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Previsão do tempo: chuva deve marcar último fim de semana do verão

O último fim de semana do verão deve ter chuva e queda de temperatura, de acordo com o G1. Segundo a previsão do tempo, pode chover bastante no Centro-Sul e esfriar em várias áreas do Sudeste ao longo dos próximos dias.

Isso deve acontecer porque uma área de baixa pressão ganha força na costa Sul e pode se tornar um ciclone extratropical a partir desta sexta-feira (14). Esse tipo de ciclone se forma por conta do contraste de temperaturas entre massas de ar quente e fria.

Este ciclone, por sua vez, vai originar outra frente fria, que deve avançar pela costa do Sudeste. Além disso, vai agitar o mar na região perto do Rio Grande do Sul.

Nova frente fria deve trazer chuva para Centro-Sul e abaixar temperaturas no Sudeste, segundo previsão do tempo

Segundo o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, disse ao G1, a frente fria deve trazer chuva principalmente para:

  • Grande parte do Rio de Janeiro;
  • Litoral norte de São Paulo;
  • Região da Serra da Mantiqueira;
  • Sul de Minas Gerais;
  • Vale do Paraíba.
Deve chover bastante em algumas áreas do Sudeste no último fim de semana do verão, segundo a previsão do tempo (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Regiões entre a Zona da Mata e a área central do Rio de Janeiro podem ter até 100 milímetros de chuva por dia, com ventos de até 100 km/h, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Já em relação a onde a temperatura deve cair, Luengo destacou as seguintes áreas:

  • Centro-leste de Minas Gerais;
  • Rio de Janeiro;
  • São Paulo (principalmente leste do estado).

Para o Sul, a previsão do tempo é diferente. “O Sul vai sair desse padrão de chuva que está agora e vai voltar para um padrão de calor já a partir de domingo [16]“, disse o meteorologista.

Mulher andando na chuva com guarda-chuva aberto
A previsão é que as chuvas continuem no Norte e Nordeste neste fim de semana (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Já no Norte e Nordeste, a situação continua a mesma: a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) leva muita chuva para as regiões, principalmente entre Ceará e Amapá.

Para Luengo, as seguintes áreas merecem atenção maior:

  • Amapá;
  • Norte do Ceará;
  • Norte do Maranhão;
  • Norte do Piauí;
  • Pernambuco.

No Amazonas, as chuvas devem ser mais isoladas. Já no Acre, há alerta por conta das cheias na região, apesar da expectativa das chuvas diminuírem nos próximos dias.

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Previsão do tempo: Frente fria deve aliviar calorão no Centro-Sul do Brasil

A nova frente fria, que começou a avançar no fim de semana, deve aliviar o calorão no Centro-Sul do Brasil ao longo desta semana, segundo a previsão do tempo. As duas principais mudanças esperadas são: queda das temperaturas e retorno das chuvas.

Essa é a expectativa porque a frente fria rompeu o bloqueio atmosférico que manteve as temperaturas elevadas e o tempo seco na região central do país desde meados de fevereiro. É o que explicou o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, ao G1.

Frente fria avança pelo país nesta semana, mas não vai trazer frio; entenda a previsão do tempo

O avanço da frente fria não significa que vai fazer frio. “A previsão é de um calor não tão extremo. As temperaturas devem cair um pouquinho, mas não deve chegar a fazer frio”, disse Luengo.

Dias devem continuar abafados, mas com pancadas de chuva no fim da tarde e à noite (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Segundo o G1, a tendência é o tempo ficar “mais parecido com o padrão esperado para o verão”. Isso significa: dias abafados com pancadas de chuva no fim da tarde e à noite.

A previsão do tempo para esta semana é a seguinte:

  • Áreas de instabilidade devem aumentar entre Sul e Sudeste a partir de quarta-feira (12);
  • Nova área de baixa pressão deve se formar na quinta-feira (13);
  • Chuvas fortes devem cair em grande parte do Sul, parte do Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais no fim de semana;
  • Nova frente fria deve avançar no próximo fim de semana.
Mulher andando na chuva com guarda-chuva aberto em avenida
Chuvas fortes devem cair nesta semana nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

Há risco de chuva forte no Centro-Oeste, principalmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mas de forma “um pouco mais isolada”, de acordo com o G1.

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Já nas regiões Norte e Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve continuar levando muita chuva, principalmente entre o Ceará e o Amapá.

  • ZCIT é uma região do Equador onde ventos se encontram. É um dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em partes do Norte e Nordeste.

Nesta parte do país, as áreas que deve ser mais atingida pela ZCIT, segundo Luengo, são: Amapá, norte do Ceará, norte do Maranhão e norte do Piauí. Também espera-se chuvas fortes nos próximos dias no Amazonas, Acre e em Rondônia.

