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TIME: Elon Musk figura (de novo) entre as 100 pessoas mais influentes de 2025

A revista TIME revelou sua lista anual das 100 pessoas mais influentes do mundo. Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece no ranking da revista estadunidense pela sétima vez, o bilionário Elon Musk foi selecionado pela sexta vez.

A edição tem cinco capas mundiais: a atriz e produtora Demi Moore, o artista e empreendedor Snoop Dogg, a ex-tenista e empreendedora Serena Williams, o cantor e compositor Ed Sheeran e o cofundador e CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis.

Edição especial dos mais influentes tem cinco capas mundiais (Imagem: Divulgação/TIME)

“O que a TIME100 de 2025 nos diz sobre as forças que moldam nossas vidas? Ela inclui seis membros do governo Trump… 16 CEOs corporativos, um recorde e um sinal do surgimento de uma classe de líderes empresariais que estão preenchendo um vazio de liderança… nove líderes que lutam por justiça, igualdade e democracia, em um momento em que os direitos de tantas pessoas estão em jogo”, disse o editor-chefe da TIME, Sam Jacobs.

O grupo das pessoas mais influentes do mundo será reunido em um evento organizado pela TIME na cidade de Nova York (EUA), na quarta-feira (23), e um baile de gala, na quinta-feira (24), que será exibido na televisão em 4 de maio.

O que diz a revista sobre Trump e Musk

Nenhum outro presidente moderno assumiu o controle do governo dos EUA com tanta força quanto Donald Trump”, diz o artigo. “O resto de seu mandato mostrará o quanto ele pode dobrar o país — e o mundo — antes que ele se quebre.”

Já sobre o empresário sul-africano, a publicação disse que “a ascensão meteórica de Elon Musk foi pontuada por surtos de energia frenética, que geralmente o dominam quando ele assume um novo desafio. Desta vez, o modo demoníaco de Musk destruiu muito mais do que criou. E esse parece ser o objetivo.”

Leia mais:

Outros destaques

Os líderes de negócios, tecnologia e inovação apresentados incluem:

  • Mark Zuckerberg;
  • Ted Sarandos;
  • Larry Fink;
  • Alex Karp;
  • Andrew Forrest;
  • Doug McMillon;
  • Ed Bastian;
  • Lisa Su;
  • Bobbi Brown;
  • Bonnie Y Chan;
  • Reshma Kewalramani;
  • Dario Amodei;
  • Tim Cadogan;
  • Mo Abudu;
  • Stephen J. Squeri;
  • Liang Wenfeng;
  • E muito mais.
Mark Zuckerberg sorrindo
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo (Imagem: Muhammad Aamir Sumsum/Shutterstock)

As mulheres na lista deste ano incluem: Simone Biles, Scarlett Johansson, Serena Williams, Kristen Bell, Rashida Jones, Blake Lively, Nikki Glaser, Bobbi Brown, Sandra Díaz, Wendy Freedman, Reshma Kewalramani, Ismahane Elouafi, Fatou Baldeh, Julie Burkhart, Noa Argamani, Bonnie Y Chan, Lisa Su e outras.

O nadador olímpico Léon Marchand, de 22 anos, é o mais jovem na lista deste ano. O mais velho é o Conselheiro-Chefe de Bangladesh, Muhammad Yunus, de 84 anos.

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Putin quer Marte! Rússia pode estar de volta à corrida espacial

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou, nesta quarta-feira (16), via agência Interfax, que seu país e a China estão desenvolvendo projetos conjuntos de grande envergadura para a exploração espacial. Segundo ele, Moscou mantém firme seu compromisso com programas de investigação do Espaço profundo, que englobam missões à Lua e a Marte, e tem atraído o interesse de diversas nações além de Pequim.

Planeta Vermelho não é cobiçado apenas pelos EUA (e Musk) (Imagem: Buradaki/Shutterstock)

Enquanto Rússia e China se unem por Marte…

  • O bilionário Elon Musk, fundador da SpaceX e atualmente conselheiro do governo Donald Trump, nutre, há tempos, o desejo de enviar uma expedição tripulada a Marte;
  • Em 15 de março, ele declarou que o foguete Starship da SpaceX tem cronograma para ser enviado ao Planeta Vermelho em 2026;
  • Do lado estadunidense, o próprio presidente Donald Trump aproveitou seu primeiro discurso após assumir o cargo para reafirmar a intenção de levar astronautas dos Estados Unidos a Marte:
  • Os Estados Unidos voltarão a ser uma nação em expansão, ampliando nossa riqueza, estendendo nossos domínios e fincando nossa bandeira em novos e magníficos horizontes. Nosso objetivo é enviar americanos para cravar as estrelas e listras no solo marciano”, afirmou.

