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Anthropic na frente? Nova IA de voz promete conversas mais naturais

A Anthropic, empresa de inteligência artificial fundada por ex-pesquisadores da OpenAI, está prestes a entrar na competição de assistentes de voz com IA. A empresa planeja liberar um novo recurso de “modo de voz” integrado ao seu chatbot Claude AI, com lançamento previsto para este mês.

De acordo com informações divulgadas, a Anthropic está desenvolvendo três vozes distintas para a versão em inglês do recurso, denominadas Airy, Mellow e Buttery.

Anthropic prepara assistente de voz

O lançamento coloca a empresa em confronto direto com a OpenAI, que já oferece um recurso semelhante no ChatGPT. O desenvolvimento do modo de voz, inclusive, já havia sido sugerido anteriormente.

Em entrevista ao Financial Times no mês passado, Mike Kreiger, diretor de produtos da Anthropic, confirmou que a empresa estava trabalhando em protótipos de voz, reconhecendo a utilidade dessa modalidade.

Além disso, uma empresa de pesquisa de aplicativos descobriu referências ao modo de voz no aplicativo iOS da Anthropic, o que foi posteriormente confirmado.

Variedade de opções sugere uma busca por personalização e adaptação aos diferentes gostos dos usuários. (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

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Além do desenvolvimento do modo de voz, a Anthropic tem investido em outras áreas para consolidar sua posição no mercado de IA. Recentemente, a empresa lançou um plano de assinatura de US$ 200 por mês para usuários “avançados” e anunciou uma nova ferramenta de IA focada em pesquisa.

O assistente de inteligência artificial Claude agora também se integra ao Google Workspace, permitindo acesso a dados do Gmail, Google Docs e Google Agenda. Essa integração, em versão beta, visa aumentar a utilidade do Claude em tarefas como recuperação de informações, revisão de documentos e organização de agendas dentro do ambiente Google.

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Claude, chatbot da Anthropic, agora pode ler seus e-mails

A Anthropic anunciou que o Claude agora pode ser integrado ao Google Workspace, permitindo que o assistente de inteligência artificial acesse informações do Gmail, Google Docs e Google Agenda.

Essa novidade, disponível em versão beta para todos os clientes, visa tornar o Claude mais útil em tarefas como acessar dados, revisar documentos e organizar compromissos dentro do ecossistema do Google.

Usuários do plano Enterprise têm acesso a recursos adicionais, como uma catalogação avançada de documentos, que oferece maior velocidade e precisão na busca por informações.

A Anthropic afirma que controles especiais de segurança foram implementados, embora ainda haja dúvidas sobre como Claude lida com dados confidenciais e se o usuário pode limitar ou impedir o acesso a certos conteúdos.

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O Claude agora pode acessar informações pessoais no Google Workspace e ajudar nas tarefas diárias com mais precisão – Imagem: Anthropic

Modo “Pesquisa” também foi lançado

  • Outro novo recurso é o modo Pesquisa, que promete respostas mais completas e analíticas a perguntas abertas, incluindo citações para verificação de fatos.
  • Esse modo pode ser usado em conjunto com o acesso ao Workspace, o que torna o Claude especialmente útil para trabalhos acadêmicos, projetos e tarefas complexas.
  • A Pesquisa está disponível em beta para usuários dos planos Max, Team e Enterprise nos EUA, Japão e Brasil.

O Claude (ainda) não envia e-mails

Apesar da integração, o Claude ainda não pode agendar eventos nem enviar e-mails, o que pode reduzir preocupações de privacidade.

Segundo a empresa, os dados de usuários não são usados para treinar os modelos, e o acesso é sempre limitado às credenciais específicas de cada usuário ou organização.

As atualizações fazem parte de uma estratégia da Anthropic para tornar o Claude mais competitivo frente a rivais como o ChatGPT, que ainda mantém uma base de usuários significativamente maior.

Com recursos para leitura de arquivos e e-mails no ecossistema do Google, o Claude terá a capacidade de fornecer respostas mais precisas ao usuários – Imagem: Anthropic

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Anthropic lança novo plano que amplia uso do chatbot Claude

A Anthropic anunciou nesta quarta-feira (09) o lançamento do plano Max do Claude, uma nova opção de assinatura para o chatbot da startup, que concorre diretamente com o ChatGPT da OpenAI.

O Max oferece limites de uso maiores do que a assinatura Claude Pro da Anthropic, que custa US$ 20 por mês (aproximadamente R$ 116,90), além de acesso prioritário aos modelos e recursos de IA mais recentes da empresa.

