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Quais os acidentes mais comuns no trânsito brasileiro? Veja lista

O trânsito brasileiro é conhecido por sua complexidade e pelos altos índices de acidentes. Segundo dados do Atlas da Acidentalidade do Transporte Brasileiro, divulgado pelo Ministério dos Transportes, mais de 1 milhão de acidentes foram registrados em 2024, com destaque para colisões laterais, frontais e traseiras. 

Esses números alarmantes reforçam a necessidade de conscientização e adoção de práticas seguras por parte dos motoristas. Neste artigo, listamos os 8 tipos de acidentes mais comuns no trânsito brasileiro, suas causas, consequências e dicas para evitá-los.

Os dados abaixo foram retirados do Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito, que é uma plataforma que reúne informações sobre acidentes de trânsito em todo o Brasil. 

Crédito: Cris Faga (shutterstock/reprodução)

Colisão lateral

As colisões laterais são as mais frequentes, com 55 mil registros em 2024. Geralmente, ocorrem em cruzamentos ou durante ultrapassagens, quando um motorista não respeita a preferência ou invade a faixa de outro veículo. Esses acidentes podem causar danos graves aos veículos e lesões aos ocupantes, especialmente se houver impacto na área das portas.

Dica de prevenção: ao se aproximar de um cruzamento, reduza a velocidade, olhe para os lados e só prossiga com segurança. Durante as ultrapassagens, mantenha distância adequada e sinalize com antecedência.

Colisão frontal

Com 50 mil ocorrências, as colisões frontais estão entre os acidentes mais perigosos. Elas costumam acontecer em estradas ou vias de mão dupla, quando um motorista invade a pista contrária ou perde o controle do veículo. O impacto frontal pode ser fatal, devido à alta velocidade envolvida.

Dica de prevenção: respeite as faixas de sinalização e evite manobras arriscadas, como ultrapassagens em locais proibidos.

triângulo de sinalização e carro com defeito
Crédito: Tricky_Shark(shutterstock/reprodução)

Colisão traseira

As colisões traseiras somaram 47 mil registros em 2024. Esse tipo de acidente ocorre, principalmente, quando o motorista não mantém distância segura do veículo à frente ou freia bruscamente. Além de danos aos veículos, pode causar lesões como trauma cervical.

Dica de prevenção: mantenha uma distância segura do carro da frente e fique atento ao tráfego à sua volta.

Choques

Choques, como batidas em postes ou muros, representaram 46 mil casos. Esse tipo de acidente ocorre quando um veículo colide com objetos fixos, como postes, árvores ou barreiras. 

Geralmente, estão associados à perda de controle do veículo devido a fatores como excesso de velocidade, condições climáticas adversas ou falhas mecânicas. As consequências podem variar desde danos materiais até lesões graves ou fatais aos ocupantes, dependendo da velocidade e do objeto atingido.

Dica de prevenção: faça manutenções periódicas no veículo e evite distrações ao volante, como o uso do celular.

menina atravessando na faixa e um carro se aproximando
Crédito: Ground Picture (shutterstock/reprodução)

Atropelamento de pedestres

Com 10 mil registros, os atropelamentos são um grave problema no trânsito brasileiro. Eles acontecem, principalmente, em áreas urbanas, devido à falta de respeito às faixas de pedestres, excesso de velocidade e desatenção tanto de motoristas quanto de pedestres. As consequências são frequentemente graves ou fatais, dada a vulnerabilidade dos pedestres em relação aos veículos.

Dica de prevenção: reduza a velocidade em áreas movimentadas e respeite as faixas de pedestres.

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Colisão transversal

As colisões transversais, que somaram 10 mil ocorrências, ocorrem quando um veículo cruza o caminho de outro em ângulo reto. Esses acidentes são comuns em cruzamentos sem sinalização adequada.

As consequências podem ser graves, especialmente para os ocupantes do veículo atingido lateralmente, devido à menor proteção estrutural nessa área.

Dica de prevenção: respeite a sinalização e reduza a velocidade ao se aproximar de cruzamentos.

carro com o airbag acionado
Crédito: Sony Ho (shutterstock/reprodução)

Tombamento

Com 3,8 mil casos, os tombamentos são mais frequentes em veículos altos, como caminhões e SUVs, especialmente em curvas fechadas ou em alta velocidade.

