Comer devagar pode ser quase tão importante quanto escolher os alimentos certos para sua saúde.
Conforme explica um artigo da Associated Press, comer rapidamente pode levar a problemas como inchaço, indigestão e até ao risco de comer em excesso, já que o cérebro leva cerca de 20 minutos para registrar que o estômago está cheio.
Além disso, quem come rápido tende a engolir mais ar e não mastiga adequadamente, prejudicando a digestão e a absorção dos nutrientes.
Especialistas recomendam desacelerar o ritmo das refeições. Se você costuma terminar seu prato em menos de 30 minutos, é hora de mudar.
Distrações como comer olhando o celular, o computador ou a TV podem nos fazer comer rápido demais e não perceber quando já estamos cheios (Imagem: AnikonaAnn/Shutterstock)
Desligar a TV e guardar o celular durante as refeições pode ajudar a focar no momento e reduzir a ingestão excessiva de alimentos, já que distrações nos fazem comer sem perceber os sinais de saciedade do corpo.
Técnicas para comer mais devagar
Para desacelerar, médicos sugerem tentar comer com a mão não dominante, usar utensílios diferentes ou fazer pausas para beber água.
Mastigar mais lentamente também é eficaz: aumentar o número de mordidas torna a refeição mais lenta e facilita a digestão.
Além disso, alimentos menos processados, como vegetais e proteínas, exigem mais mastigação, ajudando a controlar a velocidade da refeição.
Embora a rotina agitada possa dificultar as refeições lentas, os especialistas sugerem estar atento ao sabor e à sensação da comida. Comer conscientemente permite que você aprecie mais a refeição e evite comer demais sem perceber.
A velocidade com que comemos uma refeição é tão importante para a saúde quanto a escolha do tipo de alimento – Imagem: Prostock-studio/Shutterstock
O aiqfome é um aplicativo de delivery que faz muito sucesso em diversas cidades pequenas e médias. Ele serve para que os usuários façam pedidos em padarias, mercados, restaurantes e mercearias, além de farmácias e petshops. A plataforma ainda oferece a entrega de gás em alguns locais.
A plataforma está disponível em 700 cidades do interior. Para saber se a sua é uma delas, acesse o site aiqfome.com/cidades.
Como funciona o aplicativo?
O funcionamento do aiqfome é bem simples e intuitivo. Nele, o usuário deve cadastrar um endereço e assim verificar quais são os estabelecimentos que realizam entrega em seu local.
Para fazer algum pedido em restaurantes, basta conferir o cardápio virtual e solicitar o que deseja. O pagamento pode ser realizado na entrega ou via cartão de crédito no aplicativo. Você também pode acompanhar o seu pedido e ver a previsão de entrega em tempo real.
Primeiramente, para usar o aplicativo é necessário baixá-lo em seu celular. Se você usa um celular Android acesse a Google Play Store e achar o aiqfome para fazer instalá-lo em seu aparelho. Já se é um iPhone, basta encontrar o app na App Store e clicar em “Obter”.
Após instalar o aplicativo em seu smartphone, é necessário realizar mais alguns processos até realizar o seu pedido. Abaixo, o Olhar Digital preparou tutoriais que vão te ajudar a usar o aiqfome de maneira fácil e rápida. Veja!
Crie uma conta
Tempo necessário: 2 minutos
Abra o aplicativo, clique em “entrar ou cadastrar” e depois toque em “cadastrar”
Selecione o estado onde você está e em seguida marque a cidade
Insira os seus dados pessoais, aceite os termos de uso e privacidade e aperte em “cadastrar”
Defina se deseja receber notificações e toque em “finalizar cadastro”
Cadastre um endereço
Abra o aplicativo, toque no menu lateral e acesse “meus endereços”:
Aperte em “adicionar endereço”: Busque o endereço normalmente ou use sua localização atual para inserir o endereço automaticamente. Obs: Se você optar pela localização, é necessário permitir que o app acesse essa informação.
Confirme sua localização, informe os dados restante e clique em “salvar endereço”:
Cadastre um cartão de crédito
Este passo a passo é para quem deseja realizar pagamentos por meio aplicativo.
