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Musk deixa governo Trump? Bilionário e Casa Branca negam

A permanência de Elon Musk no governo de Donald Trump foi alvo de especulações nesta quarta-feira (2), após uma reportagem de um site americano afirmar que o bilionário estaria prestes a deixar seu cargo no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Segundo a publicação, a decisão teria sido tomada em comum acordo com Trump e já teria sido comunicada a membros do gabinete.

O jornal digital Politico afirma que, apesar da satisfação do presidente com Musk, o empresário estaria se tornando um passivo político devido às suas ações imprevisíveis e posicionamentos controversos. A matéria cita fontes anônimas da administração, que alegam que a saída de Musk ocorreria nas próximas semanas e que ele manteria apenas um papel informal como conselheiro.

Portal Politico reportou possível saída de Musk do governo Trump, mas bilionário e Casa Branca negaram (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Musk e governo negam informação

  • Poucas horas após a publicação da reportagem, tanto Elon Musk quanto a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, desmentiram as informações.
  • Em uma postagem no X, o bilionário classificou a matéria como “falsa” e negou que esteja deixando seu cargo.
  • Leavitt, em declaração oficial, chamou a reportagem de “lixo” e reforçou que Musk permanecerá no governo.
  • Atualmente, Musk ocupa o cargo de funcionário especial do governo, com a missão de identificar gastos excessivos e propor reformas administrativas.
  • Desde que assumiu o comando do DOGE, ele tem sido um dos principais nomes da gestão Trump na redução da burocracia governamental e na implementação de cortes de despesas.

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Especulações e impactos políticos

A matéria do Politico também destaca que aliados de Trump estariam divididos sobre a permanência de Musk. Enquanto alguns consideram seu trabalho essencial para a agenda de redução de custos do governo, outros apontam que sua imprevisibilidade e suas críticas frequentes a figuras políticas poderiam se tornar um problema para a administração.

Aliados de Trump estariam divididos sobre permanência do bilionário no governo (Imagem: Chip Somodevilla / Shutterstock.com)

A suposta saída de Musk também seria motivada por sua influência em decisões políticas, como o apoio a um juiz conservador em uma eleição em Wisconsin, que terminou em derrota. Segundo o Politico, esses episódios geraram desconforto dentro do governo e reforçaram a ideia de que a permanência do bilionário poderia trazer desafios na reta final do mandato.

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Trump anuncia isenções: veja quais produtos escapam das novas tarifas

Em um movimento que promete movimentar o cenário do comércio internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) a implementação de tarifas recíprocas sobre uma vasta gama de produtos importados.

A medida, detalhada em um pronunciamento na Casa Branca, estabelece uma taxa mínima de 10% sobre todas as importações, com percentuais variados aplicados a diferentes nações. O Brasil, por exemplo, será taxado em 10% sobre todas as importações.

No entanto, o anúncio também trouxe um alívio para alguns setores específicos, com isenções importantes para produtos como aço, alumínio e automóveis.

As mudanças nas tarifas de importação dos EUA

  • A decisão de Trump de isentar aço, alumínio e automóveis das novas tarifas recíprocas foi recebida com atenção, dado que esses produtos já haviam sido alvo de taxas anteriores, também fixadas em 25%.
  • A Casa Branca confirmou que as taxas existentes para esses itens permanecerão em vigor, mas não serão acrescidas pelas novas tarifas anunciadas.
  • Essa medida busca evitar um aumento ainda maior nos custos para setores que já enfrentam o impacto das tarifas anteriores.
  • Além dos setores automotivo e de metais, a nova ordem de Trump delineia uma série de outras isenções.
  • Produtos como cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores e madeira foram incluídos na lista de isenções, assim como energia e minerais especiais não disponíveis nos Estados Unidos.
  • Barras de ouro e prata também foram explicitamente isentas, juntamente com outros artigos incluídos na Seção 232 e artigos incluídos na regulação 50 USC 1702(b), que abrange doações, itens pessoais de viagem e produtos de conteúdo informativo, como livros e filmes.
Ordem de Trump especifica que as tarifas permanecerão em vigor por tempo indeterminado. (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Um ponto notável do anúncio foi a exclusão de México e Canadá das novas tarifas. Trump determinou que os percentuais previamente anunciados em janeiro serão mantidos e posteriormente revisados para esses dois países.

Adicionalmente, as isenções concedidas com base no tratado USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) serão mantidas, reforçando os laços comerciais com os vizinhos da América do Norte.

