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YouTube Premium fica mais caro no Brasil; veja os novos preços

O YouTube anunciou reajustes nos valores de seus planos Premium no Brasil, impactando tanto novos assinantes quanto os já existentes.

A mudança já começou a ser comunicada aos usuários por e-mail e eleva os preços em todas as modalidades do serviço.

Os novos preços do YouTube Premium no Brasil

O plano Família, que permite o compartilhamento da assinatura com até cinco pessoas, foi o que sofreu o maior aumento, com um acréscimo de aproximadamente 28%. A mensalidade, que antes era de R$ 41,90, agora custa R$ 53,90.

(Imagem: Daniel Constante/Shutterstcok)

Para quem prefere a assinatura individual, o reajuste foi de cerca de 8%, elevando o valor de R$ 24,90 para R$ 26,90 mensais. A opção anual, que oferece um desconto de 15% em relação ao plano mensal, também foi reajustada, passando de R$ 249 para R$ 269.

Os estudantes, que contam com um plano diferenciado, também precisarão desembolsar um pouco mais. A mensalidade, que antes era de R$ 13,90, agora custa R$ 16,90, um aumento de cerca de 21%.

Vale destacar que o valor reajustado já começa a valer na próxima cobrança. Em comunicado enviado aos assinantes, o YouTube justifica o aumento como uma forma de investir na melhoria contínua do serviço e no apoio aos criadores de conteúdo da plataforma. No entanto, a empresa não anunciou nenhuma nova funcionalidade ou benefício adicional para os assinantes.

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O YouTube Premium oferece como principais vantagens a remoção de anúncios nos vídeos, a reprodução de conteúdo em segundo plano e a possibilidade de download para visualização offline. Além disso, a assinatura também inclui acesso ao YouTube Music Premium, o serviço de streaming de músicas da plataforma.

Apesar do reajuste, o YouTube Premium ainda não oferece no Brasil a opção Lite, um plano mais básico e com valor reduzido disponível nos Estados Unidos, que permite apenas a reprodução de vídeos sem anúncios.

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Anatel decide futuro da Starlink nesta quinta-feira

Starlink, de Elon Musk, apresentou, no final de 2023, um pedido para dobrar a quantidade de satélites sobre a órbita do Brasil. O objetivo da empresa é aumentar a sua constelação de dispositivos, ampliando o serviço de internet via satélite no país.

A solicitação será avaliada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (3). A decisão sobre o futuro da companhia é considerada fundamental para a conectividade brasileira, mas pode representar impactos para a soberania digital do país.

  • Atualmente, a Starlink opera com uma frota de aproximadamente 4,4 mil satélites, fornecendo internet de alta velocidade e baixa latência para cerca de 335 mil clientes no Brasil.
  • Este número expressivo solidifica a posição da empresa como líder no mercado de internet via satélite, detendo uma fatia de 60% do setor.
  • Em dezembro de 2023, a companhia formalizou seu pedido à Anatel, solicitando permissão para lançar mais 7,5 mil satélites de segunda geração.
  • A proposta inclui a utilização de novas faixas de frequência, como a banda E, até então não explorada para este fim, além das já utilizadas bandas Ka e Ku.
  • A complexidade e a abrangência do pedido levaram a Anatel a um processo de análise minucioso, que se estendeu por meses.
Anatel deve dar uma respostas sobre o pedido da Starlink nesta quinta (Imagem: rafastockbr/Shutterstock)

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Preocupações sobre a expansão das operações foram levantadas

De acordo com a Anatel serão analisados fatores como o uso eficiente dos recursos de espectro e órbita, a garantia da segurança dos dados, assim como o compliance com as normas nacionais que regem a exploração de satélites são pontos verificados na análise desse tipo de matéria.

A agência destaca que esse tipo de verificação é importante para os satélites de baixa órbita, uma vez que são tecnologias mais recentes em relação aos satélites tradicionais, que são geoestacionários.

Os satélites não geoestacionários ou de “baixa órbita” são satélites em órbita circular em torno do planeta com velocidades de rotação diferentes. Estes equipamentos têm sido usados para prover internet de alta velocidade, conectando regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.

