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Apesar de ser outono, clima está no ‘modo verão’ no Brasil

Faltam cinco dias para outono completar um mês. Mas o clima no Brasil ainda está no “modo verão, segundo a Climatempo. Sim, teve frente fria recentemente. E outras duas podem passar pelo país ainda em abril. Mas tem muita umidade no ar e a atmosfera ainda está quente.

“Com o predomínio do ar quente e úmido, as nuvens de chuva ainda estão se formando facilmente”, escreve Josélia Pegorim, no site da Climatempo. Resultado: grande parte do país está nos níveis “atenção” ou “alerta” da régua sobre risco de temporais nesta terça-feira (15). Confira o mapa abaixo:

Risco de temporais no Brasil nesta terça-feira, 15, vai de sem risco a alerta, passando por atenção (Imagem: Climatempo)

Previsão do tempo: temporais podem cair em grande parte do Brasil nesta terça-feira, 15

A circulação do vento em vários níveis da atmosfera vai estimular o crescimento de áreas de instabilidade sobre as regiões do Brasil, segundo Pegorim. Veja abaixo os alertas da Climatempo, separados por região, para esta terça:

Sul

  • Alerta para temporais no oeste e noroeste do Paraná. E atenção para pancadas de chuva moderadas e fortes no sul, centro, norte e litoral paranaense. O mesmo vale para oeste, centro e sul de Santa Catarina. E também para norte do Rio Grande do Sul;
  • Não há alertas para as outras áreas da região Sul – por exemplo: regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.

Sudeste

  • Alerta para temporais no oeste e noroeste de São Paulo e de Minas Gerais, incluindo as regiões de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Triângulo Mineiro e de Unaí;
  • Há risco de pancadas de chuva moderadas a fortes no centro, sul e norte de São Paulo, na região da serra da Canastra, no Vale do Rio Doce e no Vale do Jequitinhonha;
  • A região de Vitória pode ter chuva moderada;
  • Grande Rio, Grande Belo Horizonte, Grande São Paulo e demais áreas do Sudeste em cinza no mapa de risco estão fora do risco de chuva intensa.
Mulher andando na rua com guarda-chuva aberto durante chuva
Centro-Oeste é uma das regiões sob maior risco de temporais nesta terça (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Centro-Oeste

  • É uma das regiões com maior risco de temporais nesta terça;
  • Temporais podem cair no Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e o centro-leste e sudeste de Mato Grosso, incluindo a região de Campo Grande, de Goiânia e de Brasília;
  • Dia é de atenção para pancadas de chuva (de moderadas a fortes) em Cuiabá e nas demais áreas do Mato Grosso.

Nordeste

  • É a região com menor risco de chuva forte nesta terça;
  • Há risco de temporais no sudoeste da Bahia, região de divisa com Minas Gerais;
  • Pancadas de chuva (de moderadas a fortes) podem cair no extremo sul da Bahia, oeste baiano (inclui Barreiras) e sul do Maranhão e do Piauí;
  • Litoral de Pernambuco pode ter chuva moderada.
Mulher andando na chuva com guarda-chuva aberto
Maioria das áreas da região Norte pode ter pancadas de chuva nesta terça (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Norte

  • A maioria das áreas da região pode ter pancadas de chuva (de moderadas a fortes) nesta terça;
  • Há alerta para temporais no norte do Amapá, no noroeste, centro e sudeste do Amazonas e no norte de Rondônia;
  • Ficam fora do risco de chuva: norte do Pará e sul do Amapá, incluindo a região de Belém e de Macapá.

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Adeus, La Niña: o que a mudança significa para o clima no Brasil?

O cenário climático global acaba de passar por uma importante transformação. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa) anunciou, nesta quinta-feira (10), o término oficial do fenômeno La Niña, marcando o retorno das temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial à fase neutra.

Esse evento, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico, teve impactos no padrão climático do Brasil e do mundo nos últimos meses.

Os efeitos do La Niña

  • O La Niña, que se manifesta a cada 3 a 5 anos, provoca alterações na distribuição de chuvas e temperaturas em diversas regiões do planeta.
  • No Brasil, seus efeitos se traduziram em aumento das chuvas no Norte e Nordeste, enquanto o Centro-Sul e o Sul enfrentaram períodos de seca e maior variação térmica.
  • Com o fim do fenômeno, a tendência é que esse padrão se desfaça, dando lugar a um clima mais instável e irregular.
  • As previsões da Noaa indicam que a neutralidade climática deve persistir pelo menos até o verão no Hemisfério Norte, com mais de 50% de chance de se estender até outubro.
  • No entanto, o cenário para o segundo semestre ainda é incerto, com a possibilidade de um novo La Niña ou El Niño.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que as temperaturas da superfície do mar e da terra continuarão acima da média nos próximos meses. (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

O que a mudança significa para o clima brasileiro?