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A implementação das novas tarifas está programada para ocorrer em duas fases: no sábado, 5 de abril, as tarifas de 10% entrarão em vigor, enquanto os países com taxas superiores a esse percentual começarão a ser taxados a partir da quarta-feira seguinte, dia 9 de abril. A ordem de Trump especifica que as tarifas permanecerão em vigor por tempo indeterminado, a menos que sejam explicitamente revogadas.

O anúncio provocou reações diversas em todo o mundo. Embora alguns setores industriais tenham recebido as isenções com alívio, a medida também gerou preocupações sobre o potencial impacto nas relações comerciais internacionais e na economia global.

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Europa prepara resposta às tarifas de Trump — o que vem a seguir?

A União Europeia (UE) prepara-se para anunciar um conjunto de medidas em resposta à imposição de tarifas pelo governo Trump. O anúncio detalhará uma estratégia que visa atingir setores cruciais da economia americana, incluindo gigantes da tecnologia e o setor financeiro.

A decisão de responder às tarifas americanas surge após o anúncio do ex-presidente Donald Trump de sobretaxas de 20% sobre todos os produtos importados da UE. A medida, que Trump classificou como um “Dia da Libertação”, colocou o bloco europeu em alerta, exigindo uma resposta.

A estratégia de retaliação da UE

  • A UE, que inicialmente esperava tarifas ainda mais elevadas, de até 25%, agora busca equilibrar a necessidade de retaliar para evitar uma escalada prejudicial nas tensões comerciais.
  • No centro da estratégia de retaliação da UE está a Lei de Mercados Digitais (DMA), uma legislação inovadora que visa regular o poder de mercado das grandes empresas de tecnologia.
  • A DMA oferece à UE a capacidade de impor multas substanciais a empresas como Apple e Meta, caso sejam consideradas em violação das regras de concorrência.
  • A utilização da DMA como ferramenta de retaliação sinaliza uma mudança na abordagem da UE, que busca utilizar seu poder regulatório para proteger seus interesses econômicos.
Estratégia de retaliação da UE envolve a Lei de Mercados Digitais (DMA), que visa regular o poder de mercado das grandes empresas de tecnologia. (Imagem: shutterstock/Yavdat)

Além do setor tecnológico, a UE também considera medidas que podem afetar o setor financeiro americano. Restrições à atuação de bancos dos EUA na Europa, a exclusão de empresas americanas de licitações para contratos governamentais europeus e a limitação de direitos de propriedade intelectual estão entre as opções em análise.

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Apesar da variedade de opções de retaliação, a UE enfrenta o desafio de alcançar um consenso entre seus 27 membros. As diferentes prioridades dos países do bloco europeu exigem um equilíbrio, especialmente em relação a setores como o vinícola, que enfrenta ameaças de tarifas elevadas, e a atração de multinacionais americanas, que representam investimentos significativos.

Com informações da Folha de São Paulo.

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TikTok: proposta final dos EUA será apresentada nesta semana

Faltam poucos dias para o fim do prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos.

O presidente Donald Trump tem até o dia 5 de abril para encontrar uma maneira de manter a rede social operando no país.

O problema, no entanto, continua o mesmo. A plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando no país. O que a ByteDance, dona da ferramenta, se recusa a permitir.

Chineses ainda não se manifestaram sobre a nova proposta

De acordo com o The Guardian, Trump vai considerar uma “proposta final” sobre o tema nesta quarta-feira (3). A Casa Branca está finalizando planos para um acordo envolvendo investidores norte-americanos, possivelmente incluindo a empresa de tecnologia Oracle e a Blackstone.

Esta proposta ainda manteria a participação dos acionistas não chineses existentes na ByteDance. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, o conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, e a diretora de inteligência nacional, Tulsi Gabbard, irão discutir os últimos detalhes da negociação.

Donald Trump tem atuado pessoalmente para tentar fechar um acordo com o TikTok (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

O governo da China e a ByteDance não se pronunciaram oficialmente sobre a possibilidade venda. Lembrando que Pequim sempre se manifestou de forma contrária a qualquer negociação que colocasse a rede social sob propriedade norte-americana.

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Bandeira dos EUA à esquerda; à direita, logo do TikTok em um smartphone
Futuro do TikTok nos EUA será definido nos próximos dias (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Zuckerberg apoiou Trump abertamente – agora quer a retribuição

A proximidade das big techs com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste início de mandato impressiona. Veja o caso de Mark Zuckerberg.