Em março deste ano, o relator do processo, conselheiro Alexandre Freire, levantou algumas preocupações e pediu mais informações às áreas técnicas em temas classificados por ele como inerentes à “soberania digital” brasileira e à “segurança de dados e riscos cibernéticos”.

Como justificativa, Freire citou a “relevância estratégica” do tema e a necessidade de uma “instrução robusta” para a deliberação.

Celular com logotipo da Starlink na tela
Um dos temores que soberania brasileira seja ameaçada pela empresa (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

Na parte da soberania, o conselheiro indagou sobre a possibilidade de a Starlink operar sem integração com redes nacionais, resultando no roteamento direto do tráfego brasileiro via satélites e, consequentemente, fora da jurisdição nacional. Caso isso se confirme, há receio de que a empresa fique fora da esfera de fiscalização da Anatel e da observância das normas brasileiras.

Também foi solicitado que a área técnica aponte riscos de um potencial uso da infraestrutura da empresa de Musk como instrumento de pressão em contextos de crises geopolíticas ou disputas comerciais, incluindo o risco de interrupção do serviço no Brasil. Lembrando que o empresário é um aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ocupa, inclusive, o posto de chefe do Departamento de Eficiência Governamental da Casa Branca.

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Cobalt Strike: o que é o software que causou tensão entre Brasil e Paraguai

Um software de segurança cibernética, conhecido como Cobalt Strike, está no centro de uma polêmica que envolve acusações de espionagem do Brasil contra o governo do Paraguai.

A ferramenta, originalmente criada para simular ataques e identificar vulnerabilidades em sistemas de segurança, teria sido utilizada em uma operação clandestina da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para obter informações confidenciais sobre negociações da usina de Itaipu.

O caso gerou atritos diplomáticos entre os dois países e veio à tona após o depoimento de um funcionário da Abin à Polícia Federal. Segundo informações do Uol, a operação de espionagem utilizou técnicas avançadas de intrusão, incluindo o uso do Cobalt Strike e o envio de e-mails com engenharia social para capturar dados sensíveis de autoridades paraguaias.

O que é o Cobalt Strike?

Criado em 2012 e adquirido pela empresa de cibersegurança Fortra em 2020, o Cobalt Strike é comercializado como uma solução para testes de penetração, permitindo que empresas simulem ataques cibernéticos para fortalecer suas defesas.

A capacidade do Cobalt Strike de explorar vulnerabilidades em sistemas e instalar o “beacon”, um arquivo malicioso que permite o controle remoto da máquina infectada, o torna uma ferramenta poderosa nas mãos de agentes maliciosos.

Versões piratas do programa têm sido utilizadas por cibercriminosos para realizar ataques em larga escala. (Imagem: Divulgação/Fortra)

Além disso, a dificuldade em identificar e bloquear a comunicação estabelecida pelo software o torna ainda mais atraente para atividades clandestinas.

O uso do Cobalt Strike em operações de espionagem levanta questões sobre a segurança cibernética e o uso de ferramentas de intrusão por agências governamentais. A possibilidade de versões piratas do software caírem em mãos erradas também representa uma ameaça crescente.

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Diante das acusações, o governo brasileiro afirmou ter interrompido a ação assim que tomou conhecimento dela, em março de 2023. No entanto, o g1 destaca que o caso continua a gerar repercussões diplomáticas, com o governo paraguaio convocando o embaixador brasileiro para prestar esclarecimentos.

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Samsung apresenta novo celular 5G com preço que cabe no seu bolso

A Samsung anunciou nesta quarta-feira (02) o lançamento do mais novo membro da família Galaxy A, o A06 5G. O dispositivo chega ao mercado brasileiro com a promessa de democratizar o acesso à tecnologia 5G, oferecendo conectividade ultrarrápida a um preço acessível.

O novo Galaxy A06 5G destaca-se também pela longevidade. A Samsung garante até quatro atualizações do sistema operacional Android e quatro anos de atualizações de segurança, assegurando que o usuário tenha acesso às últimas novidades e proteções por mais tempo.

Velocidade do 5G, desempenho e bateria

A conectividade 5G do Galaxy A06 5G promete entregar downloads mais velozes, streaming sem interrupções e videochamadas mais estáveis.