A mudança no padrão climático do Pacífico traz implicações importantes para o Brasil. O Climatempo alerta para a possibilidade de alternância entre períodos de chuva e seca no Sul, enquanto o Norte e o Nordeste devem experimentar uma leve diminuição das chuvas.

Essa transição exige atenção especial, especialmente em um país que já enfrenta desafios relacionados à seca em quase 2 mil cidades.

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Além do fim do La Niña, é importante ressaltar que as mudanças climáticas induzidas pela ação humana têm um papel crucial na alteração dos padrões climáticos globais. Recordes de temperatura têm sido sucessivamente quebrados, com janeiro de 2025 registrando o maior calor da história, mesmo sob a influência do La Niña.

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Clima tem ‘cara de outono’ em partes do Brasil nesta semana

Depois de dias gelados, o clima deve voltar a esquentar no Sul e no Sudeste do Brasil ao longo desta semana. E ficar com “cara de outono”. Isso porque a massa de ar frio que derrubou temperaturas está se afastando do país.

O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, explicou ao G1 que o clima será típico do outono, principalmente no Sul e no estado de São Paulo.

“Boa parte da semana ainda vai ter uma carinha de outono, com manhãs e noites mais frias e tardes mais quentes“, disse. “A temperatura vai ficar mais amena, mas não chega a fazer um calorão.”

Além de dias com ‘cara de outono’, clima no Brasil deve ter dias com bastante chuva nesta semana

A chuva segue em destaque. Nesta terça-feira (8), uma nova área de baixa pressão deve se formar no Sul, o que deve trazer bastante chuva para o Rio Grande do Sul.

Área de baixa pressão deve se formar próxima à costa do Sudeste, o que traz previsão de chuva (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Na quarta-feira (9), outra área de baixa pressão se forma próxima à costa do Sudeste, com previsão de chuva forte no litoral sul e no Vale do Ribeira.

“Pega um pouco da capital paulista também, com chuva forte, mas não temporal”, disse Luengo. “A área de instabilidade deve se estender até o sul de Minas Gerais“, acrescentou. Além disso, Mato Grosso do Sul deve ter chuvas intensas em boa parte da semana.

No Norte e no Nordeste, o tempo continua como nos últimos dias. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) segue provocando chuvas fortes, principalmente entre o Ceará e o Amapá.

  • Para quem não sabe: ZCIT é um encontro de ventos na região do Equador e um dos principais sistemas que causam chuvas no Norte e no Nordeste do Brasil, segundo o Inmet.
Homem vestindo casaco vermelho segurando guarda-chuva aberto durante chuva na rua
Deve continuar chovendo forte no Norte e no Nordeste nesta semana (Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Toda a faixa que se estende do Ceará até o Amazonas deve registrar grandes volumes de chuva nos próximos dias, segundo o meteorologista da Climatempo.

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Mesmo com a tendência de temperaturas mais altas, o frio ainda não se despediu do Brasil. A Climatempo prevê que outras “duas ou três” massas de ar frio passar pelo país ao longo de abril.

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Frente fria: cinco capitais podem registrar recorde de frio no fim de semana

O avanço de uma frente fria intensa pelo país deve mudar o cenário climático em diversas capitais brasileiras neste fim de semana. Além da previsão de chuvas volumosas, principalmente no Sudeste, o sistema deve provocar um declínio acentuado nas temperaturas em parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Segundo a Climatempo, pelo menos cinco capitais poderão registrar as menores temperaturas do ano nos próximos dias. As previsões indicam mínima de 13 °C em Porto Alegre e 12 °C em Curitiba no sábado, enquanto Florianópolis deve chegar a 16 °C. Já no domingo, a capital paulista deve amanhecer com 15 °C, e Belo Horizonte, com 17 °C.