O CEO da Meta ficou na primeira fileira do evento de posse do republicano. Ele também doou US$ 1 milhão para o fundo do novo presidente e fez uma série de visitas à propriedade de Trump em Mar-a-Lago.

Isso sem contar as decisões internas da companhia, que estão intimamente ligadas à visão de mundo de Trump – e ao seu espectro político. Zuckerberg, por exemplo, descartou a equipe de diversidade da Meta, encerrou seu programa de verificação de fatos e nomeou o presidente do UFC, Dana White, um aliado de Trump, para o conselho da big tech.

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Isso tudo porque Zuckerberg acha Trump mais bonito e competente do que Joe Biden e Kamala Harris? A resposta, obviamente, é não.

No mundo dos negócios, há aquela máxima que diz o seguinte: não existe almoço grátis. E isso pode se aplicar muito bem a esse caso sobre o qual estamos falando agora.

O presidente Donald Trump recebeu apoio de diversas personalidades do mundo da tecnologia – Imagem: Anna Moneymaker (Trump), rakeshmehta (logo Meta) – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

A Meta e a União Europeia

  • Segundo informa o The Wall Street Journal, executivos da Meta vem pressionando autoridades comerciais dos EUA a enfrentar a União Europeia.
  • O bloco está prestes a aplicar multas pesadas à big tech dentro da chamada lei Digital Markets Act.
  • O dispositivo vê ilegalidade no modelo de publicidade do Instagram e do Facebook, mais especificamente no formato “pague ou consinta”.
  • Esse formato prevê que usuários paguem uma mensalidade para não receber anúncios personalizados.
  • De acordo com o bloco, esse conjunto de medidas visa proteger o cidadão comum e ajudar empresas menores a competir com gigantes da tecnologia.
  • A União Europeia pode aplicar uma multa de até 10% da receita anual da Meta.
  • Isso equivale a exorbitantes US$ 16 bilhões – com base nos lucros da empresa em 2024.
  • Zuckerberg já acusou publicamente os europeus de censura contra as redes sociais americanas.
  • A Meta espera que a pressão dos EUA convença a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, a aliviar essa multa.
Ícones dos aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, redes sociais da Meta, em tela inicial de um iPhone colocado sobre teclado de notebook
Decisão da União Europeia pode minar os lucros da Meta no continente – Imagem: miss.cabul/Shutterstock

Preocupação com modelo de negócio

Além da multa em si, a Meta teme que a UE possa tentar forçá-la a vender anúncios “menos personalizados”. Isso prejudicaria bastante os negócios da empresa.

Eu indago a você: se o Facebook e o Instagram são aplicativos gratuitos para baixar, onde a Meta lucra afinal? Já li especialistas na área afirmarem o seguinte: se o app é de graça, provavelmente o produto é você!

Explico: essas empresas utilizam seus dados para entender os hábitos de consumo e suas pesquisas na rede. E elas podem “vender” esses dados para outras companhias, que personalizam o anúncio diretamente para um público com interesse em seu produto.

Ao barrar esse movimento e a cobrança por anúncios não personalizados, a União Europeia poderia minar a receita da Meta na Europa, uma região que responde por quase um quarto da receita global da empresa.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a big tech parece ter azedado de vez – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

Nesse contexto, Trump representa uma esperança pela mudança. Além da pressão diplomática, o republicano também tem outra arma nas mãos: as suas tarifas abusivas.

Um novo pacote voltado para o Velho Continente pode fazer com que os reguladores europeus revejam algumas ideias. A Meta agradeceria. Por enquanto, porém, a empresa apenas espera. E cobra alguns favores do governo Trump.

As informações são do The Wall Street Journal.

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TikTok: Trump diz que rede social será vendida nesta semana

O prazo para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos acaba no dia 5 de abril. Apesar do pouco tempo disponível, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se mostrou otimista em relação a um desfecho positivo.

O republicano afirmou que um acordo com a ByteDance, dona da rede social, para a venda da plataforma deve ser fechado antes da data. Lembrando que a plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando no país.

Chineses não confirmaram possibilidade de negociação

Trump disse neste final de semana que há “muitos compradores em potencial” e que gostaria que a rede social continuasse funcionando nos Estados Unidos. Apesar das declarações, o republicano não informou quem poderia comprar a plataforma e nem os valores envolvidos na negociação. As informações são da Reuters.

ByteDance sempre se mostrou contrária a qualquer tipo de acordo (Imagem: shutterstock/Ascannio)

O presidente dos EUA havia afirmado nos últimos dias que poderia cortar as novas tarifas impostas sobre a China em troca de um acordo envolvendo o TikTok. Ele também não descartou a possibilidade de estender o prazo para resolução do impasse, embora suas novas falas pareçam deixar esta opção mais distante.

