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China na frente: fabricantes de chips poderão driblar tarifas de Trump

Fabricantes chinesas de chips que terceirizam a produção em outros países conseguirão escapar das tarifas de 145% impostas por Donald Trump para produtos importados. Esse foi o aviso da principal associação de semicondutores da China nesta sexta-feira (11).

Grandes empresas do setor de chips, como a TSMC, produzem seus materiais em outros países e poderão se beneficiar da medida. Isso também traz vantagens para companhias americanas que compram os produtos chineses. Do lado contrário, traz desvantagens para companhias que produzem em solo americano.

O anúncio veio em meio a uma disputa comercial entre Estados Unidos e China por causa das tarifas retaliatórias. Atualmente, os EUA cobram taxas de 145% para a China; e a China passou a cobrar 125% para os EUA.

EUA e China protagonizam uma disputa comercial (Imagem: Chip Somodevilla e Kaliva – Shutterstock)

China pode escapar de taxação nos chips

O anúncio foi feito pela Associação da Indústria de Semicondutores da China (CSIA), organização apoiada pelo governo chinês e que representa as maiores empresas de chips nacionais, em um “aviso urgente” na rede social WeChat.

A CSIA explicou que as fabricantes que terceirizam a produção em outros países estarão isentos da tarifa retaliatória dos EUA para a China.

Para todos os circuitos integrados, embalados ou não, o país de origem declarado para compras alfandegárias de importação é o local da fábrica de fabricação de wafers.

Associação da Indústria de Semicondutores da China

Por exemplo, a TSMC, uma das maiores empresas de chips do mundo e que fornece insumos para companhias estadunidenses, produz em Taiwan. De acordo com a plataforma de informações para fabricantes de chinesas EETop, nesse caso, as autoridades alfandegárias vão considerar as taxas para o local de origem dos chips: Taiwan, e não a China.

Na prática, empresas chinesas que produzem fora do país não precisarão pagar as tarifas de 145% nas importações – mas sim as taxas do país onde efetivamente produzem.

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E como ficam as empresas americanas?

A Qualcomm e AMD, duas grandes empresas do setor tecnológico nos Estados Unidos, importam chips da TSMC. Elas também serão beneficiadas com a diminuição das tarifas.

Ainda de acordo com a EETop, companhias estadunidenses que têm fábricas dentro dos EUA, como a Intel e a ON Semicondutor, são classificadas pela China como americanas… e terão que pagar as tarifas retaliatórias chinesas. A análise da EETop foi publicada no WeChat antes da resposta chinesa, com aumento para 125%.

Na avaliação de profissionais do setor, chips chineses podem se beneficiar (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

China pode sair na frente

  • O aviso da CSIA sana algumas dúvidas de como ficaria o mercado de chips após o tarifaço de Donald Trump e o contra-ataque chinês;
  • Segundo o diretor de pesquisa de semicondutores da Omdia, He Hui, à agência Reuters, o alerta da organização ajuda a entender quais produtos serão atingidos por tarifas;
  • Para Hui, esse entendimento pode beneficiar a fabricação de chips da China e sua cadeia de suprimentos.

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TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

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Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

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Duas gigantes teriam acordo para fabricar chips em conjunto

A Intel e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) chegaram a um acordo preliminar para formar uma joint venture visando operar as instalações de fabricação de chips da Intel, conforme informou o site The Information.

As negociações entre as duas gigantes de semicondutores foram supostamente iniciadas pela administração Trump, como parte de um esforço para revitalizar a Intel, que tem enfrentado desafios de fabricação nos últimos anos. A TSMC estaria disposta a assumir uma participação de 20% na nova empresa.

Trump tem criticado Taiwan por “roubar” a indústria de chips dos EUA e pressionado para que a fabricação avançada de chips seja trazida de volta aos Estados Unidos. O plano coincide com o anúncio recente da TSMC de investir pelo menos US$ 100 bilhões em instalações de fabricação nos EUA.

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Apesar do acordo preliminar, a proposta de joint venture encontra resistência de alguns executivos da Intel, preocupados que a parceria possa afetar o desenvolvimento da tecnologia de fabricação própria da empresa e resultar em demissões em massa.

Diante de uma crise, Intel poderia recuperar prestígio com a joint venture e a ajuda da TSMC, que vive bom momento – Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock

Existem ainda desafios sobre como as duas empresas integrarão suas operações, dado que utilizam modelos diferentes de equipamentos e materiais de produção.

