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Pode encher o tanque do carro até a boca? Entenda

Se você é motorista, com certeza já ouviu esta pergunta durante o abastecimento do seu carro: parar no automático ou encher até a boca? Saiba que, se escolher a segunda opção, além de não economizar combustível, poderá prejudicar o seu veículo.

Nesse caso, o ideal é que você sempre peça para interromper o abastecimento no automático. Além disso, vale conferir o manual do seu automóvel para saber o momento ideal de para de colocar o combustível: no primeiro, segundo ou terceiro desarme. 

Caso você não tenha mais o manual, como forma de precaução, encha apenas até o primeiro desarme. Nas próximas linhas, o Olhar Digital apresenta os principais motivos para não encher o tanque de combustível até a boca. Continue a leitura e confira!

Quais problemas podem ocorrer com o carro ao encher o tanque até a boca?

Além de aumentar o consumo de combustível, em vez de economizar, encher o tanque do carro até a boca pode danificar o cânister, um filtro com carvão ativado essencial para o sistema de controle de emissões de gases dos automóveis, implementado na década de 1990.

Cânister Filtro Carvão Ativado Original Gol Santana Kombi – Imagem: Reprodução/Mercado Livre – Estacaopcsvw

O equipamento capta e filtra os vapores que saem do tanque, enviando os gases para o motor, onde são queimados na mistura ar-combustível. Dessa forma, há uma redução na emissão de poluentes. O cânister também melhora a eficiência do combustível e previne cheiros fortes.

Porém, se você pedir ou optar pela opção de encher o reservatório até a boca, em vez de sair vapor do tanque, será liberado líquido. Dessa forma, ao longo do tempo o equipamento vai sendo danificado. A reparação dessa peça geralmente custa caro. 

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bomba de combustível de veículo com etanol ou gasolina.
Confira as avaliações de outros motoristas sobre determinados postos de gasolina (Reprodução: Leonidas Santana/Shutterstock)

Além disso, colocar combustível demais pode causar vazamentos e assim danificar peças do motor e até a pintura do carro. Outro ponto importante é que ao encher muito o tanque, você está deixando o carro pesado, o que eleva o gasto de gasolina ou álcool. 

Vale destacar que, com o comprometimento do cânister, há um aumento da poluição gerada pelo automóvel. Os funcionários do posto também podem sofrer com a prática, pois se expõem ainda mais ao benzeno, um gás considerado cancerígeno.

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Cientistas criam receita perfeita para primeiro reator nuclear de ponta 

O Laboratório Nacional de Idaho (EUA), criou fórmula que abre caminho para abastecer o primeiro reator nuclear de sal fundido de espectro rápido crítico do mundo. Os cientistas testaram mistura de sal de cloreto fundido e urânio como combustível e refrigerante, substituindo o plutônio enriquecido.

Esse tipo de reator opera em temperaturas mais altas para aprimorar a eficiência, gerar menos resíduos e garantir maior segurança. É, portanto, opção atraente para fornecer eletricidade e calor para cidades e indústrias.

Mas requer ingrediente altamente valioso: urânio. O novo processo envolve converter o metal em composto que se dissolve no sal fundido, formando o combustível. Mas o resultado só foi possível graças à criação de protótipo de forno personalizado.

Reator entrará em operação até 2028 (Imagem: Divulgação/INL)

É como assar um bolo”, disse Bill Phillips, líder técnico do experimento. O principal desafio era a eficiência — converter mais de 90% da matéria-prima de urânio metálico em sal combustível utilizável. “Ninguém jamais havia feito essa quantidade de cloreto de urânio antes”, observou Phillips. “Tivemos que desenvolver o processo do zero.

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Superando desafios para abastecer reator com noa tecnologia

  • O experimento permite que pesquisadores e cientistas avaliem a segurança e a física do reator rápido de cloreto fundido que a Southern Company e a TerraPower planejam construir;7
  • O próximo objetivo é demonstrar a produção em larga escala de sal de combustível enriquecido e produzir cinco lotes até outubro deste ano;
  • A ideia é que o reator entre em operação até 2028, quando também será inaugurado o Laboratório de Operação e Testes nos Estados Unidos. 

“Somos motivados pelo que os reatores de cloreto fundido podem fazer que outras tecnologias de energia não podem”, disse Jacob Yingling, cientista do projeto. “Todos os envolvidos são movidos pela missão de implementar essa tecnologia que muda o mundo.”

Vale lembrar que esses são equipamentos propensos a problemas de corrosão, bem como estresse térmico e de nêutrons. Além disso, os sais podem remover as camadas protetoras de óxido dos componentes metálicos.

Equipe projetou forno personalizado para experimento (Imagem: Divulgação/INL)

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