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Teclado velho em casa? Veja 6 dicas para reutilizar eletrônicos

Com a constante evolução da tecnologia, é comum que periféricos de informática fiquem obsoletos e acabem esquecidos em gavetas ou descartados de maneira incorreta. No entanto, esses equipamentos podem ganhar uma nova vida com um pouco de criatividade

Se você tem um teclado velho em casa, confira seis ideias para reutilizá-lo de forma inovadora!

6 ideias para reutilizar periféricos de informática

Fazer um porta-canetas personalizado

Que tal transformar um teclado velho em um porta-canetas moderno e tecnológico? Para isso, basta colar algumas teclas em um recipiente de sua escolha, criando um design único.

A youtuber Jamely Mendes ensina como fazer um porta canetas prático (reprodução)

Você pode organizar as teclas de maneira aleatória ou formar palavras e frases para um toque especial. Essa é uma ótima opção para quem deseja um item de decoração geek e funcional.

Criar um colar ou pulseira geek

As teclas do teclado podem ser reaproveitadas para criar pulseiras e colares personalizados. Essa é uma ideia interessante para quem gosta do estilo “faça você mesmo” e curte a cultura geek.

Tela com teclas formando a palavra “GEEK”. / Crédito: Sustainablog.

Para deixar a peça ainda mais autêntica, use caracteres especiais como “@” no lugar da letra “A” ou “3” no lugar do “E”. O resultado será um acessório único e cheio de personalidade!

Criar itens de decoração

O teclado velho também pode ser utilizado para dar um toque criativo à decoração da casa. Um mural de recados feito com teclas pode ser uma forma divertida e interativa de organizar lembretes.

Outra ideia é utilizar os números e teclas de função para criar um relógio estilizado. Essas soluções não apenas reaproveitam materiais, mas também agregam um visual tecnológico ao ambiente.

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Fazer um chaveiro personalizado

As teclas de um teclado velho são perfeitas para a confecção de chaveiros. Basta prender uma tecla a um suporte de chaveiro e pronto!

Chaveiro feito com a tecla “Home”. / Crédito: CraftBits via Pinterest.

Para um toque especial, escolha teclas com palavras que tenham significado para você, como “Home” para simbolizar as chaves de casa ou “Enter” para representar um novo começo. Essa é uma forma simples e criativa de dar um novo uso ao seu teclado antigo.

Criar brincos exclusivos

Assim como os colares e pulseiras, os brincos feitos com teclas de teclado também são uma opção original para quem gosta de moda alternativa.

Brincos reciclados com teclas “End” e “Delete”. / Crédito: Etsy via Pinterest.

Basta furar as teclas e adicionar ganchos de brinco para criar peças únicas e autênticas. Para um visual ainda mais criativo, experimente misturar teclas com caracteres diferentes ou cores variadas.

Produzir obras de arte tecnológicas

Para os amantes da eletrônica e da arte, um teclado velho pode ser um verdadeiro tesouro. Desmonte o dispositivo e reaproveite os circuitos e botões para criar controles personalizados ou projetos de robótica.

Escultura de Darth Vader feita com teclas de teclado. Crédito: Keyboard Specialists & Escultra de cobra feita com teclas da artista Choi Jung Hyun. Crédito: Recyclart.

Além disso, as teclas podem servir para montar mosaicos, esculturas ou quadros interativos. Com um pouco de imaginação, é possível transformar um simples periférico em uma obra de arte moderna e inovadora.

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Supercondutor de alta temperatura pode revolucionar a eletrônica

Pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura identificaram um material inovador capaz de conduzir eletricidade sem resistência em temperaturas relativamente altas e sem necessidade de pressões extremas. Um artigo publicado na revista Nature descreve a descoberta, que representa um avanço na busca por supercondutores mais acessíveis. 

A supercondutividade é um fenômeno essencial para várias tecnologias, permitindo a condução de eletricidade sem perdas. No entanto, os supercondutores convencionais precisam ser resfriados a temperaturas muito baixas, próximas ao zero absoluto (-273°C), o que dificulta sua aplicação prática.

Desde 1987, materiais chamados cupratos, compostos de óxido de cobre, demonstraram supercondutividade em temperaturas mais elevadas, mas ainda exigiam resfriamento intenso. Agora, os cientistas descobriram um novo grupo de materiais que pode mudar esse cenário.

O estudo apresenta um óxido de níquel chamado (Sm-Eu-Ca)NiO₂, o primeiro supercondutor de alta temperatura sem cobre que funciona em condições normais de pressão. Essa descoberta amplia as possibilidades para o desenvolvimento de novos materiais supercondutores.

O professor Ariando Ariando (meio) com Stephen Lin Er Chow (direita) e Zhaoyang Luo (esquerda), membros da equipe de pesquisa que projetou o novo material supercondutor sem cobre. Crédito: Faculdade de Ciências da Universidade Nacional de Cingapura

Busca por supercondutores mais viáveis

A maioria dos supercondutores de alta temperatura exige pressões muito altas para funcionar, o que encarece sua aplicação. Manter essas pressões demanda equipamentos sofisticados, dificultando o uso desses materiais em dispositivos eletrônicos.

