Shepseskaf-Mastaba

Eclipse solar pode ter feito faraó quebrar tradição milenar do Egito Antigo

Uma pesquisa recente sobre as dinastias egípcias antigas sugere que um eclipse solar total, ocorrido em 2471 a.C., pode ter influenciado a construção da tumba do faraó Shepseskaf. O estudo indica que o evento astronômico teria levado a uma mudança temporária na tradição funerária do Egito.

Em poucas palavras:

  • Um eclipse solar total ocorrido há exatos 4.496 anos pode ter influenciado a tumba do faraó Shepseskaf;
  • Diferentemente de seus antecessores, ele construiu uma tumba retangular, não uma pirâmide;
  • Durante o evento, Vênus, Mercúrio e as Plêiades apareceram alinhados ao redor do Sol ocultado pela Lua;
  • Se confirmada, essa teoria reforça que fenômenos astronômicos afetaram a cultura e religião no Egito Antigo.

Durante a Quarta Dinastia, os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos ergueram as icônicas pirâmides de Gizé, associadas ao culto ao deus solar Rá. Segundo as crenças egípcias, Rá havia surgido de um monte piramidal e suas pirâmides simbolizavam os raios solares. O nome de vários faraós dessa dinastia incluía o sufixo “-Ra” em referência à divindade.

No entanto, quando Shepseskaf assumiu o trono, essa tradição foi abruptamente interrompida. Em vez de uma pirâmide, sua tumba foi construída em um formato retangular ao sul de Saqqara, longe de Heliópolis, o principal centro de culto a Rá. Com 99,6 metros de comprimento e 74,4 metros de largura, a estrutura era imponente, mas destoava dos túmulos anteriores.

Mastaba de Shepseskaf, túmulo do último faraó da quarta dinastia egípcia. A tumba é uma estrutura retangular de aproximadamente de 10 fileiras de enormes blocos de calcário, que atualmente estão sujeitos a erosão. Crédito: Isida Project

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Fenômenos astronômicos moldaram crenças e tradições no Egito

O arqueoastrônomo Giulio Magli, professor da Faculdade de Arquitetura Civil do Politécnico de Milão, na Itália, investigou várias hipóteses sobre essa mudança. Algumas teorias sugerem que Shepseskaf não teve tempo ou poder para erguer uma pirâmide, mas a grandiosidade de sua tumba indica o contrário. Outra explicação propõe que ele queria se distanciar das pirâmides por razões políticas ou religiosas.

Magli acredita que um evento astronômico pode ter influenciado essa decisão. Ele analisou os eclipses solares que ocorreram na época e calculou que, em 1º de abril de 2471 a.C., um eclipse total aconteceu na região. Esse fenômeno durou quase sete minutos – um tempo excepcionalmente longo para um eclipse solar total.

Tumba do faraó Shepseskaf, retangular, contrastando com o túmulo tradicional em formato de pirâmide ao fundo da imagem. Crédito: Vincent Brown – Flickr

Durante o evento, Vênus e Mercúrio teriam ficado visíveis, alinhados de forma simétrica ao longo da eclíptica, com o Sol e a Lua no centro. Além disso, as Plêiades, um aglomerado de estrelas também conhecido como “As Sete Irmãs”, poderiam ter sido vistas próximas ao Sol obscurecido. Esse cenário raro pode ter impressionado profundamente os egípcios.

Ainda não se sabe se o eclipse foi interpretado como um bom ou mau presságio. No entanto, Magli sugere que a forma e a localização da tumba de Shepseskaf podem estar diretamente ligadas ao evento. O monumento teria sido construído exatamente dentro da área onde a totalidade do eclipse foi visível.

Se essa teoria estiver correta, o eclipse pode ter desencadeado uma mudança momentânea no culto ao Sol, levando Shepseskaf a romper com a tradição das pirâmides. Isso reforça a ideia de que fenômenos astronômicos influenciaram a cultura e as crenças do Egito Antigo de maneiras ainda pouco compreendidas.

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O eclipse de Halley e a previsão que revolucionou a astronomia

Na manhã deste sábado, 29 de março, a Lua encobriu parcialmente o Sol, em um fenômeno visível apenas em algumas localidades do Hemisfério Norte, principalmente no nordeste do Canadá, onde a Lua ocultou mais de 90% do Astro Rei, formando uma espécie de chifre solar. Agora, mais impressionante do que as imagens que um fenômeno como este pode gerar, é a precisão com que os astrônomos conseguem prever um eclipse atualmente. 

