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Estes foram os carros usados mais vendidos no Brasil em março

O mercado de carros usados continua aquecido no Brasil. Segundo levantamento da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), foram 1.378.318 unidades vendidas durante todo o mês de março.

O resultado indica um aumento de 7,5% em comparação com o mês de fevereiro.

Já no acumulado do primeiro trimestre de 2025, são 3.886.037 unidades comercializadas, representando um aumento de 10,2% sobre o mesmo período de 2024.

Gol manteve a liderança nas vendas no Brasil

Além dos números das vendas (que podem ser conferidos aqui), a Fenauto divulgou o ranking dos carros usados mais comercializados do Brasil em março deste ano. A liderança continua com o modelo Volkswagen Gol, com 61.153 vendas.

Modelo da Volkswagen manteve a liderança no ranking (Imagem: divulgação/Volkswagen)

O segundo lugar na lista ficou com o Hyundai HB20, que registrou 33.902 transferências. Este número superou em cerca de mil o Chevrolet Onix, que ficou na terceira posição. Na sequência, aparecem o Fiat Strada e o Uno.

Outro destaque desta lista é a presença de apenas um modelo sedan. O Toyota Corolla aparece na oitava colocação entre os veículos usados mais vendidos em todo o território brasileiro durante o mês de março deste ano.

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Toyota Corolla foi o único sedan na lista dos usados mais vendidos no Brasil (Imagem: divulgação/Toyota)

Os 10 carros usados mais vendidos do Brasil em março:

  1. Volkswagen Gol: 61.153 unidades comercializadas;
  2. Hyundai HB20: 33.902 vendas;
  3. Chevrolet Onix: 32.849 vendas;
  4. Fiat Strada: 32.486 vendas;
  5. Fiat Uno: 32.103 vendas;
  6. Fiat Palio: 31.835 vendas;
  7. Ford Ka: 23.271 vendas;
  8. Toyota Corolla: 23.022 vendas;
  9. Ford Fiesta: 21.076 vendas;
  10. Chevrolet Celta: 20.287 unidades comercializadas.

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Com a inflação, quanto custaria um Honda Civic 2006 hoje?

O Honda Civic de 8ª geração, lançado no Brasil em 2006, marcou época com seu design futurista. Quase duas décadas depois, o “New Civic” ainda desperta paixões e figura entre os carros usados mais procurados pelos brasileiros.

No entanto, a inflação acumulada nesse período levanta uma questão: qual seria o valor de um Civic 2006 hoje? Para responder a essa pergunta, é importante considerar fatores como a correção monetária e o preço original do veículo.

Quanto custava um Honda Civic em 2006?

O modelo mais barato do “New Civic” era o LXS com câmbio manual, vendido na época por R$ 59.600.

Aplicando o índice IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2006 até aqui, o valor do mesmo Civic LXS 2006 sofreria uma mudança considerável para mais, chegando perto dos R$ 170 mil — quase 3 vezes mais caro que o preço de lançamento.

Versões de entrada podem ser encontradas no mercado a partir de R$ 25.000, segundo dados da tabela Fipe. (Imagem: Divulgação/Honda)

É importante ressaltar que o valor final é só uma referência. O Civic se beneficia de sua reputação de durabilidade e confiabilidade, o que contribui para sua valorização no mercado de seminovos.

A 8ª geração do Civic é conhecida por seu design inovador, com painel digital de dois níveis e linhas arrojadas. (Imagem: Divulgação/Honda)

Como era o Honda Civic de 8⁠ª geração em 2006?

O Honda Civic de oitava geração, ou “New Civic” representou uma ruptura em relação aos modelos anteriores, tanto em design quanto em tecnologia. Ele se destacava por:

  • Design Futurista: apresentava um visual arrojado e inovador para a época, com linhas aerodinâmicas e um perfil de “cupê de quatro portas”.
  • Painel Inovador: o painel de instrumentos, com dois níveis e mostradores digitais, era um dos grandes destaques do modelo, criando um ambiente interno moderno e tecnológico.
  • Desempenho e Mecânica: o motor 1.8 i-VTEC oferecia um bom equilíbrio entre desempenho e economia de combustível.
  • A versão esportiva “SI” veio com um motor 2.0 de 192 cv, transmissão manual de 6 velocidades, e outros diferenciais para quem buscava um modelo com caraterísticas esportivas.
Honda Civic SI. (Imagem: Divulgação/Honda)

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Para quem busca um Honda Civic 2006, a pesquisa é fundamental. Comparar preços em diferentes fontes, como sites especializados, concessionárias e particulares, é essencial para encontrar o melhor negócio.

Outro fator importante a ser considerado é a versão. As mais completas e equipadas, como a EXS, tendem a ter um valor de mercado mais alto. Além disso, a quilometragem, o estado de conservação e a documentação do veículo também influenciam o preço final.

