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Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.

O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.

Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.

Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.

Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.

Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.

Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)

A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.

Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.

Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.

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Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?

O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.

Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.

Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.

O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.

Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.

Com informações de Detran-PB.

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Conheça o top 8 de carros mais seguros do Brasil

A segurança é primordial na escolha de um veículo e, se você prioriza esse fator, conhecer os carros mais seguros do Brasil pode ajudá-lo a tomar a decisão certa. Para isso, o primeiro passo é considerar alguns quesitos como airbags, freios ABS, controle de estabilidade, resistência da carroceria e tecnologia de assistência ao motorista. 

Não priorize apenas estética ou preço, invista tempo pesquisando recursos de segurança, pois é um investimento que pode salvar vidas. Avaliações realizadas por órgãos independentes, como o Latin NCAP, fornecem dados objetivos sobre a capacidade do carro de proteger seus ocupantes em diferentes tipos de acidentes.

O Latin NCAP realiza testes de colisão frontal, lateral e lateral de poste, além de avaliar a proteção de pedestres. A proteção de ocupantes adultos e infantis é avaliada por meio de bonecos de teste com sensores. Os sistemas de segurança ativa, como controle de estabilidade e frenagem automática de emergência, também são avaliados.

Conheça o top 8 de carros mais seguros do Brasil

Veja, na lista a seguir, 8 modelos de carros mais seguros do país, com base nas avaliações do Latin NCAP. Os testes do Latin NCAP avaliam a segurança dos veículos vendidos na América Latina e no Caribe, considerando a proteção para adultos e crianças, além de sistemas de assistência à segurança.

1- Mitsubishi Triton

A Mitsubishi Triton 2024 se destaca como um dos carros mais seguros do Brasil, principalmente devido aos seus resultados impressionantes nos testes do Latin NCAP. 

(Imagem: Mitsubishi / Divulgação)

A Triton 2024 obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP. Este resultado a coloca como uma das picapes mais seguras da categoria na América Latina e no Caribe.

A picape alcançou altas pontuações em todas as categorias de avaliação, demonstrando sua capacidade de proteger os ocupantes em diferentes tipos de colisões. A nova geração da Triton é a primeira picape a atingir 5 estrelas dentro do protocolo atual de testes.

No caso da nova Triton, a pontuação para passageiros adultos foi de 89,89%, para crianças foi de 91,16%, para pedestres de 86,51% e de 92,1% em sistemas de assistência à segurança.

A Triton possui uma estrutura de carroceria robusta, projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. É equipada com sistemas de segurança ativa e passiva, como airbags, freios ABS, controle de estabilidade e tração.

A picape também demonstrou bons resultados na proteção de pedestres, minimizando o risco de lesões em caso de atropelamento.

2- Volkswagen T-Cross 

O T-Cross 2024 se destaca no mercado brasileiro como um dos SUVs compactos mais seguros, recebendo a nota máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.

Veículo modelo T-Cross 20024
(Imagem: VW / Divulgação)

O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.

Entre os resultados, veja a pontuação: 

  • Ocupante adulto: 92,31% de proteção;
  • Ocupante infantil: 89,80% de proteção;
  • Assistência à segurança: 84,96;
  • Proteção de pedestres e usuários vulneráveis das vias: 65,62%.

A plataforma do T-Cross foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.

Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa e frenagem automática de emergência.  

O T-Cross também obteve classificação máxima nos testes do Euro NCAP. Os resultados dos testes do Latin NCAP e do Euro NCAP comprovam a eficácia dos recursos de segurança do veículo.

3- Volkswagen Novo Virtus

O Novo Virtus (2022) se destaca no segmento de sedãs compactos pela sua segurança, que também recebeu classificação máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP. 

Modelo de veículo Novo Virtus 2022
(Imagem: VW / Divulgação)

O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis, alcançando 92% dos pontos possíveis. A nota para sistemas de assistência à segurança foi de 85%. O modelo atingiu 53% na proteção de pedestres.

A estrutura do Virtus foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. O carro é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Virtus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

A coluna de direção deformável contribui para diminuir o risco de ferimentos ao motorista. O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série em todas as versões TSI. A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança do Virtus.

4- Volkswagen Nivus

O Nivus (2022) é outro modelo da Volkswagen que alcançou a nota máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação. Veja os resultados:

Modelo de carro da VW, Nivus 2022
(Imagem: VW / Divulgação)
  • Proteção para ocupantes adultos: 92,47%;
  • Proteção para ocupantes infantis: 91,57%;
  • Proteção para pedestres e usuários vulneráveis das estradas: 48,74%;
  • Assistência à segurança: 84,95%.

O Nivus é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

5- Chevrolet Tracker

O modelo Tracker obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. Para os consumidores que preferem SUVs compactos, o Chevrolet Tracker (2022) demonstrou excelente desempenho, com 91% de proteção para adultos e 92% para crianças.

Foto do modelo Chevrolet Tracker 2022
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)

O veículo também registrou 92% em sistemas de assistência, destacando sua segurança. A Chevrolet Tracker foi muito bem avaliada nos testes de impacto frontal e lateral, obtendo pontuações altas para proteção de adultos e crianças.

A Tracker é equipada com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança da Tracker.

Leia mais:

6- Volkswagen Taos

O Taos obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2021. O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.

Carro Volkswagen Taos
(Imagem: VW / Divulgação)

Foi o primeiro carro a receber 5 estrelas dentro do protocolo mais recente do Latin NCAP. Os resultados alcançados:

  • Ocupante adulto: 94%
  • Ocupante infantil: 90%
  • Proteção de pedestres: 49%
  • Sistemas de assistência: 85%

A estrutura do Taos foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. A plataforma do Taos foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão.

O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Taos conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

7- Chevrolet Onix e Onix Plus

Modelos populares no Brasil, ambos receberam 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP. Isso indica que eles oferecem um alto nível de proteção para ocupantes adultos e crianças.

Chevrolet Onix
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)

O Onix Plus se destacou nos testes de impacto frontal, lateral e lateral de poste, oferecendo boa proteção para adultos e crianças. Ambos os modelos vêm equipados com recursos de segurança padrão, como airbags frontais e laterais, freios ABS e controle de estabilidade.

O Onix Plus, em particular, é o único da categoria que sai de fábrica com 6 airbags de série, controle de estabilidade e tração, alerta de ponto cego e sistema de distribuição de frenagem.

Os modelos também oferecem ancoragens ISOFIX com top tether nas duas posições traseiras laterais para cadeirinhas infantis. Mas é importante ressaltar que, apesar das 5 estrelas conquistadas pelo Chevrolet Onix e Onix Plus nos testes do Latin NCAP, algumas ressalvas foram feitas em relação à proteção em impactos específicos.