Fatores como excesso de velocidade, carga mal distribuída e curvas acentuadas contribuem para esse tipo de acidente. As consequências podem incluir danos materiais significativos, interrupção do tráfego e riscos de lesões aos ocupantes e terceiros.

Dica de prevenção: reduza a velocidade em curvas e evite manobras bruscas.

motociclista em uma area de inundação
Crédito: Delphix (shutterstock/reprodução)

Queda de motociclistas

Motociclistas estão entre os usuários mais vulneráveis no trânsito, com as quedas com mais de 4 mil registros no ano. Quedas podem ocorrer devido a fatores como perda de controle, condições adversas da via, excesso de velocidade e manobras arriscadas. 

As consequências frequentemente incluem lesões graves ou fatais, dada a exposição do condutor e a falta de proteção em comparação com veículos fechados. As mortes envolvendo motocicletas dobraram na última década, representando 30% dos casos fatais registrados em 2023

Dica de prevenção: use equipamentos de segurança, como capacete, e evite ultrapassagens perigosas.

Fatores que contribuem para os acidentes

Carro em um reboque plataforma
Carro em um reboque plataforma / Crédito: alexgo.photography (shutterstock/reprodução)

Além dos tipos de acidentes, é importante destacar os principais fatores que contribuem para essas ocorrências, segundo o Atlas da Acidentalidade do Transporte Brasileiro:

  1. Falta de atenção (24.102 casos)
  2. Desobediência à sinalização (9.219 casos)
  3. Velocidade incompatível (5.878 casos)
  4. Ingestão de álcool (5.434 casos)
  5. Defeito mecânico (3.748 casos)

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Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados

O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações de outros países continua firme e forte. Após idas e vindas, o republicano confirmou tarifas para veículos importados de 25%.

Segundo ele, a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

O imposto será aplicado a carros e caminhões já montados que forem enviados a território norte-americano. Até mesmo empresas dos EUA poderão ser afetadas.

Carros podem ficar mais caros nos EUA

A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais. De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.

Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 2 de abril (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar sendo prejudicados. Isso porque metade de todos os veículos vendidos nos EUA vem de outros países. Com a taxação, estes modelos devem ficar mais caros.

Outra preocupação é em relação ao posicionamento da Europa. Maros Sefcovic, comissário de comércio da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, afirmou que o bloco irá avaliar a ação tomada pelos EUA e elaborar uma resposta. Não estão descartadas retaliações econômicas.

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Carros elétricos em linha de produção de uma das montadoras
Ideia é trazer a produção dos veículos de volta para os EUA (Imagem: Jenson/Shutterstock)

O que está por trás das tarifas

  • A decisão de aplicar as tarifas faz parte da estratégia da Casa Branca de reduzir o déficit comercial com vários países.
  • Além dos veículos importados, o governo dos EUA já anunciou novas taxas sobre o aço, alumínio e uma série de outros produtos.
  • No caso das nações europeias, o balanço para os norte-americanos é negativo: US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,9 trilhão).
  • Trump também pretende atrair empresas de volta ao país.
  • Ele mesmo admite que a taxação será suspensa se a produção dos veículos acontecer dentro dos EUA, o que impulsionaria a indústria doméstica e geraria novos empregos por lá.

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BMW vai usar IA de gigante chinesa em nova geração de veículos

A próxima geração de veículos inteligentes da BMW terá sistemas equipados com o modelo de linguagem grande Qwen (LLM) da Alibaba. A parceria estratégica foi anunciada nesta quarta-feira (26) para oferecer “experiência incomparável na China”.

O novo BMW Intelligent Personal Assistant (IPA) vai integrar mecanismo de inteligência artificial (IA) baseado no Yan AI, solução de cockpit inteligente com tecnologia Qwen desenvolvida pela Banma, fornecedora de soluções da Alibaba. O recurso estreará nos modelos BMW Neue Klasse produzidos no país asiático a partir de 2026.

BMW e Alibaba ampliam parceria iniciada em 2015 (Imagem: Divulgação/Alizila)

“A BMW trabalhará mais de perto com parceiros de tecnologia chineses em mobilidade elétrica e tecnologias inteligentes para escrever nossa renovada história ganha-ganha”, disse Sean Green, presidente e CEO do BMW Group Region China.