[ Eclipse Parcial do Sol deste dia 29 de março registrado de Agatha, EUA – Créditos: Vinod Kumar ]

Como já vimos anteriormente nesta coluna, a humanidade desenvolveu a capacidade de prever eclipses por volta do ano 600 a.C., quando astrônomos babilônicos perceberam que eles ocorrem em ciclos de 18 anos, 11 dias e 8 horas, o chamado Ciclo de Saros. Por mais de 2 mil anos, o Ciclo de Saros foi utilizado para prever esses alinhamentos cósmicos, até que em 1715 um Eclipse Total do Sol mudou para sempre a história da astronomia. Pela primeira vez, um eclipse não apenas foi previsto, mas sua sombra foi mapeada com uma precisão jamais vista. O avanço daquele eclipse sobre o território inglês foi calculado com exatidão por Edmond Halley. É… aquele mesmo do famoso cometa! 

Mas esse grandioso feito de Halley só foi possível graças ao embasamento fornecido 3 décadas antes, por um dos maiores gênios da humanidade: Isaac Newton.

Em 1687, quando publicou sua obra-prima, “Principia Mathematica”, Newton revolucionou a física e a astronomia, descrevendo as leis da gravidade e fornecendo a base matemática que rege a mecânica celeste. Edmond Halley, além de amigo e grande incentivador de Newton, foi um dos primeiros a perceber o potencial dessa nova ciência. Com sua inteligência e perspicácia, Halley utilizou a física de Newton para calcular a órbita do cometa que ganhou seu nome, e também para prever eclipses com uma precisão nunca antes vista.

[ À esquerda, Isaac Newton. À direita, Edmond Halley – Créditos: Godfrey Kneller / Richard Phillips ]

Em seus estudos sobre esses fenômenos, Halley se deparou com os antigos textos babilônicos que descreviam a ocorrência cíclica de eclipses. Foi ele quem introduziu o termo “Ciclo de Saros” para descrever a repetição dos eclipses, adotando o nome a partir daqueles registros históricos. Halley também se debruçou sobre os cálculos da mecânica celeste, levando em conta a posição do Sol, da Terra e da Lua, e aplicando as leis da Gravitação Universal de Newton para prever o Eclipse Total do Sol de 1715. E Halley não apenas previu a data e a hora do eclipse, mas também calculou, com uma impressionante precisão, a trajetória da sombra da Lua sobre a Inglaterra, determinando até mesmo a duração da totalidade — um feito extraordinário para a época e um marco na história da astronomia. 

A previsão de Halley foi publicada em um mapa detalhado, que mostrava o caminho da totalidade do eclipse sobre a Inglaterra, com a hora exata em que a sombra da Lua chegaria a cada local. E no dia 3 de maio de 1715, o eclipse aconteceu exatamente como Halley havia previsto! A sombra da Lua percorreu o Sul da Inglaterra, transformando o dia em noite por pouco mais de 4 minutos, em um espetáculo que encantou e maravilhou a todos que o testemunharam. A precisão da previsão de Halley foi um triunfo da ciência, fortalecendo a confiança nas leis de Newton e consolidando a astronomia como uma ciência exata.

[ À esquerda, Isaac Newton. À direita, Edmond Halley – Créditos: Godfrey Kneller / Richard Phillips ]

As pequenas discrepâncias observadas na trajetória da sombra do eclipse em relação às previsões de Halley foram fundamentais para aprimorar os dados orbitais da Lua. Com base nesses ajustes, ele conseguiu calcular com ainda mais precisão outro eclipse que ocorreria na Inglaterra nove anos depois, em 1724.

O trabalho pioneiro de Halley abriu caminho para previsões de eclipses cada vez mais precisas. Nos séculos seguintes, os astrônomos refinaram os métodos de cálculo, levando em conta fatores como a forma da Terra, a influência gravitacional dos planetas e, mais tarde, até mesmo os efeitos da relatividade de Einstein. Com o desenvolvimento de computadores e modelos matemáticos avançados, as previsões de eclipses hoje são feitas com precisão milimétrica, permitindo aos astrônomos determinar o tempo exato de início, fim e duração de cada fase do eclipse em qualquer lugar do mundo. Satélites como o DSCOVR, da NASA, monitoram os eclipses em tempo real, fornecendo dados valiosos para os cientistas e aprimorando nossa compreensão da dinâmica gravitacional entre a Terra, a Lua e o Sol.