O Latin NCAP apontou que a proteção para as pernas do motorista e do passageiro em impactos frontais foi considerada “preocupante”. Isso significa que, em colisões frontais, há um risco maior de lesões nas pernas dos ocupantes. A proteção em colisões laterais contra poste também apresentou algumas limitações.

8- BYD Dolphin Plus 

O BYD Dolphin Plus (2024) é um modelo que se destacou recentemente no quesito segurança, recebendo a classificação máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP. Essa conquista ressalta o compromisso da BYD com a segurança veicular.

BYD Dolphin Plus
(Imagem: BYD / Divulgação)

O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.

Resultados detalhados:

  • Ocupante adulto: 92,60% de proteção;
  • Ocupante infantil: 93,17% de proteção;
  • Proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada: 77,03%;
  • Assistência à segurança: 85,17%.

O modelo demonstrou boa proteção geral no impacto lateral e proteção marginal do tórax no impacto lateral de poste, boa proteção para ocupantes crianças e bons sistemas ADAS. O veículo é equipado com múltiplos airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.

O Dolphin Plus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.

Embora o Latin NCAP seja a principal referência para a segurança de carros no Brasil, o Euro NCAP também é uma avaliação importante, e o excelente desempenho do EX30 nesses testes, aliado à reputação da Volvo, o coloca como um dos carros mais seguros disponíveis no mercado brasileiro.

Os testes do Latin NCAP são realizados em condições específicas e que a segurança real de um veículo em um acidente pode variar. No entanto, os resultados fornecem uma boa indicação do nível de segurança de um veículo.

Qual o carro mais seguro do Brasil atualmente?

O Volvo EX30 é um forte candidato a carro mais seguro do Brasil devido à sua classificação de 5 estrelas no Euro NCAP, que testa rigorosamente a proteção de ocupantes e pedestres, e sistemas de assistência à segurança. A reputação da Volvo em segurança veicular e suas tecnologias avançadas reforçam essa posição.
Todos os outros na lista acima concorrem entre si como os mais seguros, dependendo dos quesitos avaliados.

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Pode encher o tanque do carro até a boca? Entenda

Se você é motorista, com certeza já ouviu esta pergunta durante o abastecimento do seu carro: parar no automático ou encher até a boca? Saiba que, se escolher a segunda opção, além de não economizar combustível, poderá prejudicar o seu veículo.

Nesse caso, o ideal é que você sempre peça para interromper o abastecimento no automático. Além disso, vale conferir o manual do seu automóvel para saber o momento ideal de para de colocar o combustível: no primeiro, segundo ou terceiro desarme. 

Caso você não tenha mais o manual, como forma de precaução, encha apenas até o primeiro desarme. Nas próximas linhas, o Olhar Digital apresenta os principais motivos para não encher o tanque de combustível até a boca. Continue a leitura e confira!

Quais problemas podem ocorrer com o carro ao encher o tanque até a boca?

Além de aumentar o consumo de combustível, em vez de economizar, encher o tanque do carro até a boca pode danificar o cânister, um filtro com carvão ativado essencial para o sistema de controle de emissões de gases dos automóveis, implementado na década de 1990.

Cânister Filtro Carvão Ativado Original Gol Santana Kombi – Imagem: Reprodução/Mercado Livre – Estacaopcsvw

O equipamento capta e filtra os vapores que saem do tanque, enviando os gases para o motor, onde são queimados na mistura ar-combustível. Dessa forma, há uma redução na emissão de poluentes. O cânister também melhora a eficiência do combustível e previne cheiros fortes.

Porém, se você pedir ou optar pela opção de encher o reservatório até a boca, em vez de sair vapor do tanque, será liberado líquido. Dessa forma, ao longo do tempo o equipamento vai sendo danificado. A reparação dessa peça geralmente custa caro. 

Leia mais:

bomba de combustível de veículo com etanol ou gasolina.
Confira as avaliações de outros motoristas sobre determinados postos de gasolina (Reprodução: Leonidas Santana/Shutterstock)

Além disso, colocar combustível demais pode causar vazamentos e assim danificar peças do motor e até a pintura do carro. Outro ponto importante é que ao encher muito o tanque, você está deixando o carro pesado, o que eleva o gasto de gasolina ou álcool. 

Vale destacar que, com o comprometimento do cânister, há um aumento da poluição gerada pelo automóvel. Os funcionários do posto também podem sofrer com a prática, pois se expõem ainda mais ao benzeno, um gás considerado cancerígeno.

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8 cuidados que vão garantir a aparência de carro novo mesmo após anos

Um carro não é algo que as pessoas costumam trocar com grande frequência. Ao contrário disso, a maioria dos motoristas utiliza o veículo durante muitos anos. Sendo assim, é essencial adotar cuidados que vão garantir ao automóvel a aparência de novo, mesmo após um longo período de uso. 

Conforme o seu carro vai ficando mais velho, ele costuma perder o brilho e a vivacidade da pintura, além de sofrer com problemas em algumas peças. A seguir, o Olhar Digital listou os principais cuidados para você ter com o carro e mantê-lo sempre bem conservado. 

8 cuidados que vão garantir a aparência de carro novo mesmo após anos

Ter um carro bonito e conservado é muito importante por diversos motivos, como a possibilidade de vendê-lo posteriormente e não perder muito dinheiro por conta da aparência, além do seu conforto ao dirigir o automóvel. Veja o que fazer para obter esses benefícios!

1 – Preze pela limpeza do veículo

Manter o carro limpo é essencial para evitar o acúmulo de sujeira que, após impregnar no automóvel, fica bem difícil de ser removida, principalmente na parte interna de veículos com carpete e bancos de tecido. 

Lavando o carro com espoja macia e espuma de limpeza (Reprodução: senivpetro/Freepik)

Por isso, é fundamental adotar o hábito de lavar o carro de forma periódica, pelo menos a cada 5 dias. Além disso, caso você faça um percurso por estradas de terra, assim que chegar em casa, lave o veículo. Nessas situações, também é recomendável andar com os vidros fechados para evitar que muita poeira entre para dentro do automóvel. 

Para fazer a limpeza, tenha em casa panos macios e detergentes próprios para uso na lataria. Também é importante ter um aspirador de pó para a higienização interna. Se não quiser fazer esse procedimento em sua residência, leve em um lava-rápido de sua confiança. 

