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Vênus, Saturno e Lua formam “emoji sorridente” no céu nesta sexta (25)

Na madrugada desta sexta-feira (25), um curioso “emoji sorridente” poderá ser visto no céu. O “sorriso cósmico” será formado pela proximidade entre a Lua, Vênus e Saturno.

De acordo com o guia de observação InTheSky.org, tudo começa às 22h21 (pelo horário de Brasília) de quinta-feira (24), quando a Lua vai compartilhar a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre) com Vênus – em um fenômeno conhecido como conjunção.

Esse momento, em específico, não poderá ser observado, pois os protagonistas do evento estarão abaixo da linha do horizonte – portanto, fora do campo de visão. No entanto, eles surgem no céu a partir das 3h34, permanecendo visíveis até pouco antes do amanhecer, às 6h da manhã.

Quando os astros despontarem no horizonte, eles estarão acompanhados de Saturno, que terá feito conjunção com a Lua à 1h23, pouco mais de duas horas antes. A disposição do trio no céu, em especial pela Lua estar na fase minguante, é que dará a impressão de um singelo sorriso celeste.

O “sorriso” formado pela Lua minguante, Vênus e Saturno vai despontar no horizonte leste. Crédito: Stellarium Web

O trio não estará próximo o bastante para caber no campo de visão de um telescópio, mas poderá ser facilmente observado a olho nu ou com auxílio de binóculos.

Enquanto a Lua estará em magnitude de -10.4, a de Vênus será de -4.5 e a de Saturno 1.0, com os três na constelação de Peixes. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

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Como observar o “sorriso” formado por Vênus, Saturno e Lua

Segundo a NASA, para conseguir ver o evento, é essencial ter uma visão livre do horizonte leste (direção por onde o Sol nasce). Vênus será o “olho de cima”, com um brilho intenso. Saturno aparecerá logo abaixo, como o “olho de baixo”. A Lua, em formato de um fino crescente, estará mais abaixo e um pouco à esquerda, representando o “sorriso”.

Alguns observadores, dependendo da região em que estiverem, têm chance de ganhar um bônus: Mercúrio pode surgir abaixo dos três, mas em muitos lugares ele ficará abaixo da linha do horizonte – portanto, invisível.

O céu de algumas localidades, como São Paulo, por exemplo, também contará com Mercúrio logo abaixo do “emoji sorridente”. Crédito: Stellarium Web

O “sextou” pode ser ainda mais especial com a presença de “estrelas cadentes”, já que a chuva de meteoros Líridas, que atingiu o pico entre segunda (21) e terça-feira (22), ainda estará ativa, podendo gerar até 15 rastros de luz por hora em locais escuros. 

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Lua inicia abril em conjunção com Júpiter

Dando início à “turnê mensal” de abril pelos planetas do Sistema Solar, a Lua vai visitar Júpiter nesta quarta-feira (2). Na ocasião, nosso maior vizinho vai aparecer no céu bem próximo do satélite natural da Terra, em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.

De acordo com o site In-The-Sky.org, isso acontece às 21h24 (todos os horários mencionados estão no fuso de Brasília). Nesse momento, a Lua vai passar a pouco mais de 5º ao norte de Júpiter.

De São Paulo, o par estará visível a partir das 18h13, aparecendo 36° acima do horizonte noroeste, permanecendo juntos no céu até 21h37 – poucos minutos após a conjunção.

Configuração do céu no momento da conjunção entre a Lua e Júpiter nesta quarta-feira (2). Crédito: SolarSystemScope

Enquanto a Lua estará em magnitude de -11.3, a de Júpiter será de -2.1, com ambos na constelação de Touro. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

A dupla não estará próxima o suficiente para caber no campo de visão de um telescópio ou par de binóculos, mas será visível a olho nu.

Neste mês, a Lua ainda passa por Marte (5), Vênus (24), Mercúrio e Saturno (25), finalizando em um novo encontro com Júpiter (30). Essa série de conjunções que a Lua faz mensalmente ocorre porque ela orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica. 

Lua e Júpiter aparecem bem próximos no céu noturno desta quarta-feira (2). Crédito: buradaki – Shutterstock

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Fenômeno magnético em Júpiter produz tempestades do tamanho da Terra

Cientistas planetários descobriram que tornados magnéticos em Júpiter estão gerando anticiclones aproximadamente do tamanho da Terra.

Essas tempestades, que são visíveis como ovais escuras, mas apenas na luz ultravioleta (UV), ocorrem quando vórtices magnéticos descem da ionosfera até as camadas mais profundas da densa atmosfera do gigante gasoso.

Esses eventos foram detectados pela primeira vez no final da década de 1990 pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA, nos polos norte e sul de Júpiter – saiba mais detalhes aqui.

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Lua se encontra com Marte esta noite

Depois de passar por Mercúrio, Vênus e Júpiter, a Lua vai fazer a penúltima “parada” da “turnê mensal” de março pelos planetas do Sistema Solar visitando Marte – em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.

Segundo o guia de observação InTheSky.org, isso acontece às 21h27 (horário de Brasília) deste sábado (8). De São Paulo, o par estará visível na direção norte do céu das 18h45 à 0h36 do dia seguinte – o que significa que o momento da conjunção poderá ser observado.

O par não caberá no campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou através de binóculos.  

Configuração do céu no momento da conjunção entre a Lua e Marte neste sábado (8). Crédito: SolarSystemScope

Enquanto a Lua estará em magnitude de -12.3, a de Marte será de -0.1, com ambos na constelação de Gêmeos. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

O último planeta a receber a “visita” da Lua neste mês será Saturno (28). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.

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Por que Marte é vermelho? 

O característico tom avermelhado de Marte sempre chamou atenção, evocando associações com deuses e a operações bélicas. Na mitologia grega, Ares, o deus da guerra, era frequentemente ligado a essa cor. Curiosamente, a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião, Antares, ganhou esse nome por sua tonalidade avermelhada, que remete a Ares, significando “Anti-Ares”.

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Representação artística do Planeta Vermelho. Crédito: Sergei Voevitko – Shutterstock

Mais tarde, com o domínio romano na Europa, Ares foi renomeado como Marte, nome que também foi dado ao planeta e permanece em uso até hoje.

A tonalidade vermelha marciana é resultado de uma combinação de fatores complexos. E essa interação se dá entre a composição da superfície do planeta, sua atmosfera e fenômenos geológicos. Saiba mais aqui.

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