Equipado com 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento expansível, o aparelho vem equipado com bateria de 5.000 mAh e carregamento rápido de 25W, o suficiente para um dia inteiro de uso, segundo a Samsung.

(Imagem: Samsung)

A tela de 6,7 polegadas HD+ conta com taxa de atualização de 90 Hz. A câmera principal possui sensor de 50 MP, enquanto a câmera de profundidade permite criar retratos com efeito bokeh. A câmera frontal, por sua vez, é de 8 MP.

Design do aparelho combina laterais finas e corpo compacto. (Imagem: Samsung)

O Galaxy A06 5G conta ainda com o Samsung Knox Vault, uma solução de segurança de hardware que protege dados sensíveis. O sensor de impressão digital lateral, por sua vez, garante desbloqueio rápido e seguro.

O smartphone também é compatível com o Cadeado Galaxy, um serviço opcional que permite bloquear o aparelho remotamente em caso de perda ou roubo.

Disponibilidade e preço

O Samsung Galaxy A06 5G já está disponível no Brasil nas cores verde claro, preto e cinza, com preço sugerido de R$ 1.099,00.

Especificações técnicas do Galaxy A06 5G

  • Tela: 6,7 polegadas HD+ (90 Hz)
  • Processador: Octa-core (MediaTek Dimensity 6300)
  • Memória RAM: 4 GB
  • Armazenamento: 128 GB (expansível até 1,5 TB)
  • Câmera traseira: 50 MP (principal) + 2 MP (profundidade)
  • Câmera frontal: 8 MP
  • Bateria: 5.000 mAh (carregamento rápido de 25W)
  • Sistema operacional: Android 14 (One UI 7.0)
  • Conectividade: 5G, Wi-Fi, Bluetooth, GPS
  • Sensores: Impressão digital (lateral), acelerômetro, giroscópio, proximidade, luz ambiente
  • Cores: Verde claro, preto, cinza
  • Preço sugerido: R$ 1.099,00

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Quais foram os carros mais vendidos de março no Brasil?

O mercado automobilístico brasileiro registrou um mês de março movimentado, com a consolidação de alguns modelos e a ascensão de outros. Segundo dados da Fenabrave consolidados até o último sábado (29), o Volkswagen Polo assumiu a liderança na categoria de automóveis, emplacando 7.518 unidades.

Apesar do volume expressivo, o modelo da VW apresentou uma leve queda de 0,6% em relação à média diária de vendas de fevereiro.

Os carros mais vendidos do Brasil em março de 2025

A segunda posição no ranking ficou com o Fiat Argo, que demonstrou um crescimento notável de 23,0% em relação ao mês anterior, totalizando 7.370 unidades vendidas. A ascensão do modelo da Fiat evidencia uma disputa acirrada pela liderança, com uma diferença mínima em relação ao primeiro colocado.

O Fiat Argo foi o segundo automóvel mais vendido de março. (Imagem: Divulgação/Fiat)

Completando o pódio, o VW T-Cross registrou 5.943 unidades vendidas, ocupando a terceira colocação. O Hyundai HB20 garantiu a quarta posição com 5.467 carros vendidos, o que representa um aumento expressivo de 26,2% em relação a fevereiro.

No segmento de comerciais leves, e no ranking geral, a Fiat Strada manteve a liderança, com 9.655 unidades vendidas. O modelo da Fiat segue como o preferido entre os consumidores dessa categoria.

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Fiat Strada liderou o ranking geral e de comerciais leves. (Imagem: Divulgação/Fiat)

A VW Saveiro, por sua vez, registrou um crescimento de 14,4% em relação ao mês anterior, com 5.111 unidades vendidas, garantindo a segunda posição no ranking de comerciais leves.

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Os dados apontam para um mercado aquecido em março, com uma projeção de fechamento acima de 178 mil unidades vendidas. Essa estimativa indica um cenário positivo para o setor automobilístico brasileiro.

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Geografia estratégica? Por que o Brasil é essencial para o crescimento da Starlink

A Starlink, constelação de satélites de internet da SpaceX, tem revolucionado a conectividade global, especialmente em áreas remotas e mal servidas pela infraestrutura terrestre tradicional. Com mais de 6.750 satélites em órbita em fevereiro de 2025, a empresa de Elon Musk possui planos ambiciosos de expandir essa rede para até 42.000 satélites, visando oferecer cobertura verdadeiramente global.