2 – Evite lavagens automáticas

As lavagens automáticas são aquelas que utilizam máquinas para lavar o carro sem contato humano. Apesar de dar maior praticidade para os motoristas, elas podem acabar causando algum tipo de dano à pintura por conta de produtos químicos agressivos e escovas abrasivas. 

Caso queira utilizar esse tipo de procedimento, certifique-se de que o estabelecimento escolhido para levar o seu carro usa métodos mais suaves, como jatos de água pressurizada. 

3 – Passe cera na lataria

Profissional utilizando cera na lataria de um carro
Profissional utilizando cera na lataria de um carro (Reprodução: prostooleh/Freepik)

É recomendável que pelo menos a cada três meses seja passada uma cera na lataria do veículo, pois isso ajuda a conservar o brilho e manter a estética dele. Você também pode levar o carro para algum especialista realizar o trabalho. 

4 – O carro teve alguma colisão? Leve no funileiro!

Infelizmente, todas as pessoas que dirigem estão sujeitas a sofrer algum tipo de acidente, seja com batidas leves, que causam pequenos arranhões ou amassados, ou colisões mais fortes, que podem comprometer bastante a lataria do veículo.

Em qualquer uma das situações, é importante levar o veículo a um funileiro, pois assim você evita acumular muitas imperfeições na lataria, o que deixa o carro feio. Além disso, dependendo da deformidade, é possível haver uma corrosão e prejudicar ainda mais o automóvel.

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5 – Fique sempre atento aos pneus

Além de ser um ponto importante na estética do seu carro, os pneus são componentes fundamentais para a sua segurança.

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Pneu de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)

Nesse caso, sempre veja se eles estão calibrados corretamente e fique bem atento ao nível de desgaste. Caso ele chegue à marca limite, é hora de trocá-lo. 

Além de um pneu careca não ser bonito, ele pode comprometer e muito a segurança do carro, que perde sua estabilidade na pista facilmente nessa condição, tornando as frenagens e manobras rápidas mais difíceis de serem executadas. 

6 – Proteja o carro do sol

Se você comprou um carro, mas não tem uma garagem coberta para colocá-lo todos os dias, o ideal é achar uma solução para protegê-lo do sol, pois a exposição dele durante muito tempo pode desbotar a pintura. 

Carro da GM na garagem conectado na energia
(Imagem: Divulgação/GM)

Caso não tenha recursos financeiros disponíveis para fazer uma cobertura em sua casa no momento, uma boa solução é usar uma capa protetora.

7 – Realize polimentos

É importante, de tempos em tempos, levar o seu carro em um local apropriado para que bons profissionais realizem um polimento na lataria dele. Isso porque o procedimento retira pequenas imperfeições e arranhões da lataria, restaurando o brilho original da pintura.

8 – Aplique uma película protetora transparente na pintura

Essa é uma excelente maneira de aumentar a proteção da lataria de seu automóvel contra manchas, arranhões e danos causados por objetos na estrada, como pequenas pedras. 

O produto costuma ser muito útil para aplicação em locais que têm maior possibilidade de sofrer danos, como a parte de frente do carro. Pesquise bem no mercado para encontrar uma película de qualidade.

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Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

O ar-condicionado é um item de conforto indispensável nos dias quentes, mas seu uso tem um impacto direto no desempenho do motor do carro. A sensação de perda de potência ao ligar o AC é real e tem uma explicação técnica.

Basicamente, o sistema de ar-condicionado automotivo funciona através de um compressor, que é acionado por uma correia ligada ao motor. Esse compressor comprime um gás refrigerante que, ao se expandir, absorve o calor do ar que circula no interior do veículo.

Para realizar esse trabalho, o compressor exige energia do motor, o que resulta em uma diminuição da potência disponível para as rodas. Essa perda de potência é mais evidente em situações de baixa rotação do motor, como em subidas ou durante acelerações.

E como percebemos o impacto na direção e no desempenho do carro? A perda de potência causada pelo ar-condicionado pode influenciar a dirigibilidade do carro de diversas maneiras. E, infelizmente, não existe um ar-condicionado que não consuma energia do motor. No entanto, algumas tecnologias e práticas podem minimizar o impacto no desempenho do carro.

Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Como explicado anteriormente, o ar-condicionado precisa de energia para funcionar e tal energia é retirada do motor, o que impacta o funcionamento de todo o carro: se antes havia energia de sobra, agora o veículo se aproxima de um limite. Com “menos” energia disponível, o carro perde potência.

Botão de ar-condicionado de um carro (Imagem: Bjoern Wylezich / Shutterstock)

A perda de potência causada pelo uso do ar-condicionado pode impactar a dirigibilidade de um veículo de múltiplas formas. Primeiramente, o motorista pode sentir uma diminuição na aceleração, especialmente em carros com motores menores ou menos potentes. Isso pode tornar ultrapassagens e subidas mais desafiadoras, exigindo maior planejamento e tempo.

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Além disso, a perda de potência pode afetar a capacidade de manter uma velocidade constante, especialmente em aclives ou com o carro carregado. O motorista pode precisar pressionar mais o acelerador para compensar, aumentando o consumo de combustível.

Em situações extremas, como em ladeiras íngremes ou com o motor já sob esforço, o uso do ar-condicionado pode até causar uma perda momentânea de tração, fazendo com que as rodas patinem. Isso pode ser perigoso, especialmente em condições de pista molhada ou escorregadia.

Por fim, o uso do ar-condicionado em conjunto com outros acessórios que demandam energia, como o sistema de som, faróis e desembaçador traseiro, pode sobrecarregar o sistema elétrico do carro, levando a uma queda ainda maior na potência e até mesmo a falhas no funcionamento do motor.

Veículos onde a perda de potência é mais evidente

A diminuição da potência do motor ao ligar o ar-condicionado é mais perceptível em veículos com motores de baixa cilindrada (1.0 ou 1.3, por exemplo). Nesses casos, a demanda extra de energia do compressor representa uma parcela significativa da potência total do motor.

Foto do Gol City 1.0 estacionado
Modelo de carro Gol City 1.0 (Imagem: Divulgação/iCarros)

Em veículos com motores mais potentes (2.0 ou superiores), a perda de potência é menos evidente, pois a reserva de energia do motor é maior. No entanto, mesmo nesses casos, o consumo de combustível ainda pode aumentar.