Os cientistas estudaram como as camadas internas dos supercondutores influenciam suas propriedades. Eles perceberam que a interação entre essas camadas está diretamente ligada à temperatura em que o material se torna supercondutor.

Com base nessa relação, os pesquisadores criaram um modelo capaz de prever novos materiais supercondutores sem a necessidade de cobre. Esse modelo indicou que o óxido de níquel poderia apresentar as mesmas propriedades dos cupratos.

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Testes confirmam o potencial do novo material

Após a previsão teórica, os cientistas sintetizaram um material altamente cristalino e puro. A organização perfeita dos átomos e a ausência de impurezas garantiram que as propriedades observadas fossem realmente do material e não de defeitos estruturais.

Os testes mostraram que o óxido de níquel exibe resistência elétrica zero a 40 Kelvin (-233°C), sem necessidade de pressão elevada. Além disso, o material demonstrou grande estabilidade em condições normais, tornando-se promissor para aplicações práticas.

Em um comunicado, Stephen Lin Er Chow, coautor do estudo, destacou que a supercondutividade de alta temperatura pode não ser exclusiva do cobre. Ele acrescentou que essa descoberta amplia a compreensão sobre supercondutores e abre caminho para novas aplicações tecnológicas.

A equipe agora planeja novos experimentos para entender melhor esse material. Os pesquisadores estudarão como pequenas impurezas podem alterar suas propriedades e como ele se comporta sob diferentes níveis de pressão.

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Magia? Robô feito em impressora 3D anda sozinho sem componentes eletrônicos

Cientistas da Califórnia criaram um robô criado com impressão 3D capaz de andar sem componentes eletrônicos. A invenção, que foi descrita em um estudo publicado na Advanced Intelligent Systems, é impressa de uma só vez com um material pronto para uso e custa apenas cerca de US$ 20 para ser produzida.

Entenda:

  • Um robô criado em impressora 3D pode andar por até três dias sem componentes eletrônicos;
  • A novidade usa um cartucho de gás comprimido para percorrer superfícies como grama ou areia e até andar sob a água;
  • O robô pode ser usado no reconhecimento de áreas radioativas, resposta a desastres e exploração espacial;
  • Os criadores estudam a possibilidade de adicionar pinças ao robô e usar materiais recicláveis na fabricação.
Robô feito em impressora 3D pode andar em diferentes superfícies. (Imagem: Yichen Zhai et al./Advanced Intelligent Systems)

Com a adição de um cartucho de gás comprimido, o robô consegue sair andando logo após sua criação. De acordo com a equipe, a novidade possui aplicações que vão desde o reconhecimento de áreas dominadas pela radiação até a resposta a desastres ou, ainda, a exploração espacial.

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Robô feito em impressora 3D pode andar por até 3 dias

Além de percorrer superfícies como grama e areia com total autonomia, o robô de impressão 3D pode até mesmo andar debaixo d’água. E testes mostraram que, quando conectados a uma fonte de gás ou ar com pressão constante, o funcionamento dos robôs pode chegar a até três dias sem interrupções.

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Robô que anda sozinho custa 20 dólares e é feito em impressora 3D. (Imagem: Hodoimg/Shutterstock)

“Esses robôs não são fabricados com nenhum dos componentes rígidos tradicionais que os pesquisadores normalmente usam”, diz Michael Tolley, autor sênior do artigo, em comunicado. “É uma maneira completamente diferente de encarar a construção de máquinas.”

A novidade usa um circuito pneumático oscilante que converte a energia do gás comprimido para gerar movimento em cada uma das seis pernas do robô – pernas essas que podem se mover para cima, para baixo, para frente e para trás.

Agora, a equipe busca identificar formas de armazenar o gás dentro do próprio robô e adicionar pinças, além de explorar materiais biodegradáveis ou recicláveis em sua criação.

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Ansiedade e tecnologia: 6 dicas para usar eletrônicos e se sentir mais calmo

A ansiedade é considerada um problema de saúde pública global, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e que teve um aumento considerável depois da pandemia de COVID-19. Somada à depressão, formam os transtornos mentais mais comuns, representando 60% dos casos.

No Brasil, estima-se que 18,6 milhões de pessoas convivam com a ansiedade, liderando o ranking mundial, de acordo com dados da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Entre elas, existem os indivíduos que sofrem com uma condição específica: a ansiedade digital, um estado emocional de preocupação excessiva causada pelo uso extremo de dispositivos eletrônicos.

Entretanto, mesmo que os aparelhos eletrônicos possam ter um efeito nocivo e aumentar o quadro de ansiedade, eles também podem ser usados de forma benéfica, ajudando a diminuir os sintomas do transtorno e fazendo o indivíduo se sentir mais calmo. Veja abaixo algumas dicas de como utilizar eletrônicos para diminuir a ansiedade.