Leia mais:

Vale lembrar que a rivalidade entre Estados Unidos e Rússia na corrida espacial remonta ao período anterior ao histórico pouso lunar, em 20 de julho de 1969, quando ambas as potências disputavam quem chegaria primeiro à superfície da Lua.

Antes disso, no contexto da Guerra Fria, os países queriam enviar a primeira pessoa ao Espaço — vitória soviética, que mandou Iuri Gagarin em 12 de abril de 1961.

Vladimir Putin assinando um documento e olhando para frente
Líder russo exaltou possibilidade de cooperação com a China (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

O que será da permanência humana no espaço depois do fim da ISS?

Estação Espacial Internacional (ISS) encerrará suas atividades em janeiro de 2031. Depois disso, a NASA irá tirar o laboratório da órbita da Terra para que ela faça uma reentrada ardente na atmosfera e caia em uma área remota do Oceano Pacifico. Desde o seu lançamento em novembro de 2000, ela tem garantido a permanência humana constante no espaço, mas depois do sim fim, ainda restará alguém no espaço?

Para quem tem pressa:

  • A ISS está com data marcada para seu fim, mas a permanência humana constante no espaço está garantida;
  • A Estação Espacial Chinesa Tiangong está em operação desde 2021 e deverá permanecer na órbita por mais alguns anos;
  • Além dela também existem outros laboratórios orbitais que serão lançados em breve como a Estação Axiom e a Estação de Serviço Orbital Russa (ROSS);
  • A Lua também ganhará uma representante nos próximos anos, a Estação Espacial Gateway.

Estação Espacial Tiangong

Bem, a ISS não é a única estação espacial na órbita da Terra, além dela ainda existe a Tiangong, a estação espacial chinesa. Sua construção iniciou em abril de 2021 e atualmente já conta com três módulos. A expectativa é que no futuro o laboratório receba mais três módulos e dobre de tamanho.

A previsão de duração da Estação Espacial Tiangong é de cerca de 10 anos, mas com a adição de novos módulos, talvez ela dure um pouco mais. Isso significa que mesmo após o fim da ISS, a China poderá dar continuidade à permanência humana contínua no espaço.

Laboratórios orbitais que serão lançados nos próximos anos

Além da Tiangong, empresas privadas também estão se programando para lançar suas estações espaciais, uma delas a Estação Axiom. Nos próximos anos a Axiom Space irá lançar módulos que serão acoplados a ISS com intuito de atividades comerciais espaciais. Quando a Estação Espacial Internacional deixar de operar, ela irá se separar, e passará a orbitar a Terra sozinha.

Leia a reportagem completa aqui

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OpenAI x Musk: ChatGPT pode ganhar rede social parecida com o X

A OpenAI está desenvolvendo uma rede social parecida com o X (antigo Twitter), de Elon Musk. Pelo menos é o que dizem várias fontes familiarizadas com o assunto consultadas pelo The Verge. Uma das possibilidades é que a rede seja integrada ao ChatGPT.

De acordo com as fontes, o projeto está em estágios iniciais, mas já conta com um protótipo focado nas ferramentas de geração de imagem da desenvolvedora.

A possibilidade de OpenAI lançar uma rede social acirraria ainda mais a briga da empresa (e do CEO Sam Altman) com Musk.

Altman acusa Elon Musk de tentar atrapalhar a transição da OpenAI em empresa lucrativa (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

ChatGPT pode ter uma rede social

Apesar do projeto estar em estágios iniciais de desenvolvimento, Altman já estaria pedindo para que pessoas testassem e dessem feedbacks na rede social.

São duas possibilidades: a plataforma pode ser lançada como um aplicativo separado ou integrada ao feed do ChatGPT. Essa segunda opção certamente ajudaria na popularidade, já que o chatbot se tornou o aplicativo mais baixado do mundo em março. Não está claro qual será o rumo que a OpenAI vai tomar.