Empresas despistam sobre o possível acordo

  • A Intel não comentou oficialmente sobre o assunto, enquanto a TSMC se recusou a fazer declarações.
  • A TSMC também enfrenta pressões para transferir mais produção de Taiwan para os EUA, especialmente devido a preocupações com possíveis interrupções no fornecimento de tecnologia crítica em caso de conflito com Pequim.
  • A empresa já prometeu investir mais de US$ 65 bilhões em três fábricas no Arizona, com uma delas iniciando a produção no final de 2024.

Apesar da pressão crescente, os semicondutores foram isentos das tarifas comerciais anunciadas por Trump, embora ele continue a pressionar a TSMC e outros fabricantes sobre a falta de produção nos Estados Unidos.

Ao fundo, logo da TSMC; à frente, um chip
Trump pressiona por mais produção de semicondutores nos EUA, e a TSMC tem planos de investir em instalações no país (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

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Guerra dos chips: o mundo depois das tarifas de Trump

A isenção de tarifas de Donald Trump para os semicondutores oferece um alívio temporário, mas a indústria enfrenta um impacto substancial devido às tarifas sobre eletrônicos, conforme relata o Wall Street Journal.

As importações diretas de chips dos EUA, que totalizaram US$ 82 bilhões no ano passado, estão isentas, mas a maioria dos chips é importada de forma indireta. Eles são produzidos e embalados no exterior, inseridos em eletrônicos enviados aos EUA e outros mercados, onde ficam sujeitos a tarifas de até 49%.

Isso significa que muitos chips feitos nos EUA acabam sendo enviados para países como Taiwan ou China para montagem final antes de serem reexportados.

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Preços mais altos para muitos produtos que contêm chips ameaçam afetar a demanda – Imagem: deepadesigns / Shutterstock

Obstáculos para obter lucros

  • O impacto é significativo: os preços mais altos dos produtos tendem a reduzir a demanda por chips, resultando em menor crescimento e lucros para os fabricantes.
  • As ações de grandes empresas, como Apple e Dell, caíram substancialmente.
  • Além disso, as tarifas não incentivam os fabricantes a aumentar a produção nos EUA, pois os chips ainda precisam ser exportados e reimportados para montagem.
  • Empresas com forte presença nos EUA, como Texas Instruments e Analog Devices, também não ganham vantagem, já que seus concorrentes estrangeiros estão isentos das tarifas.

A indústria pode enfrentar cancelamentos de pedidos, antecipando queda na demanda devido aos preços elevados. Eletrônicos de consumo e servidores de inteligência artificial, como os da Nvidia, devem ser os mais impactados.

Embora as empresas ainda não tenham emitido alertas de lucros, a situação continua incerta. A indústria pode tentar negociar com o governo para reduzir as tarifas, mas, dada a postura de Trump, mais tarifas parecem prováveis, o que poderia agravar ainda mais a crise.

Donald Trump com o punho direito erguido
Semicondutores estão isentos das tarifas de Trump, mas outros produtos que são usados nos chips não estão (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

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Nvidia investirá bilhões em produção de chips nos EUA

A Nvidia planeja investir centenas de bilhões de dólares em chips e outros eletrônicos fabricados nos EUA nos próximos quatro anos, como parte de sua estratégia para fortalecer sua cadeia de suprimentos, em resposta às ameaças tarifárias do governo Trump. As informações são do Financial Times.

A empresa, líder mundial em semicondutores, prevê que esse investimento totalize cerca de meio trilhão de dólares, com uma parte significativa sendo produzida nos EUA por meio de fornecedores como Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e Foxconn.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que a crescente competição da Huawei na China representa uma ameaça, especialmente em IA.

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CEO da Nvidia indicou que a empresa irá fortalecer sua cadeia de suprimentos (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

A empresa está construindo clusters de chips interconectados para seus data centers, o que exigirá grande fornecimento de energia. Huang acredita que o governo dos EUA pode acelerar o desenvolvimento da IA no país, especialmente com o apoio da administração Trump.

Guerra dos chips se intensifica nos EUA

  • Recentemente, a TSMC anunciou um investimento de US$ 100 bilhões em fábricas de chips no Arizona, somando-se ao investimento de US$ 65 bilhões do governo Biden.
  • A Nvidia também começou a produzir seus chips Blackwell nos EUA, o que fortalece sua cadeia de suprimentos.
  • Apesar da dependência das fábricas da TSMC em Taiwan, a Nvidia tem se preparado para possíveis desastres, como a ameaça de agressões da China e terremotos.