Todo ar-condicionado consome energia do motor do seu carro, no entanto, algumas soluções e alternativas podem ajudar. Veja tecnologias e hábitos que podem diminuir o impacto no desempenho do carro:

  • Ar-condicionado automático: sistemas de ar-condicionado automático modulam o funcionamento do compressor, reduzindo o consumo de energia quando a temperatura desejada é atingida;
  • Manutenção preventiva: manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, com filtros limpos e gás refrigerante na quantidade correta, garante o funcionamento eficiente do sistema e minimiza o consumo de energia;
  • Direção consciente: evitar acelerações bruscas e manter uma velocidade constante ajuda a reduzir o consumo de combustível e a perda de potência.

O futuro do ar-condicionado automotivo

Com o avanço da tecnologia, os sistemas de ar-condicionado automotivos estão se tornando cada vez mais eficientes. Os novos modelos utilizam compressores elétricos, que consomem menos energia e podem ser controlados de forma mais precisa.

Além disso, a eletrificação dos veículos abre novas possibilidades para o ar-condicionado automotivo. Em carros elétricos e híbridos, o sistema de ar-condicionado pode ser alimentado por baterias, eliminando a necessidade de utilizar a energia do motor a combustão.

Qual a média de preço para instalar ar-condicionado no carro?

O preço para instalar ar-condicionado no carro pode variar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo, das adaptações necessárias e da região. Depende do tipo de aparelho, da complexidade da instalação, da necessidade de adaptações, da categoria do veículo, da mão de obra e do custo das peças. O serviço pode ser feito em concessionárias ou lojas especializadas. 

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10 coisas que todo motorista deve avaliar antes de viajar de carro

Antes de viajar de carro é essencial levar o veículo em um mecânico de confiança para fazer uma revisão completa. Mas, isso todo motorista já sabe. O que muitas pessoas não se atentam é que, além desse cuidado, existem outras coisas que todo condutor deve avaliar com antecedência para pegar a estrada melhor prevenido. 

Se você pensa em fazer uma viagem de carro em um futuro próximo (ou até mesmo distante), saiba que existem 10 coisas fundamentais que você não pode esquecer de avaliar antes de sair para o seu passeio. Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz detalhes sobre cada uma delas. 

Vai viajar? Confira nossa checklist para você evitar possíveis problemas no meio das férias

As férias costumam ser o período de maior expectativa das pessoas durante o ano, pois é nesse momento que elas costumam aproveitar para fazer uma bela viagem com a família e se divertir. Existem diferentes meios de ir para algum lugar com a família, como de avião, ônibus e carro. Muitos preferem pegar a estrada no automóvel próprio. Porém, devem ficar atentos a algumas coisas. Veja abaixo!

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1 – Deixe o documento do veículo em dia

Reprodução: rafapress/shutterstock.com

De acordo com o Art. 230 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), “conduzir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado” é uma infração gravíssima que gera multa de R$ 293,47, mais sete pontos na carteira e pode ter como medida administrativa a remoção do veículo. 

O mesmo vale para as multas que você receber, pois caso o seu carro tenha essas irregularidades, você não consegue pagar o IPVA. Dessa forma, é essencial andar com tudo pago. Se possível, tenha os comprovantes dos pagamentos realizados. 

2 – Verifique se há itens importantes para levar dentro do carro

Mulher colocando triângulo na via para sinalizar que há um veículo parado à frente
Mulher colocando triângulo na via para sinalizar que há um veículo com problemas e parado à frente – Imagem: Velimir Zeland/Shutterstock

É importante se prevenir de possíveis imprevistos. Por isso, veja se você tem óleo de motor para levar, pois se precisar pode não ter na estrada. Ande também com a chave reserva consigo e um tubinho reparador instantâneo de pneus, que pode servir caso o do seu carro fure. 

Há itens que também são indispensáveis, como o triângulo, chave de roda e macaco. Além disso, vale levar cabos para partida auxiliar, pois a bateria pode descarregar no caminho e isso facilita na hora de pedir ajuda. 

Tenha também chaves de fenda, chave-inglesa e alicates, pois essas ferramentas podem ajudar em pequenos reparos. Um kit de primeiros socorros com analgésico, bandagens, tesoura e outros itens também pode ser necessário. Então, providencie. 

3 – Avalie o funcionamento dos retrovisores e faróis 

Detalhe de retrovisor do Fusca Limusine
Divulgação/GWM

Esses dois equipamentos são fundamentais para garantir a sua segurança e a de outros motoristas na estrada. Ambos melhoram a visibilidade e auxiliam na hora de realizar manobras na pista. 

Os retrovisores, por exemplo, são fundamentais em momentos de ultrapassagem. Já os faróis ajudam a iluminar a via durante a noite e também são utilizados no dia.

4 – Verifique também o funcionamento dos alarmes, trancas e rastreadores 

Parando o alarme do carro que foi acionado
Parando o alarme do carro que foi acionado – Imagem: Wirestock/Freepik

Os alarmes são equipamentos que detectam movimentos ou intervenções indevidas no carro. Assim, eles emitem um sinal sonoro alto ou chama atenção do motorista, ajudando a evitar roubos e furtos enquanto o automóvel está parado. 

As trancas também são úteis para evitar roubos, furtos e até mesmo acidentes, pois mantêm as portas do veículo fechadas, podendo ser abertas apenas por dentro pelos passageiros e motoristas. Além disso, há carros que têm travas de segurança para crianças, evitando que elas abram a porta com o automóvel em movimento. 

5 – Certifique-se de que os pneus estão em bom estado

pessoa de luva segurando um pneu de carro
Pneu de veículo (Imagem: standret/Freepik)

Antes de pegar a estrada é fundamental analisar o estado dos pneus do carro, pois caso eles estejam carecas, é necessário trocá-los, pois representam um risco muito grande de acidentes na via, pois nesse estado eles perdem a aderência com o asfalto. 

Além disso, se você for parado em uma blitz e as autoridades notarem que os pneus estão desgastados, pode pegar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

6 – Analise o estado do estepe

Imagem: Roman Vyshnikov/Shutterstock

Infelizmente imprevistos acontecem e, de repente, você pode precisar fazer uma troca de um pneu pelo estepe. Nesse caso, é essencial que ele esteja em perfeito estado. Vale também checar se ele está calibrado. 

7 – Tenha certeza de que os itens de segurança estão funcionando

Motorista pisando no freio do carro
(Imagem :Nor Gal / Shutterstock)

Cintos de segurança, freios, espelhos, para-brisa e para-sol devem estar em perfeito funcionamento para que você faça uma boa viagem em seu carro. Por isso, analise todos os itens antes de pegar a estrada. 

8 – Verifique pelo GPS quais são os locais que têm posto de combustível

Para evitar ficar sem combustível no meio do nada, é muito importante fazer o planejamento correto da viagem. Nesse caso, é ideal colocar a sua rota no GPS e ver em quais locais têm posto de combustível. Dessa maneira, você consegue calcular a distância entre um e outro e, assim, saber quanto de combustível deve colocar até o estabelecimento mais próximo de abastecimento.

