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Europa se vê superada por China e EUA em IA, mas quer mudar o jogo

A União Europeia está focada em construir infraestrutura de dados e computação para inteligência artificial (IA), buscando acompanhar os EUA e a China na corrida tecnológica. As informações são do Wall Street Journal.

A Comissão Europeia anunciou planos para criar gigafábricas de IA, com instalações equipadas com 100 mil chips avançados, quatro vezes mais que as fábricas atuais.

O objetivo é ajudar empresas a treinar modelos complexos de IA, como parte de seu Plano de Ação para se tornar líder global no setor.

Europa quer alcançar EUA e China

  • O bloco europeu tem ficado atrás dos EUA e China desde o boom de investimentos em IA após o lançamento do ChatGPT pela OpenAI em 2022.
  • Enquanto os EUA anunciaram a joint venture Stargate, com investimentos de até US$ 500 bilhões, a China também avança com modelos de IA que competem com os americanos, embora usem chips de menor qualidade.
  • Henna Virkkunen, vice-presidente executiva da UE, destacou que a corrida pela IA está longe de terminar, e a Europa precisa intensificar seus esforços para ser líder na área.
Enquanto os avanços de IA na China e nos EUA foram significativos nos últimos anos, a Europa ficou para trás – Imagem: VGV MEDIA/Shutterstock

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Investimentos massivos

A União Europeia prometeu investir 200 bilhões de euros em IA, com um fundo de 20 bilhões de euros destinado à construção das gigafábricas. As parcerias público-privadas serão essenciais para implementar a infraestrutura necessária.

Além disso, a UE planeja criar um sistema de laboratórios de dados para reunir grandes volumes de informações, respeitando suas rigorosas leis de privacidade e proteção de dados.

A legislação de IA da União Europeia, aprovada no ano passado, é a mais abrangente do mundo, e a comissão planeja estabelecer um serviço para orientar as empresas sobre o cumprimento das novas regras.

Ilustração de placa de computador com bandeira da União Europeia em um dos chips
Investimentos bilionários em IA devem ocorrer na Europa nos próximos meses (Imagem: Ivan Marc/Shutterstock)

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Europa: Apple busca evitar multa sobre navegadores nos iPhones

A Apple tomou medidas para evitar uma possível multa e uma ordem da União Europeia (UE) sobre as suas opções de navegador nos iPhones, após implementar mudanças para atender às regras históricas da UE que visam controlar as grandes empresas de tecnologia, segundo informações exclusivas da Reuters.

A Comissão Europeia, que iniciou uma investigação em março do ano passado sob o Digital Markets Act (DMA), deve concluir sua apuração no início da próxima semana, disseram as fontes.

A preocupação da Comissão era de que o design do navegador da Apple nos iPhones pudesse dificultar a troca dos usuários para navegadores ou motores de busca rivais.

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Comissão Europeia encerra investigação e aplicará multas à Apple e Meta, enquanto exige cumprimento de novas regulamentações – Imagem: New Africa/Shutterstock

Tensões com o governo Trump

  • A decisão da UE será tomada em um contexto de tensões com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas a países que apliquem multas contra empresas americanas.
  • O comissário de Concorrência da UE se recusou a comentar.
  • O DMA estabelece uma série de obrigações e restrições para as grandes empresas de tecnologia, com o objetivo de facilitar a migração dos usuários entre serviços concorrentes, como plataformas de redes sociais, navegadores de internet e lojas de aplicativos, e permitir maior competição para os rivais menores.
  • As empresas podem ser multadas em até 10% de suas vendas anuais globais por violações do DMA.

A conclusão da investigação da Comissão ocorrerá ao mesmo tempo em que a UE aplica multas à Apple e à Meta Platforms por violações do DMA e exige que ambas cumpram as novas regulamentações, segundo as fontes.

No caso da Apple, a questão envolve a imposição de restrições que dificultam que os desenvolvedores de aplicativos informem os usuários sobre ofertas fora da App Store sem custos adicionais.

Já o caso da Meta refere-se ao seu serviço de assinatura sem anúncios na Europa, lançado em novembro de 2023, o qual gerou críticas de concorrentes e usuários, com os reguladores afirmando que a empresa deveria oferecer alternativas gratuitas.

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Apple precisa se adatar a obrigações e restrições para as grandes empresas de tecnologia na Europa (Imagem: daily_creativity /Shutterstock)

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Europa: Apple precisa facilitar integração do iOS com aparelhos de terceiros

A Comissão Europeia está ordenando que a Apple melhore a compatibilidade do iOS com dispositivos de terceiros, como smartwatches e fones de ouvido.

Em duas decisões vinculativas sob o Digital Markets Act (DMA), uma legislação europeia que regula grandes empresas digitais, a Comissão determinou que a Apple permita mais acesso aos desenvolvedores e fabricantes de dispositivos.

Isso facilitará o pareamento, a transferência de dados e a exibição de notificações em dispositivos de terceiros conectados aos iPhones e iPads.

Além disso, a Apple terá que ser mais transparente sobre a interoperabilidade, fornecendo documentação técnica detalhada sobre como seus dispositivos funcionam com gadgets externos e estabelecendo um cronograma mais previsível para a análise de solicitações de integração.

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Europa busca promover mais transparência e concorrência no mercado de dispositivos conectados. (Reprodução: Lloyd Dirks/Unsplash)

Ordem para a Apple não é uma punição

  • Essas decisões não têm caráter punitivo, mas visam orientar a Apple sobre como cumprir as exigências do DMA, sem penalizá-la por violações.
  • A Apple ainda pode contestar as decisões, que estão sujeitas a revisão judicial.
  • Em resposta, a empresa expressou preocupações de que essas novas exigências possam desacelerar a inovação e forçá-la a ceder recursos sem a compensação adequada, especialmente para empresas que não seguem as mesmas regras.

No entanto, a Comissão Europeia defendeu que essas medidas visam promover maior clareza regulatória e garantir uma interoperabilidade mais eficaz, o que, segundo a vice-presidente executiva Teresa Ribera, trará mais opções para os consumidores no crescente mercado de dispositivos conectados.

A Comissão acredita que essas mudanças ajudarão a abrir o ecossistema da Apple, permitindo mais inovações por parte de terceiros e ampliando a escolha dos usuários.

Logo da Apple
A Apple precisará adaptar sua tecnologia para as normas que visam competição justa na Europa – Imagem: 360b/Shutterstock

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