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Como saber se o pneu é bom ou ruim? Veja dicas para acertar na hora da compra

Escolher um pneu de qualidade é essencial para garantir segurança, conforto e economia ao dirigir. No entanto, diante da grande variedade de marcas, modelos e especificações técnicas, muitos motoristas ficam em dúvida sobre como identificar um pneu bom e evitar escolhas ruins.

Seja para substituir um pneu desgastado ou simplesmente para melhorar o desempenho do veículo, saber avaliar a qualidade do produto é um passo importante. Além disso, com a popularização das compras online, muitos consumidores também se perguntam se é seguro adquirir pneus pela internet e como verificar a procedência sem os ver pessoalmente.

Como saber se o pneu é bom ou não

O primeiro fator a ser analisado ao escolher um pneu é se ele atende às especificações do veículo. O manual do carro indica o tamanho correto, a capacidade de carga e o índice de velocidade recomendados pelo fabricante. Escolher um modelo inadequado pode comprometer a dirigibilidade e até aumentar o consumo de combustível.

(Imagem: Freepik)

Outro ponto essencial é a durabilidade. Pneus de qualidade costumam ter compostos que equilibram aderência e resistência ao desgaste. Modelos de baixa qualidade podem perder aderência rapidamente, desgastar de forma irregular e precisar ser substituídos antes do tempo.

A aderência ao solo é um dos fatores mais importantes para a segurança. Pneus com boas avaliações nesse quesito garantem melhor desempenho em curvas e frenagens, especialmente em pisos molhados. Para verificar esse fator, o motorista pode consultar classificações de desempenho, como testes realizados por entidades independentes.

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O desenho da banda de rodagem também influencia o desempenho do pneu. Sulcos profundos e bem distribuídos ajudam a evitar a aquaplanagem e melhoram a aderência em superfícies molhadas. Já pneus com desgaste irregular ou falhas visíveis na borracha podem comprometer a segurança e devem ser evitados.

Outro aspecto importante é a data de fabricação. Pneus têm uma vida útil limitada, mesmo que não sejam usados. Um pneu fabricado há muitos anos pode perder elasticidade e aderência, aumentando o risco de falhas. A informação sobre a data de fabricação está gravada na lateral do pneu, em um código de quatro dígitos: os dois primeiros indicam a semana de fabricação, e os dois últimos, o ano.

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Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)

Para quem deseja economizar sem abrir mão da qualidade, é possível encontrar boas opções de pneus remoldados ou recauchutados, mas é fundamental verificar a certificação e procedência. Pneus reformados de origem duvidosa podem apresentar falhas estruturais e comprometer a segurança.

Já para quem pretende comprar pneus pela internet, é importante verificar se o vendedor é confiável, conferir a reputação da loja e garantir que o produto tem certificação adequada. Outra dica é comparar preços e ler avaliações de outros consumidores para ter certeza de que está adquirindo um modelo de qualidade.

Além disso, a instalação correta é fundamental para garantir o melhor desempenho do pneu. O alinhamento e o balanceamento devem ser feitos sempre que os pneus forem trocados, evitando desgaste irregular e garantindo estabilidade ao dirigir.

Por fim, vale lembrar que a manutenção regular dos pneus ajuda a prolongar sua vida útil. Verificar a calibragem regularmente, evitar sobrecarga no veículo e dirigir com cuidado são atitudes que fazem toda a diferença na durabilidade dos pneus.

Com informações de TyreSafe.

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Carro usado: os melhores modelos de até R$ 35 mil

Ao longo dos últimos anos, ficou ainda mais complicado adquirir automóveis novos por conta de seus preços elevados. Além disso, no início deste ano a alta do dólar deixou os veículos ainda mais caros por conta do impacto direto em matérias-primas e implementos que compõem a fabricação deles. Porém, comprar um carro usado até R$ 35 mil é uma excelente opção para quem deseja adquirir um automóvel. 

O mercado brasileiro conta com uma vasta gama de carros usados que são excelentes nessa faixa de preço. A seguir, o Olhar Digital listou 5 modelos para você ter como opção de compra. 

