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DeepSeek teria transferido dados de usuários e avisos sem consentimento

A Comissão de Proteção de Informações Pessoais da Coreia do Sul acusou a startup chinesa de IA DeepSeek de transferir dados de usuários para empresas na China e nos EUA sem consentimento, durante o lançamento do aplicativo no país, em janeiro. As informações são da Reuters.

Segundo a autoridade, a empresa enviou não apenas informações pessoais, mas também conteúdo inserido em mensagens de IA para a Beijing Volcano Engine Technology, além de dados sobre dispositivos, redes e aplicativos.

Autoridades coreanas pedem remoção dos dados

  • Em fevereiro, a Coreia já havia suspendido os downloads do app após constatar falhas no cumprimento das normas locais de privacidade.
  • A DeepSeek alegou que a transferência visava aprimorar a experiência do usuário e informou ter interrompido o envio de dados em 10 de abril.
  • Como medida corretiva, a autoridade sul-coreana recomendou a remoção imediata dos dados repassados e exigiu que a empresa estabeleça uma base legal para transferências internacionais de informações pessoais.
DeepSeek teria enviado dados de usuários ao exterior sem autorização; governo coreano exige remoção imediata das informações (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

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O Ministério das Relações Exteriores da China comentou que o governo chinês não solicita nem solicitará que empresas coletem dados de forma ilegal.

Confronto com a OpenAI

A acusação feita pelas autoridades da Coreia do Sul não é a primeira polêmica envolvendo o nome da DeepSeek. A OpenAI, concorrente da startup chinesa no ramo de IA, pediu a proibição de suas operações nos EUA.

A dona do ChatGPT alegou que a IA poderia ser utilizada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) para “manipular seus modelos e causar danos”. Leia mais sobre isso aqui.

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Autoridades sul-coreanas acusam a DeepSeek de repassar informações de usuários sem base legal – Imagem: QINQIE99/Shutterstock

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DeepSeek coloca Nvidia na mira do governo dos EUA; entenda

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi encarado desde o primeiro momento como uma ameaça pelos Estados Unidos. Isso porque um dos efeitos da nova ferramenta foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico.

Neste cenário, o presidente Donald Trump tem anunciado algumas medidas visando impedir o avanço do chatbot chinês. Uma delas é a proibição de compra de chips de inteligência artificial da Nvidia, empresa que está sendo investigada pelo Congresso por sua relação com os chineses.

Nvidia pode ter violado regras dos EUA

As restrições fazem parte dos esforços da Casa Branca de impedir o avanço tecnológico da China. A popularidade do DeepSeek entre os desenvolvedores de IA dos EUA disparou nos últimos meses, e os preços competitivos da startup forçaram o Vale do Silício a oferecer modelos a custos mais baixos.

Congresso está investigando relação da Nvidia com a China (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além de proibir a venda de chips da Nvidia, os líderes do Congresso norte-americano abriu uma investigação sobre a atuação da fabricante de chips. O objetivo é revelar se a empresa forneceu conscientemente a tecnologia necessária para desenvolver o DeepSeek.

Caso isso seja confirmado, seria uma evidente violação das regras impostas pelos EUA contra a China. Esta é a primeira investigação do tipo sobre os negócios da Nvidia, segundo informações do The New York Times.

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Ícones dos aplicativos do DeepSeek e do ChatGPT na tela inicial de um iPhone
DeepSeek virou um dos desafiantes do ChatGPT (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek está impulsionando a inovação de IA na China

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, causou diversos efeitos no setor. Um dos mais importantes foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico, acelerando as inovações de IA.

Além disso, a nova ferramenta mostrou que Pequim pode superar as barreiras econômicas impostas pela Casa Branca a partir do incentivo da sua indústria doméstica.

O sucesso do chatbot está levando outras startups a desenvolverem novos modelos.

Corrida pelo desenvolvimento de novas tecnologias

A China ficou atrás dos EUA no número de modelos de IA produzidos no ano passado. No entanto, a chegada do DeepSeek diminui esta distância, segundo um novo relatório do Stanford Institute for Human-Centered AI.

O modelo chinês provou que os laboratórios de IA da China podem produzir as tecnologias mesmo com as fortes restrições de controle de exportação impostas pelos EUA. Mas isso não quer dizer que não hajam desafios.