A Nvidia também enfrenta desafios com as políticas de exportação dos EUA, mas continua a competir fortemente com a Huawei, que tem avançado em IA.

Huang afirmou que a Nvidia continua avaliando a Intel, mas não há planos concretos para formar consórcios ou usar seus serviços de fabricação de chips nos EUA.

Logo da Nvidia
Enquanto teme concorrência na China, Nvidia prepara para se expandir nos EUA – Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock

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SoftBank fecha acordo bilionário por startup de chips

O Grupo SoftBank informou que vai adquirir a Ampere Computing, startup que projetou chip de servidor baseado em ARM. O valor da negociação é de US$ 6,5 bilhões (R$ 36,7 bilhões, na conversão direta) e o acordo será fechado no segundo semestre deste ano.

“A experiência da Ampere em semicondutores e computação de alto desempenho ajudará a acelerar essa visão e aprofundará nosso compromisso com a inovação em IA [inteligência artificial] nos Estados Unidos”, disse o presidente e CEO do SoftBank Group, Masayoshi Son, em nota.

A startup vai manter sua sede em Santa Clara, Califórnia (EUA), funcionando como subsidiária independente e equipe de mil engenheiros de semicondutores. O Grupo Carlyle e a Oracle se comprometeram a vender suas respectivas participações.

Sede da startup com engenheiros de semicondutores será mantida na Califórnia (Imagem: SweetBunFactory/iStock)

“Com visão compartilhada para o avanço da IA, estamos animados em nos juntar ao SoftBank Group e fazer parceria com seu portfólio de empresas líderes em tecnologia”, disse Renee James, fundadora e CEO da Ampere, que já foi presidente da Intel.

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SoftBank de olho no futuro

  • A nova aquisição faz parte de plano ambicioso do grupo japonês de investimentos em infraestrutura de IA;
  • No início do ano, a Softbank fechou parceria com a OpenAI de US$ 500 bilhões (R$ 2,83 bilhões) para o projeto Stargate, que envolve também Microsoft, Nvidia e Oracle;
  • “Essa infraestrutura garantirá a liderança estadunidense em IA, criará centenas de milhares de empregos estadunidenses e gerará enormes benefícios econômicos para o mundo inteiro. Este projeto não apenas apoiará a reindustrialização dos Estados Unidos, mas, também, fornecerá capacidade estratégica para proteger a segurança nacional da América e seus aliados”, diz o comunicado, divulgado em janeiro.

Em 2016, a Softbank adquiriu outra desenvolvedora, a britânica Arm, por US$ 32 bilhões (R$ 181,28 bilhões). Os chips da empresa baseados em ARM funcionam como alternativa aos equipamentos com arquitetura x86, de Intel e AMD, consumindo menos energia.

Softbank adquiriu desenvolvedora Arm em 2016 (Imagem: Michael Vi/iStock)

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China cria chip um quadrilhão de vezes mais rápido que supercomputadores potentes

Um novo protótipo de processador quântico supercondutor alcançou resultados de benchmark que rivalizam com os da nova QPU Willow, do Google.

Pesquisadores na China desenvolveram uma unidade de processamento quântico (QPU, na sigla em inglês) que é um quadrilhão (10¹⁵) de vezes mais rápida que os melhores supercomputadores do planeta.

Foto do criostato contendo o processador Zuchongzhi 3.0 (Imagem: USTC)

O novo chip protótipo de 105 qubits, apelidado de “Zuchongzhi 3.0”, que utiliza qubits supercondutores, representa avanço significativo na computação quântica, segundo cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC, na sigla em inglês), em Hefei (China).

Ele rivaliza com os resultados de benchmark estabelecidos pela mais recente QPU Willow do Google, em dezembro de 2024, que permitiram aos pesquisadores reivindicar a supremacia quântica — ou seja, demonstrar que os computadores quânticos podem superar os supercomputadores mais rápidos — em testes laboratoriais.