O governo da China e a ByteDance não se pronunciaram oficialmente sobre a possibilidade venda. Lembrando que Pequim sempre se manifestou de forma contrária a qualquer negociação que colocasse a rede social sob propriedade norte-americana.

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Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Studio Ghibli: entenda a polêmica que (literalmente) derreteu o ChatGPT

Imagens geradas pelo ChatGPT no estilo das animações do Studio Ghibli, co-fundado por Hayao Miyazaki, tomaram conta das redes sociais nesta semana. Tanta gente gerou imagens que “nossas GPUs estão derretendo“, postou o CEO da OpenAI, Sam Altman, no X. E a trend despertou polêmicas.

São camadas e camadas de polêmicas. Pipocaram discussões sobre como o uso da IA para imitar o estilo Ghibli viola direitos autorais e desvaloriza o trabalho humano, por exemplo. Até aí, tudo certo.

Quando a página da Casa Branca, no X, entrou na brincadeira, a trend foi politizada. “Mas [a trend] sempre foi [política]”, aponta a repórter Adi Robertson em artigo publicado no The Verge.

Geração de imagens estilo Ghibli no ChatGPT e postura do governo Trump compartilham mentalidade, diz repórter

Primeiro, a página postou fotos de uma detenta chorando. Segundo a postagem, ela era traficante de fentanil e imigrante legal. Depois, acrescentou uma imagem no estilo Ghibli – muito provavelmente gerada no ChatGPT – na qual um policial carrancudo algemava a mulher aos prantos.

Postagem da página da Casa Branca aproveitando a trend da geração de imagens no estilo do Studio Ghibli no ChatGPT (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Ambos [filtro Ghibli e postura da Casa Branca nas redes] são, por mais contraintuitivo que pareça, produto de uma mentalidade que trata decência básica como fraqueza e a insensibilidade como a prerrogativa do poder“, argumenta a repórter do Verge.

Para ela, “IA Ghibli e Trump se encaixam de maneira bizarra”. No geral, mídia gerada por IA é a estética principal do movimento Maga (sigla em inglês de “Make America Great Again“), capitaneado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Questões culturais à parte, essa estética é produto dos vínculos entre Trump e a indústria de IA, segundo Robertson. Por exemplo, o bilionário Elon Musk, grande conselheiro de Trump, tem uma empresa de IA (a xAI). Além disso, o presidente nomeou David Sacks como “czar da IA” e canetou um projetaço para o setor (o Stargate, do qual a OpenAI faz parte).

Filtro Ghibli e a indiferença da era Trump

Captura de tela de postagem no X com imagens geradas pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de memes famosos
Trend das imagens estilo Studio Ghibli geradas pelo ChatGPT é fofa, mas tem camadas sombrias (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

A repórter aponta algo mais sombrio. “Em sua essência, [o filtro Ghibli] é um eco menor da total indiferença da era Trump para com os outros seres humanos.”

Para começar, o cineasta Hayao Miyazaki é um dos artistas mais notoriamente anti-IA do mundo. Conforme o Ghibli-verso gerado por ChatGPT viralizava, não demorou para resgatarem um trecho de um documentário de 2016. Nele, o artista chama uma animação feita por IA de “insulto à vida em si”.

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Usar o trabalho do Studio Ghibli para publicidade é um movimento de poder, explica Brian Merchant em sua newsletter Blood in the Machine. Isso diz aos artistas cujas criações fazem o ChatGPT funcionar: “Nós pegamos o que queremos, e vamos contar a todos que estamos fazendo isso. Você consente? Não nos importamos.”

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Tarifas de Trump sobre carros importados podem beneficiar a Tesla

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas por Donald Trump causaram reações negativas no mercado automotivo. Após a confirmação das taxações, as ações de fabricantes europeias, japonesas, sul-coreanas e até norte-americanas caíram de forma significativa.

No entanto, existe uma empresa do setor que pode ser beneficiada: a Tesla, de Elon Musk. Lembrando que o empresário é um grande aliado do presidente dos Estados Unidos e recebeu, inclusive, um cargo na Casa Branca.

Modelos da Tesla podem se tornar mais atrativos

Os modelos vendidos nos Estados Unidos pela montadora de veículos elétricos são produzidos dentro do território norte-americano. Isso significa que a companhia não será impactada pelas novas tarifas impostas por Donald Trump.