As fontes ainda indicaram que a rede social é bem parecida com o X, de Elon Musk.

Pessoa utilizando o ChatGPT no celular
Uma das possibilidades é que a rede social seja integrada ao ChatGPT (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

OpenAI x Musk: briga pode ficar ainda mais acirrada

Musk é cofundador da OpenAI ao lado de Sam Altman. A empresa anunciou no ano passado que faria uma transição de organização sem fins lucrativos para uma empresa lucrativa, o que não agradou o bilionário. Ele acredita que, ao virar lucrativa, a desenvolvedora deixaria de lado seu propósito inicial de construir IAs que beneficiam a humanidade. O executivo abriu um processo contra a companhia.

Do outro lado, Altman argumenta que o processo e as acusações de Musk (que inclusive fez uma proposta para comprar a OpenAI) visam desacelerar a transição e beneficiar a própria empresa de Musk, a xAI, também de inteligência artificial.

Se as fontes estiverem certas e a desenvolvedora realmente estiver planejando uma rede social (e pior: parecida com o X), deve colocar ainda mais lenha nessa fogueira.

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Ex-fundador do Twitter dispara contra leis de propriedade intelectual

Jack Dorsey, cofundador do Twitter (agora X) e da Block (antiga Square), gerou polêmica ao declarar nas redes: “apaguem todas as leis de propriedade intelectual”, algo que Elon Musk rapidamente concordou.

A declaração reacendeu o debate sobre patentes e direitos autorais, especialmente em meio às disputas envolvendo empresas de IA, como a OpenAI, acusadas de usar conteúdos protegidos sem autorização para treinar seus modelos.

Chris Messina, um investidor de tecnologia, apoiou Dorsey, comparando possíveis punições automatizadas por infrações de IA à criminalização do porte de cannabis.

Entre os críticos, Ed Newton-Rex, CEO da empresa sem fins lucrativos Fairly Trained, que certifica práticas de treinamento em IA que respeitam os direitos dos criadores de propriedade intelectual, e o escritor Lincoln Michel, acusaram os bilionários de querer minar os direitos dos criadores para obter lucro, lembrando que suas empresas só existem graças à proteção legal da propriedade intelectual.

Leia mais:

Elon Musk partilhou da visão de Dorsey sobre propriedades intelectuais (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Dorsey quer um sistema que remunere melhor os criadores

  • Dorsey respondeu afirmando que o sistema atual prejudica os criadores ao concentrar pagamentos em grandes intermediários e defendeu novos modelos de remuneração.
  • Quando a advogada Nicole Shanahan se opôs, ele argumentou que a criatividade humana, e não as leis, é o que realmente distingue humanos da IA.
  • Segundo ele, é o sistema vigente que limita essa criatividade.

A posição de Musk é coerente com falas anteriores, como quando chamou patentes de “coisa de fracos” e anunciou que a Tesla não aplicaria suas patentes contra empresas que agissem de “boa-fé” — embora mais tarde tenha processado a australiana Cap-XX.

Dorsey, por sua vez, também demonstrou interesse por plataformas descentralizadas, como o Bluesky, do qual ele acabou se afastando. O episódio evidencia como discussões nas redes, especialmente entre figuras com poder político e econômico, podem influenciar debates reais sobre regulamentações.

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Debate sobre direitos autorais e IA ainda divide opiniões e é alvo de polêmica – Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock

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Vozes de IA de Musk e Zuckerberg assombram cruzamentos na Califórnia

“Estou tão sozinho”. Essa foi uma das frases ditas por imitação de voz de Elon Musk, feita com inteligência artificial (IA), num cruzamento na Califórnia. Ela saiu de um botão de travessia, usado por pessoas com deficiência visual.

O botão informa quando esperar e quando o sinal de pedestre do outro lado da rua acende. Mas, em algumas cidades, tem feito mais do que isso. Diversas falas ditas por deepfakes de Elon Musk e Mark Zuckerberg foram colocadas nos botões. E vídeos disso têm circulado pelas redes sociais.