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Carro usado: os melhores modelos de até R$ 35 mil

Os veículos listados abaixo são considerados populares e entregam um excelente desempenho para utilização na cidade e até mesmo estradas. Confira a lista e veja qual é o ideal conforme as suas preferências e necessidades. 

1 – Volkswagen Gol

Foto do Gol City 1.0 – Imagem: Divulgação/iCarros

Este é um carro clássico no Brasil e uma excelente opção por conta de sua manutenção acessível e robustez. Modelos de 2014, como o Gol City 1.0, podem ser encontrados por menos de R$ 35 mil e em excelente estado de conservação. 

O carro tem um motor 1.0 MPI 8V de 76/72 cv, ótimo para o dia a dia e oferece um espaço interno confortável para quatro adultos e um porta-malas de 285 litros. Ele ainda conta com ajuste de altura do banco do motorista, vidros dianteiros e travas elétricas, desembaçador, abertura interna da tampa do tanque de combustível, limpador, desembaçador e encosto traseiro rebatível. 

Uma dica é escolher um Gol que tenha os opcionais da época: freios com ABS, sensor de ré e airbag, todos para maior segurança. Tem ainda ar-condicionado, direção assistida, som com UBS, Bluetooth, comando no volante que dão maior comodidade, além dos faróis de neblina e rodas de liga leve, os quais auxiliam na condução. 

2 – Honda Fit

Foto do Honda Fit LX 2009
Foto do Honda Fit LX 2009 – Imagem: Divulgação/OLX

Com a fama de ser um carro que praticamente não dá defeitos, o Honda Fit é uma opção que não poderia faltar nessa lista. Isso porque ele é versátil e apesar de parecer pequeno, tem um bom espaço interno. O seu bagageiro conta com 384 litros de capacidade. 

O modelo é o do ano 2009 e traz como pontos positivos o motor 1.4 16V de 101/100 cv na versão LX, além de freios com ABS, ar-condicionado, bancos de couro, trio elétrico, som com CD player e USB, airbag duplo frontal, isofix, cintos de três pontos, regulagem de altura do banco do motorista, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, entre outros itens que aprimoram o conforto e condução. 

3 – Renault Sandero 

Foto do Sandero Expression 1.0 2015
Foto do Sandero Expression 1.0 2015 – Imagem: Divulgação/OLX

Este é, sem dúvida, um dos melhores carros até R$ 35 mil, se você está procurando por um veículo compacto. O porta-malas dele tem 320 litros reais de capacidade, fora o espaço interno que é amplo e confortável.

A versão Expression, ano 2015 com motor 1.0 16V de 80/77 cv é ótima para o dia a dia. Nela, você pode contar com airbag duplo frontal, ar-condicionado, freios com ABS, vidros dianteiros e travas elétricos, som com CD player, USB e Bluetooth, encosto traseiro rebatível, desembaçador, limpador e lavador de vidro traseiro, faróis com refletores duplos e muito mais. 

4 – Chevrolet Celta

Foto do Celta LT 2014
Foto do Celta LT 2014 -Imagem: Divulgação/OLX

Se você está buscando por simplicidade e praticidade, o Celta é uma das melhores opções do mercado, pois une as duas características de forma eficiente e entrega um excelente desempenho para o dia a dia. O seu bagageiro é um pouco inferior em relação aos carros já citados aqui. Ele conta com 260 litros.

Ele se destaca bastante pela economia, pois utiliza o motor 1.0 da Família I, de 78/77 cv, com muitas peças no mercado. Porém, ao optar por ele, é necessário ter em mente que a palavra simplicidade realmente é colocada em prática, já que ele possui uma quantidade menor de itens em relação aos veículos citados acima. 

A versão LT, de 2014, conta com freios com ABS, airbag duplo frontal, isofix, limpador de vidro dianteiro, lavador, desembaçador e os vidros dianteiros e travas elétricos. 

5 – Fiat Siena

Foto Fiat Siena El celeb 1.4 – Imagem: Divulgação/OLX

Para fechar esta lista, há o Fiat Siena El celeb. 1.4, de 2011, uma ótima alternativa de carro sedan para quem deseja ter ainda mais espaço interno e no bagageiro, que inclusive conta com 500 litros de capacidade. 