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6 hábitos para praticar com eletrônicos e diminuir a sua ansiedade

1- Use aplicativos de bem-estar

Aplicativos podem ajudar em momentos de estresse e ansiedade. Reprodução:
Rami Al-zayat/Unsplash

Existem aplicativos, muitas vezes gratuitos, que podem ajudar a manter o bem-estar e retomar a calma em momentos de ansiedade. Alguns deles oferecem meditações guiadas, histórias para dormir, exercícios de alongamento, músicas relaxantes e, até mesmo, programas de respiração. Aplicativos como o Calm, o Headspace e o Zen são bons exemplos.

Também é possível encontrar playlists com meditação e sons relaxantes em aplicativos como o Spotify e o YouTube, que contam com uma grande variedade de recursos para acalmar e relaxar.

2 – Divirta-se com jogos eletrônicos

Pessoa jogando games no computador com o monitor a frente
Crédito: Arsenii Palivoda (Shutterstock/reprodução)

Videogames podem ser uma ótima opção para ajudar a reduzir a ansiedade, porém, é preciso usar com sabedoria. Opte por jogos que não te deixem tenso ou irritado, principalmente se for jogar à noite, perto da hora de dormir. Também é muito importante saber dosar o tempo que passa em frente aos consoles, para que a prática não crie conflitos e nem atrapalhe outras áreas da sua vida.

Se você tiver um aparelho portátil, como o Nintendo Switch, pode ser ainda melhor, uma vez que é possível jogar em diversos locais ou situações, como forma de escapar da rotina e se distrair em meio a ambientes estressantes.

3 – Aproveite configurações do celular, como modo Foco e Sleep Focus do iPhone

Use recursos do celular para ajudar a manter o foco ou a dormir melhor. (Imagem: Reprodução/Apple)

Os celulares atualmente já contam com recursos nativos para uma melhor utilização dos aparelhos, como modos de foco, que permitem que apenas aplicativos e contatos selecionados sejam usados enquanto ele está ativado.

Também existe formas de deixar a tela mais aconchegante, com tons mais quentes para ser usado a noite e ajudar a não prejudicar o sono, além do modo Sleep Focus, que é uma função do iPhone que ajuda a reduzir distrações antes e durante o sono. Ele também pode filtrar chamadas e notificações, além de sinalizar para os outros que você não está disponível.

4 – Use automações domésticas para relaxar

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Aproveite a tecnologia para deixar a casa mais aconchegante. (Imagem: pianodiaphragm
/Shutterstock)

Se você tem uma casa inteligente e automatizada, como lâmpadas que podem ser acionadas à distância e uma assistente virtual, por exemplo, pode utilizar os dispositivos integrados para aliviar a ansiedade. É possível reproduzir sons calmantes, como sons de chuva e do mar, já que a Alexa, a Siri e o Google Assistente/Gemini oferecem sons da natureza em loop gratuitamente.

A automação de luzes permite a escolha de tons de iluminação que acalmam, ajudando a criar um ambiente aconchegante, assim como a configuração para fechar as cortinas em determinado horário. Seguindo esse exemplo, há ainda como controlar a temperatura, programando termostatos ou ar-condicionado para deixar o espaço ideal.

5 – Veja os dispositivos como aliados para facilitar sua vida, mas sem ficar dependente deles

Imagem mostrando dispositivos eletrônicos sob uma cama e um caderno de anotações de papel
Use a tecnologia a seu favor, sem depender 100% dela. (Imagem: Lucas Gabriel MH)

Aparelhos como smartphones, smartwatches e tablets podem ser ótimos aliados para organizar a vida e ajudar no dia a dia, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Aproveite aplicativos, gadgets e outros para agendar compromissos, encontrar o melhor trajeto, planejar uma viagem, entre outras funções.

É importante tentar não ficar dependente deles, utilizando outras formas de se organizar na rotina, como agendas, planners e blocos de anotação, para também ter uma interação “offline”. Porém, tente aproveitar a tecnologia com o melhor que ela tem a oferecer, em vez de se tornar “escravo” dela.

6 – Consuma informações online de forma consciente

Imagem mostrando usuário mexendo em um tablet
Selecione as informações que você consome no dia a dia. (Imagem: Pexels)

A modernização da internet facilitou o acesso das pessoas aos mais diversos tipos de informações, sejam elas atuais, antigas, verdadeiras ou falsas. Isso pode ser bom, já que permite que mais usuários fiquem informados, porém, também pode ser prejudicial, uma vez que o excesso de notícias pode causar ansiedade.

Para evitar gatilhos e ajudar a manter a calma, é importante filtrar o tipo de informação que chega a você. Procure bloquear conteúdos que não trazem bem-estar, tente sempre confirmar se as notícias vistas são verdadeiras, e priorize consumir mais conteúdos positivos.

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