DeepSeek mostrou um possível caminho a ser seguido pelas empresas chinesas (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Algumas empresas estão apenas observando a situação, analisando quais podem ser os possíveis efeitos da tecnologia no futuro (e se a produção chinesa é, de fato, sustentável). Outras, por outro lado, estão se concentrando na criação de novos aplicativos, serviços e agentes de IA.

As gigantes chinesas já parecem ter entendido o potencial demonstrado pelo DeepSeek. Bilhões de dólares estão sendo investidos em pesquisas e para o desenvolvimento de novos modelos de inteligência artificial. Esse é o caso da ByteDance, dona do TikTok, e da gigante do comércio eletrônico Alibaba, por exemplo.

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Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
DeepSeek virou um desafiantes do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Cuidado ao usar chatbots: seus dados podem estar em perigo

Quanto mais você conversa com inteligências artificiais como o ChatGPT, mais elas aprendem sobre sua vida. Desde preferências alimentares até detalhes íntimos que você talvez nem contaria para um amigo. O problema? Esses dados podem vazar, ser usados para treinar novas IAs ou até parar em mãos erradas.

É o que alerta o Wall Street Journal, que mergulhou nos bastidores dessas conversas aparentemente inofensivas. Segundo o jornal, ao compartilhar exames médicos, dados bancários ou até segredos corporativos com um chatbot, você pode estar alimentando um banco de dados que pode ser usado para treinar outras IAs – ou, pior, ser alvo de vazamentos.

Por isso, especialistas em segurança digital recomendam cautela. Evite incluir informações sensíveis, como CPF, senhas, documentos e qualquer coisa que você não gostaria que caísse na rede. E, sempre que possível, use os modos temporários ou anônimos desses serviços.

Parece conversa privada, mas pode virar dado público

Chatbots são treinados para parecer gentis, empáticos, quase humanos. E é aí que mora o perigo. Quando você começa a tratá-los como um diário digital ou conselheiro de confiança, pode acabar revelando mais do que devia.

Conversas sobre saúde, finanças ou trabalho carregam dados que deveriam ser tratados com cuidado (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

O histórico das falhas já dá calafrios. Em 2023, um bug no ChatGPT fez alguns usuários verem conversas alheias. No mesmo ano, a OpenAI mandou e-mails de confirmação para endereços errados com nome completo, e-mail e até informações de pagamento. Se a empresa for intimada pela Justiça ou alvo de um ataque hacker, tudo o que você compartilhou pode virar parte de um grande vazamento.

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Por isso, a regra é clara: nada de números de documentos, exames médicos, dados bancários ou informações da sua empresa. Evite também passar logins e senhas, mesmo que o bot pareça prestativo. Essas IAs não foram feitas para guardar segredos, só para manter a conversa fluindo.

Sua conversa pode treinar a próxima IA — ou parar nas mãos de um revisor

Ao dar um joinha, ou até um dislike, para a resposta de um bot, você pode estar permitindo que aquela troca entre no banco de dados da empresa. Em casos extremos, como menções a violência ou conteúdo sensível, funcionários humanos podem ser acionados para revisar o conteúdo. Sim, gente de verdade pode ler o que você escreveu achando que era só entre você e a máquina.

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Curtiu a resposta da IA? Alguém pode estar lendo o que você escreveu — e não é um robô (Imagem: TeeStocker/Shutterstock)

Nem todas as empresas fazem isso da mesma forma. O Claude, da Anthropic, promete não usar suas conversas para treinar modelos e apaga os dados em até dois anos. Já o ChatGPT, o Copilot da Microsoft e o Gemini do Google usam as interações como aprendizado – a menos que você desative isso manualmente nas configurações.

Se a ideia de ter alguém espiando sua conversa com a IA te deixa desconfortável, a dica é simples: delete. Os paranoicos de plantão apagam tudo logo após o uso. Mesmo assim, os dados “excluídos” só desaparecem de verdade depois de 30 dias. Ou seja: até no lixo, o seu prompt pode viver por mais um tempinho.

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Futuro da IA na Microsoft? DeepSeek eleito como novo padrão por Nadella

A Microsoft, sob a liderança de Satya Nadella, demonstra otimismo em relação ao modelo DeepSeek R1. Segundo declarações da alta cúpula da empresa, sua eficiência notável e otimização estabeleceu um novo patamar para os padrões de excelência na IA.