Acesse o menu lateral e clique em “formas de pagamento”:
Na opção de “pagamento”, toque em “adicionar cartão” e preencha os dados na tela seguinte:
Toque em “salvar cartão”:
Aprenda a fazer um pedido
Veja os estabelecimentos disponíveis, selecione o que você deseja fazer o pedido, veja as opções de cardápioe escolha o item clicando no “+”:
Selecione a opção desejada, adicione mais itens, caso queira, e clique em “põe no ticket:
Caso não queira adicionar mais pedidos, vá em “ver ticket”, selecione entrega ou retirada e toque em “continuar”:
Verifique seu número, toque em “continuar”, confira as informações sobre o seu pedido e selecione a forma de pagamento:
Clique em “confirmar pedido”, insira o seu CPF e toque em “salvar”:
Um estudo, publicado na revista Clinical Nutritioncomo, mostrou que alimentos ricos em açúcar, gordura saturada, sal e aditivos químicos favorecem bactérias prejudiciais ao intestino infantil. A pesquisa também aponta que a amamentação materna é um fator de proteção às crianças, amenizando os problemas que esses tipos de comida causam.
Alimentos ultraprocessados, como sorvetes, salgadinhos e bolachas recheadas, podem prejudicar o intestino de bebês (Imagem: Lesterman/Shutterstock)
Como detalha a Agência FAPESP, o estudo mostra que crianças amamentadas tiveram abundância do microorganismo benigno Bifidobacterium, gênero de bactérias famosamente associado à boa saúde intestinal.
Por sua vez, as que não eram amamentadas e comiam ultraprocessados tiveram abundância de bactérias Selimonas e Finegoldia, que são pouco encontradas nas crianças amamentadas e típicas em pessoas obesas ou com doenças gastrointestinais.
“Identificamos, ainda, que o aleitamento materno atenuou os efeitos prejudiciais do consumo de ultraprocessados na composição da microbiota intestinal. O grupo de crianças que recebia o leite materno e não consumia produtos ultraprocessados apresentou microbiota mais estável e com melhores marcadores de saúde, principalmente pela maior abundância de Bifidobacterium”, conta o primeiro autor do estudo, Lucas Faggiani.
“Não existia, até hoje, um estudo com tantos participantes que analisasse, ao longo do primeiro ano de vida, a composição da microbiota intestinal em relação ao consumo de produtos ultraprocessados, justamente quando o sistema imune está se formando. Ainda que a região seja de difícil acesso, esses produtos podem ser obtidos facilmente e acabam substituindo alimentos tradicionais e, até mesmo, o aleitamento materno”, explica Marly Cardoso, professora e coordenadora do projeto.
Além da quantidade de bebês pesquisados, Faggiani explica que o estudo também se destaca pela população estudada, na região amazônica, pessoas com vulnerabilidade social, o que contribui para a investigação de problemas pouco conhecidos dessa população anteriormente.
Realização da pesquisa sobre ultraprocessados em crianças
As coletas foram feitas entre 2016 e 2017 e foram armazenadas seguindo protocolo do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pela professora da instituição, Ester Sabino;
Os cotonetes com amostras de fezes foram guardados em temperaturas baixas e enviados para a capital paulista;
Foram coletados, além das amostras fecais, dados, como peso e altura das crianças, se eram amamentadas ou não e um questionário, respondido pela mãe, sobre os hábitos alimentares do bebê e da família;
As amostras foram enviadas para uma empresa sul-coreana especializada para o sequenciamento automatizado dos genomas, método mais rápido que o normal;
E, com os dados em mãos aqui no Brasil, os pesquisadores fizeram suas análises.
Amostras fecais são bastante eficientes para se analisar a microbiota de um indivíduo. (Imagem: Shutterstock/Microgen)
Resultados e conclusões
Além dos níveis de Bifidobacterium, Selimonas e Finegoldia, os pesquisadores detectaram a ocorrência maior de bactérias do gênero Firmicutes nas crianças que não amamentavam, mas, também, não comiam ultraprocessados. Esse gênero é um marcador de uma microbiota adulta, o que sugere maturidade precoce do sistema digestivo devido à falta de leite materno.
Bactérias do gênero Blautia também foram muito encontradas nas crianças desmamadas e consumidoras de ultraprocessados. Porém, ainda não há consenso sobre um potencial benéfico ou prejudicial desse tipo de microorganismo, segundo Faggiani.
“Havíamos notado que o consumo de produtos ultraprocessados ocorria em mais de 80% das crianças participantes do estudo já no primeiro ano de vida, quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é não oferecer esses produtos antes dos dois anos de idade. Diante desses resultados, seguimos acompanhando essas crianças para monitorar os possíveis desfechos adversos à saúde a longo prazo”, conclui Cardoso.