No entanto, para alcançar essa magnitude, a Starlink deposita uma parcela de suas expectativas no Brasil. A questão central que emerge é: por que o Brasil se tornou um país tão crucial para os planos de crescimento da constelação Starlink?

A resposta reside em uma combinação de fatores, desde a infraestrutura terrestre necessária até o vasto potencial de mercado e a localização geográfica privilegiada do país.

Localizado em uma região equatorial, o Brasil proporciona uma posição vantajosa para a cobertura de satélites, potencialmente permitindo uma melhor conectividade com os satélites que passam sobre o país várias vezes ao dia.

Satélites da Starlink. (Imagem: Albert89/Shutterstock)

A vasta extensão territorial do Brasil, que se estende por uma ampla faixa de latitudes de norte a sul, e sua localização na América do Sul são estrategicamente valiosas para a constelação da Starlink alcançar uma cobertura abrangente em todo o continente e potencialmente além.

Cobertura que já é extensa por aqui, alcançando mais de 96% dos municípios da Amazônia Legal e atendendo a inúmeras localidades, incluindo grandes cidades como Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Indicando que o Brasil já é parte da estratégia operacional da Starlink e de sua capacidade de atender a uma vasta área geográfica.

A empresa, inclusive, já enfrenta capacidade esgotada em algumas regiões, como o Rio de Janeiro, demonstrando uma alta demanda e a necessidade de maior expansão.

Acordos e regulamentações

A expansão da Starlink no Brasil também depende do ambiente regulatório e da existência de acordos com o governo brasileiro. A empresa, que obteve autorização da Anatel em fevereiro de 2022 para operar no país até 2027, aguarda a aprovação da Anatel para sua solicitação de implantação de mais 7.500 satélites, visando expandir ainda mais sua rede no Brasil.

Essa solicitação tem sido objeto de análise. O ambiente regulatório brasileiro apresenta suas complexidades, com a Anatel avaliando os riscos geopolíticos associados à expansão da Starlink, especialmente na região amazônica.

Preocupações relacionadas à soberania digital, à segurança nacional e à dependência tecnológica estão sendo consideradas. Essa análise contínua por parte da Anatel reflete o delicado equilíbrio entre o fomento à inovação tecnológica e a proteção dos interesses nacionais.

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A capacidade da Starlink de superar esses obstáculos regulatórios será crucial para seus planos de expansão no Brasil. (Imagem: Josh Bruce/Shutterstock)

O que dizem os especialistas

Especialistas corroboram a importância do Brasil para a Starlink. Para o Dr. Alvaro Machado Dias, neurocientista, futurista e colunista do Olhar Digital, o Brasil já é considerado um mercado emergente significativo para a empresa, que enfrenta uma crescente concorrência no mercado de internet via satélite, o que pode influenciar seus planos.

A Anatel vai decidir até quinta-feira se a Starlink pode colocar mais 7.500 satélites em órbita no Brasil. O país é especialmente estratégico para a empresa fundada por Elon Musk porque possui vastas áreas de difícil acesso, cujo atendimento por internet por satélite é essencial: Amazônia, plataformas de petróleo e ilhas. Do mais, no final do ano passado, a Telebras celebrou um acordo com a chinesa Spacesail, que faz a mesma coisa. A disputa no Brasil tornou-se, assim, um balão de ensaio para a corrida geopolítica mais ampla no âmbito da internet por satélite.

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(Imagem: Hadrian/ Shutterstock)

A SpaceSail planeja implantar uma grande constelação de satélites, com até 14.000 unidades, e considera o Brasil como sua estreia global. Outros concorrentes incluem a HughesNet, que atualmente detém uma participação de mercado significativa, e a Viasat.

Além disso, operadoras locais como a Claro também estão se opondo ao pedido da Starlink por mais satélites, citando preocupações sobre interferência e congestionamento. Essa crescente competição pode pressionar os preços e a participação de mercado da Starlink.