Ambas as empresas têm colaborado em computação em nuvem, manufatura inteligente, rede inteligente, logística inteligente e interação por voz desde 2015. A nova fase vai focar em infraestrutura, desenvolvimento de plataforma e serviços inteligentes.

A IA é uma força motriz para avançar a produtividade em todos os setores. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a BMW para sermos pioneiros em aplicações de IA no setor de mobilidade que impulsionem a inovação e, realmente, elevem a experiência do usuário”, disse Eddie Wu, CEO do Alibaba Group.

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Como será a nova experiência entre BMW e Alibaba?

  • Pela primeira vez, o sistema IPA da BMW vai integrar agentes de IA à cabine;
  • O “companheiro de IA empático”, como definem as empresas, terá três capacidades: interação semelhante à humana, coordenação de vários agentes e integração de ecossistema digital para aprimorar a experiência de viagem e de infoentretenimento;
  • Inicialmente, os modelos Neue Klasse terão à disposição o “Car Genius”, especialista de bordo para funções do veículo e assistência em tempo real, e o “Travel Companion”, guia personalizado para serviços de navegação, entretenimento e estilo de vida;
  • O usuário poderá juntar as duas tecnologias para solicitações complexas, como a seguinte situação hipotética: “recomende um restaurante que fique perto do portão oeste do Parque Chaoyang de Pequim com estacionamento no nível do solo, ofereça comida leve, custe cerca de 200 CNY por pessoa e tenha boas avaliações”;
  • O sistema de IA vai, então, sintetizar dados de tráfego em tempo real, disponibilizar estações de carregamento, classificar locais e preferências para gerar recomendações e oferecer experiência personalizada ao motorista.

Lançado em abril de 2019, o Qwen foi adotado por mais de 290 mil empresas em todos os setores, desde automotivo, manufatura e finanças até jogos, saúde e robótica, segundo a Alibaba. O acesso pode ser feito pela plataforma Model Studio.

Agentes de IA serão incorporados à cabine de modelos fabricados a partir de 2026 (Imagem: testing/Shutterstock)

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5 sinais de que está na hora de trocar os pneus do seu carro

Os pneus são um dos itens mais importantes para a segurança do veículo, mas nem sempre os motoristas sabem identificar o momento certo para trocá-los. Rodar com pneus desgastados pode comprometer a aderência ao solo, aumentar o risco de acidentes e até mesmo causar problemas mecânicos no carro.

Mesmo que pareçam em bom estado à primeira vista, alguns sinais indicam que os pneus já não oferecem o mesmo desempenho e precisam ser substituídos. Então vamos entender melhor quando devemos trocar os pneus.

Quando você deve trocar os pneus?

A maioria dos pneus tem uma vida útil estimada, mas esse prazo pode variar de acordo com o tipo de uso, a qualidade do asfalto e a frequência de manutenção.

Além de prejudicar a segurança, pneus desgastados também afetam o consumo de combustível e o desempenho da suspensão, tornando a direção menos confortável e aumentando os custos de manutenção do veículo. Por isso, é fundamental ficar atento aos sinais que indicam a hora da troca.

Desgaste excessivo da banda de rodagem

A banda de rodagem é a parte do pneu que entra em contato com o solo. Com o tempo, o desgaste natural faz com que os sulcos fiquem mais rasos, reduzindo a capacidade de aderência e aumentando o risco de aquaplanagem em dias de chuva.

Para verificar se os pneus ainda estão dentro do limite seguro, basta observar os indicadores de desgaste (TWI), que são pequenas elevações entre os sulcos. Se a borracha estiver no mesmo nível desses marcadores, significa que a profundidade dos sulcos está abaixo do recomendado e o pneu deve ser substituído imediatamente.

Além do indicador de desgaste, outro método simples é usar uma moeda para medir a profundidade dos sulcos. Se a banda de rodagem estiver muito rasa, a troca é necessária.

Rachaduras e ressecamento

Se você vai pegar a estrada, seu carro tem que estar “bem calçado” (Imagem: Freepik)

Mesmo que um pneu não tenha atingido seu limite de quilometragem, ele pode se deteriorar com o tempo. O ressecamento da borracha causa rachaduras que comprometem a estrutura do pneu, podendo resultar em vazamentos de ar ou até em estouros inesperados.