Para fazer isso utilizando o Maps você deve seguir o seguinte passo a passo: Clique no menu inferior no modo de navegação > “Pesquisar no trajeto” > “Postos de gasolina” e veja as opções que aparecem.

No Waze também é possível fazer isso. Basta fazer o passo a passo abaixo:

Tempo necessário: 3 minutos

  1. Coloque o seu destino e toque na seta presente no canto inferior direito da tela 

    Primeiro passo para ver os postos de combustíveis pelo Waze

  2. Selecione o ícone do posto

    Pronto, vão aparecer todos os postos que estão no caminho. É só descer a barra de rolagem e conferir os endereços. Segundo passo para ver os postos de combustíveis pelo Waze

9 – Considere o conforto do seu carro

Detalhe interno do SUV Pulse Drive 1.3 MT 2024
Detalhe interno do SUV Pulse Drive 1.3 MT 2024 (Imagem: Divulgação Fiat)

Há viagens que são curtas, dentro do próprio estado, com roteiros de 1 hora ou até mesmo mais curtos. Porém, há alguns casos em que as pessoas optam por viajar para lugares mais longe, levando horas ou até mesmo dias para chegar ao destino desejado. Nesse caso, o conforto é fundamental. 

Por isso, analise se o seu carro vai dar o conforto necessário tanto para você quanto para os membros de sua família. Caso a resposta seja não, talvez valha repensar a ideia de ir utilizando o veículo.

10 – Olhe a previsão do tempo

Man driving car in heavy rainfall
Imagem: jcomp/ Freepik

Tanto antes de sair, quanto durante a viagem, é importante ficar atento à previsão do tempo. Isso porque caso haja previsão de neblina ou tempestade, você pode verificar se há rotas alternativas ou até estudar a possibilidade de parar em algum lugar para esperar o temporal passar. 

É obrigatório levar extintor no carro em 2025?

Conforme estabelecido pela Resolução 556/2015 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), o extintor de incêndio é um equipamento não obrigatório em automóveis de passeio. Ele só é obrigatório em veículos de transporte coletivo de passageiros, transporte de produtos inflamáveis e caminhões.

Pode carregar gasolina numa garrafa dentro do carro?

Resolução nº 5.998, de 3 de novembro de 2022 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabelece que o transporte de produtos perigosos deve ser realizado em veículos automotores ou elétricos classificados como “de carga” ou “misto” e com embalagens certificadas conforme os critérios do órgão. 
Nos carros de passeio, os líquidos inflamáveis só podem ser carregados se forem embalados para venda no comércio varejista. Dessa maneira, não é autorizado o transporte de produtos perigosos envasados no momento da venda.

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10 sinais de que o freio do carro vai dar problema

Quando o freio do carro apresenta um problema pode representar um perigo para o motorista, passageiros e até para outras pessoas. A segurança no trânsito depende diretamente do bom funcionamento de todos os sistemas do veículo, e o freio é, sem dúvida, um dos mais críticos. 

Imagine a seguinte cena: você dirige em uma estrada movimentada, o tráfego à sua frente diminui repentinamente e você pisa no freio. Seu carro responde prontamente, parando com segurança. Mas e se isso não acontecesse? E se, ao invés disso, o pedal afundasse no chão, o carro puxasse para um lado ou você ouvisse um rangido agudo vindo das rodas?

O sistema de freios é, sem dúvida, um dos componentes mais críticos do seu veículo. Sua função é simples, mas essencial: desacelerar e parar o carro com segurança. Ignorar os sinais de alerta de um problema nos freios pode ter consequências desastrosas, colocando você e outros em risco.

No entanto, muitos condutores só percebem que há algo errado quando o problema já está avançado, o que pode resultar em reparos mais caros ou, pior, em situações de perigo.

10 sinais de que o freio do carro vai dar problema

Preparamos um guia prático para ajudar você a identificar os sinais de que o freio do carro pode estar com problema. Reconhecer esses alertas precocemente pode ser a diferença entre uma manutenção simples e uma situação de emergência. A seguir, listamos os dez sinais mais comuns que indicam que o sistema de freio precisa de atenção. Fique atento e cuide da sua segurança.

Leia mais:

1 – Ruídos estranhos

Imagem mostra mecânico segurando uma chave inglesa cobrindo os ouvidos com as mãos.
Ouvir ruídos ao frear pode significar problema, em geral, nas pastilhas de freio (Imagem: Asier Romero / Shutterstock)

Ruídos estranhos ao frear são um sinal de alerta importante que não deve ser ignorado. Eles podem indicar uma variedade de problemas no sistema de freios, desde desgaste simples até falhas mais graves.

Tipos de ruídos:

  • Chiado ou assobio: pastilhas de freio desgastadas, discos em mau estado ou vibração excessiva.
  • Rangido: contato metal com metal, pastilhas gastas, discos ou tambores danificados.
  • Ruído metálico: desgaste extremo das pastilhas ou danos nos discos ou tambores.
  • Batidas ou estalos: componentes soltos ou danificados no sistema de freio ou suspensão.
  • Vibração ou trepidação: discos empenados, problemas nos rolamentos ou suspensão.

Ignorar ruídos leva a falhas nos freios e acidentes. A identificação precoce permite reparos mais baratos. A manutenção preventiva é essencial para a segurança. Procure um mecânico ao ouvir ruídos estranhos. Não adie o reparo. Realize manutenção preventiva.

2 – Vibração no pedal

Se você sentir vibrações no pedal do freio ao pressioná-lo, pode ser um sinal de que algo está errado com os discos de freio. Eles podem estar deformados ou irregulares, o que causa a trepidação. Essa vibração também pode ser causada por outros problemas no sistema de freio, como pastilhas de freio desgastadas, pinças de freio emperrada ou componentes hidráulicos com defeito.

O problema de vibração no pedal do freio do carro pode comprometer a eficiência da frenagem, aumentando o risco de acidentes. Ignorar esse sinal pode levar a danos maiores no sistema de freios e em outros componentes do veículo.

A identificação precoce do problema permite reparos mais simples e econômicos. É fundamental não ignorar esse sintoma e levar o carro a um mecânico o mais rápido possível para inspeção e reparo.