O plano vem em duas versões, com diferentes faixas de preço e limites de uso.

Há um plano Max de US$ 100 por mês (cerca de R$ 584,50), com limites de taxa 5 vezes maiores que o Claude Pro, e uma opção Max de US$ 200 por mês (aproximadamente R$ 1.169), com limites de taxa 20 vezes maiores.

Visando competir com a OpenAI, a Anthropic agora tem uma alternativa mais acessível ao ChatGPT Pro, que também custa US$ 200 mensais (R$ 1.169), mas oferece usagem ilimitada.

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O plano Max do Claude é uma versão aprimorada (e bem mais cara) do plano Pro – Imagem: Anthropic

Lançado em março de 2023 por ex-executivos da OpenAI, o Claude, assim como o ChatGPT e o Gemini do Google, rapidamente se popularizou, especialmente entre empresas que buscam incorporar chatbots de IA generativa em vendas, marketing e atendimento ao cliente.

Plano Max oferece um Claude mais completo

  • O plano Max está posicionado acima da oferta gratuita e do Claude Pro, mas ainda abaixo da versão empresarial da Anthropic, oferecendo aos assinantes acesso prioritário a novos modelos e recursos, além de um canal exclusivo para testar inovações do Claude.
  • Um dos principais atrativos que ficará disponível neste novo plano é o futuro lançamento do modo de voz do Claude.
  • Scott White, líder de produto da Anthropic, revelou que o plano Max foi desenvolvido para atender à alta demanda de profissionais que utilizam o Claude em áreas como codificação, finanças, mídia e marketing.

Anthropic bem avaliada

Em sua última rodada de financiamento, a Anthropic foi avaliada em US$ 61,5 bilhões (cerca de R$ 359 bilhões), e sua receita anualizada chegou a US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,845 bilhões) em dezembro, representando um crescimento significativo.

Entre seus clientes estão empresas como Zoom, Snowflake, Pfizer e Novo Nordisk.

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Anthropic vai aumentando suas ações para competir com o ChatGPT da OpenAI – Imagem: Poetra.RH/Shutterstock

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Cuidado ao usar chatbots: seus dados podem estar em perigo

Quanto mais você conversa com inteligências artificiais como o ChatGPT, mais elas aprendem sobre sua vida. Desde preferências alimentares até detalhes íntimos que você talvez nem contaria para um amigo. O problema? Esses dados podem vazar, ser usados para treinar novas IAs ou até parar em mãos erradas.

É o que alerta o Wall Street Journal, que mergulhou nos bastidores dessas conversas aparentemente inofensivas. Segundo o jornal, ao compartilhar exames médicos, dados bancários ou até segredos corporativos com um chatbot, você pode estar alimentando um banco de dados que pode ser usado para treinar outras IAs – ou, pior, ser alvo de vazamentos.

Por isso, especialistas em segurança digital recomendam cautela. Evite incluir informações sensíveis, como CPF, senhas, documentos e qualquer coisa que você não gostaria que caísse na rede. E, sempre que possível, use os modos temporários ou anônimos desses serviços.

Parece conversa privada, mas pode virar dado público

Chatbots são treinados para parecer gentis, empáticos, quase humanos. E é aí que mora o perigo. Quando você começa a tratá-los como um diário digital ou conselheiro de confiança, pode acabar revelando mais do que devia.

Conversas sobre saúde, finanças ou trabalho carregam dados que deveriam ser tratados com cuidado (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

O histórico das falhas já dá calafrios. Em 2023, um bug no ChatGPT fez alguns usuários verem conversas alheias. No mesmo ano, a OpenAI mandou e-mails de confirmação para endereços errados com nome completo, e-mail e até informações de pagamento. Se a empresa for intimada pela Justiça ou alvo de um ataque hacker, tudo o que você compartilhou pode virar parte de um grande vazamento.

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Por isso, a regra é clara: nada de números de documentos, exames médicos, dados bancários ou informações da sua empresa. Evite também passar logins e senhas, mesmo que o bot pareça prestativo. Essas IAs não foram feitas para guardar segredos, só para manter a conversa fluindo.

Sua conversa pode treinar a próxima IA — ou parar nas mãos de um revisor

Ao dar um joinha, ou até um dislike, para a resposta de um bot, você pode estar permitindo que aquela troca entre no banco de dados da empresa. Em casos extremos, como menções a violência ou conteúdo sensível, funcionários humanos podem ser acionados para revisar o conteúdo. Sim, gente de verdade pode ler o que você escreveu achando que era só entre você e a máquina.

