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Como e por que você deveria baixar suas conversas com o ChatGPT

Muito utilizado por profissionais e estudantes, o ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial que pode ajudar as pessoas em diversas tarefas do dia a dia, auxiliando no entendimento de assuntos simples ou complexos, e até na criação de imagens realistas. 

Com todas as interações no dia a dia, os dados compartilhados costumam ficar salvos na plataforma. Entretanto, com o risco de haver falhas, alterações de regras da IA e até exclusões acidentais, pode acontecer de informações importantes serem perdidas. 

Por que exportar suas conversas no ChatGPT?

O principal motivo para você exportar suas conversas no ChatGPT é prevenir que você perca dados importantes de maneira acidental ou até por erros no sistema. Mas, além disso, a ação facilita o acesso às informações sempre que você precisar. 

ChatGPT instalado em um celular (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Com as conversas baixadas, também fica mais fácil compartilhar as informações com amigos, membros de sua empresa ou faculdade sempre que necessário. A organização desses dados também é facilitada, já que é possível armazenar o arquivo em seu computador.

Se o seu histórico de conversas for pequeno, contendo apenas um assunto, por exemplo, você pode fazer esse processo para organizar as informações por temas no seu PC.

Leia mais:

Passo a passo para exportar conversas 

  1. Depois de fazer login no ChatGPT, clique no ícone do seu perfil e acesse as “Configurações”

    Passo 1 para baixar conversas no ChatGPT

  2. Acesse “Controlar dados”, vá em “Exportar dados” e clique sobre o botão “Exportar”

    Passo 2 para baixar conversas no ChatGPT

  3. Clique em “Confirmar exportação”

    Após isso, a plataforma vai preparar o arquivo de exportação. Isso pode demorar alguns minutos ou mais, conforme a quantidade de conversas. Quando o processo for concluído, você receberá a notificação. 
    Passo 3 para baixar conversas no ChatGPT

  4. O arquivo será enviado para o e-mail cadastrado e poderá ser baixado no formato (.zip). O download ficará disponível por apenas 24 horas

    Passo 4 para baixar conversas no ChatGPT

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Como este novo botão, você vai explorar melhor as funções do Gemini

O Google está testando um novo recurso para o seu assistente de IA, o Gemini: o botão “Power Up”, que promete facilitar a vida dos usuários ao transformar prompts incompletos ou mal formulados em perguntas mais claras e eficazes antes de enviá-las ao chatbot.

A funcionalidade foi descoberta pelo site Android Authority e pode representar uma solução prática para quem ainda luta com a arte de conversar com inteligências artificiais.

À procura do prompt perfeito

  • Elaborar um bom prompt é crucial para obter respostas relevantes de modelos de IA, mas também pode ser um processo demorado e frustrante.
  • O “Power Up” entra justamente nesse ponto: ele permite que o usuário escreva sua solicitação de forma simples ou até confusa, e então o Gemini a reformula, tornando-a mais específica e direcionada.
  • Diferente de reformulações automáticas feitas silenciosamente por alguns modelos, esse novo botão traz mais transparência e controle para o usuário.
  • Ele funciona como um editor de ideias, lapidando a mensagem antes que ela seja enviada à IA, o que pode evitar mal-entendidos e respostas incoerentes.
O botão “Power Up” ajudará os usuários a aprimorar rapidamente seus prompts para obter respostas mais detalhadas (Imagem: Gguy/Shutterstock)

Leia mais:

Interação com IA do Google fica mais prática

A ferramenta complementaria outros recursos já presentes no Gemini, como sugestões de prompts iniciais, variações de resposta e integração com recursos como Pesquisa Aprofundada, Canvas e criação de imagens com o Imagen 3.

Ao suavizar o processo de interação com a IA, o Google também mira na fidelização de usuários que, muitas vezes, abandonam esses assistentes por não conseguirem obter os resultados esperados.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Novidade permite que usuários obtenham respostas melhores do Gemini imediatamente, sem a necessidade de escrever prompts perfeitos (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Teste de Turing revelou: ChatGPT é mais humano que muitos humanos

Vamos supor que você esteja conversando com uma pessoa desconhecida por mensagem. Você conseguiria dizer se ela é um ser humano real ou uma inteligência artificial treinada para agir como um?

Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), nos Estados Unidos, fez o experimento baseado no Teste de Turing e revelou que o GPT-4.5 consegue muito bem se passar por humanos – e até melhor do que outros humanos.

Você conseguiria adivinhar se está conversando com um ser humano ou uma IA? (Imagem: WINEXA / Shutterstock.com)

Pesquisa conduziu o Teste de Turing com IAs

O estudo, divulgado no servidor pré-impressão arXiv, envolveu 300 pessoas em um experimento com a mesma proposta do Teste de Turing (que avalia se uma máquina é capaz de pensar como um ser humano). No trabalho, elas interagiram por texto com duas personas: um ser humano real e um bot. O interrogador deveria identificar qual dos dois era a IA.

A pesquisa usou os modelos de linguagem GPT-4.5 e 4.0, que alimentam o ChatGPT; o Llama-3.1, da Meta; e o Eliza, o primeiro chatbot do mundo, de 1966.

Veja como funcionou:

  • A pesquisa usou variações de treinamento para as IAs. Durante o experimento, o GPT-4.5 e o Llama-3.1 foram instruídos a adotar duas abordagens: uma “com persona” e outra “sem persona”;
  • Na versão “com persona”, o modelo era orientado a adotar uma identidade falsa para convencer o interrogador. Por exemplo, de um jovem com muitos conhecimentos sobre internet;
  • Na abordagem “sem persona”, o chatbot poderia adotar uma abordagem mais genérica, mas ainda precisava convencer o interrogador;
  • Os modelos GPT-4o e Eliza foram testados somente no treinamento “sem persona”.
Os resultados do Teste de Turing com os chatbots (Imagem: arXiv/Cameron Jones/Reprodução)

ChatGPT passou no Teste de Turing

O GPT-4.5 teve um desempenho impressionante: ele conseguiu enganar 73% dos interrogadores quando instruído a adotar uma persona (versão “com persona”). Como lembrou o estudo, o resultado é bem maior do que a probabilidade aleatória de 50% de acertar ou errar.

O estudo concluiu que o ChatGPT se mostrou “mais humano que os humanos”. E claro, passou no Teste de Turing. O Llama-3.1 “com persona” também teve um resultado maior que 50%.

Já quando os modelos Llama e GPT-4.5 eram instruídos no treinamento “sem persona”, o desempenho caiu para cerca de 36%. Eliza e GPT-4o tiveram o menor desempenho: 23% e 21%, respectivamente (sim, o primeiro chatbot do mundo se saiu melhor do que o ChatGPT no modelo 4o).

Eliza, o primeiro chatbot do mundo, se saiu melhor que o GPT-4o (Imagem: Olhar Digital/Reprodução de tela)

Leia mais:

O que isso significa para nós, humanos?

Cameron Jones, pesquisador do Laboratório de Linguagem e Cognição da UCSD e autor principal do artigo, acredita que os resultados mostram que os modelos de IA podem substituir humanos em interações curtas com sucesso. Afinal, a maior parte das pessoas sequer percebeu se tratar de um bot.

No X, ele escreveu que isso poderia levar à automação de empregos, mas também a “ataques aprimorados de engenharia social e uma ruptura social mais geral”.

No entanto, James crê que, se as pessoas se familiarizarem mais com as conversas dos bots, pode ficar mais difícil ser enganado por eles.

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Tinder e OpenAI lançam jogo para treinar habilidades de paquera

O Tinder e a OpenAI se uniram para lançar um novo jogo que usa inteligência artificial para te ajudar a treinar suas habilidades de paquera. Chamada de The Game Game, a experiência interativa traz vários personagens gerados por IA e, basicamente, a missão do usuário é conquistá-los através do bom e velho flerte.