A empresa, em um movimento audacioso, estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA, sinalizando uma transformação profunda em sua abordagem tecnológica.

Em um encontro exclusivo com colaboradores, a alta liderança da Microsoft delineou os contornos dessa nova fase. O DeepSeek R1, com sua eficiência computacional otimizada e equipe enxuta, exemplifica o potencial de inovação e agilidade que a empresa busca cultivar.

DeepSeek como modelo para a Microsoft

A adoção do DeepSeek R1 como padrão, segundo Nadella, não se limita à excelência técnica, mas abrange a capacidade de transformar pesquisa de ponta em produtos de sucesso, exemplificada pela ascensão do modelo à posição de destaque na App Store.

Esse feito contrasta com o desempenho do Copilot, que, apesar dos investimentos robustos da Microsoft, ainda busca consolidar sua presença no mercado.

Sucesso do DeepSeek contrasta com a trajetória do Copilot, que ainda não alcançou o mesmo patamar de popularidade. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Microsoft, buscando impulsionar a adoção do Copilot, aposta no desenvolvimento de modelos como o Muse, treinado em jogos do Xbox, para criar experiências de IA interativas e inovadoras. Atraindo um público mais amplo e explorando o potencial da IA na criação de conteúdo.

O desafio da Microsoft na arena da IA vai além da criação de aplicativos populares. A empresa busca agilidade e adaptabilidade para acompanhar a rápida evolução tecnológica. Jay Parikh, líder do grupo de engenharia CoreAI da Microsoft, enfatiza a importância da velocidade na busca pela inovação, inspirando-se no exemplo do DeepSeek.

O investimento maciço da Microsoft em data centers, visando suportar as demandas da IA, reflete a confiança da empresa no potencial transformador da tecnologia. Nadella projeta um futuro em que todas as aplicações incorporarão IA, impulsionando a demanda por infraestrutura de nuvem e serviços relacionados.

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Microsoft estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA. (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

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Paralelamente à expansão da IA, a Microsoft reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, buscando alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Brad Smith, vice-presidente da empresa, reconhece o impacto da IA no consumo de energia, mas expressa otimismo na capacidade da Microsoft de superar os desafios e atingir seus objetivos ambientais.

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DeepSeek reduziu distância tecnológica entre China e EUA

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, faz parte de uma disputa pela hegemonia global. Não é por acaso que os Estados Unidos e outros países aliados veem a plataforma como um risco à segurança nacional.

Além de rivalizar com o ChatGPT, da OpenAI, a IA chinesa pode ser capaz de impulsionar a indústria doméstica do país asiático. Ao mesmo tempo, ela pode ter reduzido a distância tecnológica entre Chine e EUA.

Desenvolvimento da tecnologia impulsionou avanços chineses

Para o presidente-executivo da startup chinesa 01.AI, Lee Kai-fu, o DeepSeek provocou uma verdadeira revolução. Ex-chefe do Google China, ele disse à Reuters que o chatbot revelou avanços chineses importantes em áreas como engenharia de software de infraestrutura.

DeepSeek revelou avanços tecnológicos importantes da China (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Lee explica que a tecnologia reduziu a lacuna de desenvolvimento de IA para apenas três meses em algumas áreas. Isso acontece porque empresas como a DeepSeek descobriram como usar chips e aplicar algoritmos com maior eficiência, reduzindo os impactos causados pelas sanções norte-americanas.

Segundo ele, anteriormente, a distância entre os países estava em torno de seis a nove meses. Mas agora, além de ter reduzido esta desvantagem, a China pode ter superado os EUA em algumas áreas específicas, o que torna o desenvolvimento do DeepSeek tão importante.

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Tela inicial do DeepSeek em um smartphone
Lançamento da IA chinesa foi o grande acontecimento tecnológico de 2025 (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça para os rivais

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek: atualização melhora capacidade de programação da IA, diz startup

A DeepSeek atualizou sua plataforma de inteligência artificial (IA) V3 nesta semana. Publicado na plataforma Hugging Face, o update V3-0324 promete oferecer capacidades de programação melhores, segundo a startup chinesa.

Até a publicação desta nota, não havia anúncio formal – um comunicado, por exemplo – da atualização. Mas a DeepSeek afirma que a nova versão do seu modelo de IA aborda desafios do mundo real. E estabelece benchmarks para precisão e eficiência.