Graças a essa evolução, já sabíamos que o eclipse de 29 de março seria visível no Brasil somente em uma pequena área do norte do Amapá, onde, no ápice do fenômeno, a Lua encobriria apenas 1% do disco solar. Mas também pudemos dizer que este seria um belíssimo eclipse parcial para os observadores do nordeste do Canadá, onde o Sol nasceu mais de 90% eclipsado, proporcionando um espetáculo de tirar o fôlego. Só não foi tão marcante quanto aquele que ficou conhecido como “O Eclipse de Halley” e que revolucionou a ciência ao demonstrar o poder da matemática e da física para desvendar os segredos do Universo. Se hoje podemos planejar, com antecedência, os melhores locais e horários para contemplar a beleza de um eclipse, é porque gigantes como Isaac Newton e Edmond Halley pavimentaram esse caminho há mais de três séculos, transformando o céu em um relógio cósmico cuja precisão continua a nos maravilhar.

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Eclipse solar parcial: veja imagens do evento no mundo

Um dos eventos astronômicos mais esperados do ano finalmente aconteceu neste sábado (29). O eclipse solar parcial não foi visto do Brasil, mas o Olhar Digital transmitiu tudo ao vivo. Confira algumas as imagens mais marcantes do fenômeno.

O que é um eclipse solar

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, 2025 tem quatro eclipses, sendo dois solares e dois lunares. Sobre os eclipses solares:

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).

Desta vez, foi um eclipse parcial – que é o tipo mais comum dos quatro. Esse fenômeno acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. 

Quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, temos o eclipse total, fazendo o dia escurecer por completo. Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.

No Brasil, apenas o extremo norte do Amapá esteve no trajeto do eclipse, mas com uma visão mínima do evento, durante poucos minutos, tendo menos de 1% do Sol coberto. Agora em partes do norte da América do Norte, da Europa e da África, a visibilidade foi melhor.

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Eclipse solar parcial: saiba tudo sobre o evento

Na manhã deste sábado (29), acontece um eclipse solar parcial (quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua). Dos quatro eclipses esperados para 2025, este é o segundo, depois de um da Lua (ocorrido em 14 de março).

Abaixo, você tem todas as informações sobre o evento – que será transmitido em tempo real em todas as plataformas do Olhar Digital.

O que é um eclipse solar

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, 2025 tem quatro eclipses, sendo dois solares e dois lunares. Sobre os eclipses solares:

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
Um eclipse solar parcial sobre o Texas em setembro de 2015. Créditos: Jimmy Westlake (Colorado Mountain College) e Linda Westlake/APOD NASA

Desta vez, será um eclipse parcial – que é o tipo mais comum dos quatro. Esse fenômeno acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. 

Quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, temos o eclipse total, fazendo o dia escurecer por completo. Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.

Onde evento poderá ser observado

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse solar parcial de sábado poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do mundo – o que representa 9,94% da população global. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do evento.

Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico.

Animação mostra o caminho do eclipse solar parcial de 29 de março de 2025 pelo planeta. Crédito: TimeAndDate

Segundo o guia de observação astronômica StarwalkSpace, nos países ocidentais, o ápice do fenômeno ocorrerá antes do amanhecer, impossibilitando a observação. Deste lado do mundo, o evento será visível no nordeste da América do Norte, especialmente na Groenlândia (com 87% de cobertura do Sol em Sisimiut) e no Canadá (com 92% de cobertura do Sol em Iqaluit). 

No Brasil, apenas o extremo norte do Amapá está no trajeto do eclipse, mas com uma visão mínima do evento, durante poucos minutos, tendo menos de 1% do Sol coberto. Às 6h20 da manhã (pelo horário de Brasília), a Lua dá uma leve “mordiscada” no Sol em Sucuriju, com a visibilidade terminando às 6h41 no Parque Nacional do Cabo Orange (uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene).

Na Europa, as condições são mais favoráveis, com uma parte maior do Sol sendo encoberta quanto mais ao noroeste. Islândia, Irlanda e Reino Unido estão entre os melhores locais para acompanhar o evento.

No noroeste da África, o eclipse parcial também poderá ser visto, mas com menor cobertura do astro em comparação à Europa. Ainda assim, o horário permitirá observação durante a manhã. Marrocos será o melhor ponto para acompanhar o fenômeno no continente (com 18% do Sol encoberto em El Jadida), enquanto países como Tunísia, Argélia, Mauritânia, Mali e Senegal verão um pouco menos da parcialidade do evento.

Que horas é o eclipse?

