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8 mitos sobre economia de energia elétrica que você ainda acredita, mas não deveria

A conta de luz é uma das principais despesas de uma casa, e certamente você, seus familiares e amigos já testaram métodos para tentar economizar energia e reduzir um pouco o valor da fatura.

No entanto, muitos desses métodos não correspondem à realidade e não alteram significativamente o valor final da sua conta. Neste artigo, selecionamos 8 mitos sobre economia de energia que talvez você ainda acredite. Confira!

8 mitos sobre economia de energia elétrica

Geladeira vazia consome menos energia

Compressão de vapor das geladeiras pioram emissões de gases do efeito estufa (Imagem: Prostock-Studio/iStock)

Mito! A geladeira funciona regulando a temperatura interna para manter os alimentos conservados. Quando está vazia, há menos massa térmica para ajudar a estabilizar a temperatura, fazendo com que o motor precise trabalhar mais para manter o ambiente resfriado. O ideal é manter garrafas com água ou outros itens para reduzir o esforço do motor.

220V é mais econômico que 110V

Conversor de voltagem 110V para 220V
Conversor de voltagem de 110V para 220V / Crédito: Images by Kenny (shutterstock/reprodução)

Mito! A economia de energia não depende da voltagem, mas da potência dos aparelhos e do tempo de uso. A principal diferença entre 220 V e 110 V está na corrente elétrica necessária para alimentar os dispositivos, mas a energia consumida (medida em watts) continua sendo a mesma.

Lâmpadas LED não economizam mais energia que outros modelos

Pessoa prestes a pegar lâmpada num spot
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mito! As lâmpadas LED são muito mais eficientes do que as incandescentes e fluorescentes, consumindo até 85% menos energia. Além disso, possuem maior durabilidade, o que gera economia tanto na conta de luz quanto na substituição de lâmpadas ao longo do tempo.

Deixar aparelhos em standby gasta pouca energia

controle remoto e televisão
Crédito: Shutterstock

Parcialmente verdadeiro! O consumo de energia em standby é pequeno para cada aparelho individualmente, mas o problema ocorre quando diversos dispositivos permanecem conectados simultaneamente. Televisões, computadores, micro-ondas, videogames e outros eletrônicos podem, juntos, representar um consumo considerável ao longo do mês.

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A posição do ar-condicionado não influencia na conta de luz

No Brasil, a temperatura do ar-condicionado em abientes de trabalho deve atender à NR 17. Crédito: Ju1978 – Shutterstock

Mito! A instalação do ar-condicionado influencia diretamente no consumo de energia. Aparelhos posicionados em locais com muita exposição ao sol ou obstrução de saída de ar trabalham mais para resfriar o ambiente, aumentando o consumo. Para maior eficiência, o ideal é instalá-lo em locais sombreados e garantir que o fluxo de ar não esteja bloqueado.

Usar tomadas múltiplas aumenta o consumo de energia

Imagem: Freepik

Mito! O uso de réguas de tomada não aumenta o consumo de energia por si só. O que pode causar maior consumo é conectar vários aparelhos de alto consumo ao mesmo tempo, exigindo mais da rede elétrica. Além disso, algumas réguas de má qualidade podem apresentar fuga de corrente, resultando em desperdício de energia.

Colocar garrafas com água sobre o medidor reduz o consumo de energia?

Garrafa em cima de um medidor de luz
Garrafa em cima de um medidor de luz / Crédito: Eletro Predes (Youtube/reprodução)

Mito! A ideia de que colocar garrafas com água sobre o medidor de energia reduz o consumo é completamente falsa. Essa crença popular sugere que a água interferiria no funcionamento do medidor, mas não há qualquer base científica para isso. Medidores de energia são dispositivos selados e protegidos, e nenhuma interferência externa, como uma garrafa de água, pode alterar sua medição. Além disso, tentativas de manipulação do medidor são ilegais e podem resultar em multas.

Limpar regularmente lâmpadas e luminárias reduz o consumo de energia?

Diversas lâmpadas acesas em restaurante
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mito! O consumo de energia está diretamente ligado à corrente elétrica que circula pela lâmpada, e a limpeza não interfere nesse processo. No entanto, limpar lâmpadas e luminárias regularmente melhora a luminosidade, pois remove a poeira e a sujeira que podem bloquear parte da luz. Isso não reduz o consumo de energia, mas garante que a iluminação seja mais eficiente e aproveitada ao máximo.

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Quer comprar seu primeiro carro? Veja o que você deve considerar ao escolher

Comprar o primeiro carro é um marco importante na vida de qualquer pessoa. Seja para trabalhar, estudar ou simplesmente para ter mais liberdade no dia a dia, ter um veículo próprio traz muitas vantagens.