Além disso, ele tem 86 cv quando movido a álcool e 85 à gasolina. Sua velocidade máxima pode ser de 166 Km/h. O veículo ainda vem com vários itens de segurança e conforto, como airbag, alarme, freios ABS, controle de tração, distribuição eletrônica de frenagem, vidros dianteiros e travas elétricas, ar-condicionado, som com CD player com MP3, entrada USB, rádio e outros equipamentos.

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O que é um pneu remold?

Na hora de economizar, muitos motoristas buscam alternativas mais baratas para substituir os pneus do carro. Uma dessas opções é o pneu remold, uma categoria de pneu reformado que tem ganhado espaço no mercado brasileiro.

Mas, apesar do preço atrativo, nem todo mundo entende o que exatamente é um pneu remold, como ele é fabricado e quais são suas vantagens e desvantagens em comparação com pneus novos ou outros pneus reformados, como os recapados.

O termo remold vem do inglês “remolded”, que significa “remoldado” ou “reformado”. Diferente do pneu recapado, que tem apenas uma nova camada de borracha aplicada sobre a banda de rodagem, o pneu remold passa por um processo de reforma mais completo.

Todo o pneu, incluindo os ombros e laterais, é coberto com nova borracha, dando ao produto uma aparência mais próxima à de um pneu novo. Essa é uma das razões pelas quais o remold tem sido tão procurado por motoristas que querem um visual renovado para seus veículos sem gastar tanto.

Como é feito um pneu remold?

O processo de fabricação de um pneu remold começa com a seleção de carcaças de pneus usados que ainda estão em boas condições estruturais.

Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)

Esses pneus passam por uma inspeção rigorosa para garantir que não possuem danos internos, cortes profundos ou falhas que possam comprometer sua segurança. Após essa triagem, a carcaça é lixada para remover completamente a banda de rodagem antiga e parte das laterais, deixando o pneu preparado para receber uma nova camada de borracha.

Essa nova camada de borracha é aplicada não apenas na banda de rodagem, como ocorre nos pneus recapados, mas também em toda a lateral do pneu.

O pneu então passa por um processo de vulcanização em molde, onde a nova borracha é prensada e aquecida para aderir à carcaça e formar o novo desenho da banda de rodagem e das laterais. Esse molde é o que garante que o remold tenha uma aparência muito semelhante à de um pneu novo.

Remold vs. Recapado: qual a diferença?

A principal diferença entre os pneus remold e recapados está no alcance da reforma.

Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)

No pneu recapado, apenas a banda de rodagem é renovada, ou seja, a parte do pneu que entra em contato com o solo. As laterais mantêm a borracha original, que pode já estar desgastada ou ressecada. Isso faz com que o pneu recapado seja mais barato, mas tenha menor durabilidade e resistência.

Já o pneu remold é reformado por completo, com nova borracha cobrindo também as laterais. Isso proporciona não apenas uma aparência mais uniforme, mas também melhora a integridade estrutural, já que toda a superfície do pneu é reforçada. Por conta disso, o remold tende a ser um pouco mais caro que o recapado, mas ainda assim é mais barato que um pneu novo.

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Pneu remold é seguro?

A segurança de um pneu remold depende de vários fatores, especialmente da qualidade da carcaça utilizada e do cuidado no processo de fabricação. Quando produzido por empresas sérias e certificadas, um pneu remold pode ser seguro para uso em condições normais de rodagem.

No entanto, ele tende a ter menor durabilidade e resistência do que um pneu novo, especialmente em situações de alta carga, velocidade ou temperaturas extremas.

Além disso, nem todos os países permitem o uso de pneus remoldados em todos os tipos de veículos. No Brasil, eles são permitidos para carros de passeio, mas podem ter restrições para veículos de carga e de alta performance. Por isso, antes de optar por pneus remold, é importante verificar a procedência e as certificações do fabricante.

Com informações de Priority Tire.

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Tipos de pneus para SUV: qual a diferença entre AT, HT, MT?

Quem dirige um SUV sabe que escolher os pneus certos faz toda a diferença para a segurança, desempenho e durabilidade do veículo. Entre as opções disponíveis no mercado, três siglas aparecem com frequência e causam dúvidas em muitos motoristas: AT, HT e MT.

