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Dona do TikTok planeja data center no Brasil, segundo agência de notícias

Segundo informações divulgadas pela Reuters, a ByteDance, dona do TikTok, está planejando investir em um data center no Brasil. O projeto aproveitaria a vasta quantidade de energia eólica na costa nordeste brasileira.

Para tanto, a empresa chinesa estaria negociando parceria com a geradora de energia renovável Casa dos Ventos visando a construção de instalação no complexo portuário do Pecém, localizado no Ceará.

A proposta da ByteDance vem em momento no qual o Brasil quer se consolidar como centro global de data centers. Isso pode ser visto no plano da Scala Data Center, que consiste em construir verdadeira “cidade data center” no sul do País.

Empresa chinesa pode transformar Brasil em seu pilar de suas operações no Hemisfério Ocidental (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Características do possível data center brasileiro do TikTok

  • Segundo a agência de notícias, as negociações iniciais visam um data center de 300 MW, podendo ser expandido para 900 MW em uma eventual segunda fase;
  • Contudo, a demanda total do projeto poderá chegar a quase 1 GW;
  • Caso isso se concretize, o Brasil será um pilar das operações da ByteDance no Hemisfério Ocidental;
  • E não é só o País que está na mira da chinesa: em fevereiro, ela anunciou que deve investir US$ 8,8 bilhões (R$ 50,01 bilhões, na conversão direta) em data centers na Tailândia durante cinco anos.

Pecém é um ponto estratégico para data centers, pois é onde existem estações de aterrissagem de cabos submarinos próximas e possui concentração de energia renovável.

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Casa dos Ventos

A Casa dos Ventos tem parceria, desde 2022, com a TotalEnergies. A geradora de energia renovável já solicitou conexão à rede para criação de projeto de data center justamente em Pecém.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a princípio, não aceitou o pedido por preocupações com a estabilidade da rede, pois as instalações da região demandam muita energia.

Dessa forma, o Ministério de Minas e Energia (MME) estaria avaliando aumentar a capacidade de rede para projetos de data center em Pecém e em outras áreas.

O que dizem os citados

Nem MME, nem TikTok responderam aos pedidos de contato da Reuters. A agência de notícias não conseguiu contato com a ByteDance. Contudo, a Casa dos Ventos enviou um comunicado oficial, se esquivando de sua suposta relação com a ByteDance, afirmando apenas que está “comprometida em transformar o porto do Pecém em um polo de inovação tecnológica e transição energética“.

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Projeto da controladora do TikTok pode consolidar o Brasil como polo de data centers (Imagem: Nomad_Soul/Shutterstock)

“A empresa está desenvolvendo o maior data center e projeto de hidrogênio verde do país, que será alimentado por energia renovável de seu portfólio. No desenvolvimento de ambos os projetos, está avaliando oportunidades de parceria com empresas que possam apoiar sua implementação”, concluiu.

O Olhar Digital entrou em contato com a Pasta, com a rede social, com sua controladora e com a Casa dos Ventos e aguarda retorno.

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Futuro do TikTok: reunião na Casa Branca pode selar destino do app

A Casa Branca realizará uma reunião nesta quarta-feira (2) para discutir uma proposta final relacionada ao futuro do TikTok nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump avaliará o plano antes do prazo final de 5 de abril, estabelecido para que o aplicativo encontre um comprador não chinês ou enfrente um banimento no país.

De acordo com um funcionário da Casa Branca, confirmado pela CBS News, a reunião ocorrerá no Salão Oval e contará com a presença do vice-presidente JD Vance, do Secretário de Comércio Howard Lutnick, do conselheiro de segurança nacional Mike Waltz e da Diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard.

Investidores buscam participação no TikTok

O grupo de acionistas não chineses da ByteDance, liderado pela Susquehanna International Group e pela General Atlantic, está discutindo um plano para arrecadar capital e apresentar uma oferta pelo controle das operações do TikTok nos EUA. A empresa de private equity Blackstone também avalia se juntar a essa iniciativa, conforme relatado pela Reuters na semana passada.

Acionistas não chineses da ByteDance discute plano de aquisição do TikTok nos Estados Unidos (Imagem: RidhamSupriyanto / Shutterstock.com)

No domingo, Trump declarou que um acordo entre ByteDance e investidores americanos para a venda do TikTok será fechado antes do prazo de abril. O presidente estabeleceu essa data em janeiro, alegando preocupações com segurança nacional.

Interesse do Vale do Silício

A empresa de capital de risco Andreessen Horowitz também está em negociações para investir no TikTok, segundo o Financial Times. O cofundador da empresa, Marc Andreessen, apoia a administração Trump e estaria negociando um investimento que permitiria a aquisição das participações chinesas no TikTok. O movimento faz parte de um plano liderado pela Oracle e outros investidores americanos para separar a rede social de sua empresa-mãe, a ByteDance.

Na última sexta-feira (29), a Reuters informou que a Blackstone está considerando um pequeno investimento minoritário na divisão americana do TikTok. Nem a ByteDance nem a Andreessen Horowitz comentaram as negociações.

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Casa Branca como intermediária

As negociações sobre o futuro do TikTok estão se concentrando em um plano no qual os principais investidores não chineses da ByteDance aumentariam suas participações e assumiriam as operações do TikTok nos Estados Unidos.

Trump afirmou que sua administração está em contato com quatro grupos distintos interessados na compra do TikTok, sem revelar suas identidades. No cenário atual, a Casa Branca tem atuado como um banco de investimentos, com o vice-presidente JD Vance liderando o processo de venda.

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TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump

O banimento do TikTok nos Estados Unidos não foi revertido completamente. Para que não deixe de operar no país, a rede social precisa passar para o controle de donos norte-americanos, o que a ByteDance, dona da plataforma, descarta.

Em meio a estas incertezas, o presidente dos EUA chegou a defender que 50% da empresa continuasse sob comando dos chineses. Agora, Donald Trump afirmou que a Casa Branca está negociando uma possível venda da ferramenta com quatro grupos diferentes.

Identidade dos possíveis compradores não foi revelada

Em uma declaração dada a bordo do avião presidencial, o republicano disse que pode ocorrer um desfecho sobre o assunto em breve. Ele afirmou que todos os interessados na compra da rede social são boas opções.

Chineses se recusam a negociar a rede social (Imagem: shutterstock/Ascannio)

Trump, no entanto, não informou quais são estes grupos interessados no negócio. O TikTok e a ByteDance não se pronunciaram oficialmente sobre a possibilidade, embora já tenham negado a intenção de vender a plataforma.

O impasse envolvendo a plataforma atraiu vários compradores em potencial, incluindo o ex-proprietário do Los Angeles Dodgers, Frank McCourt, que manifestou interesse no negócio que analistas estimam que pode valer até US$ 50 bilhões. Outro nome sugerido foi o de Elon Musk, mas esta possibilidade acabou esfriando.

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Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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