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Como a China criou chip quântico superpoderoso

  • Os cientistas utilizaram o processador para concluir uma tarefa no amplamente usado benchmark de amostragem de circuitos quânticos aleatórios (RSC, na sigla em inglês) em apenas algumas centenas de segundos, conforme detalhado em estudo publicado em 3 de março na Physical Review Letters;
  • Esse teste, que consistiu em tarefa de amostragem aleatória de circuitos com 83 qubits distribuídos em 32 camadas, foi completado um milhão de vezes mais rápido do que o resultado estabelecido pelo chip Sycamore, da geração anterior do Google, divulgado em outubro de 2024;
  • Em contraste, o Frontier, o segundo supercomputador mais rápido do mundo, levaria 5,9 bilhões de anos para realizar a mesma tarefa.

Embora os resultados sugiram que as QPUs são capazes de atingir a supremacia quântica, o benchmark RSC utilizado favorece os métodos quânticos.

Além disso, melhorias nos algoritmos clássicos que impulsionam a computação tradicional podem reduzir essa vantagem, como ocorreu em 2019, quando os cientistas do Google anunciaram, pela primeira, vez que um computador quântico havia superado um computador clássico — durante a primeira utilização do benchmark RSC.

Ilustração mostra um chip quântico
Ilustração de chip quântico (Imagem: archy13/Shutterstock)

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Do tamanho de um grão de arroz: menor microcontrolador do mundo é lançado

A corrida pela miniaturização na indústria de semicondutores acaba de alcançar um novo patamar. A Texas Instruments (TI), gigante americana do setor, anunciou a criação do menor microcontrolador (MCU) do mundo, um chip que mede apenas 1,38 mm², equivalente ao tamanho de um grão de arroz.

Essa conquista representa um avanço significativo em relação ao recorde anterior, superando-o em 38%, e abre um leque de possibilidades para o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos cada vez menores e mais eficientes.

Novo chip é compacto e potente

Apesar de seu tamanho diminuto, o novo microcontrolador da TI não decepciona em termos de desempenho. Equipado com uma CPU Arm Cortex-M0+, capaz de operar a até 24 MHz, o chip oferece poder de processamento suficiente para uma ampla gama de aplicações.

Além disso, conta com 1 KB de SRAM e até 6 KB de memória, e um conversor analógico-digital de 12 bits com três canais, seis pinos de entrada/saída de uso geral e suporte a interfaces como UART, SPI e I²C.

Novidade é ideal para aplicações em dispositivos médicos vestíveis, como monitores de saúde e implantes, onde o espaço é um recurso crítico. (Imagem: AntonKhrupinArt / Shutterstock.com)

Embora essas especificações possam parecer modestas em comparação com os chips encontrados em computadores e smartphones, elas são perfeitamente adequadas para as aplicações de nicho para as quais o microcontrolador foi projetado.

Aplicações do setor médico aos wearables

A miniaturização extrema do novo microcontrolador da TI o torna ideal para aplicações em dispositivos médicos vestíveis, como monitores de saúde e implantes, onde o espaço é um recurso crítico.

Além disso, o chip pode impulsionar a inovação em outros segmentos, como fones de ouvido sem fio, sensores e dispositivos de Internet das Coisas (IoT).

A capacidade de integrar recursos avançados em um espaço tão pequeno permite desenvolver produtos mais compactos, eficientes e com maior autonomia de bateria.

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A empresa planeja disponibilizar o novo microcontrolador a um preço acessível, a partir de US$ 0,16 por unidade para pedidos de mil unidades. Essa estratégia visa democratizar o acesso à tecnologia e incentivar a adoção do chip em uma ampla gama de aplicações.

Embora os consumidores finais possam não perceber imediatamente o impacto dessa inovação, o menor microcontrolador do mundo tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento de uma nova geração de dispositivos eletrônicos, mais inteligentes, conectados e integrados ao nosso dia a dia.

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Intel nomeia novo CEO em meio a período turbulento

A Intel anunciou a nomeação de Lip-Bu Tan como seu novo CEO, com início de mandato marcado para 18 de março, em movimento estratégico para superar período difícil para a fabricante de chips.

Tan substitui os co-CEOs interinos David Zinsner e Michelle Johnston Holthaus, que assumiram, temporariamente, o comando da gigante da tecnologia após a aposentadoria inesperada de Pat Gelsinger no final de 2024.

Tan expressou otimismo sobre o futuro da empresa, destacando o poder da plataforma de computação da Intel, sua sólida base de clientes e robustez crescente de suas operações de fabricação.

Novo CEO da Intel assume o cargo na próxima semana (Imagem: canon_photographer/Shutterstock)

Estou ansioso para me juntar à Intel e continuar o trabalho desenvolvido pela equipe para posicionar a empresa para o futuro”, afirmou Tan.