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Esse problema é mais comum em carros que ficam parados por longos períodos ou em regiões com temperaturas elevadas. A exposição prolongada ao sol e às variações de temperatura acelera o processo de degradação do material.

Por isso, mesmo que os pneus pareçam novos, se estiverem muito tempo sem uso ou apresentarem rachaduras visíveis, é recomendável fazer a substituição antes que um problema mais grave aconteça.

Bolhas na lateral

As bolhas na lateral do pneu são um dos sinais mais perigosos de desgaste. Elas surgem quando há uma falha na estrutura interna do pneu, geralmente causada por impactos contra buracos ou meio-fio.

Quando a camada interna do pneu se rompe, o ar se acumula entre as camadas da borracha, formando uma bolha visível na lateral. Esse tipo de dano não pode ser reparado e representa um alto risco, pois um pneu com bolha pode estourar repentinamente, especialmente em altas velocidades.

Caso perceba qualquer deformação na lateral do pneu, a troca deve ser feita imediatamente para evitar acidentes.

Vibração excessiva ao dirigir

Pessoa dirigindo
Imagem Shutterstock

Se o volante vibra mais do que o normal, pode ser um sinal de que os pneus estão desgastados de forma irregular. Esse problema pode ocorrer devido a diversos fatores, como desalinhamento, problemas de balanceamento ou até deformações na estrutura do pneu.

Pneus desgastados de maneira desigual afetam a estabilidade do veículo e aumentam a dificuldade de frenagem. Além disso, o problema pode comprometer a suspensão e outros componentes do carro, elevando os custos de manutenção.

Se a vibração persistir mesmo após um balanceamento e alinhamento, é recomendável avaliar a necessidade de substituição dos pneus.

Dificuldade em manter a aderência

Se o carro demora mais para frear ou escorrega com facilidade em curvas, os pneus podem estar comprometidos. Isso acontece porque a borracha desgastada reduz a tração, principalmente em pistas molhadas.

Pneus com baixa aderência aumentam o risco de derrapagens e dificultam o controle do veículo em situações de emergência. Por isso, é importante prestar atenção no comportamento do carro, especialmente em dias chuvosos.

Se perceber que o veículo não responde tão bem aos comandos da direção ou que a frenagem demora mais do que o normal, pode ser o momento de trocar os pneus.

Com informações de TyreSafe.

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Personalização de carros: pode ou não modificar veículo?

A personalização de carros é uma prática comum entre motoristas que desejam imprimir sua identidade nos veículos, seja por meio de alterações estéticas ou melhorias de desempenho. Rodas maiores, suspensão rebaixada, envelopamento, som potente e escapamentos esportivos são apenas algumas das modificações populares no Brasil e no mundo.

No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que há limites legais para personalizar um veículo, mesmo que ele seja particular. A legislação de trânsito brasileira estabelece regras claras sobre quais alterações são permitidas e quais precisam de autorização, justamente para garantir que a segurança e a integridade estrutural do carro não sejam comprometidas.

As restrições não existem apenas para dificultar a vida dos entusiastas, mas sim para preservar a segurança de todos no trânsito. Cada modificação realizada pode impactar diretamente a dirigibilidade, a estabilidade e até a eficiência do sistema de freios do veículo.

Além disso, algumas mudanças, mesmo que aparentemente inofensivas, podem influenciar a emissão de poluentes ou ferir normas de trânsito. Dessa forma, antes de investir em personalização automotiva, é essencial entender o que pode e o que não pode ser alterado, e como regularizar essas modificações junto aos órgãos de trânsito.

É permitido modificar o carro?

Toyota Supra 1994, de ‘Velozes e Furiosos’, vai a leilão nos EUA. Imagem: Barrett-Jackson/Divulgação

Sim, modificar o carro é permitido no Brasil, mas com restrições e seguindo regras estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). O artigo 98 do CTB determina que qualquer alteração nas características de fábrica de um veículo só pode ser feita com autorização prévia do Detran.

Ou seja, antes de trocar as rodas originais por um modelo esportivo maior, rebaixar a suspensão ou envelopar o carro com outra cor, o proprietário precisa solicitar autorização ao órgão de trânsito do seu estado.