Esses termos indicam o tipo de pneu e o terreno para o qual ele foi projetado, sendo uma escolha essencial para garantir que seu SUV tenha o melhor desempenho possível, seja na cidade, na estrada ou em trilhas mais desafiadoras.

Entender as diferenças entre esses tipos de pneus é fundamental não só para economizar dinheiro a longo prazo, mas também para aumentar a segurança e o conforto ao dirigir. Escolher o pneu errado pode resultar em desgaste acelerado, consumo maior de combustível e até dificuldades de dirigibilidade em determinados terrenos.

Qual a diferença entre os pneus para SUV: AT, HT, MT

Pneus HT (Highway Terrain)

Os pneus HT são projetados para uso predominante em asfalto, sendo a escolha ideal para quem utiliza o SUV principalmente em rodovias e ambientes urbanos.

Roda traseira de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)

Eles possuem um design de banda de rodagem mais suave, com sulcos menos profundos, garantindo baixo ruído, mais conforto e boa estabilidade em altas velocidades.

Uma das principais vantagens dos pneus HT é o menor consumo de combustível, já que seu desenho é otimizado para reduzir a resistência ao rolamento.

No entanto, eles não são a melhor opção para encarar lama, areia ou terrenos muito irregulares. Sua aderência em estradas de terra é limitada e, em condições off-road severas, podem sofrer cortes e danos com mais facilidade.

Pneus AT (All Terrain)

Os pneus AT são uma opção intermediária, desenvolvidos para quem alterna entre asfalto e terrenos off-road. Eles oferecem um equilíbrio entre conforto na cidade e resistência em superfícies mais irregulares.

Detalhe da roda do veículo
Pneu de um carro Ford (Divulgação: Ford)

Com uma banda de rodagem mais agressiva que a dos pneus HT, mas menos extrema que a dos MT, os pneus AT garantem boa tração em terrenos de cascalho, lama leve e areia, sem comprometer tanto o conforto no asfalto.

Eles são uma escolha popular para motoristas que fazem viagens frequentes para áreas rurais ou trilhas leves, mas ainda precisam de um pneu eficiente para o dia a dia urbano.

Em termos de durabilidade, os pneus AT costumam ter uma construção reforçada para resistir melhor a cortes e impactos em terrenos acidentados. No entanto, eles tendem a gerar um pouco mais de ruído e consumo de combustível em comparação aos pneus HT.

Pneus MT (Mud Terrain)

Os pneus MT são projetados especificamente para uso em terrenos off-road extremos, como lama profunda, pedras e trilhas pesadas. Com sulcos profundos, ombros reforçados e blocos grandes e espaçados na banda de rodagem, eles proporcionam máxima tração em condições severas.

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Pneu grande para veículo de grande porte (Reprodução: Egor Komarov/Pexels)

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Essa construção robusta garante resistência a cortes, perfurações e impactos em terrenos rochosos. No entanto, essa especialização tem um preço: no asfalto, os pneus MT são barulhentos, menos confortáveis e apresentam maior consumo de combustível.

Além disso, o desgaste em uso urbano é significativamente acelerado, o que os torna inadequados para quem roda majoritariamente na cidade ou em rodovias.

Qual o melhor para o seu SUV?

A escolha entre os tipos de pneus deve levar em conta o uso principal do seu SUV. Se a maior parte do trajeto for em asfalto, os pneus HT são a escolha mais eficiente e confortável. Para quem combina rodagem urbana e aventuras moderadas fora de estrada, os pneus AT oferecem versatilidade.

Já para os aventureiros de verdade, que encaram lama, pedras e trilhas severas, os pneus MT são a melhor opção, mesmo que isso sacrifique conforto e economia de combustível no uso diário.

Com informações de Tyres Online.

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Carro passou por uma enchente? Veja o que revisar no veículo para evitar problemas

As enchentes são um problema recorrente em diversas cidades, causando danos não apenas a imóveis, mas também a veículos. Se o seu carro foi atingido por uma enchente, é essencial realizar uma revisão completa para ver os problemas antes de colocá-lo novamente em circulação.