O eclipse começa às 5h50 (pelo horário de Brasília), sobre o Atlântico, com o ápice – quando a Lua cobre a maior parte do Sol – ocorrendo às 7h47. O espetáculo termina às 9h43.

“Chifres solares”

O evento terá uma característica especial em alguns pontos privilegiados: os chamados “chifres solares”. Esse efeito óptico ocorre quando o Sol surge no horizonte parcialmente encoberto pela Lua, criando uma ilusão de um rosto sorridente com extremidades pontiagudas.

Chifres solares (também conhecidos como “Chifres do Diabo”): uma ocorrência rara em que um eclipse solar parcial acontece durante o amanhecer ou anoitecer. Crédito: Reprodução/Reddit

Na América do Norte, o eclipse deste sábado acontecerá durante o amanhecer, que é o momento ideal para observação dos chifres solares. Em determinadas áreas do sudeste do Quebec e sudoeste de New Brunswick, no Canadá, assim como no norte do estado do Maine, nos EUA, o Sol nascerá com um formato semelhante a um crescente, dando origem ao curioso efeito, que também é descrito como um “nascer do Sol duplo”.

Como assistir pela internet

Você está convidado a acompanhar o eclipse solar parcial em uma transmissão ao vivo, a partir das 7h da manhã, em todas as plataformas do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok

A apresentação é de Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço do site, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital. 

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Assista ao eclipse solar parcial com o Olhar Digital

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais esperados de 2025: um eclipse solar parcial (o segundo de quatro eclipses previstos para o ano) – descubra os próximos aqui.

A observação direta do eclipse é restrita a algumas áreas do planeta e, no Brasil, a visibilidade será extremamente limitada (quase imperceptível). Mas, não se preocupe: o Olhar Digital vai transmitir cada fase do evento em tempo real para que você não perca nenhum detalhe.

Mas, o que é um eclipse solar? 

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).

O eclipse solar de sábado será parcial, o tipo mais comum. Neste caso, apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua, sem grandes mudanças na luminosidade do dia para a maioria das localidades abrangidas. Quando a Lua cobre totalmente o Sol, temos um eclipse total, que escurece o dia. Já o eclipse anular deixa um anel de luz visível ao redor da Lua, devido à sua distância da Terra.

Leia mais:

Olhar Digital transmite eclipse solar parcial ao vivo

Você está convidado a acompanhar o eclipse solar parcial em uma transmissão ao vivo, a partir das 7h da manhã, em todas as plataformas do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok

A apresentação é de Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço do site, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital

Eclipse solar parcial vai formar “chifres” no céu de algumas localidades

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o evento poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do globo – o que representa 9,94% da população mundial. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do Sol coberto.

Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico (clique aqui e descubra o índice de cobertura do Sol em cada local).

O eclipse começa às 5h50 (pelo horário de Brasília), sobre o Atlântico, com o ápice – quando a Lua cobre a maior parte do Sol – ocorrendo às 7h47. O espetáculo termina às 9h43.

Em alguns pontos privilegiados, o evento terá uma característica especial: os chamados “chifres solares”. Esse efeito óptico ocorre quando o Sol surge no horizonte parcialmente encoberto pela Lua, criando uma ilusão de um rosto sorridente com extremidades pontiagudas – entenda melhor aqui.

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Que horas será o eclipse solar parcial?

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais especiais de 2025: um eclipse solar parcial. Este é o segundo de quatro eventos desse tipo aguardados para o ano – com o primeiro, que foi lunar, ocorrido em 14 de março. 

Infelizmente, a observação do espetáculo será possível apenas em algumas regiões do planeta, e no Brasil, a visibilidade será extremamente limitada.

Mas o que é um eclipse solar? 

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).

O eclipse solar de março será parcial, o tipo mais comum. Neste caso, apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua, sem grandes mudanças na luminosidade do dia para a maioria das localidades abrangidas. Quando a Lua cobre totalmente o Sol, temos um eclipse total, que escurece o dia. Já o eclipse anular deixa um anel de luz visível ao redor da Lua, devido à sua distância da Terra.

Eclipse solar sobre a Argentina, em maio de 2022. Crédito: Aixa Andrada/APOD/NASA

Horário do eclipse solar parcial e índice de cobertura por local

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o evento poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do globo – o que representa 9,94% da população mudnial. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do evento.

Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico.

O eclipse começa às 5h50 (pelo horário de Brasília), sobre o Atlântico, com o ápice – quando a Lua cobre a maior parte do Sol – ocorrendo às 7h47. O espetáculo termina às 9h43.