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Após realizar as alterações, o veículo deve passar por uma inspeção em empresa credenciada para verificar se a personalização respeita as normas de segurança e emissões ambientais. Se tudo estiver em conformidade, as modificações são incluídas no Certificado de Registro do Veículo (CRV), formalizando a regularização.

Sem essa atualização, o motorista pode ser multado e ter o veículo retido em uma blitz por circular com características diferentes das registradas no documento.

Quais modificações podem ser feitas em um carro?

(Imagem: Freepik)

Existem diversas modificações permitidas por lei, desde que atendam a requisitos técnicos e não comprometam a segurança do veículo. Entre elas, podemos citar:

  • Alteração de cor: envelopamento ou pintura são permitidos, mas mudanças que afetam mais de 50% da cor original do veículo exigem atualização do documento.
  • Troca de rodas e pneus: é possível usar rodas e pneus diferentes dos originais, desde que respeitem as medidas recomendadas pelo fabricante e não comprometam a estabilidade e segurança.
  • Suspensão: o rebaixamento é permitido, mas a altura mínima livre do solo deve ser de, no mínimo, 10 centímetros. Qualquer modificação deve constar no documento do veículo.
  • Instalação de acessórios: faróis de neblina, engates, aerofólios, lanternas diferenciadas e sistemas de som podem ser adicionados, desde que não afetem a visibilidade, sinalização ou segurança de outros veículos e pedestres.
  • Alteração de motor: é possível aumentar a potência ou substituir o motor, mas essas modificações exigem autorização prévia e nova inspeção veicular.

Vale lembrar que algumas modificações são expressamente proibidas, como a instalação de luzes externas em cores não regulamentadas (azul ou vermelha, por exemplo), e escapamentos que produzem ruídos acima do permitido.

A legislação também prevê que acessórios instalados por fabricantes e homologados no Brasil, como bagageiros de teto, suportes para bicicletas e engates para reboques leves, são permitidos sem necessidade de alteração no documento. No entanto, esses acessórios devem seguir especificações técnicas para garantir que não coloquem em risco a segurança.

O importante é lembrar que nem todas as modificações que fabricantes de acessórios oferecem são automaticamente permitidas. Por isso, antes de investir em qualquer personalização, o ideal é consultar o Detran do seu estado e verificar quais documentos e processos são necessários para legalizar a mudança.

Personalizar o carro é uma forma legítima de expressar personalidade e preferências, mas essa prática deve ser feita com responsabilidade e dentro das regras. O descuido com a regularização pode resultar em multas, retenção do veículo e até em complicações na renovação do licenciamento anual.

Com informações de Detran-SP e Resolução Contran nº 916/2022.

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Volvo usa IA para reconstituir acidentes e melhorar segurança

A Volvo é mais uma montadora a embarcar no sucesso da inteligência artificial (IA). A fabricante sueca de veículos está criando mundos virtuais realistas para aprimorar seu software de segurança, incluindo sistemas de assistência ao motorista para evitar acidentes com pedestres.

O projeto é possível graças a uma técnica computacional avançada chamada splatting gaussiano, que cria cenas 3D a partir de imagens do mundo real. O ambiente virtual pode ser facilmente manipulado, criando diferentes cenários, como tráfego ou obstáculos na estrada.

“Podemos selecionar um dos raros casos extremos e explodi-lo em milhares de novas variações do cenário para treinar e validar nossos modelos. Isso desbloqueia uma escala que nunca tivemos antes e, até mesmo, captura casos extremos antes que aconteçam no mundo real”, diz Alwin Bakkenes, Chefe de Engenharia de Software Global da Volvo Cars.

Testes vão ajudar a melhorar recursos de assistência ao motorista (Imagem: Divulgação/Volvo Cars)

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Por dentro da iniciativa da Volvo

  • Na prática, os dados vão ajudar a aprimorar sensores de frenagem de emergência, direção brusca e intervenção manual. O banco é alimentado com informações coletadas pela própria empresa desde a década de 1970;
  • Naquela época, equipes da Volvo eram enviadas para locais de acidentes com fitas métricas para avaliar marcas de derrapagem e outros indicadores de colisão. Esse conhecimento inspirou inúmeras inovações, como o Whiplash Injury Protection System e o Side Impact Protection System;
  • Os novos testes estão sendo feitos em colaboração com a Zenseact, empresa de IA e software fundada pela Volvo Cars;
  • O projeto integra programa de doutorado de universidades suecas que explora as aplicabilidades de IA em iniciativas de segurança.