A água pode comprometer componentes elétricos, mecânicos e até a estrutura do veículo, levando a falhas graves e custos elevados de reparo.

A principal preocupação ao recuperar um carro alagado é evitar danos permanentes e garantir a segurança ao dirigir. Mesmo que o veículo pareça estar funcionando normalmente, a umidade pode causar corrosão em sistemas internos, afetar o motor e comprometer a transmissão. Para evitar problemas no futuro, é fundamental seguir um checklist de inspeção e manutenção.

Aqui, listamos as 10 principais áreas do carro que devem ser verificadas após uma enchente. Seguindo essas recomendações, você aumenta as chances de recuperar o veículo com segurança e reduzir prejuízos.

10 dicas de revisão para carros que passaram por enchentes

Avaliação inicial do nível da água

Antes de tentar ligar o carro, verifique até onde a água subiu. Se atingiu o painel, há grandes chances de danos elétricos e mecânicos graves. Em casos extremos, o ideal é chamar um especialista para avaliar se o veículo ainda pode ser recuperado.

Painel do carro com todas as luzes de advertência acesas (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

Não ligue o motor imediatamente

Tentar ligar o carro logo após a enchente pode causar danos irreversíveis ao motor, principalmente se a água entrou no sistema de combustão. A melhor abordagem é chamar um mecânico para inspecionar o veículo antes de qualquer tentativa de partida.

Verificação do óleo e do combustível

A água pode contaminar o óleo do motor e o combustível, comprometendo a lubrificação e o funcionamento do carro. Se houver sinais de emulsificação (óleo esbranquiçado ou espumoso), é necessário trocar o óleo e os filtros imediatamente.

Inspeção do sistema elétrico

Após passar por uma enchente, a umidade pode afetar fiações, conectores e componentes eletrônicos do carro. Luzes piscando, falhas no painel e problemas nos vidros elétricos são sinais de curto-circuito. O ideal é realizar uma revisão completa do sistema elétrico antes de usar o carro novamente.

Sistema elétrico de um carro
Sistema elétrico de um carro (Imagem: Foxlux/Reprodução)

Conferência dos filtros de ar e cabine

Se os filtros estiverem molhados ou sujos, podem obstruir a entrada de ar para o motor e afetar a ventilação do veículo. Substituí-los por novos garante melhor desempenho e evita o acúmulo de sujeira.

Análise do sistema de freios

Os freios podem perder eficiência se a água contaminou o fluido ou danificou os discos e pastilhas. Teste o funcionamento antes de dirigir e, se houver qualquer irregularidade, providencie a troca de componentes.

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Checagem da transmissão e do diferencial

Se a água entrou na transmissão ou no diferencial, pode causar falhas no sistema de engrenagens. Uma troca preventiva do fluido evita danos internos e prolonga a vida útil dessas peças.

Inspeção da suspensão e rolamentos

A água pode remover a lubrificação dos rolamentos e causar corrosão nos componentes da suspensão. Verifique ruídos incomuns e faça a lubrificação adequada para evitar problemas futuros.

suspensão de um carro
Imagem: Mercedes/Reprodução

Verificação dos pneus e alinhamento

A correnteza e os detritos da enchente podem comprometer a integridade dos pneus e o alinhamento do veículo. Faça uma inspeção visual e um alinhamento para garantir a segurança ao dirigir.

Higienização interna do veículo

A umidade pode causar mofo e odores desagradáveis no interior do carro. Faça uma limpeza profunda nos bancos, carpetes e forros, além de usar produtos antibacterianos para evitar problemas respiratórios.

Por que enchentes podem danificar carros?

A água pode entrar em componentes elétricos, mecânicos e no motor, causando falhas, corrosão e perda de eficiência.

Tem problema atravessar uma enchente com um carro?

Sim. Além do risco de aquaplanagem e pane elétrica, o motor pode aspirar água e sofrer um calço hidráulico, causando danos graves.

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8 erros que motoristas cometem e podem danificar o carro

Manter um veículo em bom estado exige mais do que apenas abastecê-lo e lavá-lo regularmente. Muitos motoristas, mesmo sem perceber, cometem erros que danificam o carro e comprometem sua durabilidade e segurança.