No entanto, essa decisão também vem acompanhada de desafios. Com tantas opções no mercado e sem experiência na escolha, muitas pessoas acabam comprando um carro que não atende às suas necessidades ou, pior, que traz dores de cabeça logo nos primeiros meses.

Se você não tem ninguém para ajudar e está contando apenas com a internet para tomar essa decisão, este guia vai esclarecer os pontos mais importantes na hora de escolher seu primeiro carro.

Uma alternativa interessante para quem quer evitar problemas é contar com um consultor especializado. Hoje, existem profissionais que ajudam na escolha do carro ideal, considerando o orçamento, as necessidades do comprador e a procedência do veículo, caso seja um usado. Isso pode ser um bom investimento para quem quer segurança na compra e não tem experiência no assunto.

Agora, vamos às principais dicas para garantir que sua escolha seja a melhor possível!

Primeiro carro: como escolher

Se pensa em financiar um carfro em 2025, existem algumas coisas que você precisa saber primeiro (Imagem por Zamrznuti tonovi – Shutterstock)

1. Defina seu orçamento

O primeiro passo para escolher seu carro é definir quanto você pode gastar. Isso não inclui apenas o valor da compra, mas também os custos adicionais. Muitos compradores esquecem de considerar despesas como seguro, IPVA, combustível, manutenção e até mesmo estacionamento.

Uma dica é definir um valor total e separar parte dele para os custos iniciais, como transferência de documentação, possíveis reparos e o primeiro seguro. Se o orçamento for apertado, pode valer a pena optar por um carro com menor custo de manutenção e consumo de combustível.

2. Novo ou usado?

Fileira de carros de várias cores
Fileira de carros de várias cores (Reprodução: Mikbiz/Shutterstock)

Essa é uma das principais dúvidas para quem está comprando o primeiro carro. Ambas as opções têm vantagens e desvantagens:

  • Carros novos: vêm com garantia, menor risco de problemas mecânicos e mais tecnologia. No entanto, são mais caros e desvalorizam rapidamente nos primeiros anos.
  • Carros usados: são mais baratos, mas podem apresentar desgaste e problemas ocultos. Para evitar surpresas, veja o que você precisa avaliar antes de comprar um carro usado.

Se optar por um usado, prefira modelos com histórico confiável e faça uma vistoria antes da compra.

Leia mais:

3. Segurança em primeiro lugar

Motorista colocando o cinto de segurança em um carro
Motorista colocando o cinto de segurança (Imagem: thodonal88/Shutterstock)

A segurança deve ser uma das suas prioridades ao escolher um carro. Modelos com airbags, freios ABS e controle de estabilidade podem ser mais caros, mas fazem toda a diferença em caso de acidente.

Antes de decidir, pesquise sobre os testes de segurança do modelo desejado e consulte as avaliações de especialistas. Para te ajudar nisso, veja como escolher um veículo seguro e quais itens não podem faltar.

4. Consumo de combustível

frentista abastecendo um carro com gasolina pela bomba de combustível
Frentista abastecendo um carro com gasolina pela bomba de combustível (Reprodução: svetlaya_strana_omsk)

Com o preço dos combustíveis sempre oscilando, escolher um carro econômico pode significar uma grande economia no longo prazo.

Se possível, prefira modelos com tecnologia flex, que permitem o uso de etanol e gasolina, e consulte a média de consumo do carro na cidade e na estrada. Veículos híbridos e elétricos também podem ser uma opção interessante, apesar do custo inicial mais alto.

5. Custo de manutenção

homem com celular na orelha e um carro com o capo do motor aberto
6 sinais clássicos de que o motor do carro vai morrer (Imagem: Freepik)

Nem sempre um carro barato na compra continua barato ao longo do tempo. Modelos que exigem peças caras ou difíceis de encontrar podem se tornar um problema no futuro.

Antes de decidir, pesquise sobre o custo médio das revisões e verifique se há oficinas especializadas na sua cidade. Além disso, evite modelos que tenham saído de linha recentemente, pois a reposição de peças pode se tornar um desafio.

6. Conforto e tecnologia

Jeep Compass 4xe
Stellantis/Divulgação

Se você vai passar muito tempo dirigindo, conforto e tecnologia fazem toda a diferença. Verifique itens como direção hidráulica ou elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos e sistema multimídia. Modelos mais modernos oferecem integração com smartphones e assistentes de voz, o que pode tornar a experiência de dirigir muito mais agradável.

7. História do carro

Se optar por um carro usado, conhecer o histórico do veículo é essencial. Um carro que já sofreu acidentes graves pode ter problemas estruturais que comprometem a segurança.

Para evitar esse tipo de problema, consulte a placa e o chassi em serviços de histórico veicular e desconfie de preços muito abaixo do mercado.

Sites do governo oferecem consulta gratuita e detalham dados sobre fabricação, número do chassi, e envolvimento em processos judiciais. Entenda aqui.

Com informações de USAA.

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