3 – Pedal esponjoso ou baixo

Homem pisando no freio do carro, notar o freio baixo pode indicar problema
Um pedal de freio esponjoso é um sinal de que o sistema de freios não está funcionando corretamente e pode comprometer a segurança do veículo (Imagem: fongbeerredhot / Shutterstock)

Um pedal de freio que parece esponjoso ou que precisa ser pressionado até o fundo para funcionar pode indicar um problema no sistema de freios. Isso pode ser causado por diversos fatores, incluindo:

  • Ar no sistema: a presença de ar no sistema de freios também pode causar um pedal esponjoso. O ar é compressível, o que significa que ele absorve parte da força aplicada ao pedal, reduzindo a eficiência da frenagem. Ar pode entrar no sistema durante a manutenção ou devido a um vazamento.
  • Problemas no cilindro mestre: o cilindro mestre é responsável por converter a força aplicada ao pedal em pressão hidráulica para acionar os freios. Se o cilindro mestre estiver com defeito, pode não gerar pressão suficiente, resultando em um pedal esponjoso.

Outros problemas que podem causar um pedal esponjoso incluem defeitos no servo freio, problemas no módulo ABS e contaminação do fluido de freio. Além disso, outros itens da lista que estarão abaixo.

4 – Luz de freio acesa no painel

Luz de freio acesa no painel do carro pode indicar problema
Se a luz de freio acender no painel do carro ou permanecer acesa, não ignore o alerta (Imagem: Cobalt S-Elinoi / Shutterstock)

A luz de freio acesa no painel do carro indica um problema no sistema de freios e exige atenção imediata. As possíveis causas incluem o freio de estacionamento acionado, baixo nível de fluido de freio, desgaste das pastilhas de freio, problemas no sistema de freio ou problemas elétricos.

Ignorar essa luz pode levar a falhas nos freios e aumentar o risco de acidentes. Ao notar a luz acesa, verifique o freio de estacionamento e o nível do fluido de freio. Se a luz permanecer acesa, procure um mecânico imediatamente. Não dirija com a luz de freio acesa, pois o sistema de freio pode estar comprometido.

5 – Carro desvia da trajetória

O desvio de trajetória durante a frenagem, que ocorre quando o veículo não segue em linha reta, especialmente ao frear, pode indicar problema no sistema de freio do carro, suspensão ou outros componentes.

As causas comuns incluem o desgaste desigual das pastilhas de freio, problemas nas pinças de freio, componentes da suspensão desgastados ou danificados, alinhamento inadequado, pneus com pressões diferentes e problemas nos discos de freio.

6 – Vazamento de fluido

Imagem mostra mancha no chão, o fluido de freio saiu do carro e pode ser um sinal de problema
Manchas próximas ao carro podem ser sinais de vazamento de fluido de freio (Imagem: Igor Shoshin / Shutterstock)

O vazamento de fluido de freio é um problema sério que pode comprometer a segurança do veículo e seus ocupantes. O fluido de freio é essencial para o funcionamento do sistema de freios, transmitindo a pressão do pedal para as pinças e tambores de freio.

Manchas de líquido oleoso e claro ou amarelado sob o carro, especialmente perto das rodas, são um sinal claro de vazamento de fluido de freio.

7 – Cheiro de queimado

O cheiro de queimado vindo das rodas após frear é um sinal de alerta de que o sistema de freios está superaquecendo. Esse superaquecimento pode ser causado por diversos problemas, incluindo frenagens constantes e intensas, especialmente em descidas longas, podem superaquecer os freios.

Pode ser também pastilhas desgastadas porque pastilhas finas não dissipam o calor adequadamente, levando ao superaquecimento. Entre alguns dos motivos, podem ser pinças que não liberam as pastilhas corretamente, causando atrito constante e gerando calor excessivo.

Outra causa pode vir de rolamentos danificados, que podem gerar atrito e calor excessivo nas rodas. Por fim, dirigir com o freio de estacionamento parcialmente acionado pode superaquecer os freios traseiros.

8 – Desgaste irregular das pastilhas

Mão de um mecânico segurando a pastilha de freio perto dos freios a disco montados, pastilhas desgastadas é um problema de freio do carro
Realize a manutenção preventiva do sistema de freios, incluindo a verificação das pastilhas
(Imagem: LightField Studios / Shutterstock)

O desgaste das pastilhas de freio é uma das causas mais comuns de problemas no sistema de freios e muitos problemas derivam diretamente delas. O desgaste desigual das pastilhas pode indicar problemas nas pinças de freio ou outros componentes. Pastilhas desgastadas comprometem a capacidade de frenagem do veículo.

E como destacado acima no item 1, pastilhas desgastadas podem produzir chiados, rangidos ou sons metálicos ao frear.

Quando verificar as pastilhas:

  • A cada revisão do veículo, conforme recomendação do fabricante.
  • Ao notar ruídos estranhos, vibrações ou desvios durante a frenagem.
  • Aproximadamente a cada 10.000 km, ou conforme a recomendação do fabricante.

Como verificar as pastilhas:

  • A inspeção visual pode ser realizada por um profissional qualificado.
  • A espessura das pastilhas deve ser verificada para garantir que esteja dentro dos limites de segurança.

9 – Vibração no pedal

Geralmente causada por discos de freio empenados ou deformados, mas também podem ser causadas por cubos de roda empenados, tambores de freio ovalizados, problemas na suspensão ou direção, desgaste irregular das pastilhas, pneus deformados e atuação do sistema ABS. Ignorar esse sinal pode comprometer a eficiência da frenagem e causar danos maiores no sistema.

10 – Pedal de freio alto

Um pedal de freio alto, ou seja, que fica em uma posição mais elevada do que o normal, pode ser um sinal de alerta de problemas no sistema de freios do seu carro. Embora possa parecer um detalhe menor, essa alteração na altura do pedal pode indicar desgastes, folgas ou outras falhas que comprometem a segurança do veículo.

Possíveis causas para um pedal de freio alto:

  • Ajuste inadequado: em alguns casos, a altura do pedal de freio pode ter sido alterada durante uma manutenção anterior ou por um ajuste incorreto.
  • Folga excessiva: o desgaste de componentes do sistema de freio, como as pastilhas, lonas ou o cilindro mestre, pode criar folgas que aumentam a altura do pedal.

Se você notar algum desses sinais, é importante levar o carro a um mecânico o mais rápido possível para que o sistema de freio seja inspecionado e reparado. A segurança do carro e dos seus ocupantes depende do bom funcionamento dos freios.

Qual o valor médio para consertar o freio de um carro?