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Semana vai ser uma das mais quentes já registradas em março no Brasil

Esta semana vai ser uma das mais quentes já registradas em março no Brasil, alerta a MetSul Meteorologia. O mês começou com um bloqueio atmosférico que estabeleceu uma nova onda de calor sobre o Brasil – prevista para se estender até, pelo menos, 9 de março, segundo a Climatempo.

O Instituto Nacional de Meteorología (Inmet) emitiu alerta laranja para áreas do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O aviso – que, neste caso, significa perigo para onda de calor – vale até quarta.

Na prática, o alerta do Inmet quer dizer: há muita chance das temperaturas ficarem, pelo menos, 5ºC acima da média histórica nas áreas citadas. Além disso, o órgão apontou riscos à saúde porque esse calorão pode persistir por três a cinco dias consecutivos.

Março deve ter calor extremo no Sul e intenso em outras regiões do Brasil

Termômetros de diversas cidades do Rio Grande do Sul devem registrar temperaturas entre 5ºC e 10ºC acima da média histórica de março, segundo a MetSul. É um aumento considerado extremo. Já no Paraná e em Santa Catarina, espera-se calor intenso. Mas sem máximas extremas como no estado gaúcho.

Termômetros de estados do Sudeste devem registrar temperaturas bem altas nesta semana (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O mesmo vale para a região Sudeste. “O calor será persistente, mas não muito longe dos padrões de março”, de acordo com a MetSul. Para São Paulo, por exemplo, as máximas previstas para esta semana na capital estão entre 29ºC e 32ºC. Para o interior, entre 35ºC e 38ºC.

Esta pode ser a terceira onda de calor a afetar o Brasil desde o início de 2025, segundo o Inmet. As anteriores ocorreram entre 17 e 23 de janeiro; e entre 2 e 12 de fevereiro – ambas no Rio Grande do Sul. A (meio que) boa notícia: a previsão de onda de calor para a segunda quinzena de março não se confirmou. Ainda.

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Fevereiro de 2025 foi o mais quente em 82 anos em São Paulo

São Paulo (SP) registrou o fevereiro mais quente em 82 anos, de acordo com o Inmet, marcando período de temperaturas atípicas para a capital paulista.

São Paulo em dia quente
Média das temperaturas máximas ficaram quase 4ºC acima da média histórica de fevereiro na capital paulista (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Durante o mês, a média das temperaturas máximas alcançou 31,9 °C, superando em 3,9 °C a média histórica de 29 °C para fevereiro – mês mais quente do ano.

Saiba mais sobre o calorão em terras paulistanas nesta matéria do Olhar Digital.

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El Niño e La Niña: qual a diferença entre cada um e no que afetam o Brasil?

Já faz bastante tempo que o brasileiro escuta sobre fenômenos climáticos, como frentes frias, frentes quentes, zonas de convergência e até ciclones extratropicais. No entanto, poucos termos são tão recorrentes quanto El Niño e La Niña.

Todos os anos, esses nomes surgem em previsões meteorológicas e discussões sobre o clima, trazendo preocupações sobre secas, enchentes e variações extremas de temperatura. Embora pareçam fenômenos complexos, ambos têm uma explicação clara e exercem grande influência no clima global e, consequentemente, no Brasil.

Qual a diferença entre El Niño e La Niña?

(Imagem: Domínio Público)

El Niño e La Niña são fenômenos climáticos que resultam do aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, respectivamente. Eles impactam a circulação atmosférica e alteram padrões de temperatura e chuva ao redor do mundo. Enquanto o El Niño intensifica ondas de calor e secas, a La Niña favorece chuvas mais intensas e frentes frias mais rigorosas.

O El Niño ocorre quando as águas do Pacífico Equatorial ficam anormalmente quentes por um período prolongado, alterando ventos e circulação atmosférica. Esse fenômeno pode causar secas severas em algumas regiões e chuvas extremas em outras, além de influenciar a temperatura global.

Já a La Niña se caracteriza pelo resfriamento dessas águas, intensificando os ventos alísios e modificando a circulação atmosférica. Isso pode resultar em aumento de chuvas em certas áreas e estiagem em outras, afetando o clima de forma oposta ao El Niño.

Ambos fazem parte do ciclo climático chamado Oscilação Sul-El Niño (ENSO), que pode durar entre nove meses e dois anos. A intensidade de cada evento pode variar, e sua frequência não segue um padrão fixo, podendo ocorrer com intervalos irregulares ao longo das décadas.

Seus impactos são sentidos globalmente, inclusive no Brasil, onde influenciam desde secas prolongadas até períodos de chuvas intensas.