São Paulo deve acordar com frio neste domingo (6) (Imagem: Thiago Domingues Vieira / Shutterstock.com)

Queda de temperatura e alerta amarelo

  • O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que todos os estados da região Sul, além de São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e boa parte do Rio de Janeiro, devem enfrentar quedas entre 3 °C e 5 °C ao longo do fim de semana.
  • Em razão desse declínio, o Inmet emitiu um alerta meteorológico amarelo, indicando “perigo potencial” associado à queda das temperaturas.
  • De acordo com os meteorologistas, essa pode ser a frente fria mais intensa do outono, com potencial para ser também a mais forte do ano até o momento.
  • O sistema deve trazer temporais expressivos, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Chuvas acima da média e alerta vermelho

As projeções indicam que áreas entre o litoral norte paulista e o centro-sul fluminense podem acumular mais de 100 milímetros de chuva por dia nos próximos dias. No litoral de São Paulo, os volumes podem ultrapassar 200 milímetros entre quinta e domingo. A continuidade das precipitações em curto espaço de tempo é o que mais preocupa os especialistas.

No Rio de Janeiro, a Climatempo alerta para volumes excepcionais, com acumulados entre ontem e domingo que podem superar a média histórica de chuvas para todo o mês de abril. Em algumas localidades, o total pode chegar a 350 milímetros.

Diante dos riscos associados aos temporais, o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alertas para situações de risco em regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro, incluindo a cidade de Petrópolis. Já o Inmet divulgou um aviso meteorológico vermelho, de “grande perigo”, para os altos acumulados previstos no centro-norte fluminense e no sul do Espírito Santo, pelo menos até o final deste sábado (5).

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Ventos fortes e risco de ressaca no litoral

A frente fria será seguida por uma área de alta pressão, que deve provocar ventos intensos com rajadas que podem chegar a 90 km/h entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro.

A Marinha também emitiu alerta de ressaca para o litoral paulista e fluminense, com previsão de ondas de até 3 metros ao longo do fim de semana. A agitação marítima também pode atingir o litoral do Espírito Santo, elevando o risco em áreas costeiras.

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Litorais de Rio de Janeiro e São Paulo estão sob alerta de ressaca (Imagem: Bruno Martins Imagens / Shutterstock.com)

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De temporais a geada: 1ª frente fria do outono deve virar clima de cabeça para baixo

A primeira frente fria intensa do outono deve provocar grandes mudanças no clima das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Segundo meteorologistas, muita chuva deve atingir essas áreas nos próximos dias.

Entre os principais impactos dessa frente fria estão temporais em São Paulo e no Rio de Janeiro, ventos fortes e possibilidade de ressaca no litoral do Sudeste. Além disso, as temperaturas devem cair bastante, com risco de geada nas áreas mais frias do Sul.

São Paulo e Rio de Janeiro devem ser os estados mais afetados pela frente fria de outono

Segundo o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, os estados mais afetados serão São Paulo e Rio de Janeiro. “Há risco de alagamento, deslizamento e queda de árvores. Os impactos podem ser muito intensos”, disse ao G1.

1ª frente fria intensa do outono deve trazer bastante chuva para São Paulo (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A partir desta sexta-feira (04), a frente fria deve avançar lentamente para o Rio de Janeiro. No sábado (05), as chuvas mais fortes ainda devem atingir o Rio, a Zona da Mata Mineira e o litoral norte paulista. No domingo (06), a chuva deve ficar restrita a pontos isolados no Rio, sem causar grandes transtornos.

Em São Paulo, o destaque é para o litoral, com previsão de volumes de chuva acima de 200 milímetros até domingo. No Rio, os volumes podem superar a média mensal, chegando a 350 milímetros em algumas regiões neste fim de semana.

Além da chuva intensa, a Climatempo alerta para ventos fortes, que podem atingir até 90 km/h entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro. Esses ventos formarão um corredor que deve afetar a região Sul, além do estado de São Paulo e parte do Rio já a partir desta sexta.

O mar também deve ficar agitado, com risco de ressaca na costa paulista e fluminense. Isso por conta da movimentação dos ventos.

O que vem depois dos temporais

Pessoas andando agasalhadas na rua em dia frio
Temperaturas devem cair após temporais causados pela primeira massa de ar polar significativa de 2025 (Imagem: Elza Fiúza/Agência Brasil)

Após os temporais, deve haver queda acentuada nas temperaturas. Essa será a primeira massa de ar polar significativa de 2025, trazendo possibilidade de geada no Sul, especialmente na Serra Catarinense e na Campanha gaúcha.

  • No topo da Serra Catarinense, há possibilidade de temperaturas negativas pela primeira vez em 2025.