O valor médio para consertar o freio de um carro pode variar bastante dependendo do modelo do veículo, da qualidade das peças utilizadas e da região onde o serviço é realizado.
Veja alguns valores de referência para carros populares:
– Troca de pastilhas dianteiras custa entre R$ 200 e R$ 600; já as traseiras, de R$ 150 a R$ 500.
– Discos dianteiros custam entre R$ 400 a R$1.200; já os traseiros, de R$ 300 a R$ 1.000.
– Lonas e cilindros traseiros ficam entre R$ 200 e R$ 600.
– Fluido de freio, fica de R$ 100 a R$ 300.
– Cilindro mestre custa de R$ 200 a R$ 600.
– Reparos em vazamentos, fica entre R$ 150 e R$ 500.

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Pode misturar diferentes óleos no carro?

Manter o nível correto do óleo do motor é essencial para o bom funcionamento do carro. Mas e se, em uma emergência, você precisar completar o nível com um óleo diferente do que já está no motor? Pode misturar óleo no automóvel sem riscos? A resposta é: depende. Entenda quando essa prática é aceitável e quando deve ser evitada.

Vamos imaginar que você está em uma viagem longa e, ao verificar o nível do óleo, percebe que está abaixo do mínimo. Não há uma oficina por perto, e você não tem acesso ao mesmo óleo que foi usado na última troca. O que fazer?

Para misturar óleos, é recomendável tomar algumas precauções, como verificar no manual do carro a viscosidade recomendada de óleo e dirigir com moderação até a próxima troca de óleo completa.

Isso é aceitável em casos de emergência, porque é melhor ter óleo suficiente (mesmo que misturado) do que rodar com nível baixo, o que pode causar danos por falta de lubrificação. Se os óleos forem de qualidade similar (ex.: ambos sintéticos e com especificação API SN), o risco é mínimo a curto prazo. Mas entenda melhor a seguir.

Pode misturar diferentes óleos no carro? Saiba quando é seguro e os riscos

Em situações de necessidade, misturar óleos pode ser uma solução temporária, desde que observadas algumas condições. Veja a lista a seguir.

O verificando o nível de óleo do carro (Imagem: Inthon Maitrisamphan / Shutterstock)

Ao misturar óleos, leve os seguintes pontos em consideração:

  • Mesma viscosidade: se o óleo adicionado tiver a mesma classificação (ex.: 5W-30 misturado com outro 5W-30), o risco é mínimo;
  • Especificações compatíveis: verifique se ambos atendem às normas do fabricante (API, ACEA ou ILSAC);
  • Emergências: se o nível estiver muito baixo e não houver o óleo ideal à disposição, completar com um similar evita danos por falta de lubrificação.

Leia mais:

Quando NÃO misturar óleo no carro?

Apesar de misturar diferentes óleos ser uma possibilidade em situações excepcionais, você ainda deve tomar cuidados específicos durante essa prática.

Painel do carro indica falta de óleo no carro
Painel indica falta de óleo no carro (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

Algumas situações exigem cautela. Evite misturar óleos se:

  • As viscosidades forem muito diferentes: como é o caso de óleos 0W-20 com 15W-50, pois isso pode alterar a lubrificação;
  • As especificações forem incompatíveis: óleo para motores a diesel em um carro a gasolina, por exemplo;
  • O carro exigir óleo especial: alguns motores modernos usam lubrificantes Low-SAPS ou com normas específicas (como dexos), onde misturas podem prejudicar o desempenho.

Mas se você precisou misturar óleo no carro, o ideal é fazer uma troca completa assim que possível, garantindo que o motor receba o lubrificante correto. E também consultar o manual do veículo para confirmar a especificação exata recomendada pelo fabricante.

Sendo assim, em casos emergenciais e com óleos de características similares, misturar óleo no carro não causará grandes problemas. No entanto, essa prática não deve se tornar rotina. O melhor é sempre usar o lubrificante indicado pelo fabricante e realizar trocas no período recomendado. Assim, você preserva a vida útil do motor e evita custos com reparos futuros.

Ficou com dúvidas? Consulte um mecânico de confiança antes de tomar qualquer decisão.

Onde inserir o óleo do carro?

O óleo do carro é inserido no reservatório do motor, localizado sob a tampa de enchimento (geralmente marcada com o símbolo de uma lata de óleo).

Moto também precisa de óleo?

Sim, moto também precisa de óleo e pelos mesmos motivos de um carro, como lubrificação, por exemplo.

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Carro que chegará ao Brasil recebe nota máxima em segurança

Previsto para começar a ser vendido no Brasil ainda neste ano, o novo Nissan Kicks passou por um teste de segurança realizado pelo Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP). E os resultados foram bastante sólidos.

O modelo foi avaliado em quesitos como impacto frontal, impacto lateral, impacto lateral de poste, chicotada cervical e proteção de pedestres.

Equipamentos controle eletrônico de estabilidade (ESC) e frenagem autônoma de emergência (AEB) também passaram por testes.

Novo Nissan Kicks foi considerado seguro

  • Ao final dos trabalhos, o carro recebeu cinco estrelas, a nota máxima.
  • Ele obteve 90% de nota para ocupantes adultos, 92% para crianças, 76% para proteção de pedestres e 85% para assistência à segurança.
  • De acordo com o Latin NCAP, o teste de impacto frontal mostrou que a “proteção oferecida à cabeça do motorista foi boa”.
  • Já a “proteção oferecida à cabeça do passageiro foi adequada, dados os riscos associados ao acionamento do airbag”.
  • Na colisão lateral, a cabeça, o abdômen, o tórax e a pélvis receberam boa proteção.
  • Por fim, o sistema de frenagem autônoma oferece “bom desempenho de acordo com os requisitos técnicos”.

Leia mais

O que sabemos do novo modelo

A previsão é que produção em série do novo Nissan Kicks comece ainda em maio deste ano em Resende, no Rio de Janeiro. O modelo apresentará algumas mudanças no visual em relação ao Kicks, além de trazer um novo propulsor.

O motor será o 1.0 turboflex de três cilindros com injeção direta de combustível desenvolvida pela Horse. A fabricante de veículos promete realizar ajustes no equipamento para que o novo modelo tenha a identidade da marca.

Interior do novo modelo (Imagem: divulgação/Nissan)

O novo Nissan Kicks também terá um posicionamento de preços acima da atual geração. Os valores do novo veículo devem ficar em uma faixa de R$ 150 mil a R$ 180 mil no mercado brasileiro.

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Pneu de veículos tem validade? Veja como isso se aplica a carro, moto e caminhão

Os pneus são itens de extrema importância para qualquer veículo, e deveriam estar no topo de prioridades do motorista ao fazer um check-up, por exemplo. Contudo, muitas vezes eles são esquecidos, e existe até quem acredita que basta uma checagem rápida visual para saber se está na hora de substituí-los ou não. Afinal, os pneus possuem prazo de validade?