A tecnologia também consolida a parceria da Volvo com a Nvidia, que forneceu plataforma de supercomputação de IA para contextualizar dados e treinar modelos de recursos da nova geração de carros totalmente elétricos da empresa.

Exemplo de alguns cenários de splatting gaussiano (Imagem: Divulgação/Volvo Cars)

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8 melhores carros para motoristas de Uber e 99

Se você estiver pensando em se tornar um motorista de aplicativo e ainda não possui um carro para trabalhar ou já é um e está querendo trocar de veículo, é importante saber que a escolha do carro é um dos pontos que precisa de mais atenção. Afinal, afeta diretamente a satisfação dos passageiros e sua reputação no aplicativo.

Existem diversas opções de veículos no mercado, e muitos fatores influenciam nessa decisão, como a economia de combustível, o conforto e o espaço interno, a confiabilidade e a manutenção, além dos requisitos das plataformas. Para decidir qual modelo comprar ou alugar, o motorista deve colocar como prioridade quais os pontos são mais importantes para ele, além do que os usuários vão preferir.

Para ajudar nessa difícil decisão, preparamos uma matéria com 8 opções dos melhores carros que oferecem conforto, segurança e boa experiência de viagem para os passageiros, além de serem um bom investimento para o motorista. Confira abaixo!

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8 melhores carros para motoristas de Uber e 99

1 – Chevrolet Onix Plus 

(Imagem: Divulgação)

O sedan é relativamente acessível no mercado de carros atual, além de ser econômico e oferecer conforto, um ótimo espaço interno e segurança. Por isso, representa um bom custo-benefício para motoristas e uma opção interessante para os passageiros. O Onix Plus se enquadra em mais de uma categoria dentro dos aplicativos de corrida.

O modelo tem motor turbo de 116 cv e transmissão automática de 6 velocidades, além de direção elétrica progressiva. O veículo é equipado com tecnologia, design e performance, oferecendo espaço interno confortável para o motorista e os usuários, contribuindo para uma experiência agradável nas corridas.

2 – Chevrolet Cruze

(Imagem: Divulgação)

O Cruze pode ser encontrado nas opções hatch ou sedan, e é quase garantia de nota 5 para os motoristas quando se fala em modelo de carro. O veículo se destaca como um ótimo custo-benefício para quem quer rodar nas categorias mais altas da Uber, Black e Comfort, por exemplo. Além de ser econômico por seu baixo consumo de combustível, oferece estabilidade e dirigibilidade com o motor 1.4 Ecotec turbo flex.

O consumo de gasolina é de 11,1 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada. Com etanol, o rendimento muda para 7,6 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada. Além das vantagens para os motoristas, ele é bastante confortável e espaçoso para os usuários.

3 – Hyundai Creta

(Imagem: Divulgação)

O carro da Hyundai é um SUV bastante versátil para quem quer trabalhar como motorista de aplicativo. Possui uma ótima capacidade de armazenamento no porta-malas, sendo uma boa opção para passageiros que estão com malas, além do conforto na parte interna. O consumo de combustível é de 12 km/l de gasolina na cidade, sendo bastante econômico.

Os donos de Creta consideram o veículo como uma opção segura, bem acabada, silencioso, com direção leve e uma ótima suspensão. Além disso, o modelo é um SUV compacto que figura entre os mais econômicos da categoria.

4 – Honda Civic

(Imagem: Divulgação)

O Civic é conhecido por seus passageiros por ser um carro bastante confortável. Ele também possui um motor potente e uma boa tecnologia embarcada, o que melhora a experiência de viagem para usuários e para os motoristas. O modelo é bastante espaçoso e tem um bom consumo de combustível, sendo que as versões Turbo são melhores nesse quesito para rodar na cidade.

Ele é considerado um dos sedans mais econômicos para rodar com aplicativos e, além do espaço interno, possui um bom bagageiro para acomodar pertences dos usuários. Os modelos de Civic com até 10 anos de idade no ano do registro são considerados um ótimo investimento.

