cáries e doenças gengivais.
  • Impacto na qualidade de vida: dificuldades na fala podem causar frustração, baixa autoestima e até problemas sociais, especialmente em crianças que podem ser alvo de brincadeiras e bullying na escola.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da anquiloglossia pode ser feito logo nos primeiros meses de vida, por meio de uma avaliação clínica feita por pediatras, fonoaudiólogos ou dentistas. Em alguns casos, o problema só se torna evidente quando a criança começa a falar e demonstra dificuldades na pronúncia de determinadas palavras.

O profissional de saúde pode utilizar escalas de avaliação para medir a gravidade da anquiloglossia, considerando fatores como mobilidade da língua, presença de dificuldades na alimentação e impacto na fala.

(Imagem: Gameta/Divulgação)

Quais são os tratamentos para a língua presa?

O tratamento da anquiloglossia depende da gravidade do caso. Algumas pessoas conseguem desenvolver estratégias para contornar as limitações da língua sem necessidade de intervenção. No entanto, quando o problema interfere na fala ou na alimentação, algumas opções de tratamento podem ser consideradas:

1. Terapia fonoaudiológica

A fonoaudiologia é a primeira abordagem para muitos casos de língua presa. O profissional pode indicar exercícios para melhorar a mobilidade da língua e ajudar na articulação dos fonemas. Esse tratamento pode ser suficiente para casos mais leves ou moderados.

2. Frenotomia

A frenotomia é um procedimento simples e rápido, realizado geralmente em bebês, no qual o frênulo lingual é cortado para liberar a língua. A recuperação é rápida e o procedimento raramente apresenta complicações.

3. Frenectomia

Nos casos mais graves, especialmente em crianças mais velhas e adultos, pode ser necessária uma frenectomia. Esse procedimento cirúrgico envolve um corte mais profundo no frênulo e pode ser feito com bisturi ou laser. A recuperação exige um período de cicatrização e exercícios de reabilitação para restaurar a mobilidade da língua.

A cirurgia de língua presa dói?

A frenotomia, realizada em bebês, é um procedimento minimamente invasivo e quase indolor, sendo feito sem anestesia ou apenas com anestesia tópica. Já a frenectomia, realizada em crianças maiores e adultos, pode causar um leve desconforto nos primeiros dias, mas a dor geralmente é controlada com analgésicos simples e o processo de cicatrização é rápido.

É possível prevenir a língua presa?

Por ser uma condição congênita, a língua presa não pode ser evitada. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar seus impactos e evitar problemas na fala e na alimentação.

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