Em resumo, a Starlink depende significativamente do Brasil para aumentar o número de seus satélites por uma variedade de razões. O país já possui um número considerável de estações terrestres essenciais para as operações da constelação, e sua localização geográfica estratégica oferece vantagens para a cobertura em toda a América do Sul.

Além disso, o Brasil representa um mercado vasto e em crescimento com uma alta demanda por internet via satélite, especialmente em áreas mal atendidas pela infraestrutura tradicional.

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Apesar dos desafios regulatórios e da crescente competição, o Brasil continua sendo um mercado crucial para os ambiciosos planos de expansão global da Starlink. (Imagem: RossHelen/Shutterstock)

Embora a empresa enfrente concorrência e obstáculos regulatórios, as características únicas do país e seu potencial de mercado o tornam uma peça indispensável para o objetivo da empresa de aumentar significativamente sua constelação de satélites.

Leia mais:

O mercado brasileiro de internet via satélite

  • O Brasil apresenta um vasto potencial de mercado para a internet via satélite, especialmente em suas extensas áreas remotas e com infraestrutura de internet limitada.
  • Em 2023, somente 81% dos domicílios rurais tinham acesso à internet, em comparação com 94,1% nas áreas urbanas.
  • Esse cenário revela um imenso mercado potencial nessas regiões mal servidas, onde a implantação da infraestrutura tradicional de internet (fibra óptica, cabo) é difícil e dispendiosa.
  • A demanda por internet via satélite no Brasil está em franca expansão, registrando um aumento de 38% no número de assinantes no último ano, ultrapassando 500 mil usuários.
  • A Starlink é um dos principais motores desse crescimento, tendo dobrado sua base de clientes em 2024, alcançando 326.800 assinantes e se tornando líder de mercado.
  • O rápido crescimento da base de assinantes da Starlink no Brasil demonstra uma forte demanda de mercado por seus serviços, especialmente em áreas onde as opções terrestres são limitadas.
  • A projeção para o mercado brasileiro de internet via satélite é de alcançar US$ 932,7 milhões em 2030.
  • A demanda é impulsionada por diversas aplicações, como a conexão de escolas remotas, o monitoramento da Floresta Amazônica, o suporte à agricultura e o fornecimento de conectividade para operações governamentais e militares em áreas remotas.

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Anatel decide futuro da Starlink no Brasil esta semana; entenda

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se prepara para tomar uma decisão importante nesta quinta-feira (6), quando discutirá uma solicitação da Starlink que poderá mudar o panorama da conectividade no país.

A empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk busca autorização para mais que dobrar o número de satélites em órbita sobre o território brasileiro.

Atualmente, a Starlink opera com uma frota de aproximadamente 4,4 mil satélites, fornecendo internet de alta velocidade e baixa latência para cerca de 335 mil clientes no Brasil. Este número expressivo solidifica a posição da Starlink como líder no mercado de internet via satélite, detendo uma fatia de 60% do setor.

Em dezembro de 2023, a Starlink formalizou seu pedido à Anatel, solicitando permissão para lançar mais 7,5 mil satélites de segunda geração. A proposta inclui a utilização de novas faixas de frequência, como a banda E, até então não explorada para este fim, além das já utilizadas bandas Ka e Ku. A complexidade e a abrangência do pedido levaram a Anatel a um processo de análise minucioso, que se estendeu por meses.

Aprovação do pedido da Starlink poderá acelerar a expansão da internet de alta velocidade em áreas remotas e carentes de infraestrutura no país. (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Anatel analisa pedido para ampliação de satélites

O conselheiro Alexandre Freire, relator do processo, expressou ao Estadão preocupações relacionadas à “soberania digital” e à “segurança de dados e riscos cibernéticos”. Um dos pontos centrais da análise é a potencial operação da Starlink fora da jurisdição nacional, caso o tráfego de dados seja roteado diretamente pelos satélites, sem integração com as redes terrestres brasileiras. Esta situação levanta questões sobre a capacidade da Anatel de fiscalizar e regular a empresa, bem como a observância das leis brasileiras.

A expansão proposta pela Starlink também gerou reações da concorrência. Durante a consulta pública realizada pela Anatel, empresas como Claro, Hughes, SES, Intelsat, Eutelsat e Hispasat, representadas pelo Sindisat, manifestaram-se contrárias à aprovação do pedido. A alegação é que os satélites de segunda geração da Starlink representam uma tecnologia distinta da atual, exigindo uma nova licença, e não apenas uma modificação da licença existente.