De ‘estou tão sozinho’ a ‘fritar cérebros com IA’: as falas dos deepfakes de Musk e Zuckerberg em sinais na Califórnia

Assista abaixo alguns exemplos de falas ditas pelas versões de IA das vozes de Musk e Zuckerberg:

@rosecampau our crosswalks just got vc funding apparently #paloalto #elonmusk #tesla #siliconvalley #walkablecities ♬ original sound – rose

Oi, aqui é o Elon Musk. Bem-vindo a Palo Alto, lar da engenharia da Tesla. Dizem que dinheiro não compra felicidade, e ok, acho que é verdade. Deus sabe que eu tentei. Mas ele pode comprar um Cybertruck, e isso é irado, né? Né? Droga, eu estou tão sozinho.

@lifeashd Emerson st. and University ave. In Palo Alto, CA got hacked! The crosswalk button sound was changed from “wait” to a speech from #ElonMusk #elonmusknews ♬ original sound – HD

Oi, eu sou o Elon. A gente pode ser amigo? Você quer ser meu amigo? Eu te dou um Cybertruck, prometo. Olha, você não faz ideia do nível de depravação ao qual eu me rebaixaria por uma migalha de aprovação.

Somebody uploaded custom audio of AI generated Zuckerberg to a bunch of crosswalk buttons in Palo Alto and Redwood City and it’s hilarious

[image or embed]

— NIC (@wah.gay) 13 de abril de 2025 às 04:09

Oi, aqui é o Mark Zuckerberg, mas quem é das antigas me chama de ‘o Zuck’. É normal se sentir desconfortável ou até violado enquanto a gente insere forçosamente a IA em cada, cada faceta da sua experiência consciente. E só queria te tranquilizar: você não precisa se preocupar, porque não há absolutamente nada que você possa fazer para impedir isso. Enfim, até mais.

Num vídeo repercutido pelo Palo Alto Online, a voz falsa de Zuckerberg diz:

Oi, aqui é o Zuck. Só queria dizer o quanto estou orgulhoso de tudo o que estamos construindo juntos. Desde minar a democracia até fritar os cérebros dos nossos avós com porcaria de IA, passando por tornar o mundo menos seguro para pessoas trans. Ninguém faz isso melhor do que a gente e, ah, eu acho isso muito legal. Zuck, desligando!

O que autoridades disseram

Um porta-voz da cidade de Palo Alto, na Califórnia, disse ao Palo Alto Online que funcionários municipais “determinaram que 12 cruzamentos no centro foram afetados“. Os recursos de voz desses sinais foram desativados até que sejam consertados. Já os sinais, segundo ele, funcionam normalmente.

O mesmo problema ocorreu em Redwood City. Uma vice-gerente disse ao San Francisco Chronicle que autoridades investigavam e tentavam resolver o caso. Botões de travessia em Menlo Park também teriam sido afetados, segundo relatos.

Leia mais:

Não se sabe o quanto as vozes simuladas interferem na função original do botão de travessia. Mas, ao que tudo indica, a reprodução delas não substitui os avisos de segurança normais.

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Musk x OpenAI: ex-funcionários abandonam o barco da desenvolvedora

A OpenAI e o bilionário Elon Musk estão travando uma briga envolvendo o futuro da companhia. A desenvolvedora quer virar uma empresa com fins lucrativos. Já Musk, que é cofundador ao lado do atual CEO Sam Altman, não concorda. O caso resultou em uma ação judicial em andamento, prevista para ser julgada apenas no ano que vem.

Agora, um grupo de 12 ex-funcionários da OpenAI colocou mais lenha na fogueira: eles querem compartilhar suas preocupações sobre os rumos que a empresa está tomando, em apoio a… Musk.

Ex-funcionários da OpenAI estão do lado de Musk

De acordo com a CNBC, os 12 indivíduos trabalharam na OpenAI entre 2018 e 2024, período de formação e organização da empresa até o boom recente. Na sexta-feira (11), Lawrence Lessig, representante do grupo, apresentou uma petição a um tribunal distrital da Califórnia pedindo permissão para que os ex-funcionários compartilhem suas preocupações sobre a transição da desenvolvedora em empresa com fins lucrativos.

O objetivo dos depoimentos é apoiar os argumentos de Elon Musk contra a transição. Musk cofundou a OpenAI em 2015, como uma organização sem fins lucrativos. Ele acredita que a mudança corromperia os princípios da companhia de desenvolver IAs para o bem da humanidade – em detrimento do lucro.