Animação mostra o caminho do eclipse solar parcial de 29 de março de 2025 pelo planeta. Crédito: TimeAndDate

Leia mais:

Na maior parte dos países ocidentais, segundo o guia de observação astronômica StarwalkSpace, o ápice do fenômeno ocorrerá antes do amanhecer, impossibilitando a observação. Deste lado do mundo, o evento será visível no nordeste da América do Norte, especialmente na Groenlândia (com 87% de cobertura do Sol em Sisimiut) e no Canadá (com 92% de cobertura do Sol em Iqaluit). 

No Brasil, apenas o extremo norte do Amapá está no trajeto do eclipse, mas com uma visão mínima do evento, durante poucos minutos, tendo menos de 1% do Sol coberto. Às 6h20 da manhã, a Lua dá uma leve “mordiscada” no Sol em Sucuriju, com a visibilidade terminando às 6h41 no Parque Nacional do Cabo Orange (uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene).

Na Europa, as condições são mais favoráveis, com uma parte maior do Sol sendo encoberta quanto mais ao noroeste. Islândia, Irlanda e Reino Unido estão entre os melhores locais para acompanhar o evento.

No noroeste da África, o eclipse parcial também poderá ser visto, mas com menor cobertura do astro em comparação à Europa. Ainda assim, o horário permitirá observação durante a manhã. Marrocos será o melhor ponto para acompanhar o fenômeno no continente (com 18% do Sol encoberto em El Jadida), enquanto países como Tunísia, Argélia, Mauritânia, Mali e Senegal verão um pouco menos da parcialidade do evento.

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Como assistir ao eclipse solar parcial pela internet?

Neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais esperados de 2025: um eclipse solar parcial – o segundo de quatro eclipses previstos para o ano. O primeiro foi lunar, ocorrido em 14 de março, conforme noticiado pelo Olhar Digital (descubra os próximos aqui).

A observação direta do evento é restrita a algumas áreas do planeta e, no Brasil, a visibilidade será extremamente limitada (quase imperceptível). No entanto, é possível acompanhar todas as fases do eclipse em tempo real pela internet.

O que é um eclipse solar? 

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
Eclipse solar sobre a Argentina, em maio de 2022. Crédito: Aixa Andrada/APOD/NASA

O eclipse solar de sábado será parcial, o tipo mais comum. Neste caso, apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua, sem grandes mudanças na luminosidade do dia para a maioria das localidades abrangidas. Quando a Lua cobre totalmente o Sol, temos um eclipse total, que escurece o dia. Já o eclipse anular deixa um anel de luz visível ao redor da Lua, devido à sua distância da Terra.

Leia mais:

Onde o eclipse solar parcial poderá ser observado

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o evento poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do globo – o que representa 9,94% da população mundial. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do Sol coberto.

Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico. 

“Chifres Solares” fotografados durante o eclipse solar anular em Araruna, na Paraíba, em 2023. Crédito: WorldTimeZone.com/Instagram

Em alguns pontos privilegiados, o evento terá uma característica especial: os chamados “chifres solares”. Esse efeito óptico ocorre quando o Sol surge no horizonte parcialmente encoberto pela Lua, criando uma ilusão de um rosto sorridente com extremidades pontiagudas –entenda melhor aqui.

O eclipse começa às 5h50 (pelo horário de Brasília), sobre o Atlântico, com o ápice – quando a Lua cobre a maior parte do Sol – ocorrendo às 7h47. O espetáculo termina às 9h43.

Animação mostra o caminho do eclipse solar parcial de 29 de março de 2025 pelo planeta. Crédito: TimeAndDate

Olhar Digital transmite eclipse solar parcial ao vivo

Você está convidado a acompanhar cada detalhe em uma transmissão ao vivo, a partir das 7h da manhã, em todas as plataformas do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok

A apresentação é de Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço do site, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital. Não perca!

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Eclipse solar de março: espetáculo será visto no Brasil?

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais especiais de 2025: um eclipse solar parcial. Este é o segundo de quatro eventos desse tipo aguardados para o ano – com o primeiro, que foi lunar, ocorrido em 14 de março. 

Infelizmente, a observação do espetáculo será possível apenas em algumas regiões do planeta, e no Brasil, a visibilidade será extremamente limitada.

Mas o que é um eclipse solar? 