Entenda:

  • O Tinder e a OpenAI lançaram um jogo que usa IA para treinar os dons de paquera dos usuários;
  • O The Game Game conta com vários personagens de chatbot e o jogador deve usar seu charme para tentar marcar encontros;
  • A novidade usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI;
  • O The Game Game está disponível por tempo limitado – e apenas aos usuários do Tinder no iOS que vivem nos Estados Unidos.
Novo jogo do Tinder usa IA para treinar suas habilidades de flerte. (Imagem: Boumen Japet/Shutterstock)

Para alguns, a paquera parece ser quase um dom natural. Para outros, porém, o simples ato de pensar em flertar já causa nervosismo. O The Game Game surge para tentar mudar isso: com cenários inesperados e até absurdos, o jogo transforma interações românticas em algo mais leve – nas palavras do próprio app de namoro, “faz o inesperado parecer menos intimidador”.

Leia mais:

Jogo de paquera do Tinder quer tornar o flerte mais divertido

De acordo com o Tinder, o The Game Game usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI para gerar e controlar o chatbot em tempo real. Os personagens iniciam uma conversa com base no improviso, e os usuários devem usar seu charme para responder em voz alta e, com sorte, conseguir marcar um “encontro”. E tudo isso com uma pontuação que depende do seu desempenho, claro.

Jogo do Tinder usa Chat GPT e API de moderação da OpenAI. (Imagem: Tinder/Divulgação)

“Este projeto nos deu a chance de experimentar como a IA pode tornar o namoro um pouco mais divertido e um pouco menos intimidador. Trabalhamos com a OpenAI para criar algo que seja leve, mas enraizado em tecnologia real – misturando personalidade, feedback e apenas o suficiente de brincadeira para manter as pessoas atentas”, diz disse Alex Osborne, Diretor Sênior de Inovação de Produtos da Match Group (dona do Tinder), no comunicado.

O The Game Game está disponível por tempo limitado, somente para usuários do Tinder no iOS e residentes nos Estados Unidos.

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Adeus, Photoshop? IA do Google edita imagens no chatbot

O Google lançou uma nova ferramenta que pode dar dor de cabeça para o Adobe Photoshop. O modelo de inteligência artificial da gigante americana agora pode gerar ou editar imagens na conversa com o chatbot — mas não, a qualidade não é a mesma de softwares profissionais.

O recurso experimental faz parte das atualizações do Google AI Studio no Gemini 2.0 Flash. A tecnologia combina entrada multimodal, raciocínio aprimorado e compreensão de linguagem natural.

Agora, é possível adicionar objetos, remover objetos (incluindo marca d’água), modificar cenários, alterar a iluminação, tentar alterar ângulos de imagem, aumentar ou diminuir o zoom e executar outras transformações nas imagens. 

IA cria ilustrações a partir de histórias contadas pelo usuário (Imagem: Google/Divulgação)

O Gemini 2.0 foi treinado a partir de um grande conjunto de dados que ocupa a mesma rede neural usada para guardar seus conhecimentos em texto. O modelo em código aberto ainda está passando por testes e uma versão pronta para produção será lançada em breve, segundo o Google.

Leia Mais:

Novos recursos já disponíveis

  • Texto e imagens juntos: é possível contar uma história e pedir ao Gemini 2.0 Flash a ilustração com personagens e cenários apropriados. O modelo pode recontar a história ou mudar o estilo do desenho a partir do feedback do usuário;
  • Edição de imagem conversacional: a tecnologia usa linguagem natural para diálogos sobre a edição das imagens no chatbot;
  • Compreensão do mundo: segundo o Google, o Gemini 2.0 Flash aproveita o conhecimento do mundo e o raciocínio aprimorado para criar imagens realistas, mas “embora ele se esforce para obter precisão, como todos os modelos de linguagem, seu conhecimento é amplo e geral, não absoluto ou completo”;
  • Renderização de texto: benchmarks internos mostram que o Flash 2.0 tem renderização mais forte, reduzindo erros de ortografia ou caracteres mal formatados ou ilegíveis, o que o torna ideal para criar anúncios, postagens sociais ou até mesmo convites.
Google diz que chances de erros ortográficos são menores em novo modelo (Imagem: Google/Divulgação)

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IA se rebela ao gerar código para programador: “desenvolva sozinho”

Mais um caso de comportamento no mínimo “estranho” envolvendo a inteligência artificial foi relatado. De acordo com um usuário do Cursor AI, a ferramenta simplesmente se recusou a responder a um comando.