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Em São Paulo, as máximas não devem ultrapassar os 20°C no fim de semana. No Rio de Janeiro, as temperaturas também ficarão mais amenas, com previsão de 24°C no domingo.

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Massa polar chegará ao Brasil; saiba quando

Abril deve marcar o começo efetivo do outono no Brasil, com a chegada de massas de ar frio de origem polar, segundo previsão da Climatempo.

A previsão indica períodos com temperaturas mais amenas no Centro-Sul e redução das chuvas em diversas regiões. Ao longo do mês, duas incursões de ar polar devem se destacar.

Massas de ar polares devem passar pelo Brasil em abril

A primeira, entre os dias 5 e 8, trará um leve resfriamento em áreas do Sul, Sudeste e na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Massa de ar frio mais intensa deve derrubar temperaturas ainda na primeira quinzena de abril (Imagem: Elza Fiúza/Agência Brasil)

pouco antes do fim da primeira quinzena, uma massa de ar frio mais intensa deve provocar uma queda acentuada nas temperaturas, com possibilidade de geada nas áreas mais elevadas da Região Sul.

Esse segundo avanço polar também impactará estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e partes de Mato Grosso, com frio de moderada a forte intensidade. E não para por aí: no fim do mês, uma nova massa polar, ainda mais abrangente, deve reforçar o resfriamento nessas mesmas regiões.

Apesar dessas entradas de ar frio, abril ainda deve registrar dias quentes em grande parte do território nacional, com temperaturas acima da média. A exceção será no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que podem encerrar o mês com marcas abaixo da média histórica.

Previsão de chuva

A tendência de abril também é de diminuição dos volumes de chuva, comportamento típico do outono. Ainda assim, há exceções importantes.

Mulher andando na rua com guarda-chuva aberto durante chuva
Tendência de abril é de diminuição dos volumes de chuva (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

No Sul, acumulados acima da média são esperados em parte da região. O extremo norte do país deve seguir sob influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), com chuva intensa em estados como Amazonas, Pará e Amapá, além do litoral norte do Nordeste, entre o Maranhão e o Rio Grande do Norte.

Na costa leste nordestina, cidades como Salvador (BA) devem registrar aumento na intensidade das chuvas, fenômeno também previsto para o litoral do Sudeste, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro. Isso por conta da atuação conjunta de frentes frias com o Atlântico Sul aquecido.

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A região Sul ainda deve enfrentar episódios de chuva forte ao longo do mês. No entanto, os volumes devem ser bem menores do que os registrados em 2024, quando o Rio Grande do Sul enfrentou precipitações extremas.

Na segunda quinzena de abril, a previsão é de queda mais acentuada das chuvas no Sudeste e no Centro-Oeste.

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Veja quando (e onde) as temperaturas devem despencar no Brasil

Abril deve começar com frente fria capaz de derrubar temperaturas no Centro-Oeste, Sudeste e, principalmente, no Sul do Brasil. Esta pode ser a primeira onda de frio do outono de 2025.

Em algumas áreas, temperaturas devem ficar amenas (leia-se: deve fazer menos calor). Em outras, pode fazer realmente frio. “O cenário vai mudar”, disse o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, ao G1.

Ainda segundo Luengo, os modelos divergem sobre quando exatamente o frio deve começar. Isso porque esta previsão do tempo é a longo prazo.

Próxima semana pode ser menos quente em algumas regiões e realmente fria em outras

Temperaturas podem começar a cair ao longo da próxima semana, na primeira quinzena de abril. Já os últimos dias de março devem ser marcados por temporais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, segundo o meteorologista.

No Sudeste, o clima na reta final do mês deve ficar parecido com o observado nas últimas semanas – isto é, com calor e chuvas isoladas. Depois, vem o refresco. “Até o fim da próxima semana, esse sistema [a frente fria] deve passar pelo Sudeste, trazendo esse ar mais frio”, disse Luengo.

Reta final de março deve ter calor e chuvas isoladas no Sudeste (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

No entanto, uma ressalva: “No Sudeste, não dá para falar em frio, mas realmente o cenário vai mudar“, disse o meteorologista da Climatempo.

Onde dá para falar em frio, então? No Sul, principalmente na região da Campanha e Serra Gaúcha. A nova frente fria deve provocar chuva na região.

Enquanto isso, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continua a levar muita chuva para estados das regiões Norte e Nordeste. O encontro de ventos na região do Equador é um dos principais sistemas causadores de chuva nesta parte do país.