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(Imagem: shutterstock / The Bold Bureau)

Leia mais:

A decisão da Anatel na quinta-feira terá implicações importantes para o futuro da conectividade no Brasil. A aprovação do pedido da Starlink poderá acelerar a expansão da internet de alta velocidade em áreas remotas e carentes de infraestrutura, mas também exigirá um debate sobre a regulamentação do setor e a garantia da soberania digital do país.

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Golpe da multa falsa: o que é e como se proteger

Milhares de motoristas no Brasil inteiro já foram enganados por meio do golpe da multa falsa. Porém, há maneiras muito eficazes de evitar ser enganado e se proteger. Preste bem atenção neste texto!

O que é o golpe da multa falsa e como ele funciona?

O golpe da multa falsa consiste em um criminoso enviar, pelo correio, cobranças de infrações que o condutor teria feito justamente em locais onde ele esteve. Assim, no documento, informações como data, hora e local, coincidem perfeitamente. 

Além disso, utilizando a placa do veículo, os criminosos conseguem pegar os dados do condutor e, dessa maneira, fazem com que a multa falsa chegue nas caixas de correspondência das vítimas. 

A ação acontece da seguinte maneira: o golpista fica próximo de onde há um radar de multa e faz uma foto verdadeira do seu carro ou moto quando você passa pelo local. Por isso, as informações são tão realistas. 

Pessoa tirando fotos de veículos no trânsito – Imagem: noina/S

Também há casos em que os bandidos ficam em locais onde condutores podem cometer alguma infração, como em paradas proibidas. Por mais que o motorista ou motociclista não façam determinada ação irregular, o contexto fica tão convincente que muitas pessoas nem desconfiam. 

Leia mais:

Como se proteger do golpe da multa falsa?

O primeiro passo, e fundamental, é checar qual órgão de trânsito está indicado no documento e fazer a verificação diretamente nele. Se não houver infração, faça imediatamente uma denúncia ao órgão, além de informar a polícia para que investigue o caso. 

Carteira Digital de Trânsito ganha versão repaginada
Imagem: Brenda Rocha – Blossom/Shutterstock

Além disso, você também consegue fazer a consulta em relação à multa por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, no qual há a CNH digital e documento do carro online. 

Outro ponto que você precisa ficar atento é que as autoridades afirmam que não enviam o boleto para pagamento da multa sem enviar previamente uma notificação. Ademais, existem condutores que estão recebendo a multa via e-mail. Órgãos como a Polícia Rodoviária Federal, por exemplo, não enviam nada por e-mail. 

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Brasil quer repatriar cientistas dos EUA; entenda

As medidas adotadas por Donald Trump após assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos estão gerando uma série de incertezas. Uma delas diz respeito ao futuro de cidadãos estrangeiros que moram no país, entre eles os brasileiros.

Em meio a este cenário, o governo do Brasil pode ter uma oportunidade única para repatriar cientistas que deixaram o território brasileiro e foram viver nos EUA nos últimos anos. As informações são do Jornal da USP.

Liderança científica dos EUA pode estar ameaçada

  • As principais motivações que fariam com que os brasileiros desejassem voltar para casa são os cortes de verbas, demissões em massa, discursos negacionistas e a adoção de outras medidas pela Casa Branca consideradas como hostis às universidades, à liberdade de pesquisa e à presença de imigrantes no país.
  • Lembrando que grande parte da força de trabalho da ciência norte-americana vem de outros países.
  • Além disso, muitos desses estrangeiros não possuem um vínculo permanente de emprego no país.
  • Eles costumam ser recrutados pelas instituições para trabalhar em projetos específicos e cuja remuneração provém majoritariamente, ou até integralmente, de verbas governamentais.
  • Um cenário que pode comprometer o protagonismo científico histórico dos EUA, que desde o fim da Segunda Guerra Mundial consolidou o país como maior potência mundial do setor.
  • O avanço da China, por exemplo, já ameaça a liderança norte-americana.
Ações de Trump tem gerado preocupação na comunidade científica dos EUA (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

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Programa do governo quer atrair cientistas que vivem no exterior

Segundo um levantamento da revista Nature, 75% dos pesquisadores que hoje vivem nos EUA disseram que estão considerando deixar o país por causa das interferências do governo Trump na ciência. Os destinos de preferência seriam Canadá e Europa.