Lançamento do DeepSeek chacoalhou o mundo da tecnologia, principalmente nos EUA

Em janeiro, o DeepSeek ultrapassou o ChatGPT e se tornou o aplicativo gratuito mais popular da loja da Apple nos EUA. Quando o modelo R1 apresentou (aparentemente) o mesmo desempenho dos melhores modelos da OpenAI, ações despencaram e discussões pipocaram.

IA da DeepSeek apresentou desempenho semelhante a modelos avançados dos EUA, como ChatGPT e Gemini (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

O motivo: a DeepSeek usou bem menos recursos para desenvolver sua IA (mas não dez vezes menos, como circulou na época). Isso gerou debates sobre se plataformas de IA excelentes poderiam ser construídas sem precisar de investimentos bilionários.

CEO da Apple considera IA da DeepSeek ‘excelente’

O CEO da Apple, Tim Cook, descreveu o DeepSeek como “excelente” durante visita a Pequim para o Fórum de Desenvolvimento da China.

Tim Cook
O CEO da Apple, Tim Cook, elogiou IA da DeepSeek durante evento na China (Imagem: Laura Hutton/Shutterstock)

Cook recomendou os modelos de IA da startup chinesa enquanto a Apple aguarda a aprovação final para trazer a Apple Intelligence aos iPhones no país asiático, apontou o South China Morning Post (SCMP).

O CEO elogiou o DeepSeek enquanto falava com a mídia estatal nos bastidores da conferência para desenvolvedores. Mas seu comentário sobre a IA da startup parou aí, segundo o SCMP.

Enquanto isso, no desenvolvimento da Siri…

A Apple tem enfrentado problemas em relação ao desenvolvimento da Siri, assistente virtual da empresa. Novidades prometidas em junho de 2024 ainda não têm data para chegar, o que traz incertezas para usuários.

Pessoa segurando iPhone 15 Pro com Siri com Apple Intelligence ativada
Novidades prometidas pela Apple para a Siri em junho de 2024 ainda não têm data para chegar (Imagem: Reprodução/YouTube/Apple)

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Se uma reunião geral recente servir de referência, a própria Apple não sabe ao certo qual será o futuro da tecnologia. No encontro, Robby Walker, diretor sênior da divisão responsável pela Siri, criticou o atraso. Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.

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Baidu: gigante chinesa lança novas IAs e tenta correr atrás do prejuízo

A gigante chinesa de tecnologia Baidu lançou dois novos modelos de inteligência artificial que mexeram com o mercado financeiro. As ações da empresa estavam sendo negociadas com alta de 10,7% na Ásia nesta terça-feira (18) — o que indica uma reação positiva dos investidores em relação aos novos produtos.

Mas é uma resposta tardia, já que os novos modelos foram anunciados no domingo (16). “Ainda assim, é uma plataforma que deve se beneficiar da maior demanda por IA, já que as empresas precisarão de alguém para ajudá-las com hospedagem, dimensionamento e poder de computação”, disse Kai Wang, analista sênior de ações da Morningstar, à CNBC.

Uma das novidades marca o primeiro grande modelo de linguagem criado para processar problemas complexos focados em raciocínio, o que mostra uma tentativa da empresa de retomar a liderança do setor na Ásia. A tecnologia usa prompts que consideram diversas abordagens antes de gerar respostas.

Modelo de raciocínio ERNIE X1 oferece desempenho equivalente ao DeepSeek, segundo a empresa (Imagem: V2images/iStock)

“A Baidu está claramente em modo de recuperação, em grande parte devido ao seu ritmo lento de inovação e à subestimação de mudanças rápidas na dinâmica do mercado”, avaliou Wei Sun, analista principal de IA da Counterpoint Research, à reportagem.

A primeira plataforma de IA generativa da empresa foi lançada ao público em 2023, colocando a China como grande competidora em um mercado então dominado pelo ChatGPT, da OpenAI. Mas a resposta de startups e grandes empresas de tecnologia, como Alibaba e ByteDance, eclipsou o potencial do chatbot Ernie.

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O que tem de novo?

Segundo a Baidu, o novo modelo de raciocínio ERNIE X1 “oferece desempenho equivalente ao DeepSeek R1 por apenas metade do preço” e tem “maiores capacidades de compreensão, planejamento, reflexão e evolução”.