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
Neste sábado (29), acontece um eclipse solar parcial. Crédito: John W. Ferguson – Shutterstock

O eclipse solar de março será parcial, o tipo mais comum. Neste caso, apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua, sem grandes mudanças na luminosidade do dia para a maioria das localidades abrangidas. Quando a Lua cobre totalmente o Sol, temos um eclipse total, que escurece o dia. Já o eclipse anular deixa um anel de luz visível ao redor da Lua, devido à sua distância da Terra.

Quem pode ver o eclipse solar parcial?

De acordo com a plataforma TimeAndDate, evento deste sábado poderá ser observado por cerca de 814 milhões de pessoas, o que representa em torno de 10% da população mundial. O fenômeno será visível na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, América do Norte, norte da América do Sul, além de áreas do Atlântico e do Ártico.

Animação mostra o caminho do eclipse solar parcial de 29 de março de 2025 pelo planeta. Crédito: TimeAndDate

No Brasil, o eclipse ocorre apenas no céu do extremo norte do Amapá, de forma quase imperceptível. Com menos de 1% da cobertura do Sol, o evento será breve, começando às 6h20 da manhã (horário de Brasília), em Sucuriju, e terminando às 6h41, no Parque Nacional do Cabo Orange (uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene).

Na Europa, as condições de observação serão melhores, especialmente em países mais a noroeste, como Islândia, Irlanda e Reino Unido. Nestes locais, uma parte maior do Sol será encoberta, oferecendo uma vista mais impressionante do fenômeno.

O eclipse também será visível no noroeste da África, mas com menor cobertura do Sol em comparação à Europa. Países como Marrocos, Tunísia, Argélia e Senegal verão, no máximo, 18% do astro ocultado pela Lua.

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Lua atinge o periélio dias antes do eclipse solar

No fim desta semana, acontece um dos mais espetaculares eventos astronômicos – um eclipse solar parcial. Esse fenômeno ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, que é parcialmente ocultado. Alguns dias antes disso, ela vai atingir o periélio, que é o ponto mais próximo do astro.

De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, isso acontece às 22h04 (horário de Brasília) de quarta-feira (26), quando a Lua estará a 0,9958 unidades astronômicas (UA) do Sol – algo em torno de 149,3 milhões de km.

Representação artística da Lua com o Sol ao fundo no espaço. Crédito: Juergen Faelchle – Shutterstock

O que é um eclipse solar?

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).

Desta vez, será um eclipse parcial – que é o tipo mais comum dos quatro. Esse fenômeno acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. 

Quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, temos o eclipse total, fazendo o dia escurecer por completo. Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.

Neste sábado (29), acontece um eclipse solar parcial. Crédito: John W. Ferguson – Shutterstock

Leia mais:

Onde o eclipse solar parcial poderá ser observado

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse solar parcial de sábado poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do mundo – o que representa 9,94% da população global. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do evento.

Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico (saiba mais aqui).

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Quais eclipses ainda vão acontecer em 2025?

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais especiais de 2025: um eclipse solar parcial. Este é o segundo de quatro eventos desse tipo aguardados para o ano – com o primeiro, que foi lunar, ocorrido em 14 de março.

Após o eclipse de sábado, ainda tem mais dois este ano: outro da Lua e outro do Sol. Antes de relacionar as datas de cada um deles, vamos entender o que são eclipses solares e lunares.

Eclipse lunar total de 26 de maio de 2021 fotografado perto Sydney, na Austrália. Crédito: Peter Ward (Barden Ridge Observatory)

Sobre os eclipses solares:

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre o nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada).
Captura impressionante feita por um fotógrafo dos EUA no Novo México, escolhida como Imagem Astronômica do Dia pela NASA em 10 de setembro de 2023. Crédito: Colleen Pinsk/APOD/NASA

Leia mais:

Estes são os próximos eclipses de 2025

De acordo com a plataforma de climatologia e meteorologia espacial Time And Date, os próximos eclipses de 2025 (depois do evento deste sábado) vão acontecer nas seguintes datas:

7 de setembro

  • Tipo: lunar (total);
  • Horário: entre 12h28 e 17h55 (horário de Brasília);
  • Pode ser visto do Brasil: sim (em partes das regiões Sudeste e Nordeste);
  • Onde vai dar para ver: Europa, Ásia, Austrália, África, oeste da América do Norte, leste da América do Sul, oceano Pacífico, oceano Atlântico, oceano Índico, Ártico e Antártida.

21 de setembro

  • Tipo: solar (parcial);
  • Horário: entre 14h29 e 18h53 (horário de Brasília);
  • Pode ser visto do Brasil: não;
  • Onde vai dar para ver: sul da Austrália, oceano Pacífico, oceano Atlântico e Antártida.

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