5 – Toyota Corolla

(Imagem: Divulgação)

O Corolla é um modelo clássico e confiável, estando no topo na visão dos passageiros e sendo uma ótima companhia para os motoristas. É um carro grande e espaçoso, confortável e com acabamento de qualidade, além de motorização firme. Seu motor ajuda a maximizar a quilometragem, e sua versão híbrida é bastante eficiente, além do veículo cumprir todos os requisitos e regulamentações da plataforma Uber.

Além disso, a opção da Toyota é reconhecida por sua confiabilidade e baixo custo de manutenção, e uma excelente reputação de revenda, mantendo um valor alto mesmo depois de alguns anos de uso.

6 – Volkswagen Virtus

(Imagem: Divulgação)

O Virtus também é uma ótima opção que se destaca pelo seu espaço interno e conforto para os passageiros, o que ajuda a garantir boas avaliações nos aplicativos. Sua alta eficiência em termos de consumo de combustível faz do veículo uma boa escolha também para os motoristas, que se preocupam com uma economia sustentável.

Suas peças de reposição também são facilmente encontradas, e a sua manutenção é considerada acessível, sendo um ponto muito positivo para evitar despesas extras. Assim como os outros modelos da lista, atendem a todos os requisitos dos aplicativos, sendo uma escolha confiável para os motoristas.

7 – Renault Logan

(Imagem: Divulgação)

O Logan é considerado um bom carro para aplicativos de corrida por vários fatores, como ser conhecido por sua alta economia de combustível, a característica mais importante para os motoristas. Outro ponto forte é o conforto e o espaço internos, além de assentos bem estofados, pontos cruciais para uma boa experiência dos usuários.

A Renault tem uma boa reputação de confiabilidade e manutenção acessível, o que faz do Logan uma escolha para quem não quer gastar demais com reparos. O custo do modelo e a depreciação são razoáveis, o que faz do carro uma opção acessível para quem quer entrar na área ou quem já está nela e precisa trocar seu veículo.

8 – Fiat Cronos

(Imagem: Divulgação)

O modelo é um dos preferidos dos motoristas que priorizam a economia e a praticidade, sendo uma opção compacta que oferece um espaço interno bom, o que garante conforto para os passageiros. O carro tem um consumo de combustível considerado eficiente, o que ajuda a ter uma economia significativa a longo prazo.

A manutenção do Cronos também tem custo acessível, sendo ideal para quem utiliza muito o veículo e precisa de um menor gasto com reparos. Ele também se encaixa nos requisitos das plataformas, sendo uma boa marca para quem trabalha como motorista de aplicativos, além de ser uma opção boa para os usuários.

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Multas de trânsito: quais são as infrações mais graves e mais caras?

As ruas brasileiras, principalmente nas grandes cidades, possuem um volume intenso de veículos que causam um grande caos no trânsito. Nessa confusão, mesmo que o condutor sempre tente andar dentro das conformidades da lei, ainda é possível ser pego em flagrante cometendo alguma infração, por menor que seja.

Quando isso acontece, é preciso ter calma para resolver a questão com racionalidade e rapidez. Contudo, nem sempre os motoristas procuram seguir as regras e dirigir de forma segura, o que pode causar infrações graves e problemas maiores ainda, tanto para o condutor quanto para quem é afetado por essas situações.

Existem algumas penalidades de trânsito bastante severas, sendo que diversas delas são muito conhecidas, enquanto outras podem nos surpreender pela gravidade e pelos valores cobrados. Se você tem curiosidade de saber mais sobre o assunto, confira abaixo uma lista com algumas das piores multas de trânsito no país.

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Quais as piores multas de trânsito?

As piores e mais caras multas de trânsito do Brasil são aplicadas quando há infrações que representam um alto risco para a segurança no trânsito. Os valores podem chegar a quase R$ 20 mil, e buscam desencorajar os comportamentos perigosos para garantir a segurança de todos.

Por isso, os motoristas precisam estar cientes das infrações e consequências, para sempre dirigir de forma responsável e dentro das leis.

1 – Recusar o teste do bafômetro

Se você for parado em uma blitz ou alguma outra situação em que a autoridade solicita o teste do bafômetro, e se recusar a fazê-lo, terá como consequência uma multa pesada.

Inicialmente, a penalidade é de R$ 2.934,70, porém, se o motorista for reincidente na infração no período de 12 meses, o valor pode dobrar. A infração também pode suspender a CNH por um ano.