Ex-funcionários se preocupam com o rumo da empresa se virasse lucrativa (Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)

O documento apresentado pelo grupo argumenta que, se a OpenAI virasse uma empresa lucrativa, “violaria fundamentalmente sua missão” e “quebraria a confiança de funcionários, doadores e outras partes interessadas que se juntaram e apoiaram a organização”. Além disso, os 12 indivíduos têm interesse no processo porque ele trata sobre questões de missão e estrutura organizacional que eles mesmo ajudaram a criar durante seu tempo na companhia.

À CNBC, um porta-voz da OpenAI respondeu defendendo a transição e assegurando que a missão não muda:

Nosso Conselho foi muito claro: nossa organização sem fins lucrativos não vai a lugar nenhum e nossa missão permanecerá a mesma. Estamos transformando nosso braço com fins lucrativos existente em uma Corporação de Benefício Público — a mesma estrutura de outros laboratórios de IA, como o Anthropic, onde alguns desses ex-funcionários agora trabalham — e da xAI.

Porta-voz da OpenAI, ao site CNBC

Leia mais:

Musk x OpenAI

Quando a OpenAI foi fundada, ela era uma organização sem fins lucrativos, com objetivo de criar IAs seguras para o “benefício da humanidade”. Em 2019, a desenvolvedora passou a operar de forma híbrida, com permissão para fechar parcerias para lucros limitados (incluindo a da Microsoft).

A transição em empresa com fins lucrativos foi anunciada no ano passado e visa cobrir os altos custos de desenvolvimento da inteligência artificial. Mas Elon Musk não concordou, alegando que isso corromperia o propósito original, e processou a OpenAI.

Musk, inclusive, tentou comprar a empresa de volta por US$ 97,4 bilhões. A desenvolvedora recusou e ainda acusou o bilionário de estar tentando atrasar a transição em benefício próprio. Isso porque, depois de deixar a OpenAI, o executivo abriu sua própria empresa de IA, a xAI, que se tornou uma concorrente.

Elon Musk
Desde o anúncio da transição da OpenAI em empresa lucrativa, Musk vem travando uma batalha contra a desenvolvedora e o CEO Sam Altman (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

O caso teve desdobramentos recentes, conforme reportado pelo Olhar Digital:

  • Na quarta-feira (09), a desenvolvedora protocolou uma ação judicial acusando Elon Musk de “ações ininterruptas” para “desacelerar a OpenAI e tomar o controle das principais inovações de IA para seu benefício pessoal”;
  • Os advogados da OpenAI classificam os ataques de Musk como “táticas de má-fé” e a “falsa oferta pública de aquisição” uma forma de prejudicar o futuro da empresa;
  • A ação busca impedir Musk de “praticar novas ações ilegais e injustas” e responsabilizá-lo pelos danos já causados.

O julgamento do caso está previsto para meados de 2026, mas as trocas de farpas não devem parar tão cedo. Confira mais detalhes aqui.

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Como embate entre Musk e STF pode ajudar a regulação das redes sociais no Brasil

O governo federal quer retomar a pauta da regulação das redes sociais. Para isso, deve tentar uma nova aproximação com o Congresso nas próximas semanas. É o que diz o Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, João Brant, que acredita que as empresas “não assumem qualquer responsabilidade” pelos conteúdos danosos.

A proposta quer justamente responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais e prejudiciais, bem como seus riscos à sociedade. Atualmente, a moderação cabe às próprias companhias, cada uma com políticas próprias para a exclusão.

Especialistas não enxergam um cenário favorável para isso, mas chamam atenção para um fator inesperado: as ações de Trump e o embate entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF) podem incentivar os países a pressionar por mais soberania.

Atualmente, cada empresa faz sua própria regra (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Governo tem estratégia para discutir regulação das redes sociais

João Brant falou em palestra na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na semana passada, repercutida pela Agência Brasil. Segundo ele, o governo “está terminando de definir sua posição de mérito e estratégia”.

São três pilares nessa discussão:

Nossa compreensão é que essa regulação precisa equilibrar três coisas: primeiro, a responsabilidade civil das plataformas; segundo, o que a gente chama de dever de prevenção e precaução, que significa a necessidade de atuar preventivamente para que não haja disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades; e terceiro, que elas atuem na mitigação dos riscos sistêmicos da sua atividade.

João Brant, Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República

Atualmente, as empresas que operam no Brasil respondem ao Marco Civil da Internet, de 2014. Ele estabelece que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por conteúdos ofensivos ou danosos caso descumpram uma ordem judicial de remoção. A exceção são para conteúdos sexuais não autorizados ou casos de violação de direitos autorais.