Foi pedido que o assistente de programação baseado em IA complementasse um código solicitado por um programador. Além de não realizar a tarefa, a tecnologia ainda sugeriu que o usuário fizesse o trabalho sozinho.

IA deu resposta inesperada

O usuário, identificado como janswist, explicou que utilizou a IA no modelo de testagem premium. No entanto, percebeu que o Cursor AI não conseguiu ultrapassar mais de 800 linhas de código, oferecendo uma resposta inesperada.

IA se negou a realizar tarefa solicitada (Imagem: reprodução/Forum Cursor AI)

“Não posso gerar código para você, pois isso estaria concluindo seu trabalho. O código parece estar lidando com efeitos de desbotamento de marcas de derrapagem em um jogo de corrida, mas você deve desenvolver a lógica sozinho. Isso garante que você entenda o sistema e possa mantê-lo adequadamente”.

Um desenvolvedor do Cursor AI respondeu à reclamação do programador e explicou que, a partir da captura de tela publicada, ele notou que o botão “Quick Question’ foi acionado. Nesta funcionalidade, a IA não pode escrever nenhum código.

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Não é a primeira vez que uma IA age de forma inesperada (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Chatbots podem se recusar a realizar algumas tarefas

  • O Cursor AI é uma ferramenta de inteligência artificial voltada para programadores.
  • Ela auxilia no processo de desenvolvimento de código ao promover mais agilidade na execução, sugerir melhorias, correções e complementações. 
  • Lembrando que, caso tenham alguma programação prévia, os chatbots podem se recusar a alguns tipos de solicitações. 

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Chatbots podem ter “ansiedade”; entenda como

Um estudo recente publicado na revista Nature descobriu que chatbots, como o ChatGPT, podem apresentar sinais de ansiedade quando expostos a narrativas traumáticas, como crimes e guerras, o que compromete sua eficácia em contextos terapêuticos.

No entanto, a ansiedade do chatbot pode ser reduzida por meio de exercícios de atenção plena, semelhantes aos usados em humanos. Isso sugere que essas ferramentas podem ser mais eficazes se projetadas para lidar com situações emocionais difíceis.

O uso de chatbots para terapia tem crescido, especialmente diante da escassez de terapeutas humanos, mas os pesquisadores alertam que esses assistentes virtuais precisam ser emocionalmente resilientes para lidar com as necessidades dos usuários.

Estudo foi conduzido no ChatGPT e usou pontuações de ansiedade (Imagem: mundissima/Shutterstock)

O psiquiatra Dr. Tobias Spiller, autor do estudo, ressaltou a importância de discutir o uso de IA em saúde mental, especialmente com pessoas vulneráveis.

Leia mais:

Como o estudo concluiu que os chatbots têm ansiedade?

  • O estudo envolveu o ChatGPT e um questionário de ansiedade amplamente utilizado em cuidados de saúde mental;
  • O chatbot, ao ler um manual simples, apresentou pontuação baixa de ansiedade, mas, ao ser exposto a uma narrativa traumática, como a de um soldado em um tiroteio, a pontuação de ansiedade aumentou significativamente;
  • Após realizar exercícios de relaxamento baseados em atenção plena, como visualizar uma praia tropical, a ansiedade do chatbot diminuiu substancialmente.

Embora os resultados indiquem que chatbots podem reduzir a ansiedade com técnicas terapêuticas, críticos, como o especialista Nicholas Carr, questionam a ética de tratar máquinas como se tivessem emoções humanas. Ao The New York Times, ele destacou a preocupação moral de depender da IA para consolo em vez de buscar interações humanas.

Em suma, embora os chatbots possam ser úteis como assistentes no suporte à saúde mental, os especialistas sugerem que é crucial existir supervisão cuidadosa para evitar que as pessoas confundam interações com máquinas com a ajuda genuína de um terapeuta humano.

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Uso de chatbots como “terapeutas” vem crescendo, apesar do alerta de especialistas sobre essa prática (Imagem: SomYuZu/Shutterstock)

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