A infração gravíssima está prevista no artigo 165-A do Códito de Trânsito Brasileiro (CTB) e, além da multa, podem ser aplicadas outras medidas administrativas. Outras situações podem ser configuradas como infração: recusar-se a fazer teste, exame clínico, perício ou outro procedimento que certifique a influência de álcool, ou recusa do teste do etilômetro.

Se você se recusar a fazer o teste de bafômetro terá como consequência uma multa pesada.(Imagem: YummyBuum/Shutterstock)

2 – Velocidade superior a 50% acima do limite

Quem excede o limite de velocidade em mais de 50% está cometendo uma infração gravíssima, que pode resultar em uma multa de R$ 880,41, além da suspensão imediata do direito de dirigir e a apreensão do veículo. A penalidade tem como objetivo controlar os comportamentos imprudentes que colocam a vida dos usuários da via em risco.

A infração está prevista no artigo 218, inciso III do CTB, sendo que a multa é multiplicada por três e a carteira de habilitação pode ser suspensa por um período de 2 a 8 meses. Também são descontados 7 pontos da CNH, e o motorista é obrigado a frequentar um curso de reciclagem.

3 – Demonstrar ou exibir manobra perigosa com o veículo

Realizar manobras perigosas com o veículo, como arrancadas bruscas, derrapagens ou outras exibições, é uma infração gravíssima, com multa que pode chegar a R$ 2.934,70. O motorista também pode ter a CNH suspensa e o veículo apreendido, dependendo da gravidade da ocorrência.

O artigo do Código de Trânsito Brasileiro que trata dessa infração é o 175, e as penalidades são: multa dez vezes o valor base, suspensão do direito de dirigir, apreensão do veículo, recolhimento do documento de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses da última infração, a multa é aplicada em dobro.

dois caros parados paralelamente em uma rua
Participar ou promover competições ou manobras perigosas no trânsito é muito perigoso, e o motorista é punido de forma severa. (Imagem: Bordovski Yauheni/Shutterstock)

4 – Promover corrida, disputa ou competição no trânsito

Participar ou promover competições ou manobras perigosas no trânsito, conhecidas popularmente por rachas, é muito perigoso e o motorista é punido de forma severa. Além da multa, que pode chegar a R$ 19.468,10, os condutores envolvidos podem ter o veículo apreendido e a CNH suspensa.

Se for caso reincidente, a penalidade financeira pode se multiplicar, o que a torna uma das infrações mais onerosas, sendo também gravíssima. O artigo do CTB referente a ela é o 173, e tem como consequências a multa, suspensão da CNH, apreensão do veículo e até processo de cassação da carteira de habilitação em caso de reincidência.

5 – Dirigir sob a influência de drogas ou álcool

Dirigir embriagado ou sob a influência de substâncias entorpecentes é uma das infrações mais graves. Isso também faz com que ela seja uma das mais caras, podendo chegar a R$ 19.483. Ela é estabelecida pela Lei Seca, do qual os motoristas flagrados nessas condições podem enfrentar a suspensão do direito de dirigir, retenção do veículo e até mesmo a prisão.

Os artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que tratam da direção sob a influência de álcool ou drogas são o 306 e o 165, e a infração é considerada gravíssima. O motorista pode ser submetido a um exame clínico, perícia ou outro procedimento para ter certeza de que está sob influência de álcool ou entorpecente.

6 – Organizar o bloqueio de vias sem autorização

Essa é uma versão ainda mais grave da multa que penaliza o motorista que é flagrado perturbando ou restringindo a circulação de uma via sem autorização, com fator multiplicador de 20. Nesse caso o valor da multa passará para R$ 5.869,40, e o veículo é recolhido.

Agora, se o motorista for pego organizando um bloqueio com seu próprio veículo, vai precisar pagar R$ 17.608,20, com o fator multiplicador de 60. Todos os carros que se envolverem na ação são guinchados. Trata-se do artigo 253-A do CTB, da Lei nº 13.281/2016, e garante suspensão da CNH por 12 meses e curso de reciclagem.

pessoa com garrafa de cerveja no volante
Dirigir embriagado ou sob a influência de substâncias entorpecentes é uma das infrações mais graves. (Imagem: Freepik)

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