Leia mais:

O Projeto de Lei 2.630, conhecido como PL das Fake News, é a principal proposta para regular as plataformas. Ele já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados, mas não avança desde o ano passado.

Enquanto isso, cada empresa define suas próprias regras. Brant defende que é necessário mitigar os efeitos das publicações danosas, uma vez que elas têm consequências à sociedade, e impor custos às companhias. Para ele, atualmente as plataformas não assumem qualquer a responsabilidade.

Retrato de Trump e Musk.
Ações de Musk e Trump geram desconfiança… e incentivam países a irem atrás da própria soberania nas redes (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Cenário pode não ser favorável… mas Trump pode ajudar

O coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Afonso Albuquerque, acredita que a regulação das redes sociais é fundamental, principalmente em relação à transparência. Ele destaca como as redes sociais têm poder de intervir nos debates nacionais.

Mas não é tão fácil. Albuquerque acredita que o cenário não é favorável para a discussão no Congresso Nacional. Uma ‘ajudinha’ pode vir do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indiretamente. Para o coordenador, as ações de Trump colocam os EUA em oposição a muitos países, que se sentem na necessidade de defender sua soberania em diversos campos… inclusive em relação às plataformas digitais americanas.

Embates entre Elon Musk, dono da rede social X e atual aliado de Trump, e o Supremo Tribunal Federal também ajudaram no avanço do debate:

  • De acordo com Albuquere, Trump, Musk e Zuckerberg (da Meta) foram pouco sutis ao tentar intervir em assuntos internos do Brasil e de outros países;
  • Com isso, eles destacam a necessidade das nações quererem soberania em relação às plataformas americanas;
  • Para Brant, os embates entre Musk e STF criaram um precedente positivo para a regulação das redes sociais no Brasil, já que o mundo inteiro está de olho no que vamos fazer;
  • Já o secretário destacou dois cenários que podem ajudar a própria população a se posicionar a favor da regulação: a proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais, e a quantidade de golpes no ambiente digital.

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Disputa aumenta: OpenAI leva briga com Elon Musk à justiça

Em um novo capítulo da conturbada relação entre a OpenAI e Elon Musk, a empresa de inteligência artificial entrou na justiça contra o bilionário, acusando-o de “ações ininterruptas” para “desacelerar a OpenAI e tomar o controle das principais inovações de IA para seu benefício pessoal”.

A ação judicial, protocolada nesta quarta-feira (9), eleva o tom da disputa, que já conta com processos de Musk contra a OpenAI.

Musk acusado de ‘oferta falsa’

Os advogados da OpenAI classificam os ataques de Musk como “táticas de má-fé” e a “falsa oferta pública de aquisição” uma forma de prejudicar o futuro da empresa.

A oferta, no valor de US$ 97,4 bilhões, foi rejeitada unanimemente pelo conselho da OpenAI, que agora busca impedir Musk de “praticar novas ações ilegais e injustas” e responsabilizá-lo pelos danos já causados.

Advogados da OpenAI classificam ataques de Musk como “táticas de má-fé”. (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

O julgamento do caso está previsto para meados de 2026, mas a troca de acusações e as manobras judiciais indicam que a batalha entre Musk e a OpenAI está longe de terminar.

Leia mais:

Musk x OpenAI

A batalha judicial se arrasta desde a primavera de 2024, quando Musk, um dos fundadores da OpenAI, processou a empresa alegando que ela havia se desviado de sua missão original de desenvolver a IA para o benefício da humanidade, priorizando o lucro. Após desistir do processo em junho, Musk voltou a atacar a OpenAI em agosto, intensificando a disputa.

Em dezembro, a OpenAI publicou um extenso artigo em seu blog, intitulado “Elon Musk queria uma OpenAI com fins lucrativos”, apresentando documentos e e-mails que contradizem as alegações do bilionário. A publicação detalha o histórico de envolvimento de Musk com a empresa, incluindo seus planos iniciais de transformá-la em uma organização com fins lucrativos.

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Tarifas de Trump “queimam” fortuna dos homens mais ricos do mundo

Alguns dos homens mais ricos do mundo apoiaram publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, as tarifas econômicas anunciadas pelo republicano, que provocaram quedas expressivas no mercado de ações de todos os continentes, também prejudicaram estes ricaços.