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Qual a influência do El Niño e La Niña no Brasil?

Seca
(Imagem: Khenyothaa/Shutterstock)

O Brasil sente os impactos do El Niño e da La Niña de formas diferentes, dependendo da intensidade do fenômeno e da localização geográfica da região afetada.

Durante o El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico altera os padrões atmosféricos, trazendo mudanças climáticas expressivas no país. Entre os principais efeitos estão:

  • Aumento das temperaturas médias em diversas regiões.
  • Secas prolongadas na Amazônia e no Nordeste, afetando a biodiversidade e a agricultura.
  • Chuvas intensas no Sul do Brasil, aumentando o risco de enchentes e deslizamentos.
  • Maior risco de ondas de calor em estados do Sudeste e Centro-Oeste.

Já a La Niña, com o resfriamento das águas do Pacífico, provoca um efeito oposto ao do El Niño, trazendo impactos como:

  • Chuvas mais frequentes no Norte e Nordeste, podendo reduzir os períodos de seca nessas regiões.
  • Invernos mais rigorosos no Sul do Brasil, com maior frequência de frentes frias e geadas.
  • Redução das chuvas no Sul e Sudeste, aumentando o risco de estiagem e impactos na produção agrícola.
  • Possíveis ciclones tropicais no Atlântico Sul, embora ainda sejam eventos raros.
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Imagem: michelmond/Shutterstock

A intensidade desses efeitos pode variar de acordo com outros fatores climáticos e atmosféricos, como o aquecimento global e as oscilações do Atlântico. Por isso, cada evento de El Niño ou La Niña pode apresentar impactos distintos em cada ocorrência.

Em que épocas do ano o El Niño e La Niña chegam ao Brasil?

Ambos os fenômenos costumam se formar entre a primavera e o verão, mas seus efeitos podem se estender ao longo do ano.

De onde vêm os nomes “El Niño e La Niña”?

Os nomes vêm do espanhol. “El Niño” significa “O Menino” e se refere ao Menino Jesus, pois os pescadores peruanos notavam o fenômeno próximo ao Natal. “La Niña” foi nomeada como o oposto de El Niño.

Com informações de NOAA.

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Calorão! Fevereiro deste ano foi o mais quente em 82 anos em SP

São Paulo (SP) registrou o fevereiro mais quente em 82 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), marcando período de temperaturas atípicas para a capital paulista.

Durante o mês, a média das temperaturas máximas alcançou 31,9 °C, superando em 3,9 °C a média histórica de 29 °C para fevereiro – mês mais quente do ano.

Medição começou em 1943 (Imagem: titoOnz/Shutterstock)

Conforme informações do Climatempo, houve 23 dias em que os termômetros ultrapassaram os 30 °C, dos quais 12 apresentaram valores iguais ou superiores a 33 °C.

Esses dados foram obtidos por meio de medições automáticas realizadas no Mirante de Santana, na zona Norte da cidade, após a constatação de diversas falhas nas medições convencionais durante o período.

Maiores médias de temperatura máxima em fevereiro

Em análise dos registros históricos do Inmet, o Mirante de Santana já havia registrado médias máximas de 31,9 °C em janeiro de 2014 e janeiro de 2019. Confira a lista com as maiores médias de temperatura máxima, considerando o período de 1943 até fevereiro de 2025:

  • 31,9 °C – fevereiro de 2025;
  • 31,9 °C – janeiro de 2014;
  • 31,9 °C – janeiro de 2019;
  • 31,8 °C – fevereiro de 2014;
  • 31,7 °C – fevereiro de 1984;
  • 31,6 °C – fevereiro de 2003;
  • 31,5 °C – janeiro de 2015.

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No decorrer de fevereiro, o termômetro atingiu a marca de 34 °C no dia 18, embora a medição convencional tenha registrado 34,3 °C na véspera. Em contrapartida, a menor temperatura registrada no mês foi de 18,3 °C, ocorrida em 19 de fevereiro.

Além do calor extremo, as chuvas também marcaram o mês. O total acumulado foi de 287,8 mm, distribuídos em 28 dias, o que representa acréscimo de aproximadamente 11% em relação à média histórica de 258 mm para fevereiro.

A maior concentração de precipitações ocorreu na primeira quinzena, período caracterizado pela intensa ocorrência de temporais, sendo o maior volume diário de chuva de 80 mm registrado entre o final de janeiro e a manhã de 1º de fevereiro.

Homem de chapéu colocando a mão na testa e com cara de cansaço
Calor tem batido, frequentemente, os 30 °C (Imagem: Rainer Fuhrmann/Shutterstock)

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