Esse assunto é discutido há muito tempo e há diversas respostas para essa pergunta. A mais comum entre elas aponta que eles têm data de validade de cinco anos a partir da data de fabricação.

Essa informação é o código DOT, composto por quatro dígitos, que está localizado na lateral de todos os pneus. Porém, de acordo com as fabricantes, não existe uma validade fixa para pneus.

Apesar disso, a recomendação geral é não usar pneus com mais de dez anos a partir da data de fabricação, não importando o estado em que estejam. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.

Pneus de veículos precisam ter uma validade?

Para começar, precisamos deixar claro que existe a garantia de fábrica dos pneus, que em geral é de cinco anos a partir da data de venda, e que garantia não significa validade.

Não existe uma data de validade fixa, porém, alguns fatores devem ser levados em consideração (Imagem: Divulgação/Bridgestone)

Porém, há quem defenda que esse prazo, na verdade, é de cinco anos a partir da data de fabricação, que está estampada na lateral do item.

Como informamos acima, a data é indicada pelo código DOT (Department of Transportation), que é composto por quatro dígitos. Os dois primeiros indicam a semana de produção, e os dois últimos, o ano. Por exemplo, o código 2519 significa que o pneu foi fabricado na 25ª semana de 2019.

Se for levada em consideração apenas a informação das fabricantes, os pneus não possuem data de validade fixa. Contudo, elas apontam que existem alguns fatores que podem ocasionar uma deterioração precoce e acelerada, esteja o pneu em uso pelas ruas ou armazenado antes de ser instalado.

Além disso, é preciso considerar qual o tipo de veículo em que os pneus estão, já que sua duração varia para motos, carros e caminhões.

  • Carros: os pneus de passeio costumam durar entre 5 a 6 anos dependendo do uso e armazenamento;
  • Motos: os pneus de motocicletas podem ter uma vida útil menor, cerca de 3 a 5 anos, devido à menor área de contato com o solo e desgaste mais rápido;
  • Caminhões: pneus de carga têm uma durabilidade maior, podendo chegar a 8 anos, pois são projetados para suportar mais peso e costumam passar por recapagem.

Leia mais:

Fatores que podem interferir na vida útil dos pneus

É muito importante fazer a manutenção adequada, manter a calibração correta, o rodízio, o alinhamento e o balanceamento, que são fatores determinantes que garantem a longevidade do pneu, sejam eles de carro, moto ou caminhão.

imagem mostra o close-up de um pneu
Conforme os pneus vão sendo usados eles passam por mudanças físicas e químicas, que acabam diminuindo sua performance ao longo do tempo (Imagem: Jaye Haych/Unsplash)

Alguns fatores que podem prejudicar a vida útil desses itens:

  • Empilhamento inadequado;
  • Alta temperatura;
  • Congelamento;
  • Radiação solar;
  • Oxidação;
  • Freadas bruscas;
  • Passagem constante por buracos, valetas e quebra-molas;
  • Falta de calibragem;
  • Problemas com alinhamento e balanceamento.

Flávio Santana, gerente de Produto da Michelin América do Sul, conta que embora não haja prazo de validade, é importante sempre realizar manutenções adequadas; o que engloba calibrar os pneus semanalmente, realizar rodízio dos pneus, alinhá-los e balanceá-los. Estar atento a sinais de desgaste também faz parte desta rotina de cuidados.

“Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista. Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu“, ele complementa.

Ainda de acordo com as fabricantes, conforme os pneus são utilizados, é comum que passem por mudanças físicas e químicas, o que acaba diminuindo sua performance ao longo do tempo.

Além disso, trafegar com uma carga superior a recomendada no veículo também contribui para o desgaste acelerado do pneu, bem como trafegar com a pressão inadequada. Esse ponto merece atenção principalmente para os motoristas de caminhão, por levarem cargas.

Fatores externos também afetam a vida útil, uma vez que o ressecamento nas fibras do pneu pode ocasionar rachaduras e perdas na flexibilidade, mudando as características físicas e aumentando as chances de entrada de ar e produtos químicos, que também pode ser prejudicial ao item.

Usar pneus “vencidos” pode resultar em multas?

Uma das preocupações de quem acredita que os pneus têm data de validade fixa é sofrer alguma penalização caso utilize o item “vencido”. No entanto, essa informação não é verídica. No Brasil, não existe uma legislação específica que determina penalidades pelo uso de pneus depois de um certo período.

Entretanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatório manter os pneus em boas condições de conservação. Trafegar com pneus “carecas” ou desgastados compromete a segurança, e pode gerar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.

Quando substituir os pneus?

É importante ficar atento aos sinais de desgaste, e perceber se o item está com a performance comprometida. Nesses casos, é importante fazer a troca dos pneus, independente do tempo de vida que eles tenham.

Pneu da roda traseira via Mason Jones/Unsplash
A substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso. (Imagem: Mason Jones/Unsplash)

Em outros casos, mesmo que não exista uma regra fixa, a recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados.

Outra informação importante é que todos os pneus certificados pelo Inmetro contam com o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que mostra o desgaste da banda de rodagem.

O indicador possui 1,6 mm de altura, e quando ele está nivelado com a superfície do pneu, é hora de trocá-lo. Isso porque significa que a aderência já está comprometida, aumentando o risco de acidentes.

O gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, Roberto Ayala, explica: “mesmo quando os pneus aparentam ser utilizáveis pela sua aparência externa ou a profundidade de rodagem ainda não atingiu a profundidade mínima de desgaste, recomenda-se que todos os (inclusive os estepes) que foram fabricados há mais de dez anos sejam substituídos por pneus novos”. 

Por isso, a substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso.

Sendo assim, a recomendação é inspecionar o item regularmente, incluindo o estepe, sendo a melhor forma de garantir segurança e evitar problemas. As fabricantes também recomendam que sejam feitas inspeções anuais depois que o pneu completar cinco anos de vida, estando ele em uso ou armazenado.

Recomendação de armazenamento para os pneus

pneu sendo analisando por um condutor no meio da estrada
A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)

Existem algumas dicas para o armazenamento correto dos pneus, válido para motos, carros e caminhões:

  • Não empilhar os pneus um em cima do outro na horizontal; 
  • Armazenar o pneu longe de fontes de calor que aumentem a temperatura do ambiente; 
  • Armazenar o pneu longe de locais que podem causar o congelamento do produto; 
  • Evitar o contato do pneu com o ozônio proveniente de motores elétricos. 

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