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Baidu tenta reconquistar liderança no setor de IA na Ásia (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

A empresa também lançou a versão Ernie 4.5, seu primeiro modelo de IA, que superou o GPT-4o da OpenAI em várias plataformas de benchmark, de acordo com a companhia. A tecnologia terá código aberto a partir de 30 de junho, como já tinha informado o presidente e CEO da Baidu, Robin Li Yanhong.

Em fevereiro, a empresa revelou planos para lançar a próxima geração de seu modelo de inteligência artificial no segundo semestre deste ano, segundo a CNBC. O chamado de “modelo de fundação” Ernie 5.0, terá “grandes melhorias em capacidades multimodais”, processando textos, vídeos, imagens e áudio.

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DeepSeek: IA chinesa já é usada em carros, telefones e até hospitais

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, é, sem dúvidas, o principal acontecimento de 2025 no mundo da tecnologia. A repercussão gerada pela ferramenta tem sido gigantesca, com reflexos importantes já sendo sentidos no setor.

A novidade rapidamente foi adotada por diversas companhias chinesas, desde montadoras de veículos até empresas de eletrodomésticos. Com isso, milhões de usuários agora utilizam a IA nos mais diferentes produtos e serviços.

Ferramenta está mudando a relação entre usuários e produtos

Atualmente, mais de 20 marcas de automóveis chinesas anunciaram planos para incorporar o DeepSeek. A Geely, segunda maior montadora do país em número de vendas, afirmou que a IA oferece uma resposta mais humana aos comandos dos motoristas e que pode entender até mesmo instruções vagas.

Ao mesmo tempo, os cinco maiores vendedores de smartphones da China também adotaram o chatbot. Um dos exemplos é a gigante Huawei. A empresa destacou que a ferramenta permite que os usuários escolham se desejam que suas solicitações sejam respondidas com “pensamento profundo automático” ou “respostas rápidas e curtas”.

Empresas chinesas têm “corrido” para adotar IA (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

A maior empresa de eletrodomésticos da China também participa deste movimento. A Midea lançou uma série de condicionadores de ar aprimorados com DeepSeek. O produto pode “captar seus pensamentos com precisão”, além de responder às expressões verbais dos usuários, ajustando automaticamente os níveis de temperatura e umidade.

Por fim, quase 100 hospitais em todo o território chinês farão uso da IA. As aplicações da tecnologia incluem suporte a processos de diagnóstico e tratamento, análise de imagens médicas, controle de qualidade de registros médicos e pesquisa sobre novos usos de medicamentos.

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Chatbot chinês virou sensação e atraiu olhares do mundo todo (Imagem: Chitaika/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Efeito DeepSeek: big techs devem aumentar gastos em IA

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, tem dividido opiniões. No entanto, não se pode negar que a nova ferramenta tem provocado reações no mercado de IA.

Um destes reflexos, no entanto, parece ser, no mínimo, curioso. De acordo com a Bloomberg, as principais empresas de tecnologia pretendem aumentar os gastos no setor como resposta ao modelo chinês.

Aumento dos investimentos na tecnologia

A curiosidade está no fato de que a IA chinesa apresenta como grande diferencial o baixo custo para o treinamento do modelo. Por conta disso, muitos analistas esperavam que os principais rivais do DeepSeek também passassem a dosar os investimentos em novas ferramentas.

No entanto, um relatório da Bloomberg Intelligence aponta que as maiores empresas de tecnologia aumentarão seus gastos anuais combinados em inteligência artificial para mais de US$ 500 bilhões até o início da próxima década.

Setor de IA deve movimentar quantias cada vez maiores (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Gigantes como a Microsoft, Amazon e Meta devem desembolsar US$ 371 bilhões para a construção de data centers e recursos de computação para IA ainda em 2025. Este montante representa um aumento de 44% em relação ao ano anterior.

Segundo o documento, esse valor deve subir para US$ 525 bilhões até 2032. Isso significa que o aumento deve ocorrer em um ritmo mais rápido do que se esperava antes do sucesso gerado pelo modelo de IA DeepSeek.

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Tela inicial do DeepSeek em um smartphone
Chatbot chinês virou sensação e atraiu olhares do mundo todo (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

O post Efeito DeepSeek: big techs devem aumentar gastos em IA apareceu primeiro em Olhar Digital.