Previsão do tempo para abril e para o outono

Folha colocada na frente da luz do sol durante outono
Outono de 2025 deve ser de chuvas dentro da média e temperaturas acima do esperado (Imagem: EBC)

Outra ressalva: abril deve começar frio e chuvoso, mas a tendência para o mês, no geral, é de temperaturas acima da média, segundo a Climatempo e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Leia mais:

Em relação ao outono como um todo, a estação deve ser de chuvas dentro da média e temperaturas acima do esperado, estima a Climatempo. Saiba mais sobre a previsão para a estação nesta matéria do Olhar Digital.

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Prepare o guarda-chuva! Veja como fica o tempo neste domingo (23)

O domingo (23) será marcado por oscilações climáticas na maioria do território nacional, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A previsão aponta para precipitações em diversas localidades, com destaque para a intensificação das chuvas no Rio de Janeiro.

O que esperar do tempo neste domingo?

O sudeste do país terá como principais áreas de concentração de chuvas o Rio de Janeiro e o sul do Espírito Santo. Nas capitais, as temperaturas serão as seguintes:

  • Rio de Janeiro: céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas durante a noite, com temperaturas entre 20ºC e 33ºC.
  • São Paulo: céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com mínima de 17ºC e máxima de 31ºC.
  • Belo Horizonte: céu com muitas nuvens e pancadas de chuva com trovoadas, com mínima de 17ºC e máxima de 30ºC.
  • Vitória: mínima de 24°C e máxima de 31°C.

Na região sul, as condições climáticas indicarão chuvas esparsas, com baixos volumes de água. As capitais da região apresentarão as seguintes variações térmicas:

  • Curitiba: predomínio de nuvens e pancadas de chuva isoladas, com temperaturas entre 15ºC e 28ºC.
  • Florianópolis: mínima de 20°C e máxima de 29°C.
  • Porto Alegre: céu nublado com chuva isolada, com temperaturas entre 21ºC e 32ºC.
Previsão aponta para chuvas em diversas localidades neste domingo (23). (Imagem: Nelson Antoine/Shutterstock)

No norte do país, por sua vez a previsão aponta para grandes volumes de chuva, principalmente no estado do Pará, embora a probabilidade de precipitações se estenda para a maior parte da região.

  • Boa Vista: a capital de Roraima se destaca com a maior temperatura da região, atingindo 36°C, e como o único estado sem previsão de chuvas.
  • Palmas: o calor também será intenso, com máxima de 34°C.
  • Manaus: predomínio de nuvens e pancadas de chuva isoladas, com mínima de 24ºC e máxima de 32ºC.
  • Porto Velho: a capital de Rondônia terá máxima de 31°C.

Leia mais:

Em Belém, a previsão é de céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com temperaturas entre 24ºC e 32ºC. Já em Brasília, o céu ficará nublado com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas, com mínima de 18ºC e máxima de 29ºC.

Fortaleza e Salvador terão céu nublado com chuvas isoladas, com mínima de 24ºC e 25ºC e máxima de 31ºC, respectivamente.

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1º fim de semana do outono: tempo pode virar em algumas regiões

Algumas regiões podem ter mudança no tempo ao longo do primeiro fim de semana do outono de 2025. É o que disse o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, ao G1. Os próximos dias podem ter chuva e manhãs mais frescas em grande parte do Brasil.

A estação começou na quinta-feira (20) e vai até junho. Apesar do seu começo (possivelmente) fresco, a previsão do tempo estima que o outono deste ano deva ser mais quente do que os anteriores.

Primeiro fim de semana do outono deve ter chuva e manhãs frescas

O meteorologista detalhou a previsão do tempo para o primeiro fim de semana do outono de 2025 por região. Confira abaixo:

Tardes devem voltar a ser quentes na região Sul (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sul

A área de alta pressão se desloca, aos pouco, para o oceano. Essa área manteve o tempo firme e frio pela manhã nos últimos dias. Esse movimento vai ter duas consequências na região:

  • Temperaturas devem voltar a subir, principalmente à tarde;
  • Dias com bastante amplitude térmica devem voltar a ocorrer (manhãs e noites mais frias, tardes mais quentes);
  • Pode chover forte em algumas áreas de Santa Catarina e do Paraná no sábado (22), enquanto no domingo (23) espera-se chuva no Rio Grande do Sul.

Sudeste

Clima não deve mudar tanto ao longo dos próximos dias. Dias continuam a amanhecer um pouco mais frescos. E seguem tendo grande amplitude térmica.