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Curtiu a resposta da IA? Alguém pode estar lendo o que você escreveu — e não é um robô (Imagem: TeeStocker/Shutterstock)

Nem todas as empresas fazem isso da mesma forma. O Claude, da Anthropic, promete não usar suas conversas para treinar modelos e apaga os dados em até dois anos. Já o ChatGPT, o Copilot da Microsoft e o Gemini do Google usam as interações como aprendizado – a menos que você desative isso manualmente nas configurações.

Se a ideia de ter alguém espiando sua conversa com a IA te deixa desconfortável, a dica é simples: delete. Os paranoicos de plantão apagam tudo logo após o uso. Mesmo assim, os dados “excluídos” só desaparecem de verdade depois de 30 dias. Ou seja: até no lixo, o seu prompt pode viver por mais um tempinho.

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Anthropic lança versão do Claude para universidades

A Anthropic lançou o Claude for Education, uma versão do seu chatbot de IA voltada para o ensino superior. A medida surge como uma clara resposta ao ChatGPT Edu da OpenAI, sua concorrente.

O novo recurso inclui o “Learning Mode”, que visa desenvolver habilidades de pensamento crítico nos alunos, fazendo com que o Claude proponha questões e forneça modelos úteis para estudos, como esboços e guias de pesquisa.

Com o objetivo de aumentar suas receitas, a Anthropic busca expandir sua presença no setor educacional, competindo diretamente com a OpenAI.

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Claude na versão para estudante poderá oferecer formatos estruturados para artigos de pesquisa, guias de estudo e fará perguntas para testar a compreensão – Imagem: Anthropic

Integração em sistemas universitários

  • O Claude for Education oferece a interface padrão de bate-papo e controles de segurança de “nível empresarial”, permitindo aos administradores universitários analisar tendências de matrícula e automatizar respostas a e-mails repetitivos.
  • A empresa se associou à Instructure, criadora da plataforma educacional Canvas, e à Internet2 para facilitar a integração do Claude em sistemas universitários.
  • Universidades como Northeastern, London School of Economics e Champlain College já firmaram acordos para disponibilizar a ferramenta a todos os alunos.

A Anthropic espera aumentar esses contratos por meio de programas de embaixadores e incentivar o uso de IA por estudantes, já que 54% dos universitários a utilizam semanalmente, segundo pesquisa de 2024.

Contudo, o impacto da IA na educação ainda é incerto, com opiniões divergentes sobre seus benefícios desta tecnologia e potenciais prejuízos ao pensamento crítico.

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Anthropic busca competir com a versão para estudantes do ChatGPT, lançando um modelo equivalente no seu próprio chatbot – Imagem: JRdes/Shutterstock

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O Claude agora também busca informações na web; veja o que muda

A Anthropic, empresa desenvolvedora que atua na área de inteligência artificial, implementou uma significativa atualização no Claude. Agora, o chatbot possui a capacidade de realizar buscas diretamente na internet, aprimorando suas respostas com dados atualizados e citações de fontes online.

A novidade, anunciada na quarta-feira (20), visa fornecer aos usuários informações mais precisas e em tempo real.

Busca na web do Claude apresenta informações atualizadas e citações de fontes

A nova ferramenta de busca permite que o Claude acesse eventos e informações recentes, possibilitando a entrega de respostas mais precisas e com dados atualizados provenientes de diversas fontes online, como jornais e comunicados de empresas.

Essa funcionalidade alinha o Claude a outros chatbots concorrentes, como ChatGPT e Gemini, que já oferecem recursos semelhantes.

Recurso de busca na web do Claude encontra-se em fase de pré-visualização. (Imagem: Anthropic)

Por enquanto, o recurso de busca na web encontra-se em fase de pré-visualização, inicialmente disponibilizado apenas para assinantes dos planos pagos do Claude nos Estados Unidos. A Anthropic planeja expandir o acesso a outros países e incluir os usuários da versão gratuita em um futuro próximo.

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Vale mencionar que a versão básica do Claude, disponível no Brasil, ainda enfrenta dificuldades em fornecer informações atuais. O modelo Claude 3.7 Sonnet indica que seu conhecimento se limita até outubro de 2024.

Com a integração da busca na web, o chatbot supera essa limitação, oferecendo respostas mais precisas e atualizadas. Além disso, as respostas incluem citações das fontes utilizadas, permitindo que os usuários verifiquem a veracidade das informações.

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