Este pode ser um fator importante em um momento delicado enfrentado pela empresa. A Tesla tem encontrado dificuldades em função do aumento da concorrência da BYD e pela diminuição da demanda por veículos eletrificados na Europa.

Proximidade entre Trump e Musk gera desconfianças (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Neste cenário, a taxação pode tornar os carros de Musk mais atrativos para os consumidores norte-americanos. Em último caso, isso poderia aumentar a participação de mercado da empresa dentro dos EUA.

Em pronunciamento na véspera do anúncio sobre as novas tarifas, Trump chegou a afirmar que não recebeu conselhos de Musk sobre o tema. O republicano, entretanto, admitiu que as medidas podem ser “neutras” ou “até mesmo boas” para a fabricante de veículos elétricos.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Impactos das tarifas no mercado automotivo

  • As novas tarifas entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril.
  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as taxações irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano ainda garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

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Tarifas de Trump podem causar aumento nos preços dos carros no Brasil? 

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril. Além dos carros, as autopeças importadas pelo país também serão taxadas, mas ainda sem data definida.

Estas medidas trarão reflexos diretos no mundo todo, inclusive no Brasil. Apesar de não exportarmos carros prontos para os EUA, devemos acabar recebendo o excedente da produção dos países que exportam, por exemplo.

O que os consumidores devem esperar?

De acordo com analistas ouvidos pelo G1, a entrada deste excedente da produção que antes era destino aos norte-americanos deve afetar a indústria automotiva brasileiras. E isso pode eventualmente impactar a produção locais. México, Coreia do Sul e Japão são alguns exemplos de países que podem usar o Brasil para desafogar a produção. Isso significa que modelos lançados por estes países podem chegar por aqui mais cedo do que o normal.

Não vejo possibilidade dos carros brasileiros subirem de preço. Só se tivesse um choque grande de demanda, que não é o caso. E os chineses estão desesperados para vender aqui, só que o mercado só cresceu 2,9% até agora. Como ainda podemos ter uma enxurrada de carros novos aqui, não vejo motivo para os preços aumentarem.

Cassio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting

Trump afirmou que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato (Imagem: mark reinstein/Shutterstock)

Já em relação ao mercado de autopeças, os impactos ainda são incertos. Trump adiou em até um mês a taxação destas mercadorias. Apenas em 2023, o Brasil exportou um total de US$ 308 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão) em peças automotivas para os EUA.

Dessa forma, as sobretaxadas de 25% pode causar uma recessão na indústria nacional de peças automotivas. As consequências podem incluir produção ociosa, desemprego e até o fechamento de algumas empresas.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Mercado automotivo já sente impactos das tarifas

  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 
  • O anúncio não foi bem recebido pelo mercado.
  • Fabricantes norte-americanas, europeias, japonesas e coreanas, como Ford, GM, Volkswagen e Honda chegaram a apresentar quedas significativas em suas ações.

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Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados

O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações de outros países continua firme e forte. Após idas e vindas, o republicano confirmou tarifas para veículos importados de 25%.

Segundo ele, a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

O imposto será aplicado a carros e caminhões já montados que forem enviados a território norte-americano. Até mesmo empresas dos EUA poderão ser afetadas.

Carros podem ficar mais caros nos EUA

A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais. De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.

Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 2 de abril (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar sendo prejudicados. Isso porque metade de todos os veículos vendidos nos EUA vem de outros países. Com a taxação, estes modelos devem ficar mais caros.

Outra preocupação é em relação ao posicionamento da Europa. Maros Sefcovic, comissário de comércio da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, afirmou que o bloco irá avaliar a ação tomada pelos EUA e elaborar uma resposta. Não estão descartadas retaliações econômicas.

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Carros elétricos em linha de produção de uma das montadoras
Ideia é trazer a produção dos veículos de volta para os EUA (Imagem: Jenson/Shutterstock)

O que está por trás das tarifas

  • A decisão de aplicar as tarifas faz parte da estratégia da Casa Branca de reduzir o déficit comercial com vários países.
  • Além dos veículos importados, o governo dos EUA já anunciou novas taxas sobre o aço, alumínio e uma série de outros produtos.
  • No caso das nações europeias, o balanço para os norte-americanos é negativo: US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,9 trilhão).
  • Trump também pretende atrair empresas de volta ao país.
  • Ele mesmo admite que a taxação será suspensa se a produção dos veículos acontecer dentro dos EUA, o que impulsionaria a indústria doméstica e geraria novos empregos por lá.

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