Apenas 48 horas depois do anúncio do tarifaço, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam um total de US$ 536 bilhões (mais de R$ 3,2 trilhões). Esta é a maior perda já registrada em um período de tempo tão curto.

Aliado de Trump foi o mais impactado pelas tarifas

Principal apoiador de Trump e o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi o maior prejudicado até agora. Desde o anúncio do tarifaço, o bilionário teve uma perda de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 181 bilhões).

As tarifas anunciadas por Trump causaram perdas bilionárias até agora (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Se considerado o período desde o início do ano, o patrimônio do empresário sul-africano encolheu US$ 130 bilhões (R$ 785 bilhões). Isso é resultado do mau momento vivido pela Tesla, além dos fortes protestos contra Musk por sua atuação no governo dos Estados Unidos.

Apesar de toda a turbulência atual, ele continua sendo extremamente rico. Na verdade, não perdeu nem o posto de o homem mais rico do mundo, totalizando aproximadamente US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhão) em patrimônio.

Leia mais

Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg
Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg foram muito afetados pela medida de Trump (Imagens: Frederic Legrand – COMEO e lev radin/Shutterstock)

Outras perdas bilionárias

  • Outro bastante impactado pelo tarifaço é Jeff Bezos.
  • O fundador da Amazon teve perdas que somam US$ 24 bilhões (cerca de R$ 145 bilhões).
  • A queda ocorreu principalmente em razão da desvalorização das ações da empresa de comércio eletrônico.
  • Mesmo assim, Bezos segue sendo a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 190 bilhões (mais de R$ 1,1 trilhão).
  • Já o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, contabiliza um prejuízo de US$ 28 bilhões (R$ 169 bilhões).
  • Sua fortuna agora é de US$ 180 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão), a terceira maior do mundo.

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Trump anuncia tarifa de 104% para a China – e Musk está revoltado

A disputa comercial entre Estados Unidos e China ficou ainda mais acirrada nesta semana. Depois do tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump na semana passada, o governo chinês respondeu com uma taxação retaliatória. O republicano foi além: anunciou nesta terça-feira (08) que colocaria tarifas adicionais de 50% se a China não voltasse atrás na medida até o fim do dia, resultando em uma taxa total de 104%.

Como você tem acompanhado no Olhar Digital, o mundo da tecnologia (incluindo as big techs e bilionários do setor) sentiu os efeitos do tarifaço, com perdas bilionárias em ações nas bolsas de valores. Um dos nomes que foi pessoalmente prejudicado foi Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e X. Ele também ocupa um cargo no governo de Trump e é um aliado pessoal do presidente.

Mas Musk não está nada feliz com as tarifas.

Tarifas de Trump podem não ter o efeito desejado (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Estados Unidos ameaçam aumentar tarifas da China

O tarifaço de Trump não caiu nada bem no mundo, mas a situação com a China foi ainda pior. Entenda o que aconteceu:

  • Na semana passada, o presidente dos EUA anunciou tarifas em produtos importados para todos os países. As tarifas impostas para a China foram de 34% adicionais;
  • A China revidou anunciando uma taxação recíproca, também de 34% adicionais;
  • Trump não gostou nada da ‘resposta’ e, na segunda-feira (07), anunciou que aumentaria as tarifas em 50%. As taxas somadas ficariam em 104% para produtos chineses – a menos que Pequim retirasse as tarifas recíprocas até meia-noite do dia de hoje;
  • A China prometeu que não obedeceria.
Elon Musk
Musk já perdeu bilhões desde o começou do governo Trump (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Elon Musk subiu o tom

Segundo o The Washington Post, durante o final de semana, Elon Musk apelou pessoalmente para que Donald Trump revertesse o tarifaço. Além de dono de várias empresas, Musk comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), do governo federal, e é aliado pessoal do republicano.

De acordo com o jornal, pessoas familiarizadas com o assunto confirmaram que o bilionário tentou intervir nas medidas em conversas privadas com o presidente. O que, pelo jeito, não deu certo.

Musk já vinha criticando o conselheiro comercial de Trump, Peter Navarro, que defende as tarifas. Nesta terça-feira (08), o executivo subiu o tom e publicou no X que “Navarro é realmente um idiota”.

Matéria em atualização

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