Em São Paulo, pode voltar a chover forte no domingo. Sobre os demais estados da região (Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo), Luengo disse o seguinte:

“Desde quinta-feira [19], vem chovendo forte em parte desses três estados. A previsão é que as chuvas diminuam no fim de semana e que a temperatura também volte a subir.”

Centro-Oeste

Região deve ter calor e pancadas de chuva. “Como vai ser bastante isolado, não dá para descartar chuva forte nas quatro capitais do Centro-Oeste”, explicou o meteorologista.

Leia mais:

Mulher andando na rua com guarda-chuva aberto durante chuva
Fim de semana será de chuva em quase todo o país (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Norte e nordeste

Por conta da atuação constante da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o clima deve seguir parecido ao observado nos últimos dias. Os estados nos quais devem cair as chuvas mais fortes, são: Amapá, Amazonas, Bahia (oeste), Ceará, Maranhão e Pará.

  • Zona de Convergência Intertropical (ZCIT): caracterizado pelo encontro de ventos na região do Equador, é um dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em parte do Norte e Nordeste.

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Satélite da Nasa vai mudar o jogo na resposta a eventos climáticos

A Nasa está trabalhando em satélites autônomos alimentados por IA que podem operar sem supervisão humana para aprimorar o monitoramento de desastres. Isso pode aprimorar o processamento de imagens em tempo real e acelerar a tomada de decisões — quando se trata do clima, cada segundo importa.

A nova empreitada da agência espacial americana é o Dynamic Targeting, um sistema controlado por IA que permite que os satélites processem dados de imagem a bordo. O equipamento foi desenvolvido em parceria com a startup de inteligência de satélites Ubotica, sediada na Irlanda.

A tecnologia foi testada recentemente durante os incêndios florestais em Los Angeles, nos Estados Unidos, e no período das enchentes históricas de Valência, na Espanha.

Sistema com mediu extensão das enchentes em Valência (Imagem: Nasa/Divulgação)

O sistema foi integrado ao satélite CogniSAT-6, equipado com a plataforma Live Earth Intelligence (LEI) e emparelhado com o SPACE:AI, que permite o processamento de dados de forma autônoma e a transmissão de insights para a Terra em minutos.

No caso da Espanha, o modelo executado a bordo estimou que 21% da região observada estava submersa, fornecendo uma avaliação imediata da gravidade da enchente. Em comparação, os sistemas tradicionais podem levar dias para que os dados brutos completos sejam baixados.

“Esta demonstração tecnológica destaca o papel vital dos satélites inteligentes, autônomos e habilitados por IA no fornecimento de dados críticos em tempo real para auxiliar na mitigação de desastres e, finalmente, salvar vidas”, disse Fintan Buckley, CEO da Ubotica.

Caso a captura de imagem seja prejudicada pela cobertura de nuvens, o sistema de IA alerta os demais satélites para tentarem novamente, eliminando a necessidade de os operadores remarcarem os equipamentos manualmente.

A Ubotica já trabalhou com a Nasa em outro projeto para aplicar o processamento de imagens orientado por IA a bordo da Estação Espacial Internacional. Em 2022, a startup fechou um contrato de US$ 632.000 com o Jet Propulsion Lab para criar o Dynamic Targeting.

Nasa monitorou incêndios florestais na Califórnia no início do ano (Imagem: Nasa/Divulgação)

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Corrida geopolítica

Esse tipo de tecnologia não é novidade do outro lado do mundo, na China. O país asiático já incorporou sistemas de IA para observação da Terra com os satélites Tiantuo e Zhuhai, operados em parceria com a empresa Zhuhai Orbita.

Satélites autônomos auxiliam não só na resposta a desastres climáticos, mas também podem fornecer inteligência estratégica sobre mudanças ambientais, segurança marítima e até movimentos militares.

A Nasa e a Ubotica estão trabalhando em conjunto com agências de defesa nos Estados Unidos e na Europa para proteger ativos marítimos, como cabos submarinos e parques eólicos offshore, além da detecção de atividades suspeitas de embarcações.

“É importante proteger a vasta rede de cabos de comunicação subaquáticos de alta velocidade, pois eles frequentemente estão sujeitos a danos acidentais ou deliberados”, disse Buckley ao site Fast Company. “A chave é identificar e avisar as embarcações antes que qualquer dano ocorra e, se um incidente acontecer, rastrear e responsabilizar o infrator.” 

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