Pequenos hábitos diários podem causar desgastes prematuros, reduzir a eficiência do veículo e resultar em reparos caros. Alguns desses erros estão relacionados à forma como dirigimos, enquanto outros são fruto de negligência na manutenção preventiva.

A boa notícia é que, ao identificar e corrigir esses maus hábitos, é possível aumentar a vida útil do carro e evitar gastos desnecessários. Listamos oito erros comuns cometidos por motoristas que podem danificar o carro. Confira quais são e como evitá-los para garantir um automóvel sempre em boas condições de uso.

8 erros cometidos por motoristas que danificam o carro

Ignorar a troca de óleo no prazo correto

O óleo lubrificante é essencial para o funcionamento adequado do motor, pois reduz o atrito entre as peças e evita superaquecimentos. Ignorar a troca dentro do prazo especificado pelo fabricante pode resultar no acúmulo de impurezas, aumentando o desgaste do motor e reduzindo sua eficiência.

Como evitar: consulte o manual do veículo para saber a periodicidade recomendada e verifique regularmente o nível e a qualidade do óleo.

Dirigir com o carro na reserva com frequência

Muitos motoristas têm o hábito de rodar com o tanque na reserva, mas isso pode prejudicar a bomba de combustível. Quando o nível está baixo, a bomba pode aspirar impurezas acumuladas no fundo do tanque, obstruindo o sistema de alimentação e reduzindo sua vida útil.

Como evitar: evite deixar o nível de combustível abaixo de um quarto do tanque.

Luz de aviso de combustível vazio no painel do carro/Shutterstock-Foto Narong Khueankaew

Passar por lombadas e buracos sem reduzir a velocidade

Passar por lombadas e buracos em alta velocidade pode causar danos sérios à suspensão, rodas e pneus. O impacto excessivo pode desalinhar o carro, comprometer o sistema de amortecimento e até mesmo resultar em rachaduras nos pneus.

Como evitar: reduza a velocidade ao se aproximar de irregularidades na pista e, sempre que possível, desvie de buracos.

Descansar o pé na embreagem

Manter o pé apoiado no pedal da embreagem enquanto dirige pode acelerar o desgaste do sistema, pois causa atrito desnecessário entre o disco e o platô. Isso pode levar à necessidade de uma troca prematura do conjunto da embreagem.

Como evitar: utilize a embreagem apenas para trocar marchas e mantenha o pé apoiado no assoalho quando não estiver acionando o pedal.

Imagem ilustrativa de pedais do carro: freio, acelerador e embreagem, fatores que danificam
(Imagem: wk1003mike / Shutterstock)

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Dirigir com o motor frio em altas rotações

Quando o motor está frio, o óleo ainda não lubrificou completamente todas as peças. Acelerar bruscamente logo após dar a partida pode causar desgastes prematuros no motor e aumentar o consumo de combustível.

Como evitar: aguarde alguns minutos após ligar o carro antes de exigir altas rotações do motor.

Usar o freio de maneira brusca constantemente

Frear bruscamente com frequência desgasta as pastilhas e discos de freio mais rapidamente, além de aumentar o consumo de combustível. Esse hábito também pode comprometer a estabilidade do carro, especialmente em superfícies molhadas.

Como evitar: mantenha uma distância segura dos outros veículos e antecipe suas frenagens para reduzir a necessidade de paradas bruscas.

Esquecer de calibrar os pneus regularmente

Rodar com pneus descalibrados pode afetar o consumo de combustível, reduzir a estabilidade do veículo e causar desgaste irregular dos pneus, diminuindo sua vida útil.

Como evitar: verifique a pressão dos pneus ao menos uma vez por semana e siga as recomendações do fabricante.

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(Imagem: Freepik)

Deixar de fazer a manutenção preventiva

A manutenção preventiva é essencial para garantir o bom funcionamento do carro. Ignorar revisões periódicas pode resultar em problemas mecânicos graves, aumentando o risco de falhas inesperadas e custos de reparação elevados.

Como evitar: siga o cronograma de manutenção recomendado pelo fabricante e realize inspeções periódicas em oficinas especializadas.

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