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Novo CEO havia deixado o conselho da Intel no ano passado

  • Além de assumir o cargo de CEO, Tan retornará ao conselho da Intel, do qual já fez parte, embora tenha se afastado em agosto de 2024 após dois anos de atuação;
  • Embora sua saída tenha sido oficialmente atribuída a questões pessoais, rumores indicam que ele estava insatisfeito com a estratégia conservadora e a cultura de aversão ao risco da empresa;
  • Com carreira consolidada nas indústrias de semicondutores e software, Tan foi CEO da Cadence Design Systems por mais de uma década e possui vasta experiência como investidor de tecnologia, sendo sócio-gerente fundador da Walden Catalyst Ventures e presidente da Walden International.

Apesar de uma série de desafios enfrentados pela Intel, incluindo instabilidade em suas CPUs e demissões significativas no último ano, muitos acreditam que a nomeação de Tan representa apenas um passo em processo mais amplo de reestruturação necessária para restaurar o rumo da gigante dos semicondutores.

Pat Gelsinger, CEO da Intel, durante evento
Pat Gelsinger ocupou o cargo de CEO da Intel por quatro décadas (Imagem: drserg/Shutterstock)

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União improvável? Taiwanesa TSMC deve investir US$ 100 bilhões em fábricas de chips nos EUA

A empresa taiwanesa TSMC está planejando investir US$ 100 bilhões (mais de R$ 580 bilhões) em fábricas de chips nos Estados Unidos nos próximos quatro anos. O anúncio deve ser feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ainda nesta segunda-feira (03).

A informação foi obtida com exclusividade pelo Wall Street Journal.

EUA querem garantir disponibilidade nacional de chips (Imagem: William_Potter/iStock)

TSMC deve investir em fábricas de chips nos Estados Unidos

De acordo com o jornal estadunidense, o valor bilionário será usado para construir fábricas de chips de ponta, algo que ajudaria na meta dos Estados Unidos de reestruturar sua indústria doméstica de semicondutores. O anúncio vem em um momento em que o país está restringindo a exportação da tecnologia, principalmente para nações asiáticas.

A TSMC é taiwanesa, um território da China que luta há anos para ter sua independência reconhecida. A companhia já tem instalações no estado do Arizona desde 2020, mas começou a produção em massa por lá apenas no final do ano passado.

No entanto, o foco da empresa é em Taiwan, onde as fábricas de chips avançados estão. Desde o governo de Joe Biden, antes de Trump, os EUA se preocupam com o domínio taiwanês no setor de chips e pressionam a TSMC para instalar fábricas avançadas em solo americano.

Imagem mostra a bandeira de Taiwan ao fundo, com um iPhone à frente exibindo o logotipo da TSMC. Empresa anunciou litografia de 2 nanômetros para seus processadores a partir de 2023
Empresa já tem instalações nos Estados Unidos, mas foca a produção de chips avançados em Taiwan (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

TSMC confirmou parceria

Os Estados Unidos apoiam a TSMC desde 2022, quando o Chips Act investiu bilhões de dólares na fabricação nacional de chips. Só a taiwanesa recebeu US$ 6,6 bilhões em subsídios, sem contar créditos fiscais para produção em território estadunidense.

Em comunicado, a empresa destacou a felicidade em se reunir com Trump e “discutir nossa visão compartilhada de inovação e crescimento na indústria de semicondutores, bem como explorar maneiras de fortalecer o setor de tecnologia junto com nossos clientes”.

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Por que os EUA estão interessados nos chips?

  • Além de garantir disponibilidade nacional, os chips são considerados essenciais na construção de eletrônicos e outras tecnologias, como inteligência artificial. Além disso, podem ser usados na segurança nacional e em tecnologias militares. Ou seja, quem tiver chips melhores, está na frente.
  • No entanto, desde a pandemia de Covid-19, os Estados Unidos passam por uma escassez nos semicondutores;
  • Trump já pediu que mais chips sejam fabricados e menos sejam exportados. Ele também impôs tarifas de 25% nos produtos importados, visando estimular a produção interna.
  • Segundo Trump em fevereiro, “temos que ter chips feitos neste país”. Ele destacou como, atualmente, a produção está concentrada em Taiwan e que quer trazer essas empresas (como a TSMC) para os EUA.

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