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Com a inflação, quanto custaria um Fiat Uno 2010 hoje?

Em 2010, a Fiat lançou a segunda geração do Uno, um modelo que representou uma grande evolução em relação ao clássico Mille. Com um design mais moderno, arredondado e uma plataforma completamente nova, o “Novo” Uno conquistou o público e se tornou um sucesso de vendas.

Mas, com a alta da inflação nos últimos anos, quanto custaria o mesmo modelo 0 km em 2025? Para responder a essa pergunta, o Olhar Digital realizou uma simulação utilizando a calculadora de correção monetária do Banco Central.

Quanto custaria um Fiat Uno 2010 hoje?

Para calcular o valor atualizado desse modelo, é preciso considerar o preço médio das versões do “Novo” Uno 2010 e aplicar os índices de correção monetária, como o IPCA (Índice de preços ao consumidor).

Os preços do “Novo” Fiat Uno em 2010 variavam consideravelmente, dependendo da versão e opcionais. As versões de entrada, como a Attractive 1.0, tinham preços que começavam em torno de R$ 28.000.

A Vivace 1.0, lançada mais tarde com carroceria de duas portas, era a mais barata, vendida por R$ 25.550, enquanto versões mais equipadas, como a Way 1.4, podiam ultrapassar os R$ 30 mil.

Ao aplicar a correção monetária utilizando o IPCA, estima-se que o “Novo” Uno mais básico custaria hoje mais de R$ 76 mil (R$ 76.651,07). Na prática, o mesmo carro custaria cerca de 3 vezes mais caro em 2025.

“Novo” Uno se destacou no mercado por sua robustez e confiabilidade, contribuindo para sua valorização no mercado de usados. (Imagem: Divulgação/Fiat)

No entanto, é fundamental destacar que esses valores são apenas uma referência. O preço real de um “Novo” Uno 2010 no mercado de usados, por exemplo, é influenciado por outros fatores, tais como a versão e opcionais, bem como o estado de conservação.

Ainda assim, a simulação oferece uma dimensão do impacto da inflação no preço dos automóveis, e nos faz questionar como o poder de compra do brasileiro diminuiu ao longo dos anos.

Para obter informações mais precisas sobre o valor atualizado, recomenda-se consultar a tabela FIPE e realizar pesquisas em sites de classificados online e concessionárias de usados.

Como era o Novo Fiat Uno 2010?

O “Novo” Fiat Uno lançado em 2010 representou uma mudança radical em relação ao seu antecessor, o Uno Mille. Ele trouxe um design inovador e uma nova plataforma, marcando uma nova fase para o famoso compacto da Fiat.

O design do “Novo” Uno era mais arredondado e moderno, com linhas suaves e um visual jovial. Isso o diferenciava completamente do design mais quadrado do Uno Mille. (Imagem: Divulgação/Fiat)

O hatch oferecia uma ampla gama de opções de personalização, foi construído sobre uma nova plataforma, que proporcionava maior rigidez estrutural e segurança, e contava com opções de motores 1.0 e 1.4, ambos flex, com bom desempenho e economia de combustível.

O Uno 2010 oferecia diversos opcionais, como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, e sistema de som. (Imagem: Divulgação/Fiat)

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Em 2011, o modelo alcançou números de vendas expressivos, com mais de 270 mil unidades emplacadas. Esses dados nos dão uma boa referência de como o veículo caiu nas graças dos brasileiros.

Por que os carros ficaram tão caros no Brasil?

O Uno, que já foi um dos carros mais acessíveis do Brasil, também viu seus preços dispararem nos últimos anos de produção. A última versão foi lançada no Brasil em 2021. Em geral, os preços variavam entre R$ 60.990 a R$ 84.990.

O Fiat Uno saiu de linha em 2021. A versão menos cara do época era a Way 1.3 Firefly Flex, vendida por R$ 60.990. (Imagem: Divulgação/Fiat)

Essa mudança foi resultado de uma combinação de fatores:

  • A alta generalizada dos preços no Brasil, especialmente nos últimos anos, impactou diretamente o setor automotivo.
  • Os custos de produção, como matérias-primas e componentes, aumentaram, e as montadoras repassaram esses aumentos para o consumidor final.
  • A moeda brasileira também perdeu valor frente ao dólar, o que encareceu os produtos importados utilizados na produção de veículos.
  • Os consumidores brasileiros passaram a buscar carros com mais tecnologia, segurança e conforto, o que aumentou os custos de produção.
  • As montadoras, para atender essa demanda, passaram a oferecer mais opcionais e versões mais completas, o que elevou os preços dos veículos.
  • As novas exigências de segurança, como airbags e freios ABS obrigatórios, encareceram os carros.
  • Além disso, as normas de emissões de poluentes também exigem investimentos em tecnologia, elevando os custos de produção.
  • Os impostos sobre veículos no Brasil são altos, o que também contribui para o aumento dos preços.

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