Neste cenário, no entanto, o Brasil pode virar uma alternativa. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência federal de fomento à pesquisa no país, lançou em abril de 2024 um programa de repatriamento de cientistas, chamado Conhecimento Brasil.

Se o Brasil tiver uma visão estratégica, agora é o momento. Porque vai ter muita gente querendo voltar; especialmente os jovens.

Helena Nader, professora da Universidade Federal de São Paulo e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC)

Pesquisadores podem retornar ao Brasil (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Com investimento previsto de R$ 822 milhões, a iniciativa visa pagar bolsas de R$ 10 mil a R$ 13 mil por mês, durante cinco anos, para profissionais com mestrado ou doutorado que concluíram sua formação recentemente no exterior ou que possuem vínculo com instituição fora do país e queiram retornar ao Brasil para desenvolver pesquisas dentro de instituições ou empresas brasileiras.

O CNPq, inclusive, estuda, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a possibilidade de criar um programa para atrair professores dos Estados Unidos, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, para passar um período de um ou dois anos no Brasil. Além disso, a entidade analisa estender o programa original para repatriar mais brasileiros.

Obviamente, muitos brasileiros vão pensar se querem continuar lá ou não. O cenário mudou completamente desde que nós lançamos o programa.

Ricardo Galvão, professor aposentado do Instituto de Física da USP e presidente do CNPq

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Nova parabólica digital: prazo para substituição vai até quando?

Em todo o Brasil, cerca de 4,9 milhões de famílias já trocaram as suas antenas de TV antigas pelas parabólicas digitais. Lembrando que quem não realizar a troca vai perder o sinal e não conseguirá mais assistir TV aberta.

O prazo para realizar a substituição dos aparelhos vai até o mês de dezembro de 2025. No entanto, não é recomendado aguardar até lá, uma vez que o sinal dos equipamentos antigos pode ser desligado antes desta data pelas emissoras.

Troca pode ser feita de forma gratuita

  • Famílias de baixa renda de todo o país podem solicitar a substituição gratuita das antenas tracionais pela versão digital.
  • O prazo para realizar este pedido vai até o dia 30 de junho, às 20h, horário de Brasília.
  • Para ter direito à instalação gratuita do kit com a nova parabólica digital é necessário estar inscrito em algum programa social do Governo Federal.
  • Além disso, é preciso ter uma parabólica tradicional instalada e em funcionamento em casa.
  • O agendamento pode ser feito em contato com a Siga Antenado, por meio do site www.sigaantenado.com.br ou pelo telefone 0800 729 2404.
Exemplo de antena parabólica que precisa ser trocada (Imagem: Bruno Martins Imagens/Shutterstock)

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Quem não aderir à parabólica digital perderá o sinal

O desligamento de todos os sinais das parabólicas antigas foi determinado pela Anatel e faz parte das regras para o início das operações do 5G no Brasil. Isso acontece porque a nova geração da internet móvel opera na chamada Banda C, que é a mesma de faixa de frequência do sinal de TV de canais abertos, transmitido para as parabólicas tradicionais.

Quando transmissões diferentes usam frequências muito próximas, os equipamentos sofrem interferência, deixando imagens com “chuvisco” e podendo até resultar na queda da conexão. Esses problemas já são registrados por pessoas que ainda não realizaram a troca das parabólicas antigas e vivem em cidades onde o 5G já está ativado.

Torre de internet com dizeres s"5G"
Substituição precisa ser feita em função do início das operações do 5G no Brasil (Imagem: solarseven/iStock)

Já a antena parabólica digital, que é menor, é feita com uma chapa rígida, opera em outra faixa, livre dessas interferências. É importante destacar que quem não realizar a troca vai perder o sinal e não conseguirá mais assistir à TV aberta. Lembrando que modelos como as externas, conhecidas como “espinha de peixe”, e as antenas internas, já contam com sinal digital e não precisam ser substituídas.

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